Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon

Anahí

 Meus olhos vibraram ao encontrar os de Dulce. Ela estava perfeita, um vestido digamos até parecido com o meu, verde escuro, colado no corpo, curtíssimo, mas não era tomara que caia. Os cabelos soltos e bem liso, uma maquiagem forte e o mesmo perfume enlouquecedor de sempre. Olhei ao redor e vi que Benedito não estava, cheguei a suspirar de alivio. Logo voltei meus olhos para aquela enorme boate. Passei muitas e muitas noites ali, nunca imaginei que fosse abrir de novo, mas assim que recebemos o convite do Leonel o dono de lá eu fiquei encantada. Quantos porres, quantas brigas idiotas, quantos beijos, quantos sexos eu já fiz ali. Entramos assim que eu cheguei, estava tudo reformado, lindo, sofisticados. Mas o esquema ainda era o mesmo, as vips lá em cima o povão lá embaixo, a melhor vip ia ser nossa e de cortesia ele ainda nós deu essa noite de bebida liberada. Subimos as escadas comentando sobre o lugar, em como havia mudado e ao mesmo tempo estava igual. Entramos na grande sala. Sofás, puffs, um bar com as melhores bebidas. Musica boa para dançar e o melhor de tudo: privacidade…

Todos foram se chegando Lis, Sophia, Nina e Manuel foram direto para o bar. Nem adianta mais dizer para ela não beber, não tenho mais controle sobre isso a muito tempo. E outra, como vou dar o exemplo se eu também bebo e muito… Ainda não estava animada para dançar, acho que ninguém estava. Fui até o bar e virei uma dose de tequila e logo me sentei junto aos outros.

Christian: Cara eu nunca imaginei que fosse voltar nesse lugar, esta melhor que antes. – Ele disse ainda de pé.

Poncho: Quero nem me lembrar das coisas que já fiz aqui dentro.

Maite: Nem começa, se não vamos passar a noite rindo e nos constrangendo a cada lembrança idiota. – Ela riu sentando ao meu lado.

Dulce: Não, deixa só eu falar uma coisa. – Ela disse já rindo. - Vocês lembram quando a Zoraida e a Angelique ficaram tão bêbadas, mas tão bêbadas que desceram e foram dançar em cima do balcão do bar e não satisfeitas com o vexame começaram a fazer um strip  e tiveram que ser retiradas por seguranças. – Todos lembrávamos é claro que lembrávamos e riamos alto da cena ridícula que elas fizeram.

Ucker: Você e muitas outras pessoas já me fizeram passar por cada uma aqui dentro.

Felix: Prefiro nem saber desse passado sujo de vocês.

Ronald: Muito menos eu, só de pensar quantas bocas você já beijou aqui dentro. – Ele olhou enciumado para Christian.

Maria: Ainda bem que não fiz parte desse passado negro de vocês – Ela disse irônica. E eu ainda ri da cara que Dulce fez ao ouvi-la falar.

Christian: Cala boca Maria, que se não começo a contar aqui de você também!

E assim a noite começou. Conversas, bebidas, música, lugar agradável. A mulher mais linda do mundo e mais cachorra também a minha frente me olhando com desejo, carinho e vontade de me beijar. Minha filha com a namorada dela, me colocando inveja por não ter quem eu quero e não poder tê-la em ‘publico’ como elas. E Nina e Manuel o tempo todo naquele grude deles. Depois de muita bebidas já estávamos em pé, dançando, conversando, as vezes eu olhava aquele povo todo dançando lá em baixo e conseguia ter a imagem nítida em minha cabeça das noites loucas que passei por aqui. Ainda de costas para todos senti minhas costas arderem, sabia que era Dulce me cobiçando, é incrível como eu consigo sentir meus pelos se arrepiarem apenas com seus olhos em minha pele. Virei-me para onde todos estavam, inclusive ela, que me olhava sem pudor. Molhei meus lábios com a língua, larguei o copo de whisky na mesa próxima onde eu estava, olhei para ela novamente, sorri maliciosamente, pisquei para ela e por fim sai da Vip onde estávamos, indo direto para o banheiro lá de cima. Eu sabia e ela também sabia o que tinha que ser feito. Fiquei me olhando no espelho e ouvindo a musica ambiente do local por menos de dois minutos até que ela apareceu, linda, sexy e com aquele sorriso cafajeste de sempre. Ela veio andando até mim, me puxou pelo braço me agarrou pela cintura e me beijou como louca já me empurrando para dentro de uma das cabines. Parou de me beijar apenas para trancar a porta e logo voltou a meus lábios com todo desejo que estava sentindo. Suas mãos apertavam minha cintura, enquanto eu segurava em seus cabelos. Seus beijos foram se desvirtuando até minha orelha, lambendo por onde passava.

