Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA
Anahí estava satisfeita de como tinha melhorado o castelo desde sua
chegada. Assim que encomendou as tarefas correspondentes aos criados, estes
começaram a trabalhar com mais afinco. Lago Azul necessitava alguma pequena
reparação, embora tampouco se podia fazer muito com a cor negra das pedras com
que estava construído. Tinha tratado em vão de clarear pedras com pasta, mas só
conseguiu as obscurecer ainda mais.
Tinha-lhe pedido a Ulric que organizasse aos homens para realizar as
tarefas mais duras, pois ela não tinha suficiente força, e tinha solicitado a
Haldana que se encarregasse das mulheres, ao menos até que Alfonso retornasse e
aceitasse as mudanças que se realizaram; embora Anahí duvidava que lhe
importasse nada do que tinha feito, pois até agora não se ocupou muito de
organizar o castelo. Era como se não lhe importasse o que acontecesse em sua
casa.
Inclusive ordenou aos criados que arejassem o quarto do duque, mesmo sem
que tampouco havia muito que fazer ali. Sua colcha era de um material
interessante, distinto a qualquer dos que tivesse visto até o momento. Deslizou
a mão pelo suave e sedoso tecido com facilidade, até que se topou com um fio de
cabelo escuro. Elevando o cabelo excepcionalmente longo, suspirou e brincou com
ele, enredando-lhe no dedo.
Quando ninguém a observava, não pôde evitar aproximar o nariz a seu
travesseiro; cheirava a ele. A lembrança lhe fez tremer de novo e lhe impedia
de mover o rosto da cama. O mero feito de pensar em como cheirava fez que se
excitasse. Desconcertada, amaldiçoou-se pelo que lhe atraía.
Os lençóis estavam limpos e o chão varrido e esfregado. Tinham retirado
as teias de aranhas das vigas. Anahí pensou que saberia mais daquele homem
vendo seus aposentos, mas a habitação era escassa. Tinha uma imensa cama com
dossel, cujas cortinas se podiam correr para ocultar o de dentro, e uma enorme
chaminé de pedra. Junto à luz havia um tamborete, e seu baú estava aos pés da
cama, mas o tinha fechado com chave. Era como se não tivesse nenhum objeto
pessoal; feito que a decepcionou enormemente.
Quando acabou com as habitações superiores, até as que não se utilizavam
brilhavam com frescura. Mesmo que as camas necessitassem de novas colchas e os
chãos de pedra tapetes, Anahí lavou e deixou tudo o que encontrou como estava.
Não se atreveu a mandar fazer nada novo, pois sabia quais eram os verdadeiros
recursos de Alfonso. Por seu castelo, via-se que não era um homem rico, e
possivelmente não se tomasse a bem que esbanjasse dinheiro. Embora sua pobreza
pouco lhe importava, pois o que mais lhe tinha preocupado era a limpeza.
Anahí não voltou para a parte do castelo onde a tinham mantido
prisioneira; limitou-se a fazer que as criadas esfregassem a parte do corredor
que se via do vão da escada.
Também se manteve fiel a sua palavra e não tratou de escapar; embora
isso não impedia que, de vez em quando, lhe passasse a idéia pela cabeça. A
porta se deixava freqüentemente aberta para que os camponeses entrassem e
saíssem, e Ulric tinha chegado a lhe oferecer um dos cavalos dos estábulos para
que saísse a dar um passeio. Mas, embora a idéia lhe atraía, não se atrevia a
aventurar-se fora dos muros do castelo de Lago Azul por medo de que o duque
interpretasse mal seu ato, e ela tinha dado sua palavra.
Pelas noites, rezava para que seus acertos agradassem a Alfonso, pois
quanto menos tempo passava em sua companhia, mais duvidava da dor que acreditou
perceber nele naquela noite na escuridão do corredor. Não conhecia de seu
senhor mais que o que os criados lhe contavam; e nada do que lhe dissessem era
alentador, salvo o que diziam Ulric e Haldana. E até sua lealdade era, em
parte, desalentadora.
Mas havia algo no duque... em sua voz, que a enfeitiçava. Tinha um
acento tão tosco e viril; sua presença a fazia estremecer-se. Não era algo
desagradável, e sim uma mescla de excitação e medo. Tinha lhe beijado na boca
até que desejou suas carícias. Alguns tinham tratado de beijá-la antes, mas nunca o tinham conseguido. O beijo
de Alfonso tinha sido doce, nada a ver com sua severa reputação. Havia tantas
contradições nele.
