Fanfics Brasil - A dama da noite {DyC} [terminada]

Fanfic: A dama da noite {DyC} [terminada]


Capítulo: 20? Capítulo

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Wilhemina se dirigiu à sobrinha:


- Não, Dulce! Há uma tempestade lá fora!


- Ficarei bem. Apenas me prometam que ficarão quietinhas. Amo vocês.


Beijando as tias, ela partiu.


De uma certa forma, sua vida como Amber a ensinou a trocar de roupa no escuro. Era útil agora que tinha que tirar a camisola e colocar o conjunto de corrida. Pegando o tênis, ela sentou no chão para calçá-los. Os dedos tremiam ao dar o laço. Então, com lanterna em punho, ela desceu correndo a escada, voando pela porta.


Mas quando saiu, um raio de luz no céu mostrou que ela não dirigiria a lugar algum. O caminho estava bloqueado por uma árvore que caíra. Sem hesitar, ela pulou na tempestade e começou a correr.


 


Trovões esbravejavam. Christopher rolou na cama e se levantou, fitando seu quarto escuro e imaginando por que acordara com tanto medo. Seu coração batia como se ele estivesse correndo e, apesar do frio, estava banhado de suor. Antes de pensar, pegou o telefone e ligou para Dulce. E então deixou o telefone cair, desgostoso. Não havia sinal. As linhas devem ter caído.


Ele entrou e correu ao quarto para se vestir. Tinha que ver Dulce para conseguir paz de espírito.


— Ela ficará bem? — perguntava Rosemary novamente.


Dulce abraçou os pequenos ombros da tia e tentou não chorar. Elas estavam esperando o que pareciam horas na sala de espera da emergência para a qual tia Witty tinha sido levada.


— Com certeza, tia Rosie. Mas demora para que as radiografias fiquem prontas e sejam interpretadas. A senhora sabe que essas coisas são lentas.


E então algo fez com que Dulce olhasse para cima. Era Christopher! E ele avançava pelo corredor na direção dela com um olhar que a fez se jogar em seus braços.


— Como você soube?


Ele se arrepiou enquanto a envolvia nos braços.


Tudo o que sei é que levantei suando frio e comecei a correr. Dulce se afastou, atônita.


Você o quê?


Não importa.


Ele pegou o rosto dela. Ela estava nos braços dele — e segura!


— Eu sabia que você iria aparecer! — disse Rosemary.


Christopher virou. Apesar de determinada a se manter positiva, ele pôde ver a tensão que sentia.


— Venha aqui — ele disse, segurando a mão dela.


Ela andou de lado em direção ao abraço dele como se fizesse isso há anos. Por um longo momento, as duas mulheres ficaram protegidas pela força do abraço de Christopher.


Alguém sabe como está Wilhemina?


Não sabemos. Eles estão com ela há tanto tempo e ninguém vem dizer nada.


Ele franziu a testa e então beijou o rosto de Dulce:


— Já volto. E se dirigiu à sala das enfermeiras com um olhar que Dulce não gostaria de enfrentar.


Rosemary olhou para cima e tentou sorrir:


Christopher vai consertar as coisas, não vai, querida?


Espero que sim, tia Rosie. — E suspirou.


Mas ela sabia que havia coisas que o homem não podia consertar. Ela mal podia pensar nas conseqüências de tia Witty não melhorar. Ela era um terço de seu mundo.


Logo depois, Christopher voltou com notícias positivas.


Ela teve uma concussão média e torceu o tornozelo, nada foi quebrado.


Graças a Deus — sussurrou Dulce, apontando para Rosemary, que adormecera no sofá.


Ele odiava ter que dizer a Dulce que seria necessário fazer mais coisas naquela noite. Podia ver que ela estava no fim de suas forças. Os olhos dela brilhavam tanto. Os lábios estavam tão firmes. Estava obviamente a ponto de desmoronar, mas era preciso fazer isso.


— Eles querem que ela passe a noite, mas ela está dando ataques. Acho que precisam da sua ajuda para acalmá-la.


Dulce olhou de volta para Rosemary, que ainda dormia como um bebê:


— Você poderia ficar com tia Rosie? Não vou demorar. Prometo que...


Christopher a pegou pelos ombros.


— Querida! Pare! Claro que fico com ela. O que você pensou que eu faria? Que iria embora e a deixaria acordar sozinha?


Dulce se esforçou para não chorar. Não podia admitir que tinha medo de que este episódio amedrontasse Christopher.


— Você não sabe o quanto significa para mim? — ele perguntou. Ela se arrepiou.


— Quando isso tudo acabar, Dulce Ann. teremos que conversar. Mas por enquanto, vá acalmar sua tia. Eu espero.


Foi a melhor coisa que poderia ter dito. Ele esperaria! Muito feliz, Dulce o abraçou e o beijou sonoramente na boca antes de sair.


Christopher se jogou no sofá ao lado de Rosemary e tentou não sorrir. Toda esta confusão estava acabando, mas seu amor por Dulce, não.


