Fanfics Brasil - Capítulo 78 Um passado no presente -Portinon- (Finalizada)

Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 78

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Liz


 


 


Eu nunca tinha visto minha mãe tão feliz como naquele dia, parecia uma verdadeira estrela, brilhava o tempo inteiro e em seu rosto um sorriso perfeito e permanente. Tudo que dizia parecia melodia, tudo que tocava parecia ficar colorido. Eu estava amando toda aquela magia… Elas já estavam lá, lado a lado. Minha mãe e minha sogra, que logo seria como minha mãe também… Estranho pensar desse jeito, mas divertido eu confesso. Os olhos delas brilhavam, que só de ver eu estava ficando com vontade de me casar também. A mulher do cerimonial começou a falar, mas eu não consegui prestar muita atenção. Minha mente e meus olhos estavam voltados para elas duas que me transmitiam uma paz e uma felicidade absurda. Olhava para Sophia que estava do outro lado a minha frente, linda, perfeita com o vestido quase igual ao meu, parecendo uma boneca. Poncho e Christopher ao lado de minha namorada como padrinhos de sua mãe, eles pareciam tão felizes… Olhei para Maite e Christian que estavam ao meu lado, como padrinhos de minha mãe. Lindo vê-los com os olhos marejados… Olhei para as outras pessoas, que estavam sentados assistindo a tudo. Amigos, parentes, antigos conhecidos, não tinha muita gente, mas o suficiente para ser uma grande festa. Todos estavam com a mesma expressão, como se assistissem ao ultimo capitulo de uma grande novela, como se finalmente os mocinhos ficassem juntos. A maioria deles choravam com sorrisos estampados no rosto, e a cada segundo que se passava eu sentia uma vibração maior ainda de tudo que estava acontecendo. Voltei meus olhos para nossas mães que se entreolharam enquanto aquela mulher falava sobre o amor. ‘… pois quando existe amor verdadeiro não importa o que aconteça, as pessoas podem até separá-los por um tempo, mas a vida faz com que voltem um para o outro…’. Voltei a observar as pessoas, cara rosto, cada olhar, tão lindo, tão perfeito… Ainda bem que tinha bastante gente gravando tudo, esse momento ia ficar sempre marcado na memória de todos. Viajei para tão longe que quando me dei conta a mulher já estava nos finalmente.


 


Mulher: Dulce Maria, você aceita Anahí Giovanna como sua legitima esposa? Para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, nessa e em muitas outras vidas? – Ela falava com calma e sorrindo para mãe de Sophia.


Dulce: Aceito! – Ela estava de frente para minha mãe com seu sorriso perfeito… Sophia que estava com a aliança em uma almofadinha, assim como eu, chegou perto dela, que a pegou colocado na mão de sua amada.


Mulher: E você Anahí Giovanna, aceita Dulce Maria como sua legitima esposa? Para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, nessa e em muitas outras vidas? – Ele ainda falava do mesmo jeitinho que me dava vontade de fechar os olhos e dormir em paz.


Anahí: Aceito. – Minha mãe disse tão linda que eu tive vontade de abraçá-la. Agora foi minha vez de ir até ela e dar a aliança que estava comigo. Entreguei a minha mãe, que colocou com cuidado no dedo de Dulce.


Mulher: Eu as declaro amantes eternas. – Ela sorriu para nossas mães.  – Podem se beijar.


 


Elas se entreolharam e sorriram uma para a outra. Dulce passou a mão no rosto de minha mãe enquanto a minha fazia o mesmo com ela, pareciam conversar entre olhares e se beijaram com carinho e amor. Um beijo curto, mas com todo a emoção do momento. Nada vulgar ou apressado, simplesmente singelo e meigo, ao terminarem o beijo colaram as tentas uma na outra… E lendo seus lábios eu vi ambas dizerem ‘eu te amo’. Elas viraram para as pessoas, seguraram uma na mão da outra e levantaram seus buques como se dissessem ‘conseguimos’. Uma musica começou a tocar e sem pressa elas foram caminhando lado a lado. Todos se levantaram, alguns chorando outros apenas rindo, mas todos felizes por verem-nas realizando um sonho. E como se fosse mesmo um final de um espetáculo magnífico, todos as aplaudiram de pé. Nada comum para um casamento, mas convenhamos que não tem nada de comum nessas nossas vidas… Elas chegaram ao fim do corredor de cadeiras, se viraram para todos e levantaram seus buques de novo… Se olharam rindo e beijaram em seguida, mas com mais vontade dessa vez, e saíram de cena indo em direção a tenda ao lado, onde seria a verdadeira festa.


