Fanfics Brasil - 13 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 13

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-Sim -sussurrou-, o sou.




  
-Então, seu pai foi quem lhe trouxe aqui -concluiu com um grunhido 
endiabrado. A única coisa que lhe impedia de arremeter contra ela era o fato de 
que tivera o rosto tão destroçado já.




  
-Não, não foi meu pai. Ele não sabe onde estou.




  
Alfonso a olhou com o cenho franzido, um sombrio raio de determinação 
lhe revolvia as vísceras. Estiveram um momento em silêncio, durante o qual só 
se ouvia a respiração entrecortada da assustada Jovem. Tirou o braço nu debaixo 
da colcha, evidentemente confusa. Seus compridos e delicados dedos se moviam 
nervosamente pelo ar, lhe buscando com a ponta das unhas quebradas. De repente, 
o duque sorriu, fazendo que Ulric se estremecesse ao lhe ver.




  
-Ulric, Lady Anahí é agora minha prisioneira. Não deve abandonar estes 
aposentos até que eu lhe dê permissão. -Alfonso se dirigiu para a cama, 
deixando que ouvisse seus passos. Outro hematoma lhe escurecia o braço e lhe 
subia pelo ombro para desaparecer sob a colcha, mas vê-lo não lhe afetou. Em 
seu coração não havia lugar para a compaixão pela semente de Enrico-.  Ulric, nos deixem sozinhos.




  
-Mas meu senhor -começou a dizer Ulric, angustiado, embora seu tom 
albergasse certa advertência. O duque elevou uma mão para acautelar ao criado 
de algo que tivesse pensado dizer em defesa da jovem. O criado assentiu e saiu 
correndo da habitação.




  
A porta se fechou de repente e Anahí deu um salto, sobressaltada e 
chiando:




  
-Por favor, não. Quaisquer que sejam suas intenções, se detenha. Eu não 
lhe tenho feito nada.




  
Alfonso ignorou suas súplicas e se aproximou ainda mais. Anahí sacudiu 
as pernas sob a colcha, as fechando com força. O rosto do duque se iluminou com 
um irônico sorriso de diversão ante tal ato de defesa. Uma vez tivera tomado 
sua determinação, faria falta mais que sua vontade para lhe deter.




  
Sentou-se junto a ela na cama, e seu peso fez que se inclinasse para 
ele. O forte crepitar do fogo marcava o tempo que passava em silêncio. A pedra 
nua e negra das paredes do pequeno quarto refletiam sua horripilante luz 
alaranjada. O ar da habitação era rançoso devido ao aroma do pó e palha velha. 
Mas Alfonso prestava pouca atenção à habitação pois, enquanto lutava por conter 
sua fúria, estava totalmente centrado na esbelta mulher que tinha ante ele. 
Chegou-lhe uma débil baforada de lilás. Haldana devia ter usado o custoso sabão 
para lavá-la. Ao ver o sangue coagulado em seus cachos, perguntou-se por que 
não lhe teria lavado também o cabelo a criada.




  
-Não o entendo -disse Anahí-. Para que querias me reter aqui? Por que 
não me envias  de volta ao meu pai? Ou, 
se não, ao convento... a qualquer convento. Estou segura de que até os monstros 
têm suficiente coração para deixar que viva como uma monja. Não voltarei a ver 
meu pai, se assim o quiseres: dou-lhe minha palavra.




  
Alfonso não respondeu. Por sua apressada súplica, deu-lhe a impressão de 
que não queria voltar a ver seu pai. Se foi seu pai quem a golpeou, não podia 
culpá-la. Mas, cego pelo ódio, era incapaz de sentir lástima pela estirpe de 
seu inimigo. Aproximou-se mais a ela e se deu conta de que estava doente; seus 
olhos seguiam em um estado febril, por isso seu corpo irradiava tanto calor. 
Considerando as circunstâncias, mantinha-se bastante bem. Por que não se deu 
conta antes?                                                




  
-Não o entendéis, minha senhora? Não sairás daqui; esta é sua nova casa. 
-Alfonso passou a língua pelos lábios, observando a textura de sua carne. 
Estava tão perto, tão quente. Seriam suaves suas coxas? Estaria úmida? 
Abririam-se desejosas para ele se a convencesse de que o fizesse? Ao duque 
gostou que não pudesse lhe ver, gostou que a surra a houvesse afeiado. Baixando 
o tom de voz até fazê-lo um sussurro gutural que rangeu com a escuridão de suas 
palavras, disse-lhe-: E eu sou seu novo senhor.