Eram quase quatro horas da manhã quando eles entraram em casa. Dulce tinha os olhos arregalados e estava pálida, e Rosemary dormia no banco. Ele se inclinou, beijando o canto da boca de Dulce de forma doce e suave:


— Não posso estacionar mais perto de casa, mas posso oferecer serviço de entrega.


Enquanto Dulce observava, ele levantou a pequena senhora nos braços, pressionando-a contra seu peito.


— Feche a porta, querida. Vou levá-la para cima. Tem uma lanterna no porta-luvas. Cuidado.


Rosemary mal se mexia. A noite tinha sido tão traumatizante para uma senhora com mais de oitenta anos!


Quando eles entraram na casa, Dulce respirou aliviada. Pelo menos tinham energia! Ela indicou o caminho enquanto Christopher carregava Rosemary.


Rosemary acordou quando eles entraram no quarto, um pouco confusa sobre como chegara ali, mas contentes por eles terem voltado. Apesar de o mais importante em sua cabeça ser o bem-estar da irmã.


— Willy está bem? — ela perguntou, quando Dulce a colocou na cama.


— Sim, querida, agora deixe-me ajudá-la com a camisola. Acho que você deve dormir. Não vou trabalhar. Se não merecemos um dia como este de folga, então não merecemos nenhum.


Christopher observava pelo vão da porta enquanto Dulce colocava a tia sob as cobertas. Mas quando ela apagou as luzes e fechou a porta, caiu nos braços dele.


Ele a abraçou, percorrendo o agasalho úmido que ela vestia com seu braço enquanto ela se arrepiava sob seu toque.


 Você está tão fria, querida, e seu cabelo ainda está úmido. Você precisa de um banho quente e de cama.


 Eu vou daqui a pouco. Tem uma janela quebrada lá embaixo que preciso...


 Vá para a banheira. Eu vou limpar os vidros quebrados e achar algo para cobrir a abertura até que possamos consertá-la amanhã. Está muito escuro para se preocupar com isso. Certo?


Possamos consertá-la! Era o som mais maravilhoso do mundo. Dulce jamais esperava ouvir essas palavras de um homem. De repente, ela podia contar com mais alguém além de si mesma.


O lábio inferior dela tremeu. Foi o bastante para fazer a pressão sangüínea de Christopher disparar.


— Querida — ele gemeu, levantando o queixo dela.


Eles se tocaram. Boca com boca... coração com coração... homem com mulher, E não foi o suficiente. Ele apertou os braços.


Dulce sabia que aquele homem queria tudo que ela estava disposta a dar, e que aquela noite não era o momento.


Christopher foi o primeiro a se afastar e pensou que isso poderia matá-lo. Ele ansiava por tê-la em seus braços. Queria aquela bela mulher sob ele na cama. Queria ir dormir com ela aninhada em seus braços e acordar ao lado dela diariamente, por toda a vida. Queria que ela fizesse parte de sua vida para sempre, e esperaria o tempo que fosse necessário.


Vá para a banheira, menina. Se eu não tivesse que arrumar aquela bagunça, me juntaria a você.


 


Você limpou tudo?


Christopher virou. A mulher que estava nas escadas era como um sonho. Seus cabelos ondulavam ao redor do rosto e caíam sobre as costas como uma farta nuvem castanha. A camisola longa que vestia caía bem acima dos pés descalços, e apesar disso, estava mais sexy do que Amber sempre esteve em seu pedaço de cetim vermelho.


Ele largou a vassoura e a pá e andou na direção dela. Ela ficou um degrau acima dele na escada e quando ele chegou, ela o abraçou, encostando bochecha com bochecha.


— Nunca poderei agradecer por tudo o que você fez esta noite.


Ele podia sentir os seios macios e flexíveis enquanto eram pressionados contra ele. Ele abraçou sua cintura, unindo as dobras volumosas da camisola enquanto a envolvia nos braços e a puxava da escada.


— Posso pensar em várias formas, e todas são impossíveis esta noite.


Dulce suspirou. Sabia que ele estava certo, mas não era o que queria ouvir.


— Venha comigo, querida. Você precisa se deitar também. Vou colocá-la na cama e depois bato a porta, está certo?


Ela balançou a cabeça. Tudo o que Christopher dissesse estava bom para ela.


Para sua surpresa, ele a levantou nos braços e apesar de ela ter quase o dobro do tamanho da tia, ele a carregou pelas escadas como se não pesasse nada.


A porta do quarto estava aberta. Ele parou na entrada, olhando para a cama vazia:


— Oh, Deus, essa idéia não é tão boa assim.


Dulce sucumbiu à exaustão e mal ouviu o que ele disse, mas quando ele a deitou na cama, ela ficou olhando-o... esperando.


Christopher apertou os olhos de forma pensativa. Ele sabia que se pedisse, ela não diria não. Mas ele não podia e não iria pedir.


Sem qualquer hesitação, ele puxou o lençol e a cobriu.


Quando ela rolou, expirou lentamente, suas pálpebras despencando enquanto tomavam conta dela.


Dulce...