Assim que elas se foram todos começaram a se levantar e irem também para o local da festa. Eu que ainda olhava para as noivas, senti alguém colocar a mão em minha mão. Sorri ao saber que era Sophia e olhei para ela com o maior sorriso do mundo. Seus olhos estavam marejados e seu sorriso o mais bobo do mundo. A abracei com força e voltei a olhar em seu rosto. Tão linda, tão perfeita, tão minha… Seus olhos me diziam eu te amo e foi inevitável não beijar seus lábios naquele momento… Após separar nossos bocas, acariciei seu rosto com o polegar ainda sorrindo. Ela pegou minha mão e a beijou olhando para mim. Sorri como boba e mordi meu lábio, feliz querendo que toda aquela magia durasse para sempre…


Acho que aqueles segundos ali com ela foram longos de mais, já que quando nos viramos para onde as pessoas deveriam estar, já não se tinha mais ninguém. Rimos ao saber que tínhamos que correr até a festa, demos as mãos e caminhamos rapidamente pelo corredor de cadeiras. Riamos e falávamos coisas bobas quando demos de cara com a bruxa da avó de Sophia. Ela me olhou com tanto ódio que acho que se pudesse ela teria me matado, olhou para Sophia com nojo e desprezo, como se ela não passasse se um rato imundo. Tive vontade de empurrá-la no chão e depois sair correndo como uma criança medrosa. Mas ao contrario disso eu tomei uma coragem absurda de falar com ela, que nos olhava como se esperasse uma explicação.


 


Liz: Acho melhor a senhora se retirar. – Eu disse empurrando levemente Sophia para trás de mim, como se tentasse protegê-la.


Blanca: Quem você pensa que é para mandar eu me retirar? – Ela disse fria, sem se alterar.


Liz: Alguém que presa pela felicidade da pessoa que saiu de dentro de você. – Eu tentei manter a mesma frieza que ela, mas estava tremendo por dentro.


Blanca: Olha aqui menina, essa casa é minha, vocês que tem que sair dela, vim acabar com a festinha nojenta de vocês. – Ela disse com ar de nojo.


Sophia: Vai embora vó. – Ela disse com receio. – Por favor, vai embora!


Blanca: Não vou, essa casa é minha, quero todos fora dela agora, não aceito esse tipo de comemoração em minha propriedade. – Incrível como ela pode ser tão cruel apenas com olhares.


Liz: Se você não sair por bem vai sair por mal. – Eu disse a ameaçando.


Blanca: Garota, você não é ninguém para me ameaçar, já não chega a vadia mãe para sujar o nome da família e levar minha filha para esse antro asqueroso, tenho que aturar a vadiazinha da filha também? – a  odeie ao ouvir aquela palavras e fizeram meu sangue ferver.


Liz: Cala essa boca, nunca mais fale de minha mãe com essa sua boca suja. – Eu dei um passo a frente apontando o dedo em seu rosto.


Blanca: Olha que nojo, igualzinha a mãe… – Ela dizia com total desprezo. – Não sei quem é pior se é ela que já é uma velha sapatão, ou você que é a copia abusada e porca… 


Sophia: Fale direito com ela Blanca! – Ela gritou saindo de trás de mim ficando frente a frente com a avó.


Blanca: Mas eu estou falando direito, estou apenas dizendo a verdade. Que são uma família de vadias, todas podres, que vieram para acabar com a minha vida, meu nome. – Ela não saia da pose de fria e calculista em nenhum segundo.


Sophia: Cala a boca! Cala a boca! – Ela gritou mais uma vez. – A única nojenta, porca, abusada, velha e vadia que eu estou vendo aqui é você! – Ela cuspiu as palavras na cara da avó.


