Fanfic: A dama da noite {DyC} [terminada]

EPÍLOGO

Wilhemina embolava o lenço que agarrava e piscava, se esforçando para não chorar em frente à congregação. Consolou-se com o fato de que, se chorasse, era perdoável. Afinal, chorar em casamentos era normal.

Rosemary soluçava entre sorrisos de satisfação enquanto observava o olhar no rosto de Christopher transformar-se em pura alegria. O pastor levantou as mãos, indicando que todos levantassem. Rosemary uniu as mãos com um prazer infantil. Dulce devia estar chegando!

Anahí Puente estava gloriosa. Ser madrinha de Dulce era mais do que honra. Sendo parte do casamento, Anahí era também parte da sociedade educada. Ela lançou um sorriso aos olhares de assombro da congregação e prendeu a respiração quando viu o altar.

Effie Dettenberg congelou um sorriso depois de Rosemary ter lançado um olhar para ela. Não era óbvio, mas havia algo em sua boca que lembrava a Effie sobre o acordo delas, então colou os lábios e se ajeitou. Com deleite, ela começou a tocar as notas da marcha nupcial.

O coração de Dulce estava cheio. Sua família estava intacta e, na realidade, ganhara mais um membro — o homem que a esperava no altar. Ela sorriu discretamente quando se aproximou do altar, pensando no que tinha colocado na mala para a lua-de-mel.

Graças a Anahí, ela tinha uma roupa de cetim vermelha, rede preta e tudo o mais. Quando saísse do banheiro à noite, Christopher teria uma grande surpresa. Ele queria Amber à noite... era o que teria.

E lá estava ela no altar, de mãos dadas com ele. O pastor começou a falar com tom solene sobre a seriedade dos votos enquanto Christopher prendia a respiração. Ela estava tão linda... quase intocável de branco. Seus dedos tremeram quando as mãos deles se encontraram. Ele olhou para cima e esqueceu o que deveria dizer.

Dulce estava sorrindo. Escondida de todos mas diante dos olhos dele, ela deslizou a língua pelo lábio inferior. E então a coisa mais audaciosa aconteceu. Dulce Maria Saviñon, bibliotecária de Tulip, Geórgia, piscou para o noivo no meio da cerimônia como uma meretriz.

Ele sufocou uma gargalhada e apertou a mão dela com força. Algo dizia a ele que este casamento seria uma viagem selvagem pela vida. Ele mal podia esperar.

FIM