O tom da voz dele a acordou do começo do sono. A palavra "o quê" estava na ponta da língua quando ele terminou o que ia dizer.


— Amo você. Descanse.


Ela o observou se afastar e sabia que o que pedia seria impossível agora. Depois de dizer isso ele esperava que ela fosse dormir? Homens eram tão tolos!


Christopher.


Christopher virou:


Sim?


— Depois de me dizer algo assim, você não espera honestamente que eu durma, espera?


O coração dele disparou.


O que quer dizer?


Você consegue fazer amor comigo e ainda ficar quieto?


Quieto?


O olhar de Christopher Uckermann era algo entre atônito e faminto. Dulce sorriu.


— Sim, você sabe... como não gritar ou grunhir num momento inoportuno.


Christopher engoliu nervosamente. Não tinha certeza, mas estava disposto a tentar. Ele olhou a porta fechada no corredor, imaginando o choque na pequena senhora só de pensar no que eles estavam considerando.


— Absolutamente não — ele sussurrou.


Dulce hesitou, então lentamente levantou a coberta e bateu no travesseiro ao lado de sua cabeça.


— Tem certeza? — ele perguntou.


Dulce suspirou:


— Agora, só tenho certeza de que vou me arrepender se você for embora.


Ele sorriu com o canto da boca enquanto fechava a porta.


— Bem, então... é contra meu código de honra causar qualquer tipo de arrependimento em uma mulher. Mexa-se, querida, e me dê um espaço.


Christopher tirou as botas e procurou a fivela de seu cinto. Quando virou, a camisola de Dulce estava nos pés. Ele sabia que devia dizer algo, mas antes de conseguir formar um pensamento, ela colocou o dedo no lábio para lembrá-lo de ficar quieto, então apagou a luz.


O coração dele batia acelerado. Quando deitou na cama ao lado dela e a abraçou, sentindo a maciez da pele e a fragilidade de seu corpo ao lado dele, enfraqueceu de desejo. Ele se aninhou nela e sussurrou contra sua bochecha:


— Feche os olhos, querida, e sinta o amor.


E assim ela o fez.


Desde o primeiro toque dos lábios dele na pele dela, ela se perdeu. Os romances dos livros não eram nada perto do peso do corpo dele pressionando-a contra o cheiro do lençol limpo, ou da firmeza dos seus dedos quando se enterravam nos lugares mais secretos. Além das respirações ocasionais ou dos suaves suspiros, o quarto não tinha som. Do lado de fora, a tempestade estava passando, mas a deles estava apenas começando.


Christopher esperou para tê-la quando estava quase fora de si, e quando finalmente se permitiu a luxúria de penetrar no calor dela, teve que sufocar um profundo gemido. Então ele começou a mexer para frente e para trás contra o corpo da doce mulher enquanto ela o levava para o paraíso.


Em algum momento antes de amanhecer, Dulce sentiu Christopher sair de sua cama e então ouviu o suave farfalhar de roupas enquanto ele se vestia. Quando sentiu a boca dele contra sua testa, ela sorriu. Satisfeita por enquanto, porque tudo ia bem em seu mundo, ela abraçou o lençol, e, antes que soubesse, eram quase dez horas e Rosemary se alvoroçava para tirá-la da cama.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 41



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  • anne_mx Postado em 19/02/2022 - 05:22:22

    EU AMEI! Toda mulher precisa de um Christopher desses para valorizá-la <3

  • stellabarcelos Postado em 23/09/2015 - 00:53:57

    Amei muito!!! Parabéns!

  • euvondy21 Postado em 08/11/2009 - 01:46:10

    desculpa demorar taaaaaaaaaaaaaaaanto tempo para comenta..
    mas enfim...perfaaaaaaaa...mto linda...bjjussssss

  • rebelde Postado em 01/05/2009 - 00:24:03

    e os filhos, a lua de mel??????????? ahahha mas ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, perfeita, faz mais webs desse tipo[2]

  • josii Postado em 28/04/2009 - 14:31:39

    AMEEEIII O FIM DA WEB, FOI DEMAIS!


    POSTAA MAIS WEBS DESSE TIPOO.
    BJOS

  • rebelde Postado em 24/04/2009 - 21:15:25

    leitora novaaaaaaaaaaaaaaaa
    amei tah perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • josii Postado em 24/04/2009 - 15:33:22

    PERFEITAA, TOO AMANDOO . POSTAA MAIS!

  • rebelde Postado em 21/04/2009 - 19:45:58

    foi a primeira vez que leioooooooooooooo, ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii ii postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • SweetcandYCandysweeT Postado em 21/04/2009 - 17:20:22

    Guria, sem nossão ! Ameiiii sua web !
    Todo dia venho ver se tem cap novo !
    Posta mais !!
    (passa na minha web nova : esperanças)

    Beijijijinhos, fã numero um ___ s.c

  • marques Postado em 21/04/2009 - 15:05:56

    PERFEITOOOO
    Adorei o capítulo!!!
    Lindo!!!
    Posta sempre!!!
    Beijos*


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