-Sim...não- gaguejou Anahí, sacudindo a 
cabeça. Estava completamente pálida e se balançava sobre a cama. Deixou cair a 
mão sobre o colchão, sem ocultá-la atrás da colcha-. Me váis comer? Ouvi dizer 
que devéis jantar a carne de suas vítimas para não morrer. Sempre pensei que 
era algo triste.




  
-Triste? Para quem? Para as vítimas? -Alfonso soltou um risinho muito a 
seu pesar ante sua inocente superstição, apesar de que a idéia de jantar sua 
carne lhe intrigava, mas não no sentido mórbido que acreditava ela. Seu corpo 
se estremeceu com uma mescla de paixões intercaladas e não pôde evitar pensar 
nas formas em que poderia possui-la. Levava muito tempo negando seus instintos 
mais básicos. Que melhor vingança para seu velho inimigo que aquela? Mas não, 
tomaria seu tempo antes de decidir qual era a melhor forma de utilizá-la.




  
-Sim, e para vós. Devéis se sentir tão só. Acredito... -Fechou 
brevemente sua inchada pálpebra-. Por favor...




  
-Por favor? -mofou-se contra sua garganta, sentindo-a estremecer ao 
passar os lábios pelo lóbulo de sua orelha. A franga lhe pulsava, lhe animando. 
Seria tão fácil acabar com o sofrimento que suportava-. Quer ser meu 
sacrifício? Queréis que jante de seu corpo? Dou-lhe tanta pena que desejáis me 
alimentar?




  
-Não. -O protesto não foi tão veemente como deveria havê-lo sido-. 
Desejo que me deixes partir.




  
-Não,  sois  minha  
prisioneira. Se acostume a isso. -E meditando suas palavras, para que 
não as interpretasse mau, acrescentou-: Pois não lhe soltarei e ninguém lhe 
salvará. Nunca escaparáis de mim e eu nunca lhe deixarei partir.




  
-Por que? -Anahí se moveu para sentar-se bem, mas caiu para trás quando 
sua bochecha roçou a dele. Mordendo os lábios inchados, elevou a mão para lhe 
tocar a mandíbula. A ação lhe chamou a atenção, e acrescentou lenha ao fogo que 
ardia em seu interior, muito perigoso já. Sua mão falhou e, em lugar da 
mandíbula, tocou-lhe o pescoço; seus dedos roçaram instantaneamente a abrupta 
textura de sua pele. Tocou-lhe o pescoço por sua vez, esperando que chiasse, e 
lhe acariciou a mandíbula com os dedos. Em lugar de gritar, perguntou com tranqüilidade-: 
Por que queréis me manter aqui? Não tenho feito nada para merecê-lo.




  
Apalpou sua pele com carícias suaves, mas não se afastou. Sem saber por 
que, deixou que lhe tocasse. Inclinou-se para frente, sabendo que não lhe 
compreendia, sabendo que não estava bem. Fechou os olhos, ficou quieto e 
esperou. Por fim, sua mão desceu pelo ombro e ficou na sobrecapa, acariciando o 
material. Seu torso se movia para cima e para baixo, o que parecia lhe 
proporcionar certa comodidade.




  -Vós gostarias de ser o festim de um monstro?




 




alguém ai se candidata pra ser parte do banquete do monstro? se tiver comentes posto + hoje .




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Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Meninas obg pelos comentens , essa semana tá muito corrida , talvez só vou poder postar nos fins de semana , pois estou trabalhando na fera cultural da escola . PS : não me abandonem , posto sempre que puder . -Tocou sua cálida pele com a ponta da língua, fazendo que se estremecesse. Emitiu um frágil ofego de surpresa e se incl ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


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