Fanfics Brasil - Capítulo 44 Um passado no presente -Portinon- (Finalizada)

Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 44

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Anahí  


 


 


Uma semana e meia se passou. Dia vinte e dois de dezembro, três dias para o natal. Dessa vez nem ‘oi’ eu troquei com a Dulce depois da festa de lançamento da novela. As gravações haviam parado no dia vinte e só voltaria depois do ano novo. Os preparativos para a noite do dia vinte e quarto na casa de Maite estava super corrido. Eu estava no shopping, junto com Maria e meus dois filhos lindos. Maria e Enzo ficaram encarregados de comprar os presentes das crianças e dos maridos. Já eu e Liz, dos ex rbd’s e dos jovens. Já havíamos comprado quase todos, e só faltavam dois, e um deles seria o mais difícil para mim, sem duvidas.


 


Liz: Vai comprar o que para Dulce mãe? – Ela olhava uma vitrine de sapatos.


Anahí: Não faço idéia. – Eu olhava junto a ela. – Só falta a Dulce e a Sophia né?!


Liz: Sim, mas olha, vamos dar um para Sophia, como vamos dar para todo mundo e eu vou dar um separado também ok?


Anahí: Tudo bem, você quem sabe… -  Continuamos a caminhar pelo shopping e demos de cara com Enzo e Maria.


Enzo: Mamãe. – Ele me abraçou. – Já compramos um monte de coisas!


Maria: Falta alguma coisa para vocês? – Ela estava cheia de sacolas de varias lojas.


Liz: Só o da Dulce e da Sophia. – Ela disse sem parar de olhar ao redor.


Maria: Para gente falta só o da…. Betina e da… Pietra. – Ela teve dificuldade para lembrar dos nomes.


Enzo: Vamos tia, vamos! – Ele pegou na mão de Maria. – Vamos que temos que comprar mais!


Anahí: A gente se encontra na praça de alimentação depois. – Segui andando com Liz.


 


Não tinha idéia do que da para ela. Sempre tive boas idéias para presente, mas para ela, sempre foi difícil. Liz estava andando a minha frente e logo parou em frente a uma loja de jóias. Ela sorriu para mim como se tivesse tido uma grande idéia e entrou me chamando com a mão. Ela ficou olhando as coisas atentamente até que nos atenderam. Ela pediu minha opinião e eu não soube o que dizer. Eu estava meio que em transe, lembrando de mim há muitos anos atrás em uma dessas lojas de jóias. Lembro que entrei na loja toda feliz. Não tinha motivo especial algum para eu comprar alguma coisa para ela. Só que eu estava com muita vontade de fazer uma surpresa. Olhei tudo com calma, pensei em comprar duas alianças, dar uma para ela e ficar com outra. Mas não sei se seria legal, ia acabar dando muita pinta, mesmo se colocássemos em dedos diferentes. Estava lembrando de cada detalhe daquele dia, estava sentindo como se estivesse voltado no tempo. Lembrei de ter pensado e repensado até que vi um cordão, na verdade dois, eram os únicos iguais. Lindos, corrente fina, de prata, pingente de trevo de quatro folhas. Fiquei apaixonada por eles e comprei na mesma hora… Lembro depois de ter dado a ela e como eu me senti ainda mais forte depois de ter uma coisa como se fosse uma aliança para gente.


 


Liz: Mãe? Mãe? – Ela me sacudiu fazendo-me voltar à realidade.


Anahí: Que foi filha? – Eu disse olhando para ela, mas ainda meio em transe.


Liz: Acorda para vida mãe! – Ela parecia meio irritada. – Te fiz uma pergunta, da para me responder?


Anahí: Desculpa eu não ouvi, repete?


Liz: O que você acha de eu dar uma aliança para ela?


Anahí: Para Dulce? – Eu disse assustada, como se ela tivesse lido meus pensamentos sobre a Dulce.


Liz: Que Dulce mãe! – Ela me olhou sem entender nada. – Eu la namoro com ela? – Ela disse baixinho para ninguém ouvir.


