Fanfics Brasil - Capítulo 28 Parte4 Um passado no presente -Portinon- (Finalizada)

Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 28 Parte4

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Anahí


 


 


Praticamente corri para fora do porão, fui em direção as escadas para subir e dei de cara com Christopher. Que me olhou da cabeça aos pés com cara de assustado. Eu deveria esta toda errada, de cabelo para cima, com a roupa do lado do avesso e com a cara mais irritada do mundo. Eu sentia minha pele pegar fogo por tanto ódio que eu estava sentindo.


 


Anahí: Cadê? Cadê ela? Você viu a Dulce? – Eu o parei na escada jogando as perguntas em cima dele que ficou ainda mais assustado.


Ucker: Dulce? – Eu podia ver claramente um ponto de interrogação em sua cara.


Anahí: Sim, cadê ela, você a viu? – Eu estava nervosa de mais, falando rápido de mais.


Ucker: Ela acabou de passar por mim como um animal e entrou no quarto.


 


Nem esperei ele terminar de falar e subi as escadas correndo, como se fosse salvar a vida mais preciosa desse mundo. Se eu fosse um desenho animado provavelmente estaria saindo fumaça das minhas orelhas e narinas. Passei pelo corredor e Maite estava saindo do quarto, ela me olhou dos pés a cabeça como se perguntasse o que estava acontecendo, eu simplesmente a ignorei, passei por ela quase a derrubando e fui direto para o quarto de Dulce, abri a porta com tanto ódio que quase machuquei minha mão. Entrei no quarto e bati a porta bem atrás de mim. Ela me olhou assustada, estava em pé próximo a porta para a varanda, seus olhos estavam vermelhos e varias lagrimas escorriam pelo seu rosto. Meu coração doeu tanto em vê-la chorando que quase me esqueci do que havia acontecido, mas em segundos a toda a minha raiva voltou e eu já fui cuspindo tudo que tinha para falar.


 


Anahí: Você pensa que é assim? – Eu disse me aproximando. – Pensa que pode fazer o que quiser comigo a hora que quiser? Não sou sua puta não. Dessas que você come e vai embora. Na verdade acho que nem uma puta merece isso que você faz comigo. Você não presta, é uma vadia, que só quer saber de sexo, que sente prazer em machucar os outros. Não tem coração, não tem sentimento, só pensa em si, só olha para você mesma… – Ela ainda me olhava assustada e chorando ainda mais. – Pode parar de fazer ceninha, pode parar de chorar. Não acredito em uma lagrima sua. Para mim não passa de pura encenação.


Dulce: Para Anahí! – Ela disse entre o choro.


Anahí: Parar? Parar porque, porque eu faria isso? Só estou falando a verdade, você é uma vagabunda, que não respeita ninguém!


Dulce: Por favor, para! – Ela ainda chorava.


Anahí: Para você de chorar porra, acha que eu vou me abalar com seu choro falso? Que vou pedir desculpas mais uma vez por algo que eu não fiz?


Dulce: Para. – Ela quase sussurrou e virou as costas para mim se encostando a porta para a varanda.


Anahí: Além de vagabunda é covarde também. Não sei porque ainda insisto em você, não sei porque ainda falo com você. Você só me faz mal, você só pisa em mim… – Eu fiz silencio por alguns segundo e a única coisa que pude ouvir era o choro de Dulce. – Da para você parar de chorar? – Eu gritei com ela.


Dulce: Não. – Ela se virou para mim gritando. – Não da não! – Ela passou a mão no rosto. – Sabe porque não da, porque ta doendo Anahí ta doendo. Meu coração dói, meu corpo dói, minha mente dói!


Anahí: Coração? Você não tem coração Dulce Maria, você não tem sentimentos.


Dulce: Você só ta falando merda em cima de merda! – Ela disse com raiva. - Você não sabe de nada.


Anahí: Eu sei, eu sinto, eu te conheço. Você só sabe fazer isso, encenar, fingir que ama, fingir que gosta, fingir que tem um casamento perfeito. Mas na verdade é vazia, vazia por dentro, não tem nada ai, só coisa ruim. Você só pode dar aquilo que tem, e como você não tem nada, você nunca vai poder dar algo para alguém.


Dulce: Sai daqui Anahí! – Ela disse com seus olhos fervendo.


Anahí: Eu ainda não terminei.


Dulce: Não to nem ai se você terminou, eu não quero mais ouvir nada!


Anahí: A verdade dói né?! – Eu sorri sarcasticamente. – Eu sei que dói, chega a da uma certa vontade de vomitar. Mas fica tranqüila, depois piora.