Dulce: Você esta maravilhosa com esse vestido. – Ela sussurrou em meu ouvido quase me fazendo gemer. – Muito perigoso usá-lo assim para sair com todo mundo e comigo junto.

Anahí: Porque? Eu te provoco? – Eu disse arranhando sua nuca, sussurrando com minha voz rouca em seu ouvido, e beijando seu pescoço no final.

Dulce: Mais que isso, é quase um crime. – Ela mordeu meu pescoço. – Estava com saudades… – Ela segurou em meu cabelo e me olhou nos olhos.

Anahí: Eu também. – Ela sorriu feliz e me beijou com vontade mais uma vez. Suas mãos quentes desceram por minha coxa já subindo por dentro do meu vestido, mas na mesma hora eu ouvi certa movimentação na cabine ao lado e me separei de seu beijo com pressa. – Ouviu? – Eu perguntei com os lábios. Ela sorriu despreocupada para mim dizendo que sim com a cabeça, puxou meu rosto para próximo ao seu e disse baixinho em meu ouvido.

Dulce: Deixa elas serem felizes, seja lá quem for, teve a mesma idéia que a gente.

Olhei em seus olhos felizes e voltei a beijá-la tão intensamente quanto antes. Encostei seu corpo a porta da cabine e voltei meus beijos ao seu pescoço, o mordendo e chupando ao mesmo tempo em que minhas mãos levantavam seu vestido com pressa. O tirei por completo o colocando em cima da tampa do vaso sanitário. Beijei seu colo e levantei seu sutiã para que pudesse tocar seus seios com minhas mãos e boca. Sua respiração ofegante me mostrava o quanto ela estava desejando ainda mais. Suas mãos passeavam por baixo do meu vestido que já estava levantado até a cintura. Minha boca logo voltou a sua e minha mão foi direto em sua intimidade por dentro da calcinha, completamente molhada. Sorri entre beijos sentindo seu gemido se perder dentro de minha boca e comecei a tocá-la de pressa sem rodeios e joguinhos. Ela segurava em meus cabelos com uma mão e com a outras apertava minhas costas. Eu a tocava com vontade e desejo, queria o quanto antes que ela gozasse em minha mão. Queria sentir seu prazer em mim. Penetrei dois dedos em seu sexo, dei investidas fundas e rápidas, mas logo voltei a tocar seu clitóris, ligeiramente, sem parar. Parei de beijá-la voltando chupar seu seio, enquanto ela mordia sua própria mão para evitar que seus gemidos saíssem. Segurei em seu cabelo com minha mão livre fui lambendo do seu colo até sua orelha e disse rouca em seu ouvido ‘Goza para mim Dulce, goza!’. Não foi preciso nem mais meio minuto. Logo senti seu corpo relaxar e tive que segura-la com o meu para que não caísse. Senti todo seu liquido se derramar em minha mão e sorri satisfeita por ter feito exatamente o que desejava. Fiz Dulce gozar para mim mais uma vez em minha vida.

Anahí: Deliciosa! – Sussurrei e chupei seu lábio tentando amenizar a minha sede de provar seu sexo. Ela não disse nada apenas mordeu minha boca ainda ofegante e tentando se recompor. Logo ouvimos uma barulho forte na cabine ao lado como de alguém tivesse jogando o peso na parede que dava para nossa cabine. – Acho melhor sairmos logo daqui. – Ela sorriu e respirou fundo.

Dulce: Me da o vestido. – Ela disse baixinho ainda meio ofegante.

Ela o vestiu com pressa, ajeitou o cabelo e eu fiz o mesmo, abaixando o vestido e arrumando meus cabelos também. Logo saímos da cabine indo direto para o espelho, ajeitar a maquiagem e vendo se estávamos como antes… Não deu nem um minuto e a tal cabine do lado que estávamos se abriu. Minha filha saiu de dento dela com Sophia logo atrás. Liz estava de cabelos soltos e bagunçados já Sophia ainda ajeitava suas roupas.

Liz: Opa! – Ela disse nitidamente envergonhada.