Anahí: A ta, desculpa. Tava pensando no que ia dar para Dulce. – Olhei ao redor. – Bom, se você não tiver medo de algumas pessoas repararem que você e ela estão de aliança acho uma idéia muito boa.


 


Sentamos e uma mulher muito bonita veio nos atender. Mostrou-nos varias alianças de diferentes desenhos. Ajudei minha filha a escolher e ela acabou optando por uma bem simples sem brilho e sem nada, era de prata com uma linha no meio, bem discreta e linda. A mulher perguntou se ela queria gravar alguma coisa dentro e na mesma hora ela disse sorrindo.


 


Liz: Claro que quero! – Quase fuzilei ela com os olhos.


Anahí: Acho melhor não Liz…


Liz: Calma mãe, relaxa. – Ela pegou um papel. – Olha, na que é um pouquinho maior você escreve PP e coloca um coração ao lado. – Ela fez no papel para mostrar a mulher. – E na que é um pouco menor, você escreve GG e também coloca um coração ao lado.


 


Confesso que tive medo dela querer escrever os nomes delas, era perigoso ali, aquela mulher poderia, sei lá, da um jeito de divulgar isso em algum lugar. E depois em todos os lugares também seria perigoso. Mas assim desse jeito acho até mais bonito. Olhei ao redor da loja e algo me chamou atenção. Levantei de pressa e assim que vi aqueles dois cordões com pingentes de trevo eu quase surtei. Não era igual aos que eu comprei no passado, mas mais uma vez eram os únicos iguais. Fiquei olhando aquilo e quase chorei. Lembrei na mesma hora que eu já não tinha o meu e Dulce também não deveria ter o dela. O meu eu fiz questão de arrancar e jogar fora depois que descobri que fui traída. Arrependo-me até hoje de ter jogado-o fora daquela maneira. Olhei, olhei e cheguei à conclusão que não ia comprar cordão nenhum. Desde quando Dulce ta merecendo algo do tipo? Liz pagou e pegou as alianças gravadas e saímos da loja… Rodamos o shopping pela milésimas vez até que eu achei o presente ideal para Dulce. Um vestido perfeito que ia ficar lindo no corpo dela. Não pensei nem duas vezes e o comprei. Enquanto isso Liz comprava o outro presente de Sophia, que era um quadro de fotos lindo. Subimos e logo encontramos com Maria e Enzo. Comemos, conversamos, falamos o que compramos para cada pessoa e finalmente chegou a hora de ir embora, eu já não aguentava mais ficar naquele shopping e olha que eu gosto de fazer compras.


 


Maria: Já pagou o estacionamento? – Ela perguntou parado de andar.


Anahí: Ih, esqueci. – Bufei. – E a merda que o lugar de pagar aqui em cima ta em obra, vou ter que descer.


Enzo: Quero sorvete! – Ele disse puxando minha blusa.


Anahí: Já pedi para você não puxar a blusa da mamãe assim. – Eu briguei com ele.


Enzo: Desculpa… – Ele fez carinha de pobre coitado. - Mas eu posso tomar um sorvete?


Maria: Eu tomo um sorvete com ele enquanto você vai lá pagar.


Liz: Vou ficar também. Não demora mãe eu quero descansar.


 


Desci as escadas rolantes depressa, esperei em uma fila chata para pagar o estacionamento e quando eu já estava subindo a loja de joias me chamou atenção de uma maneira surreal. Caminhei em sua direção, sem pensar muito entrei na loja quase correndo e fui direto a vendedora.


 


Anahí: Quero aquele cordão ali. – Apontei.


Vendedora: É uma ótima escolha, ele é de ouro branco tem garantia de um ano… – Eu a interrompi.


Anahí: Esta bem, por favor, seja rápida. Embrulhe para presente, na embalagem mais discreta que você conseguir, me diga o preço que eu to com pressa!


Vendedora: Tem certeza que não quer dar mais uma olhada e vê se não gostou mais de nada? – Odeio essas vendedoras chatas.


Anahí: Não senhora, por favor, eu estou com pressa!


Vendedora: Ta bom, mas vai ser esse mesmo? Um só né?


Anahí: Não! – Exclamei confusa.


