Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon

Do jeito que ela me comeu com os olhos achei que fosse tirar minha roupa ali mesmo, mas ela me levou até a sala, e parou em frente à lareira. Deixamos um rastro de chuva por onde passamos e ainda pingávamos quando ela rapidamente ascendeu o fogo e voltou a ficar de frente para mim. Não dissemos nada, apenas sorrimos uma para outra. O barulho da chuva lá fora e nossas respirações ainda um pouco alteradas eram os únicos sons que se podia ouvir naquele lugar. Ela colocou suas mãos em meus ombros e foi descendo pelos meus braços até chegar em minhas mãos. Seus olhos sorriam olhando os meus, uma sensação tão boa que é difícil de descrever. Pegou em minhas mãos e as levou até próximas o seu rosto beijando uma de cada vez. Mordi meu lábio inferior e fechei os olhos ainda sorrindo. Voltei a olhá-la que também ainda sorria para mim. Segurou em minha cintura e sem pressa foi levantando minha blusa que ainda pingava, até tirá-la por completo, depois meu short molhado acariciando minha pele por onde passava. Meus sapatos, meu sutiã que também estava ensopado, contemplando meus seios acesos pelo frio e o calor que sentia e por fim minha calcinha. Toda a minha roupa estava encharcada pela água da chuva.  Seus olhos percorreram por todo o meu corpo nu, me tirando um arrepio profundo… Eu por minha vez acariciei seus cabelos que pingavam, rosto gelado, seu colo, a lateral de seu corpo que ainda estava molhada e fui subindo sua blusa a tirando da mesma maneira calma que ela. Peguei em uma de suas mãos e a acariciei com o meu rosto a beijando depois. Tirei seu short gelado da chuva beijando sua barriga úmida e sua coxa também, tirei seus sapatos os jogando longe, depois subi rapidamente a abraçando para tirar seu sutiã beijando seu ombro e pescoço enquanto o tirava. E por fim tirei sua ultima peça de roupa, sua calcinha. Nos olhamos mais uma vez de cima a baixo, o corpo molhado e arrepiado de Dulce me fez tremer de desejo. Ela molhou os lábios com a maior cara de safada e me puxou pela cintura colando nossos corpos por inteiro.

Dulce: Se eu pudesse passaria minha vida inteira assim, desse jeito com você! – Ela falava com sua boca bem próxima a minha.

Anahí: Nua? – Eu ri encarando seus lábios.

Dulce: Nua, abraçada, sozinha, em frente a uma lareira. – Ela acariciou meu rosto com sua mão livre. – Podendo te beijar o quanto eu quiser, te abraçar o quanto eu tiver vontade e te amar sempre que desejar.

Anahí: Então faça desse momento eterno! Nem que seja na lembrança… – Segurei sua mão que acariciava o meu rosto e a beijei olhando em seus olhos em seguida.

Dulce: Me beija! – Foi quase uma ordem. E foi exatamente o que eu fiz. Lhe beijei sem medo, sem pressa, com toda a vontade que eu estava sentindo.

