Fanfics Brasil - cap1 parte3 Um passado no presente -Portinon- (Finalizada)

Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon


Capítulo: cap1 parte3

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Liz


Todos nos olharam ainda sorrindo, inclusive minha mãe. Fazia tempo que não a via desse jeito tão contente, será que algo de muito bom aconteceu? Eu dei um oi geral e um beijo em minha mãe como de costume. Sophia continuou com as mãos nos ombros de Dulce e eu continuei ao lado dela.


 


Anahí: Ai ótimo que vocês duas ainda estão aqui…


Dulce: É ótimo mesmo – Completou a frase de minha mãe. – Hoje vocês vão sair conosco!


Sophia: Não vamos não! – Ela disse meio assustada.


Dulce: Vão sim! – Ela disse seria.


Liz: Mas por quê? Não pode ser outro dia não? – Eu resolvi falar.


Anahí: Não, tem que ser hoje, vamos todos comemorar! – Ela ainda estava com um leve sorriso no rosto.


Maite: É meninas – Falou contente. - É só hoje. Vamos a um restaurante muito bom e seria ótimo ter a presença de vocês duas, assim como de todos nossos filhos.


Liz: Todos?


Anahí: Todos até o Enzo!


Sophia: Mas eu não quero ir. – Disse quase batendo o pé.


Dulce: Por favor Sophia, sem dar uma de criança mimada! – Ela disse com calma. – É um dia importante para mim, você poderia deixar pelo menos uma vez de fazer algo que quer para poder ir comigo?


Sophia: É tão importante assim? – Ela fez uma carinha de choro.


Dulce: Muito.


Liz: Poderiam pelo menos dizer o que é tão importante?


Christian: Essa eu posso dizer!


Sophia: Então prossiga senhor. – Ela disse num tom de superioridade.


Christian: Depois de anos e anos separados, nós seis vamos voltar!


Sophia: Como assim, aquela banda ridícula chamada Rebelde vai voltar? –  Ela disse seria e assustada já eu tive que rir.


Christian: Ah criança não fale isso! Pode ser meio antiquada, mas ridícula não era. – Disse serio. – Mas não, ela não vai voltar. Foi o Pedro que nos chamou para fazer uma novela juntos como os seis protagonistas!


Liz: Nossa, e isso vai juntas vocês? – Eu perguntei confusa.


Sophia: Não sei não, vocês estão juntos desde que se separaram, vocês trabalham aqui desde sempre, estão sempre nas mesmas festas e festivais e mesmo assim não estão juntos de verdade, será que essa novela vai conseguir juntar vocês?


Christopher: Pode ser que sim, pode ser que não – Ele falou pela primeira vez. – E minha querida, quando você crescer mais um pouco acho que vai entender melhor a vida e vai poder nos criticar. Mas agora ainda é uma menina, não entenderia o porquê disso tudo.


Dulce: Exatamente isso. Mas agora que já tem as suas respostas podem ir. – Olhou o relógio.- São cinco e quarenta e sete, as seis e meia me encontre no portão onde te deixei ok, Sophia?


Anahí: Isso serve para você também Liz, as seis e meia lá no carro! 


 


Eu dessa vez resolvi me arrumar mais um pouco. Minha mãe já estava se arrumando há séculos e toda hora vinha ao meu quarto perguntar se estava bonita… Não sei por que ela ainda insiste nisso. Eu resolvi por um vestido, mas qual? Eu nem tinha vestidos bonitos para poder colocar. Então fui ao quarto de minha mãe ver se ela me emprestava algum.


 


Liz: Mãe?! – Disse entrando no quarto. - Você tem algum vestido que fique legal em mim?


Anahí: Vestido? – Me olhou surpresa.


Liz: Sim mãe, vestido!


Enzo: Masi Liz, voxê não usa vetido! – Disse Enzo da cama de minha mãe.


Liz: Ai gente, não uso, mas quero usar hoje não pode não?


Anahí: Claro que pode minha filhota linda! – Ela disse animada e se levantou da penteadeira.


Liz: Então, tem algum que sirva em mim?


Anahí: Claro que tenho. – Pegou em minha mão. – Venha, vamos escolher. – Me levou até o closet.