Vendedora: Não?


Anahí: É!


Vendedora: É? – Ela ficou confusa também. – Desculpe senhora, vai ser só o colar ou não?


Anahí: Isso, apenas um colar. – Eu bufei de nervoso.


 


Não ia comprar para mim, na verdade não sei nem porque eu estava comprando para ela. Já tinha o presente dela de natal, não tinha razão nenhuma de comprar outro. Mas desde quando eu sou uma pessoa normal e age apenas com a razão? Acho que nunca fui normal, nem quando era criança. Peguei o pacote e dispensei a embalagem. Fiquei só com a caixinha pequena do cordão a enfiando na minha bolsa. Dia vinte e quatro de dezembro. Dias antes cada família um deu uma quantia em dinheiro a Maite para ela mandar fazer o banquete que todos queríamos. Eu estava linda como sempre. Nada muito formal, mas também nada muito casual. Meus cabelos estavam soltos, minha maquiagem agradável, usava um vestido curto, preto, colado no corpo, um salto alto cor de pele e minha bolsa marrom. Cheguei à sala e não foi diferente, todos estavam lá esperando. Incluindo Sophia que havia ido se arrumar com Liz em minha casa. Fomos os últimos a chegarmos à casa de Maite. Estava tudo tão lindo, ela decorou toda a parte de fora da casa, onde estava tudo, a mesa de frutas, as comidas típicas de natal, a mesa do jantar. Fiquei abismada com tudo. Não imaginei que iria ficar tão lindo. Assim que avistei a arvore de natal na varanda com varias e varias presentes em baixo, tratei de colocar os meus por lá. Cumprimentei a todos, incluindo Dulce que incrivelmente me cumprimentou também. Mas confesso que a cara que ela fez quando viu Maria comigo não foi diferente. Sentei junto a todos no jardim, onde Maite colocou vários e vários puffs. 


Estavam todos lá, todos mesmo, exatamente como na viagem. Aquele natal com todo mundo estava sendo mais um sonho realizado, já que todos sempre sonhamos com isso, com nossas famílias reunidas em uma noite de natal. E aquela paz estranha que eu estava sentindo fez-me até esquecer os problemas que tenho com a Dulce. Estávamos nos divertindo, lembrando de como foi bom a viagem da casa. Já tentando resolver o que faríamos nas próximas férias e no ano novo também. Esses últimos meses se passaram tão rápido, e aconteceu tanta coisa que só de tentar entender eu já começava a ficar tonta. E para não começar a pensar nos problemas e só aproveitar a noite linda que eu estava tendo tive a idéia de começar a trocar os presentes, antes que desse meia noite, todos comecemos, bebêssemos e esquecêssemos de dar os presentes. E ainda mais que as crianças, coitadas, estavam impacientes para os presentes.


 


Anahí: Hey gente! Já são onze horas. – Eu Levantei chamando atenção de todo mundo. - O que acham que trocarmos os presentes antes de comer e antes que todos comessem a beber mais também.


Ronald: Acho ótimo, porque minha filha. – Ele respondeu sorrindo. - Eu daqui a pouco esqueço de o que era para quem ali. – Disse o marido de Christian.


Maite: Ótimo, ótimo mesmo, vou chamar as crianças.


 


Cada família pegou seus presentes, colocando-os perto, verificando se estavam todos lá. Eu fiquei insegura e já não sabia se dava ou não o colar a Dulce. É claro que eu não iria dar na frente de todos. Mas mesmo assim eu estava cheia de duvidas se seria certo ou não… Logo a troca de presente começou. Nossa, mas que bagunça. Riamos tanto, mas tanto que cheguei a chorar. Amo de mais essa minha família, não sei como pude me separar deles por tanto anos. A troca de presente foi o ponto auge, todo mundo rindo, gritando, abrindo presente. Dulce e eu nem se quer nos olhamos feio. Confesso que na hora de dar o presente a ela pedi que Enzo o fizesse. Que por mais calma que nossa relação estava naquele dia, fiquei com medo de manter muito contato. Ganhei vários presentes. Na verdade sete… Ganhei uma bolsa do Christian, uma carteira de Poncho, um salto lindo de Maite e família, meu perfume preferido de Ucker, um vestido de Maria e uma blusa linda de Dulce e família. As crianças também adoraram os presentes, na verdade todo mundo estava muito feliz com os seus.