Dulce: De verdade, você não sabe de nada, você é outra, que ta aqui na minha frente se fazendo de forte, mas é fraca e também não tem nada de bom para oferecer a ninguém, além de sexo é claro.


Anahí: Eu te odeio! Eu te odeio com todas as minhas forças.


Dulce: Ótimo, porque é recíproco. – Ela me olhou com tanto ódio, que um fogo totalmente descontrolado subiu por dentro de mim.


 


Nos encaramos por alguns segundos, ela me olhava furiosa com os olhos vermelhos e o rosto molhado. Eu podia ver que seu corpo estará tremendo de raiva e sua respiração estava um pouco desregulada. Tudo aquilo foi totalmente propicio para que eu avançasse em sua direção e beijasse sua boca com toda a raiva que eu estava sentindo. Em nenhum momento ela cedeu, me beijou tão intensamente como eu a beijava. Eu podia sentir seu coração bater forte junto ao meu. Nossas mãos praticamente agrediam uma a outra. Meus beijos desceram vorazmente até seu pescoço o mordendo com força e o chupando intensamente. Fui empurrando seu corpo até a porta que dava para a varanda e a encostei na mesma quase quebrando o vidro. Encostei meu corpo junto ao seu esfregando minha coxa em seu sexo. Puxei seu cabelo para trás e lambri todo o seu peitoral voltando a beijar sua boca em seguida. Mordi e chupei seu lábio também, eu estava fazendo tudo que me dava vontade. Aquele ódio que estávamos sentindo só me fez ficar mais excitada. Desci minhas mãos por seus seios os apertando firme e demoradamente, depois pela lateral de seu corpo aproveitando cada pedacinho dele, apertei sua bunda em seguida, fazendo com que nossos corpos ficassem ainda mais próximos um no outro. Nosso beijo continuava no mesmo ritmo, quente, molhado, cheio de ódio e desejo… Com pressa, mas ainda aproveitando tudo eu abri o botão de seu short e o zíper em seguida, enfiei uma de minhas mãos em seu sexo por baixo do short e da calcinha e a toquei vagarosamente, sentindo a textura, a umidade a rigidez. Ela gemeu entre beijos e eu vi nitidamente que queria que eu fosse rápida, mas como eu disse, agora quem manda sou eu. E só para provocar o máximo, voltei a beijar seu pescoço, o chupando tão vagarosamente que a tocava. Aquilo ia ser maravilhoso, eu estava amando torturá-la daquela maneira.


 


Nina: Maaãe? – Ela gritou por Dulce ainda no corredor. – Você ta no quarto Mãe?


 


Eu imediatamente tirei minha mão de sua intimidade e dei um pulo para trás, deixando-a encostada a porta, com o short aberto e uma mista expressão de raiva, desejo e medo. Eu não disse nada, apenas ajeitei meu cabelo, limpei minha boca, arrumei minha roupa e sai do quarto quase derrubando Nina que abriu a porta no mesmo instante que eu.



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Autor(a): portinons2vondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 44



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  • tryciarg89 Postado em 05/07/2023 - 23:13:55

    Aí gente tem vários ciscos no meu olho, simplesmente linda e perfeita essa fic. Ameiiii

  • ..Peekena.. Postado em 03/01/2018 - 11:06:35

    Amei fanfic ja li 2 ves haha.. Parabéns

  • portisavirroni_forever Postado em 28/01/2016 - 13:13:08

    Sempre que me perguntarem sobre fanfic, eu vou indicar essa porque é uma das melhores que já li, e olha que já li muitas! PORTINON ETERNAMENTE!

  • vverg Postado em 10/04/2014 - 00:35:51

    Oiii. Li e adorei... foi muito boa.. =) Parabens pela fic =)

  • brunamachado Postado em 05/11/2013 - 02:37:16

    Parabéns muito lindo,AMEI o fim

  • brunamachado Postado em 24/10/2013 - 16:35:22

    Posta maaais

  • brunamachado Postado em 23/10/2013 - 21:35:13

    Posta mais..o bicho tá pegando,aposto que foi a mãe da Dulce,essa jararaca

  • brunamachado Postado em 21/10/2013 - 20:02:59

    Essa mãe da Dulce é uma jararaca mesmo hein,credo..... A web já está na metade né amore? Posta mais,muito boa

  • juju_simoess_ Postado em 21/10/2013 - 01:41:03

    Ai que lindooo! Muito diva essa historia! Estou amando!!! Posta mais!

  • brunamachado Postado em 20/10/2013 - 02:57:32

    Sua fic é muito boa,posta mais


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