 


 Ficamos um bom tempinho escolhendo um vestido que ficasse bem em mim. Pensei até em desistir, mas minha querida mãe conseguiu escolher um legal para mim. Um vestido branco que tinha uma facha logo em baixo de meus seios, tinha pregas e era meio rodado, batia logo acima de meu joelho. Fui ao meu quarto e o coloquei meio atrapalhada. Me maquiei o máximo que pude, soltei meus cabelos o deixando natural e coloquei um scarpin tradicional e vermelho, acho que nunca me arrumei tanto assim só para sair com minha mãe. Mas tinha um motivo de estar bonita daquele jeito, é claro que tinha. Sophia não ia lá para casa mais cedo, mas sem duvidas eu e ela íamos arrumar algo de bom para fazer depois do jantar, quem sabe uma outra festinha?


Dei mais uma olhada no espelho e sorri para mim, eu estava bonita de verdade. Fui toda contente ao quarto de minha mãe para ver se ela já havia acabado e se ela aprovaria o meu visual de mulher. 


 


Liz: E ai mamãe! – Entrei no quarto sorrindo – Estou bonita? – Dei um girinho para que ela pudesse ver de todos os ângulos.


Anahí: Nossa filha, como você esta linda! Vai ser a mais linda da noite!


Liz: Difícil ser a mais linda quando você esta presente mamãe! – Eu sorri de canto.


Anahí: Para de besteira Liz, você é linda, e é a menina mais linda do mundo!


Enzo: E eu o menino mais lindo! – Sorriu contente.


Anahí: Claro, meus dois filhos são os mais lindos do mundo! – Deu um beijo em meu rosto e pegou na mão de Enzo.


Liz: Ta bom mãe, sé porque você quer. – Eu ri. – Mas você já esta pronta?


Anahí: Acho que sim. – Deu um girinho. – Acha que está bom assim?


Liz: Se ficar mais bonita estraga.


 


Minha mãe usava uma calça preta colada, uma blusa verde caída no ombro, uma bota de salto preta por cima da calça, e uma bolsa de mão. Seus cabelos estavam soltos e cacheados e sua maquiagem deixava seus olhos ainda maiores. Resumindo, minha mãe estava linda como sempre.


 


Alguma coisa estava estranha demais naquele dia, minha mãe estava animadíssima e ainda pegamos um taxi ao invés de irmos no nosso carro. Eu até ia perguntar o porquê, mas Enzo fez o favor de perguntar primeiro.


 


Enzo: Mamãe puque tamus indo de taxi?


Anahí: Porque sim meu filho, porque se a mamãe beber não tem perigo.


Enzo: Ah ta. Masi lá tem blinquedo pá eu blincar? – Sorrindo animadamente.


Liz: Claro que não né Enzo? Lá é um restaurante e não um parquinho.


Enzo: Então va se chatu. – Cruzou os bracinhos e fez bico.


Anahí: Sim, lá é um restaurante, mas tem sim um parquinho meu bebê.


Liz: Desculpa, eu não sabia.


Enzo: É selio mamãe? – Sorriu arregalando os olhos.


Anahí: É claro bebê. – Fez carinho em sua cabeça. – Mas me diga Liz, por qual motivo você se arrumou tanto essa noite? – Antes mesmo de eu conseguir pensar em algo ela respondeu a própria pergunta.- Já sei, é porque o Manuel vai não é?! O filho do Poncho, aquele rapaz bonitinho.


Liz: Claro que não mãe, não fale besteiras. – Eu virei os olhos.


Anahí: Vai Liz, pode falar, você gosta dele e se arrumou toda só para chamar a atenção dele! –Fez uma pequena pausa. – Ai minha filha esta crescendo. – Suspirou.


Liz: Não mãe, eu não me arrumei para ele, não me arrumei para ninguém. Só queria parecer um pouco menos apagada ao seu lado, é só isso.


 


Essa parte até que era verdade, mas mal sabe ela que me arrumei assim para chamar a atenção e uma mulher. Para chamar atenção de Sophia. E se minha mãe fica sabendo disso, tenho certeza que ela me mata, imagina só, Anahí descobrindo que sua filha é lésbica.


 


Anahí: Ai Liz, para com isso, eu me sinto muito mal quando você diz essas coisas sabia?


Liz: Não sinta mãe, você não deveria se sentir mal por ser mais linda e melhor que eu. Quem tem que se sentir mal aqui sou eu.


Anahí: Então, é por isso que me sinto mal, porque minha filha querida se sente mal ao meu lado. Isso é horrível sabia? Saber que você não gosta da minha presença.


Liz: Não é que eu não goste, só que eu desapareço ao seu lado.