Ainda nos beijando fomos nos abaixando até tocar o tapete macio e molhado, pelas gotas de água que escorreram por nossas roupas e cabelos. Fiz Dulce se deitar para que eu logo ficasse por cima dela, sentei-me sobre sua intimidade ainda sorridente. Depois da conversa que tivemos no ano novo o sorriso, tanto o meu quanto o dela já eram fixos em nossos rostos. Aproximei-me de seu rosto me apoiando com apenas uma mão no chão com a outra acariciei seus lábios os beijando em seguida. Sua boca quente e macia invadiu a minha da mesma maneira de sempre, me fazendo perder o ar e me arrepiar por inteira. Suas mãos passeavam de minha bunda até meus ombros, explorando cada pedaço dali, me fazendo ter inúmeras diferentes sensações. Mordi seu lábio inferior de leve e sem pressa fui levando meus beijos até o seu pescoço. Ao mesmo tempo eu rebolava lentamente sobre sua intimidade, numa velocidade torturante, tanto para mim quanto para ela. Passei minha língua por todo seu pescoço e colo, deixando um rastro de saliva por onde passava. Ela gemia baixo, quase não se dava para ouvir, um gemido gostoso que só me dava mais vontade de fazer tudo com calma, aproveitando cada segundo daquilo. Acariciei seus mamilos com o polegar fazendo-a saltar um gemido um pouco mais alto, mas ainda abafado. Olhei em seus olhos e sorri ao ver sua expressão sorridente e sexy ao mesmo tempo, aquilo só me fez esquentar ainda mais. Desci minha boca até seu mamilo o chupei e o mordi com vontade, mas sem toda aquela afobação. Revezei entre um e ouro até voltar para sua boca, beijando-a mais intensamente que antes. O barulho do fogo queimando na lareira, a chuva lá fora, eu e Dulce sozinhas em uma casa, sem ninguém por perto do meio do nada, fazendo o que quisermos na hora que tivermos afim… Parecia um sonho, e se for um sonho, espero não acordar tão cedo.Minhas mãos passeavam por entre suas coxas, brincando em sua virilha, provocando e prolongando ao máximo aquele momento. Passei minha mão rapidamente em sua intimidade e senti seu gemido entre meus beijos, sorri de satisfação e mordi sua boca. Voltando a provocá-la, entre virilha, coxa e passadas de mão rápida em seu sexo, que já estava completamente molhado de desejo. Parei de brincar rindo entre beijos. Selei sua boca e olhei em seus olhos que ferviam tanto quanto o meu. Passei minha língua por seus lábios até chegar em seu ouvido e disse com a voz totalmente rouca [b]‘Quero te sentir e quero que me sinta também[/b]’ voltei para sua boca do mesmo jeito que havia ido, deixando minha saliva por onde passava. Nos beijamos intensamente até perder o ar e rirmos por nada. Nesse momento eu sentei novamente em sua intimidade, rebolei sobre ela rindo e mordendo meu lábio inferior, com a cara mais safada que eu poderia fazer, apenas para ascender ainda mais o fogo. Levantei-me e me posicionei da maneira que eu queria com meu sexo em seu rosto e o seu no meu. Beijei sua virilha, da mesma maneira que ela estava fazendo, uma provocando a outra. Suas mãos em minha bunda e as minhas em suas coxas apertando-as e arranhando-as. Aquilo de brincar com os outros era maravilhoso, mas quando fazem com a gente não é tão legal assim. Não aguentei muito e cai de boca em seu sexo sem piedade, fazendo-a fazer o mesmo comigo. Era como um espelho, eu fazia ela fazia, ela fazia eu repetia… Difícil era se controlar, revezava meus gemidos entre beijos, lambidas e chupadas. Uma coisa totalmente fora de controle. Eu rebolava em sua boca, ela gemia enquanto eu penetrava meus dedos em sua intimidade. Eu gemia alto enquanto ela me chupava sem parar me fazendo até perder o ar. Dulce penetrou seus dedos ágeis em mim, dando estocadas profundas e lentas, mas em nenhum momento parou de me chupar, eu gemi e cheguei a mordeu sua coxa, mas rapidamente voltando a chupá-la e também penetrá-la. Uma confusão de sentimentos, uma explosão de sensações. Dar prazer, sentir prazer. Uma coisa totalmente maravilhosa. E posso dizer mil vezes que nunca vou me cansar, só consigo sentir esse prazer estremo com ela, com Dulce… Entre bocas e dedos eu senti que ela iria gozar, e eu iria gozar junto com ela. Não teve como controlar mais nem um segundo. Gozei em sua boca gemendo e me tremendo por inteira, enquanto ela gozou no mesmo instante que eu soltando um gemido maravilhoso. Com as poucas forças que eu tinha consegui me virar e me joguei ao seu lado estendida no carpete igualmente a ela. Eu não sabia de sorria, se ria, se respirava, se continuava… Mas simplesmente fiquei onde estava, estática, feliz, tentando recuperar minha respiração. Ela se virou para mim, ainda completamente sem ar, se apoiou em um braço e ficou me olhando, sorrindo… Eu apenas a olhava da mesma maneira, com carinho, ternura e amor…

Dulce: Porque você é assim? – Ela perguntou ofegante, passando a mão em meus cabelos.

Anahí: Assim como? – Eu disse rouca, ainda meio sem ar.

Dulce: Perfeita! – Ela acaricio meu rosto. – E só me faz te amar cada vez mais… – Eu fiquem sem graça, mas mega feliz.

Anahí: Cada vez mais? – Eu disse sorrindo como se tivesse duvidas.

Dulce: Eu te amo Anahí, nunca duvide disso! – Ela disse seria. – Pode duvide de qualquer coisa sobre mim, mas nunca do meu amor!

Anahí: Ta, me desculpe! – A abracei de lado com muita força fechando os olhos, tentando absorver aquilo. Ainda abraçada sentindo seu cheiro eu disse baixinho em seu ouvido. – Eu também te amo Dulce! – Olhei em seus olhos em seguida, fazendo-a abrir um sorriso de orelha a orelha. E ainda recebi um beijo selado.

Dulce: Essa chuva que não passa, acho que vamos ter mesmo que dormir aqui. – Ela me olhou maliciosamente.

Anahí: Como já disse antes, acho uma ótima ideia! – Sorri tão maliciosa quando ela. – Mas acho melhor darmos satisfações antes né?!

Dulce: É… – Ela se sentou. – Vou ligar para minhas filhas e dizer que não dormirei em casa hoje.

Anahí: Vou ligar para Liz e para Maria também. – Quando eu disse Maria, Dulce quase me matou com os olhos. – Não me olha assim. – Sorri para ela, beijei o canto de sua boca e me levantei indo até o sofá onde estava minha bolsa.