Fanfics Brasil - Capítulo 45 Parte1 Um passado no presente -Portinon- (Finalizada)

Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 45 Parte1

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Anahí


 


A semana para o ano novo passou quase se arrastando. Não havia gravação, não havia nada para se fazer. A não ser ficar em casa e ir ao shopping. Já não estava mais agüentando fazes essas duas cosias. Esta certo que fiquei mais tempo perto da minha família, mas de verdade eu não via a hora de voltar a minha rotina de Televisa de novo. Finalmente dia trinta e um havia chegado. Todos os responsáveis pelas famílias presentes deram a quantia em dinheiro para a organização da festa. Eu e Maria ajudamos Maite a escolher a decoração. Ia sem duvidas ficar tudo maravilhoso. Estava quente e combinamos de fazer a festa próxima a piscina para que quem quisesse mergulhar depois mergulhasse… Eu estava em meu quarto maquiada, penteada, de salto, calcinha e sutiã, branco é claro para me trazer paz. Mas ainda não sabia que roupa usar. Se era o vestido dourado. Se era o short branco com a blusa rosa clara. Ou se era o outro vestido banco com lilás. Eu queria um ano cheio de paz e amor para mim. Não agüentava mais aquela minha situação com a Dulce. Me olhei no espelho com o vestido dourado em uma mão e o branco com lilás em outra. Coloquei cada um de uma vez a minha frente e sorri ao ver a luz fazendo um pequeno reflexo no meu cordão. Balancei a cabeça tentando espantar os pensamentos de Dulce e olhei para os vestidos novamente. O dourado iria me trazer dinheiro, isso eu já tenho de sobra. Agora o branco com lilás iria me trazer paz e amor. Olhei para o colar mais uma vez, mas dessa o pegando, fechei os olhos e lembrei do ultimo beijo que troquei com ela, sorri sozinha já jogando o vestido dourado longe.


 


Anahí: Seja o que deus quiser. – Eu disse baixinho com o vestido banco e lilás a minha frente.


 


Chegamos à casa de Maite, por volta das oito da noite. E por incrível que pareça eu e minha família fomos os segundos a chegar. Maite, Felix, Silas e Christopher estavam sentados nos puffs próximos a piscina. Chegamos já fazendo bagunça. Enzo e Silas logo entram em casa para brincar ou jogar alguma coisa. Meu filho é pequeno, mas sempre se deu bem com as crianças mais velhas. Aos poucos as pessoas foram chegando. Eu estava era super nervosa, mais do que o normal para falar a verdade, queria de mais ver a Dulce. Eu estava sentindo alguma coisa no ar, talvez fosse o espírito natalino que acabou de passar e um novo ano chegando. Mas alguma coisa me dizia que os maus tempos estavam por terminar. Por ultimo, mais linda e perfeita que todos, Dulce chegou. Suspirei junto a minha filha que sem duvidas deveria esta olhando para Sophia. Mas acho que ela nem reparou a minha derretida… Ela estava linda de mais, exalava uma luz maravilhosa. Usava um salto cor de pele, um short dourado, uma blusa larga, caída de lado deixando seu ombro esquerdo à mostra, a cor era lilás com poucos detalhes em rosa bem clarinho… Sua maquiagem leve deixando seu rosto mais jovial, seus cabelos soltos e encaracolados. No pescoço o colar que eu havia dado e por fim meus olhos cruzaram os seus, fazendo-me tremer da cabeça aos pés. Nesse mesmo momento Maria me segurou pelo braço delicadamente.


 


Maria: Quer um guardanapo? – Ela riu falando em meu ouvido. – Vocês estão praticamente se comeram com o olhar. Vai com calma ai, sua filha ta do seu lado. – Ela riu mais uma vez antes de me soltar e sair de perto de mim.


 


Nem respondi a piadinha de Maria, pois o cheiro de Dulce chegou antes que ela, fazendo-me fechar os olhos e suspirar mais uma vez. De quebra levei um leve chute de Maria, para ver se eu conseguia me controlar. Balancei a cabeça negativamente tentando me manter sã. O melhor que se tinha a fazer em um momento desses é beber alguma coisa bem forte. Fui até a mesa de bebidas e virei logo duas tequilas. Já vi que a noite ia ser difícil. Porque incrivelmente eu não estava conseguindo me controlar.


 


Bebidas vão, conversas vêm. Quando fomos ver a hora só se faltavam três minutos para meia noite. Estava tudo lindo de mais. A piscina iluminada, as pessoas de roupas claras, os casais se amando. Eu e Dulce trocando olhares de amor e odeio. Porque bem ou mal toda vez que Maria se aproximava de mim Dulce me fuzilava com os olhos, mas quando ela não estava perto, poderia até ver um sorriso se formar em seu rosto. Felix se preparou para ascender os fogos e logo começamos a contagem regressiva. Estávamos todos de pé, no jardim, apagamos as luzes, algumas pessoas estavam com garrafas de champagne nas mãos, outras apenas com taças.


 


Dez… nove.. oito… sete… seis… cinco… quatro… três… dois… um…


 


E os fogos estouraram, junto com outros de outras casas… Todos gritavam, pulavam. Os champagnes derramavam sobre as taças e as pessoas. Tudo tão feliz e alegre… Faziam anos e anos que eu não tinha uma virada tão harmoniosa como essa, tão especial e brilhante. Começamos a nos abraçar aos pulos. Era ‘feliz ano novo’ para cá, ‘feliz ano novo’ para lá, todo mundo desejando coisas boas para todos. Até que Dulce parou a minha frente, ficamos nos olhando por poucos segundos que pareceram à eternidade. Sorrimos uma para outra e nos abraçamos meio sem jeito.