 Diversão vai, diversão vem, e finalmente chegou à hora de jantarmos. Já se passava da meia noite quando todos nós sentamos a grande mesa com aquela fartura de comida. Tinha lugar para todo mundo, como se fosse feito sob medida. Jantamos em clima natalino, conversando, rindo. Aquilo sim era um natal típico de novela, aqueles que sempre sonhamos em ter na vida real. Comi o suficiente para quase passar mal. A comida era tanta que acho que iria durar até o ano novo. Terminando de comer, as pessoas foram se espalhando pela casa. Liz, Sophia, Manuel e Nina foram os primeiros a sumir. Todos já sabiam de Liz e Sophia, mas elas evitavam ao máximo de fazerem demonstrações de afetos na nossa frente. As crianças sumiram logo depois deixando assim só os adultos na parte externas da casa.


 


A conversa estava gostosa de mais, falávamos de vida após a morte, um assunto um tanto polemico para ser discutido, mas as viagens estavam tão gostosas que nem vi Dulce se levantar… Só depois que senti como se alguém me olhasse fixamente que olhei para onde ela estava e não a vi. Olhei ao redor e nada achei até que a vi meio longe do outro lado do jardim me encarando. Ela não disse nada, nem se quer insinuou alguma coisa, mas eu conseguia ler o seu olhar, eu sabia que ela queria dizer alguma coisa. Sem pensar nem duas vezes, peguei minha bolsa e levantei, assim que fiquei de pé olhando para onde ela estava, Dulce saiu caminhando lentamente para o outro lado onde não havia nem luz direito. Pedi licença dizendo que iria ao banheiro, entrei em casa e sai pela outra porta sem que ninguém me visse. Ela me esperava em pé olhando o céu estrelado, próxima a uma parte escura do jardim. Não tinha como ninguém nos ver ali.


 


Anahí: A noite esta linda né? – Foi à única coisa que eu consegui dizer naquele momento.


Dulce: É. – Ela se virou para mim e respirou fundo antes de dizer. – Pode deixar que eu vou falar rápido para sua namoradinha não sentir sua falta. – Ela disse ironicamente.


Anahí: Por favor, é natal! Se eu vim aqui para brigar eu já vou que minha noite ta ótima para terminar mal. – Revirei os olhos já me arrependendo de ter ido ali.


Dulce: Calma… – Ela parecia não saber o que dizer. – Eu ontem quando fui comprar os presentes, passei em uma loja e lembrei-me de você… – Ela fechou os olhos com forma como se estivesse se arrependendo de todo, como se estivesse fazendo uma grande besteira. – Ai eu nem sei porque, mas resolvi comprar. Não deveria, mas comprei. E não quero ficar guardando isso, então eu vou te dar. – Ela estava se fazendo de indiferente, mas eu estava sentindo sua respiração meio que ofegante de nervoso.


Anahí: Ah… E o que é? – Não posso demonstrar a felicidade que estou sentindo em saber que ela lembrou de mim.


 


Ela não disse nada, colocou a mão no bolso de seu short curto e tirou um envelope muito pequeno de dentro dele. O abriu sem pressa jogando o conteúdo em suas mãos. Assim que ela me mostrou o que era eu quase não consegui segurar, tive que engolir o choro a força.


 


Anahí: Não… Eu não acredito! – Minha voz chegou a falhar.


Dulce: Eu sei que você jogou o seu fora, sei que você gostava muito e que nem é igual, mas eu não resisti em comprar para você. – Ela parecia que estava me pedindo desculpas por ter me comprado aquele cordão.


Anahí: Não, impossível. – Eu ri de nervoso já começando a mexer em minha bolsa.


Dulce: Desculpa se fiz mal, só achei que você ia gostar. – Ela parecia totalmente arrependida.