 


No mesmo instante em que ela terminou de falar Blanca deu um tapa em sua cara, a fazendo cair em meus braços. A segurei com pressa e olhei para Sophia assustada, ela segurava seu próprio rosto no local onde sua avó havia batido. Soltei Sophia e encarei Blanca com tanto ódio, mas tanto ódio que se eu tivesse uma arma naquele momento eu atiraria nela…  E uma força do além fez com que eu partisse para cima dela sem pena, sem medo, sem remorso, apenas com raiva.


 


Liz: Nunca mais encoste nela sua velha nojenta! – Eu fui para cima dela a empurrando com toda a força que eu tinha, mas infelizmente não consegui derrubá-la no chão. Quando ia empurrá-la de novo Sophia me abraçou pela cintura me segurando, para que não fizesse de novo. – Me solta Sophia, eu vou matar essa velha. – Ela me segurava com força e eu tentava me soltar.


Sophia: Não Liz, não, você só vai se rebaixar…


Blanca: Quanta baixaria, tinha que ser filha da aquelazinha mesmo. – Ela ainda mantinha a mesma pose.


Liz: Ah, agora que eu vou te matar! – Eu tentava me soltar, mas Sophia não me largava de jeito nenhum. – Me solta agora Sophia, me solta! – Eu tentava tirar os braços dela de minha cintura.


Sophia: Se você não for embora Blanca, eu solto ela, vai embora daqui, vai embora! – Ela gritava com ela e me segurava ao mesmo tempo.


Blanca: Não tenho medo de criança. Ainda mais de vocês duas. Eu tenho é nojo de vocês. – Ela estava mesmo querendo levar uma surra. – Se eu soubesse que você seria igual a sua mãe Sophia, eu teria te deixado no lixo assim que você nasceu. Ai seria menos uma para arruinar minha vida.


 


Com toda a força que ela tinha, ela me virou fazendo com que ficássemos de costas para a Blanca, me soltou, se virou para ela e foi para cima da velha com tudo. A empurrou tão forte que dessa vez ela caiu no chão e sem pensar duas vezes Sophia subiu em cima da avó, lhe deu dois tapas, um em cada lado de seu rosto, e quando ia socar sua cara eu a segurei pelo braços, enquanto Blanca protegia seu rosto e tentava sair de baixo dela… Está bem que eu queria matar a velha, mas não queria que minha namorada sujasse suas mãos. Nesse momento vários seguranças vieram para cima, junto com nossas mães e vários convidados. Sophia conseguiu soltar uma das mãos que eu tentava segurar e foi direto nos cabelos de sua avó, os puxando com toda a força, enquanto a outra gritava pedindo para ela parar. O ódio de minha menina era tanto que ela estava cega, não via ninguém, apenas queria provocar dor na pessoa que nos humilhou e ainda estragou a vida de nossas mães.



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Autor(a): portinons2vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



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  • tryciarg89 Postado em 05/07/2023 - 23:13:55

    Aí gente tem vários ciscos no meu olho, simplesmente linda e perfeita essa fic. Ameiiii

  • ..Peekena.. Postado em 03/01/2018 - 11:06:35

    Amei fanfic ja li 2 ves haha.. Parabéns

  • portisavirroni_forever Postado em 28/01/2016 - 13:13:08

    Sempre que me perguntarem sobre fanfic, eu vou indicar essa porque é uma das melhores que já li, e olha que já li muitas! PORTINON ETERNAMENTE!

  • vverg Postado em 10/04/2014 - 00:35:51

    Oiii. Li e adorei... foi muito boa.. =) Parabens pela fic =)

  • brunamachado Postado em 05/11/2013 - 02:37:16

    Parabéns muito lindo,AMEI o fim

  • brunamachado Postado em 24/10/2013 - 16:35:22

    Posta maaais

  • brunamachado Postado em 23/10/2013 - 21:35:13

    Posta mais..o bicho tá pegando,aposto que foi a mãe da Dulce,essa jararaca

  • brunamachado Postado em 21/10/2013 - 20:02:59

    Essa mãe da Dulce é uma jararaca mesmo hein,credo..... A web já está na metade né amore? Posta mais,muito boa

  • juju_simoess_ Postado em 21/10/2013 - 01:41:03

    Ai que lindooo! Muito diva essa historia! Estou amando!!! Posta mais!

  • brunamachado Postado em 20/10/2013 - 02:57:32

    Sua fic é muito boa,posta mais


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