 


Acho que ficamos sem o que dizer já que depois do que disse fizemos o resto do percurso todo em silencio. Chegamos lá um pouco atrasados como de costume. Todos estavam lá, e eu fui passando o olho um a um, vendo cada pessoa. Christopher e sua filha Pietra que deveria ter uns dez anos. Poncho e seu filho Manuel que tem dezessete. Maite, seu marido Felix e seu filho Silas de dez anos em media. Christian e sua filha Betina que adotou no Brasil que deveria ter a mesma idade de Enzo. E finalmente avistei Dulce, Benedito, Nina e Sophia. É incrível como Sophia estava ainda mais linda do que pela tarde quando a deixei no portão onde Dulce lhe pediu para esperar. Ela estava maravilhosa e minha vontade naquele momento era de agarrá-la e beijá-la ali na frente de todos. Mas mordi o lábio e consegui me controlar. Na televisa nós sempre evitamos contatos físicos e também comentários porque não queremos ser descobertas, então hoje nem se quer a abracei direito, e eu já estou começando a ficar nervosa.


 


Cumprimentamos a todos e sentamos nos lugares vazios, a mesa era redonda e isso fazia com que ninguém ficasse de fora da conversa. Sentei-me ao lado de Sophia, tenho certeza que ela foi uma das primeiras a chegar e guardou esse lugar para mim.


 


Era incrível como os assuntos surgiam com tanta rapidez. Eram todos falando ao mesmo tempo sobre o mesmo assunto.  Todos riam alto e falavam besteiras, até eu estava participando da conversa como se fosse um jantar em família. Sophia e eu nos acariciávamos por baixo da mesa muitas vezes durante o jantar e aquelas caricias já estavam mais do que enlouquecendo.


 


Liz: Vamos no banheiro? – Eu disse baixinho ao pé do ouvido de Sophia.


Sophia: Eu estava esperando pelo convite. – Sorriu.


 


Avisamos que íamos ao banheiro e quase ninguém deu atenção. Foi até engraçado o jeito que corremos para o banheiro feminino, quem olha até pensa que a comida estava uma merda e que estávamos passando mal. Assim que entramos, uma mulher de meia idade estava saindo.


 


Sophia: Dá uma olhada nas cabines. – Disse ela encostada a porta de saída.


Liz: Ok.


 


 Olhei todas as cabines e não havia ninguém no banheiro. Me virei para Sophia já sentindo meu corpo aquecer, eu sorri maliciosamente, mordi o lábio ainda parada próxima a ultima cabine, ela correspondeu ao sorriso e me chamou sedutoramente com um dedo, que me fez correr para os braços de minha namorada. Nos abraçamos com força, eu pude sentir seu corpo quente fazer um encaixe perfeito no meu, que fez meu coração acelerar, bater ainda mais forte. Nos olhamos por alguns segundos e nos beijamos em seguida. Um beijo com paixão e gosto de aventura. Seus lábios e sua língua eram tão deliciosos que eu sorria de satisfação entre o beijo, sorria por saber que Sophia era somente minha, inteiramente minha… Mas era arriscado demais nos beijar ali num banheiro de um restaurante onde nossas mães se encontravam. Mas o desejo e a vontade sempre falavam mais alto e não tinha como resistir. Minhas mãos apertavam e acariciavam seus seios com vontade aproveitando ao máximo. Nossas línguas se encontravam com muita veracidade e nossas respirações se misturavam de um jeito adorável e feroz ao mesmo tempo. Suas mãos percorriam por minhas pernas e levantavam meu vestido até quase minhas costas… Seus carinhos eram tão deliciosos que me faziam gemer entre os beijos, fazendo com que nossos movimentos ficassem ainda mais tensos…


 


Mas uma risada alta, estridente e familiar me fez voltar à realidade… Sai de perto de Sophia com tanta pressa que nem tive tempo de dizer nada, corri até a pia abrindo a torneira meio que me tremendo e fiquei ali, lavando as mãos e me olhando no espelho em uma péssima tentativa de disfarçar algo, já que minha namorada continuava imóvel, com uma cara de interrogação tão grande que eu tive vontade de rir, mas antes de mais alguma coisa acontecer, a porta do banheiro se abriu fazendo Sophia sair de trás da mesma, dando passagem.


 


Anahí: O que vocês duas estavam fazendo? – Foi à primeira coisa que minha mãe perguntou ao entrar no banheiro.


Liz: Nada! – Respondi rápido de mais.


Dulce: Sei, então porque estão com essas caras de que estavam fazendo merda? – Dulce entrou logo atrás de minha mãe.


Sophia: Não estávamos fazendo nada eu em! – Me chamou com a mão. – Vamos Liz.


