Fanfic: Um passado no presente -Portinon- (Finalizada) | Tema: Portinon
Anahí
Entrei no carro e Dulce deu partida. Estamos em silencio, um silencio doloroso até. A vi olhando pelo retrovisor diretamente para o Enzo e a vi sorrindo em seguida.
Dulce: Nossa ele dormiu rápido. Esta mesmo abatido. – Ela olhou rapidamente para mim enquanto passava a marcha e logo voltou a olhar para a rua. – Desculpa ta? Desculpa ter feito você passar por isso. Estou me sentindo muito mal por dentro, você não sabe como esta doendo ter feito você chorar.
Anahí: Não importa mais, já passou, não precisa se preocupar e nem se desculpar. Você não sabia tanto quando eu. Estava nervosa como eu estava. Só chorei com medo de acontecer algo com minha filha.
Dulce: É que eu senti como se tivesse mexido em uma coisa que não deveria ter feito sem ter certeza. Te contar de um gravidez inesperada me fez lembrar de quando… – Eu a interrompi.
Anahí: Não Dulce… Nós nunca falamos disso e não é agora que vamos falar. – Não queria mexer nessa ferida.
Dulce: Porque você nunca deixou eu falar sobre isso? – Ela disse me olhando enquanto esperava o sinal abrir. – Nunca deixou eu tentar explicar.
Anahí: Já disse que não Dulce. Não quero falar sobre isso. Porque ta me fazendo lembrar dessas coisas? Que inferno… – Eu disse irritada.
Dulce: Ta bom desculpa, não falo mais.
Depois dessa mínima discussão que tivemos não falamos nada o resto do caminho, que não faltava muita coisa. Cheguei em meu prédio e Dulce deixou o carro ali na frente mesmo. Ia pegar Enzo no colo quando Dulce foi mais rápida que eu e o pegou sem acordá-lo. Não disse nada, apenas caminhei ao lado dela indo em direção a portaria. Entramos, subimos, abri a porta do meu apartamento e ela entrou com meu filho em seus braços logo atrás de mim. Tranquei a porta e ela foi direto colocá-lo em seu quarto. Acendi as luzes da sala e Dulce logo voltou.
Dulce: Ele esta dormindo como uma pedra.
Anahí: Já já vou lá medir sua temperatura. – Disse preocupada.
Dulce: Minha bolsa! - Ela virou as costas para mim indo em direção a sua bolsa que estava no sofá. – Eu e minha cabeça. – Sorriu de canto… Senti um clima meio estranho no ar. Como se ela quisesse dizer alguma coisa. Conheço bem aquele olhar dela meio perdido e decido ao mesmo tempo.
Anahí: Fala Dulce!
Dulce: Achei muito bonito da parte da Liz dizer que ia assumir o filho. Uma atitude muito especial para poucas pessoas nesse mundo. – Senti como uma indireta.
Anahí: O que isso quer dizer?
Dulce: Nada, só achei uma atitude muito linda. – Ela olhou ao redor da sala e voltou a encarar. – Vejo que elas se amam de verdade, hoje eu vi que a Liz nunca vai desistir da minha filha por besteira e me orgulho de tê-la como nora.
Anahí: É minha filha é uma menina muito especial mesmo. Não sei se teria a coragem dela.
Dulce: Tenho certeza que não. – Ela disse olhando meio irônica.
Anahí: Qual o seu problema, porque ta me alfinetando assim? – Já estava irritada com o papo do carro, agora então.
Dulce: Não to te alfinetando! Só to dizendo a verdade. – Ela tava querendo me provocar só pode.
Anahí: Guarde essas verdade para você então. – Bufei.
Dulce: Hoje eu senti na pela de novo aquele dia em que te contei sobre a minha gravidez, senti a mesma dor que senti naquele dia. Lembrei de seus olhos com nojo, com ódio, desprezo… – A interrompi.
Anahí: Para Dulce! – Fechei os olhos com força lembrando de tudo, porque ela estava fazendo isso?
Dulce: Lembrei de você dizendo que era para eu nunca mais olhar na sua cara, que você me odiava. Lembrei de você chorando, das minhas lagrimas correndo pelo meu rosto…
Anahí: Para com isso, eu já mandei! – Eu estava quase gritando, não queria ouvir, não queria lembrar mais do que já estava lembrando.
Dulce: Talvez se você tivesse me ouvido, tivesse me dado outra chance, tudo seria di… – Eu interrompi mais uma vez.
Anahí: Chega, chega! – Eu gritei e fui em direção a porta. – Acho que já esta na hora de você ir. – Abri a porta para que ela se retirasse.
Dulce: Não Anahí…
Anahí: Tchau Dulce, até amanha! – Eu ainda estava segurando a porta para que ela saísse, com a minha respiração um pouco alterada pela raiva que eu estava sentindo.
Ela respirou fundo, pegou sua bolsa, veio em minha direção e em vez de sair como deveria, ela bateu a porta, largou a bolsa no chão e me fez encostar na mesma ficando próxima de mais a mim. Eu fiquei parada, não esperava que ela fizesse isso. E não estava entendo toda aquela conversa, nem toda aquela atitude. Ela me olhou com raiva, seus olhos diziam que ela não ia desistir do que tinha em mente. Agora o que era eu ainda não sabia ao certo. Provavelmente era sexo como sempre. Porque por mais que a gente tenha se dado bem depois da viagem, não acho que ela tenha mudado o que realmente é, uma cachorra.