Anahí: Calma, calma, calma! – Eu estava nervosa, mas logo achei a caixinha. – Quando fui ao shopping comprar os presentes, Liz resolveu entrar na loja de jóias que tem lá, e eu acabei vendo isso aqui. – Abri a caixinha e mostrei a ela.


Dulce: Ah, então você já comprou para você. – Agora ela parecia meio triste.


Anahí: Não, não! – Eu sorri meio tímida. – Comprei para você… Lembrei de você e também não resisti em comprar. – Disse serenamente.


Dulce: Serio? – Seus olhos sorriram para mim.


Anahí: Serio. Comprei para você, só não sabia como ia te dar. Já que nem falando comigo você estava – Eu disse com medo.


Dulce: Hoje é natal, temos que deixar os problemas de lado… – Ela pegou o colar idêntico ao que eu comprei e estendeu a mim. – Posso por em você?


Anahí: Claro. – Virei-me de costas para ela segurando meu cabelo com uma mão e o colar que eu comprei com a outra. – Ainda não acredito que você comprou o mesmo colar que eu.


Dulce: É… nada desvia um destino. – Ela disse quase entre dentes mais para ela do que para mim.


Anahí: Colocou? - Ela deu um beijo em meu ombro assim que eu fiz a pergunta.


Dulce: Sim. – Respirei fundo antes de me virar para ela.


Anahí: Vem, deixa-me por em você. – Ela virou-se também segurando os cabelos. Coloquei o colar em seu pescoço, mas seu cheiro totalmente hipnótico me fez com que eu não resistisse e cheirasse-o de perto dando um leve beijo no final.


 


Dulce virou-se sutilmente para mim, segurou em minha nuca com muita delicadeza ao mesmo tempo em que segurei em sua cintura. Nos aproximamos sem tirar os olhos uns dos outros e logo nossas bocas se encontram em um beijo tão calmo e gostoso que tive vontade de deitar em seus braços. Nossos lábios se separaram depois de poucos minutos, nos abraçamos com tanta força beijando o ombro uma da outra que parecia que queríamos que aquilo durasse para sempre. Para falar a verdade era o que eu mais queria, que aquele momento de ternura durasse para sempre. Separamo-nos lentamente ainda segurava suas mãos. Nos olhamos e sorrimos uma para outra.


 


Dulce: Feliz natal. – Eu podia ver nitidamente que ela estava segurando o choro, assim como eu.


Anahí: Feliz natal! – Minha voz falhou e antes que eu chorasse na sua frente, lhe dei um selinho demorado e sai andando pelo mesmo caminho que havia vindo, só que dessa vez parando de verdade no banheiro.


 


A noite foi passando sem pressa, sem problemas, super deliciosa. Percebi que Maria reparou nos cordões e Maite nos olhares que trocamos depois da nossa ausência. Os menores já estavam dormindo no sofá e os jovens reunidos conosco. Antes de entrarmos no assunto do ano novo falamos do final da serie de Sophia e Liz. É incrível como elas são tão lindas juntas. E eu vejo tanto eu e Dulce nelas. Não duvido nada que todos vejam já que sempre soltam alguma piadinha.


 


Ucker: Mas então, esse ano a Pietra vai passar o ano novo com a mãe e meus pais vão viajar não sei para onde. Tava pensando em passar por aqui mesmo. Poderíamos fazer uma festa. – Ele tomou um gole da cerveja – Claro se todos concordarem.


Maite: Bom, eu já estava pensando nessa possibilidade. Se todos quiserem podem fazer a festa de ano novo aqui em casa também. Eu não me importo, até gosto para falar a verdade!


Felix: Eu também sou a favor. Adoro quando tem festa aqui em casa.


Poncho: Olha que beleza. – Ele sorriu contente. – Eu acho maravilhoso. Por mim eu to dentro.


Manuel: Se a Nina passar aqui eu passo também. – Ele estava ao lado dela de mãos dadas.


Dulce: Por mim ta tudo certo. Já vou ter que passar o dia de amanha com a chata da minha mãe, não quero passar o ano novo também. Eu venho para cá sem duvidas, mas e você amor? – Ela perguntou ao marido, foi inevitável não revirar os olhos quando ela disse ‘amor’.