 


Meu coração estava na boca, imagina só se nossas mães estivessem visto a gente se beijando? Imagina só a merda que ia ser? Graças a Deus e a minha ótima audição conseguimos nos livrar de uma baita dor de cabeça…. Sei que fomos irresponsáveis e que se tivessem nos pegos, a culpa seria toda nossa.


 


Voltamos para mesa rindo da situação, não levantamos mais depois do ultimo incidente, juro que fiquei com uma pontinha de medo. Minha mãe e Dulce trocaram alguns olhares bem estranhos durante o jantar, é uma pena que não consegui decifrar que tipos de olhares eram aqueles. Finalmente a hora de irmos embora havia chegado. Todos já haviam pagado suas contas e já estávamos do lado de fora do restaurante.


 


Maite: Então, vamos para onde essa noite gente?


Dulce: Que tal um barzinho com musica ao vivo?


Nina: Ei como assim um barzinho com musa ao vivo? – A irmã de Sophia disse.


Dulce: Um barzinho oras. – Sorriu contente para Nina olhando em seguida para minha mãe. – O que acha Annie?


Anahí: Nossa, ninguém me chama de Annie há anos. – Sorriu. – Mas eu topo sim!


Liz: Ei, como assim topa? Pensei que fossemos para casa!


Sophia: É eu também pensei.


Christian: Não posso, não tenho com quem deixar a Betina! – Ele segurava a menina no colo.


Dulce: Ah, não se preocupe com isso, a Sophia e a Nina podem ficar com ela.


Benedito: É, eu fico com ela Christian. – Disse o marido de Dulce.


Dulce: Como assim amor?


Benedito: Não vou sair com vocês, tenho trabalho amanha cedo, podem ir que eu fico com as crianças. Se quiser eu fico com as outras também, Podem ir todos lá para casa, temos alguns filmes, podemos ver até todos cairem no sono. Eu e as meninas podemos fazer uma cama bem grande na sala e todos dormimos juntos. – Ele disse animado.


Dulce: É serio amor? – Fez uma pausa. – É serio que faria isso por mim?


Benedito: É claro minha flor, por você eu faço tudo! – Eu vi Nina, Sophia e minha mãe torcerem o nariz com a cena melodramática.


Manuel: Opa, então quer dizer que vou dormir na casa de vocês – Ele disse olhando para Nina.


Benedito: Não, você não!


Nina: E porque não? – Ela perguntou incrédula.


Benedito: Porque ele já é um rapaz e não precisa de cuidados.


Nina: Mãe, o Manuel pode dormir lá em casa também?


Dulce: Claro, se for dormir com todos juntos pode sim.


Nina: Obrigada mamãe – Ela falou olhando para Benedito.


Dulce: Então meus amores, podem deixar seus filhos lá em casa que estão em ótimos cuidados.


Maite: Você quer ficar lá na casa da tia Dulce com todos os outros Silas?


Silas: Posso?


Maite: Claro! – Sorriu.


 


Acabamos todos indo para casa de Sophia. Eu, Enzo, Pietra filha de Christopher, Silas filho de Maite, Betina filha de Christian e Manuel filho de Poncho. Dividimos-nos em três taxis e partimos para a grande casa de Sophia. Eram quase onze da noite e todos nós estávamos elétricos. Na sala de televisão afastamos todos os sofás e pegamos todos os colchões da casa fazendo uma enorme cama. Parecia até uma daquelas festas de pijama que eu e Sophia fazíamos quando éramos pirralhas.


 


Eu, Sophia e Nina subimos para pegar algumas roupas para todos se trocarem. Os menores que eram meu irmão e Betina poderiam ficar só de calcinha e cueca, já os maiores que eram Silas e Pietra poderiam ficar de calcinha, cueca e blusa. Eu, Sophia, Nina e Manuel, poderíamos nos virar como estávamos, mas sem duvidas eu e as meninas iríamos trocar de roupa depois. Ainda mais que deve ter um milhão de roupas minhas aqui. Descemos com algumas mudas de roupas para as crianças. Eu e Sophia vestimos os meninos e Nina vestiu as meninas.


 


Benedito: Agora que já estão todos arrumados para dormirem, o que querem ver? – Falando próximo a televisão.


Silas: O que temos para ver? – Disse o menino de cabelos lisos e preto.


Nina: Bom, temos vários filmes infantis de quando éramos menores.


Pietra: Sim, mas vocês já são velhas!


Nina: Velha é sua mãe! – Eu tive que rir.


Pietra: Também! – Ela sorriu com maldade nos olhos.