Dulce: Eu quero terminar de falar. – Ela disse olhando em meus olhos, eu quase conseguia sentir sua respiração se misturar a minha. – Não acha que deveria deixar eu me explicar pelo menos uma vez sobre o que aconteceu?
Anahí: Não quero saber Dulce! Já se passaram mais de dezoito anos. Para de revirar o passado! – Ela continuava próxima a mim.
Dulce: Só quero que você me perdoe! Porque mesmo já tendo passado quase vinte anos você continua com essa magoa ai dentro. Continua com essa ferida aberta!
Anahí: Porque você esta fazendo isso Dulce? – Eu não estava mesmo entendo.
Dulce: Hoje eu vi sua filha em prantos e depois vi que o amor supera tudo. Quem ama perdoa Anahí! – Ela estava séria.
Anahí: Quem ama não trai! – Eu disse com raiva.
Dulce: Concordo! Mas eu não te tra… – Eu não deixei ela terminar a palavra.
Anahí: Cala a boca, serio, não fala mais nada! – Eu tentei empurrá-la para longe de mim.
Dulce: Não fica aqui. – Me segurou pelo braço encostando meu corpo novamente na porta. - Deixa eu terminar… Traição só é feita quando se tem sentimentos.
Anahí: Você não sabe o que é ter sentimentos, então não fale sobre eles. – Eu já estava fervendo de ódio por dentro.
Dulce: Você acha mesmo isso né?! Você tem certeza absoluta que eu sou uma pessoa totalmente sem coração.
Anahí: Quem ama não trai, quem trai não ama! Simples. – Sorri ironicamente.
Dulce: Desisto de tentar te explicar alguma coisa, sua filha é muito mais madura que você. Sorte teve a minha filha. – Ela saiu de perto de mim, virou as costas, deu uns três passos, passou a mão no cabelo e respirou fundo duas vezes voltando olhar em meus olhos.
Anahí: Tchau! – Eu ia abrir a porta novamente, mas ela não deixou vindo em minha direção, segurando meu braço, quase colando o seu corpo junto ao meu.
Dulce: Ainda não. – Senti sua respiração se misturar com a minha.
Anahí: O que mais você quer? – Eu disse com ódio.
Seus olhos transmitiam raiva, ou talvez só estivesse refletindo o que eu estava sentindo. Sua respiração forte se misturando a minha estava me dando ainda mais ódio, ou seria vontade de agarrá-la? Não deu tempo de pensar nem mais um segundo. A mão de Dulce que segurava em meu braço com força, passou com vontade em minha cintura fazendo nossos corpos colarem imediatamente. Sua boca invadiu a minha de uma maneira tão brutal que de inicio achei que ela fosse me comer, literalmente. Me encostou a porta da sala já levantando minha blusa, passando a mão em toda a lateral do meu corpo, arranhando-me com as poucas unhas que tinha. Eu ainda estava um pouco estática, nervosa por toda a conversa, mas as mãos mágicas de Dulce chegaram a meus seios sobre o sutiã e imediatamente eu esqueci de tudo… Com vontade segurei com as duas mãos em sua bunda fazendo com que nossos sexos se encostassem imediatamente. Estava tudo acontecendo rápido de mais, o beijo cada vez mais quente e intenso, apertei sua bunda mais uma vez antes de subir minhas mãos por suas costas arranhando-a sem piedade. Arranquei sua blusa com tanta rapidez que mal paramos de nos beijar. Dulce desceu seus beijos pelo meu pescoço o chupando e mordendo cheia de raiva e tesão. Parou por segundos para também arrancar minha blusa e meu sutiã em seguida. Voltou para meu pescoço com a mesma vontade de antes descendo seus beijos pelo meu colo até chegar e um de meus seios o mordendo e lambendo. Gemi, tanto de dor quanto de prazer. Se continuasse assim eu iria ficar era cheia de marcas… Abri seu sutiã com apenas uma mão e a mesma o tirou para mim sem ao menos largar o meu seio.
Autor(a): portinons2vondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 44
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tryciarg89 Postado em 05/07/2023 - 23:13:55
Aí gente tem vários ciscos no meu olho, simplesmente linda e perfeita essa fic. Ameiiii
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..Peekena.. Postado em 03/01/2018 - 11:06:35
Amei fanfic ja li 2 ves haha.. Parabéns
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portisavirroni_forever Postado em 28/01/2016 - 13:13:08
Sempre que me perguntarem sobre fanfic, eu vou indicar essa porque é uma das melhores que já li, e olha que já li muitas! PORTINON ETERNAMENTE!
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vverg Postado em 10/04/2014 - 00:35:51
Oiii. Li e adorei... foi muito boa.. =) Parabens pela fic =)
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brunamachado Postado em 05/11/2013 - 02:37:16
Parabéns muito lindo,AMEI o fim
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brunamachado Postado em 24/10/2013 - 16:35:22
Posta maaais
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brunamachado Postado em 23/10/2013 - 21:35:13
Posta mais..o bicho tá pegando,aposto que foi a mãe da Dulce,essa jararaca
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brunamachado Postado em 21/10/2013 - 20:02:59
Essa mãe da Dulce é uma jararaca mesmo hein,credo..... A web já está na metade né amore? Posta mais,muito boa
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juju_simoess_ Postado em 21/10/2013 - 01:41:03
Ai que lindooo! Muito diva essa historia! Estou amando!!! Posta mais!
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brunamachado Postado em 20/10/2013 - 02:57:32
Sua fic é muito boa,posta mais