Benedito: Bom, para mim não vai dar. Meus pais estão muito velhos e querem que eu vá para lá amanha mesmo e fique até um pouco depois do ano novo. Já havia te dito isso Dulce.


Dulce: Ah é mesmo. – Ela fez uma cara de triste que não me convenceu, como ela é sínica. - Então, quem mais vai vir? – Ela olhou para mim e eu tive vontade de rir.


Nina: Pronto amor, eu venho. – Ela disse mais para o Manuel do que para todos.


Christian: Por mim e pelo Ronald ta tudo bem também.


Maite: E vocês duas? – Ela se referiu a mim e a Maria. – Vão poder vir?


Maria: Não tenho ninguém além da Anahí agora, se ela vier eu venho junto. – Vi o olhar de Dulce queimar em Maria.


Anahí: É eu venho também. – Sorri de canto – Você vem filha?


Liz: Bom, se a Sophia quiser…


Benedito: Essas duas. – Ele era o único que não aceitava o relacionamento delas, na verdade de ninguém para falar a verdade.


Sophia: Claro que eu venho amor. – Ela disse segurando a mão de Liz, olhando fixamente para Benedito o provocando.


Maite: Então perfeito, todos de novo em minha casa no ano novo. – Ela disse feliz. – Vou até mandar comprarem uns fogos bem bonitos para estourar na virada.


Christian: Vai ser lindo, tenho certeza.


Poncho: Vai ser é mais um sonho realizado isso sim. – Ele sorriu contente.


Anahí: Por isso eu já dizia, nunca deixe de acreditar em seus sonhos. – Eu ri do que eu disse por nunca ter acredito nos meus.


 


E assim ficou resolvido, todos nós voltaríamos a casa de Maite no dia trinta e um de dezembro. A noite passou e todos fomos embora com dó no coração, não queríamos ir, estava tudo tão lindo e perfeito que acho que todo mundo ficaria lá até o ano novo. No dia vinte e cinco eu fui comer na casa de minha mãe, junto com a Maria, com meus filhos, minha irmã, minha sobrinha, até meu pai deu uma passada rápida por lá. Foi bem legal, fazia tempos que não almoçava assim em família. Conversamos, colocamos as fofocas em dia, contei de Liz e Sophia para minha irmã, mas só para ela, porque eu me lembro que minha mãe não aceitou muito bem o meu relacionamento com a Dulce. Então quando a Liz quiser contar ela mesma conta.



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Autor(a): portinons2vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



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  • tryciarg89 Postado em 05/07/2023 - 23:13:55

    Aí gente tem vários ciscos no meu olho, simplesmente linda e perfeita essa fic. Ameiiii

  • ..Peekena.. Postado em 03/01/2018 - 11:06:35

    Amei fanfic ja li 2 ves haha.. Parabéns

  • portisavirroni_forever Postado em 28/01/2016 - 13:13:08

    Sempre que me perguntarem sobre fanfic, eu vou indicar essa porque é uma das melhores que já li, e olha que já li muitas! PORTINON ETERNAMENTE!

  • vverg Postado em 10/04/2014 - 00:35:51

    Oiii. Li e adorei... foi muito boa.. =) Parabens pela fic =)

  • brunamachado Postado em 05/11/2013 - 02:37:16

    Parabéns muito lindo,AMEI o fim

  • brunamachado Postado em 24/10/2013 - 16:35:22

    Posta maaais

  • brunamachado Postado em 23/10/2013 - 21:35:13

    Posta mais..o bicho tá pegando,aposto que foi a mãe da Dulce,essa jararaca

  • brunamachado Postado em 21/10/2013 - 20:02:59

    Essa mãe da Dulce é uma jararaca mesmo hein,credo..... A web já está na metade né amore? Posta mais,muito boa

  • juju_simoess_ Postado em 21/10/2013 - 01:41:03

    Ai que lindooo! Muito diva essa historia! Estou amando!!! Posta mais!

  • brunamachado Postado em 20/10/2013 - 02:57:32

    Sua fic é muito boa,posta mais


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