 


Foi apenas naquele momento que percebi o quando aquela menina era pentelha.


 


Liz: Bom, porque não vemos ‘Os batutinhas’? – Eu sugeri empolgada.


Silas: ‘Os Batatinhas’? – Ele fez cara de nojo. – Nunca ouvi falar de nenhum filme com batatas!


Liz: Que batata o que moleque! – Todos estavam rindo. – É Batutinhas, com U!


Sophia: Mas porra em Liz, esse filme é tão velho que nem eu lembro de como é!


Liz: A nem vem que a gente adorava ver ok?


Sophia: Sim, mas nós tínhamos uns sete anos naquela época!


Nina: Só você mesmo cara!


Enzo: Vamu vê, ta chuveno hambugue! – Ele disse animado.


Manuel: Esse não dá, pequeno, ainda esta no cinema!


Enzo: Masi eu quelia ve esse!


Liz: Eu te levo para ver no cinema depois. – Sorri e tive mais uma grande idéia. – Que tal vermos Rei Leão?!


Benedito: É, gostei desse!


Nina: Gente! Calem a boca se não vão dar boas idéias, por favor! – Ela disse meio rindo.


Liz: Ai, mas assim também fica difícil, ninguém da idéia nenhuma!


Sophia: Melhor idéia nenhuma do que essas ai que você teve! – Rindo.


Liz: Até você ta zuando com a minha cara? – Eu disse perplexa.


Betina: Queio ver Padinhos Magicus! – Ela falou pulando.


 


 Ficamos discutindo mais um pouco até que ficamos vendo canal de desenho mesmo. Acho que a conversa sobre o que iríamos ver foi tão cansativa que em cerca de meia hora todas as crianças já haviam dormido. Até mesmo o tio Benedito estava cochilando.


 


Sophia: Benedito, Benedito. – Ela disse baixinho cutucando ele.


Benedito: Oi que foi? – Ele acordou meio assustado. – Aconteceu alguma coisa?


Sophia: Não, só que todos já dormiram, vai para sua cama que a gente fica aqui com eles.


Benedito: Não, acho melhor ficar.


Sophia: Não Benedito, já se passa da uma hora da manha e amanha você acorda cedinho, pode ir que eu Nina, Liz e Manuel tomamos conta deles.


Benedito: Ok, mas fique de olho na sua irmã com esse rapaz, ok?


Sophia: Pode deixar!


 


 Eu ri em pensamento, como é tola a mente dos adultos né?! Eles nunca pensam que podemos ficar com pessoas do mesmo sexo. Sempre tem medo dos meninos junto das meninas. Acho que quando eu tiver meus filhos sempre vou ter esse pensamento de que pessoas podem ou não podem ficar com pessoas do mesmo sexo.


 


Benedito subiu para seu quarto e fechou a porta, então ficamos só eu Sophia, Nina e Manuel acordados. Desligamos a televisão e partimos para varando. Não queríamos que nenhuma criança acordasse.


 



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Autor(a): portinons2vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



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  • tryciarg89 Postado em 05/07/2023 - 23:13:55

    Aí gente tem vários ciscos no meu olho, simplesmente linda e perfeita essa fic. Ameiiii

  • ..Peekena.. Postado em 03/01/2018 - 11:06:35

    Amei fanfic ja li 2 ves haha.. Parabéns

  • portisavirroni_forever Postado em 28/01/2016 - 13:13:08

    Sempre que me perguntarem sobre fanfic, eu vou indicar essa porque é uma das melhores que já li, e olha que já li muitas! PORTINON ETERNAMENTE!

  • vverg Postado em 10/04/2014 - 00:35:51

    Oiii. Li e adorei... foi muito boa.. =) Parabens pela fic =)

  • brunamachado Postado em 05/11/2013 - 02:37:16

    Parabéns muito lindo,AMEI o fim

  • brunamachado Postado em 24/10/2013 - 16:35:22

    Posta maaais

  • brunamachado Postado em 23/10/2013 - 21:35:13

    Posta mais..o bicho tá pegando,aposto que foi a mãe da Dulce,essa jararaca

  • brunamachado Postado em 21/10/2013 - 20:02:59

    Essa mãe da Dulce é uma jararaca mesmo hein,credo..... A web já está na metade né amore? Posta mais,muito boa

  • juju_simoess_ Postado em 21/10/2013 - 01:41:03

    Ai que lindooo! Muito diva essa historia! Estou amando!!! Posta mais!

  • brunamachado Postado em 20/10/2013 - 02:57:32

    Sua fic é muito boa,posta mais


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