 


Dulce: Quero que você seja feliz. – Nosso abraço forte, parecia que tão cedo não ia ter fim.


Anahí: Quero que você seja muito feliz também. – Cheirei seus cabelos. – Quero que você tenha paz, que encontre seu caminho, que não faça mal as pessoas assim como que não quero que te façam mal.


Dulce: Quero mais que tudo nessa vida que você também encontre seu caminho, que nunca mais te façam sofrer. Quero que você encontre a paz que tanto procurou… Te desejo amor, muito amor. – Ela falava baixinho em sem pressa em meu ouvido.


Anahí: É… amor, muito amor para você também. – Respirei fundo ao sentir seu coração bater forte junto ao meu.


Dulce: Feliz ano novo. – Ela afagou minhas costas.


Anahí: Feliz ano novo. – Eu afaguei suas costas e em seguida nos separamos.


 


Logo depois dela, veio Maria me dar feliz ano novo, mais uma vez senti os olhos de Dulce me odiarem por estar abraçando-a… Fiquei feliz por um lado e meio triste com outro, olhei agora os casais se abraçando. Maite e Felix, Christian e Ronald, Sophia e Liz, Manuel e Nina… Senti uma dor tão grande no meu peito… Quem eu estava querendo enganar? Por mais que mais um ano começasse em minha vida, iria ser igual aos outros, eu sei que não teria Dulce ao meu lado como eu queria. Porque por mais esse fosse o ano novo que eu sempre sonhei com todo mundo reunido, eu não tinha ela comigo, eu não tinha seu beijo, seu abraço, seu carinho. Tomei mais um gole do champagne tentando engolir o choro e a dor que estava sentindo. Olhei para Dulce que agora estava atendendo ao celular, seu sorriso gostoso me seu vontade de sorrir. Mas ao ouvir a conversa eu tive foi vontade de mata-la.


 


Dulce: Aaah amor, feliz ano novo para você também. – Ela fez uma pausa para ouvir. – Sim, eu também queria estar com você agora. – Ela sorriu mais uma vez, mas ao ver que eu a olhava seu sorriso se desfez. – Também estou com saudades, você volta quando? – Era exatamente isso, nada iria mudar, ela ia continuar com aquele corno, iria continuar ser a filha da puta que sempre foi, iria continuar a me ‘iludir’. Agora cabe a mim conseguir seguir em frente. Conseguir resistir a ela e aos seus encantos baratos.


 


Não aguentei ficar ali para ouvir o resto da conversa, todos estavam animados de mais e não iam reparar minha ausência. Eu queria ficar sozinha, tentar colocar as coisas no seu devido lugar. Ano novo, vida nova. Não posso deixar isso me matar aos poucos. Peguei um copo de uma bebida qualquer, meu maço de cigarro, entrei na casa de Maite e sai pela outra porta, fui andando pelo jardim escuro e distante de todos. Ali ninguém iria me achar tão cedo, eu poderia ficar o tempo que quisesse. Sentei em um banco, ascendi um cigarro e fiquei deliciando minha bebida olhando alguns fogos que ainda estouravam ao longe no céu. Eu consegui viver sem Dulce em minha vida por muitos anos. Não sei porque esse sacrifício todo agora. Não sei porque essa dificuldade de não resisti, de não me controlar. Acho que já disse isso, mas devo ter feito muita merda na minha outra vida para sofrer assim. Dulce definitivamente é o meu carma. Olhei para minha vida toda, e as únicas coisas que me fazem felizes são meus dois filhos. Sem eles eu agora estaria internada em um hospício… Senti algumas lagrimas rolarem em meu rosto, nem se quer me incomodei, chorar é o que eu tenho mais feito ultimamente. Tomei mais um gole daquela bebida e um trago no cigarro. Estava me sentindo em paz ali. A famosa paz da solidão



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Autor(a): portinons2vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



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  • tryciarg89 Postado em 05/07/2023 - 23:13:55

    Aí gente tem vários ciscos no meu olho, simplesmente linda e perfeita essa fic. Ameiiii

  • ..Peekena.. Postado em 03/01/2018 - 11:06:35

    Amei fanfic ja li 2 ves haha.. Parabéns

  • portisavirroni_forever Postado em 28/01/2016 - 13:13:08

    Sempre que me perguntarem sobre fanfic, eu vou indicar essa porque é uma das melhores que já li, e olha que já li muitas! PORTINON ETERNAMENTE!

  • vverg Postado em 10/04/2014 - 00:35:51

    Oiii. Li e adorei... foi muito boa.. =) Parabens pela fic =)

  • brunamachado Postado em 05/11/2013 - 02:37:16

    Parabéns muito lindo,AMEI o fim

  • brunamachado Postado em 24/10/2013 - 16:35:22

    Posta maaais

  • brunamachado Postado em 23/10/2013 - 21:35:13

    Posta mais..o bicho tá pegando,aposto que foi a mãe da Dulce,essa jararaca

  • brunamachado Postado em 21/10/2013 - 20:02:59

    Essa mãe da Dulce é uma jararaca mesmo hein,credo..... A web já está na metade né amore? Posta mais,muito boa

  • juju_simoess_ Postado em 21/10/2013 - 01:41:03

    Ai que lindooo! Muito diva essa historia! Estou amando!!! Posta mais!

  • brunamachado Postado em 20/10/2013 - 02:57:32

    Sua fic é muito boa,posta mais


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