Anahí suspirou; os lábios lhe palpitavam. Esfregou-se os ombros com a
mão, pulverizando o resto da palha fresca com o pé, e se voltou para Dulce.
-Ouvistes isso?
-É a porta principal, minha senhora. -A jovem a olhou assustada. Os
olhos lhe tinham aumentado e a voz se converteu em um sussurro agudo-. O
monstro voltou.
-Dulce, não voltes a lhe chamar assim em minha presença. -Anahí tinha iniciado
uma estranha espécie de amizade com a jovem e lhe sorriu para suavizar a
reprimenda-. O duque não é nenhum monstro.
-Sim, minha senhora -assentiu Dulce, embora seus olhos ainda brilhavam
duvidosos.
Anahí sentiu como se uma escura nuvem houvesse coberto de repente o
castelo. As caras dos criados, que até fazia um momento tinham resplandecido
com sorrisos, apagaram-se de repente. Deixaram de realizar suas tarefas para
olhar ao sua redor com ansiedade. Viu que um par deles se ajoelhavam junto à palha,
tratando de colocá-la, sem necessidade, com movimentos frenéticos. E inclusive
alguns corriam à cozinha, a ocultar-se.
Decidiu ignorar aos angustiados criados e saiu ao pátio. Apesar do medo
que lhe tinha, não podia esperar para ver Alfonso à luz do dia. Talvez assim
deixasse de lhe parecer uma criatura tão misteriosa. Ao mover-se, sentiu que
uma mão tomava brandamente pelo cotovelo. Girou-se e assentiu a Ulric, quem a
escoltou até o pátio.
-Ulric -disse ao atravessar a porta que levava para fora. O sol brilhava
intensamente no céu, fazendo que o lar parecesse quente. Apesar disso, Anahí se
estremeceu. Centrou-se na porta aberta e continuou-: Achas que se zangará pelo
que tenho feito?
-E o que é que têm feito, minha senhora?
Anahí se paralisou ao escutar o marcado acento. Uma brisa fria a
percorreu dos pés a cabeça, arrastando
algumas palhas que tinham ficado enredadas em seu cabelo, solto pela cara. Não
tinha pensado que Alfonso pudesse estar já dentro do pátio. Não gostou da forma
em que se dirigiu a ela, chamando-a "minha senhora"; soava quase
depreciativo.
Ulric lhe imprimiu confiança lhe apertando o cotovelo antes de soltá-la,
e se retirou sem dizer nada.
Anahí vacilou, temerosa de repente de encontrar-se ante o homem que a
mantinha prisioneira. Esperou feito um molho de nervos a que se aproximasse
dela, a que lhe ordenasse o que fazer. O vento soprou com mais força, fazendo
que o vestido lhe pegasse ao corpo. Sua
suave fragrância, a cavalo e a homem, envolveu-a brandamente. Não saberia dizer
se de verdade provinha dele, ou era produto de sua imaginação; ainda assim, seu
aroma estimulava seu corpo. Ao ver que não respondia, girou-se lentamente.
O sol a cegava; pestanejou e se levou uma mão aos olhos, a modo de
viseira, e se afastou o cabelo da cara. Ficou sem fôlego ao lhe ver pela
primeira vez.
Viu como se afastava preguiçosamente
da pedra negra da parede, sobre a qual se apoiava. Parecia que levara aí
esperando um momento. A brilhante luz formava uma auréola sobre sua cabeça
proporcionando brilhos laranjas a suas largas mechas de cabelo negro. Tinha o
cabelo tão escuro que quase parecia azul, e lhe chegava quase até a cintura.
O homem era bastante mais alto que ela, tal e como tinha suposto. Jogou
a cabeça para trás para lhe ver bem. Sentiu que seu olhar ficava preso nas
profundidades de seus inquietos olhos; uns olhos que eram muito mais claros que
os que recordava do escuro passadiço. Estava ligeiramente moreno e dava a seus
rasgos uma pálida beleza masculina. Seu nariz era forte e reto, seus lábios
firmes e encantadores. Tinha uma mandíbula forte, perfeita salvo pela cicatriz
que a bordeaba. A Anahí não importava a cicatriz, não podia ver mais que seus
olhos, escuros e perfeitos.
Passou a língua pelos lábios; o peito lhe subia e baixava com rapidez. O
olhar de Alfonso se obscureceu intencionalmente, para grunhi-la em silêncio.
Uma quebra de onda de desejo nublou seus sentidos, e esqueceu o que devia lhe
responder. O corpo lhe tremia, úmido e quente sob seu olhar inquisitivo.
Deu um passo para ela, seguro do medo que despertava a seu passo. Seu
olhar a mantinha cravada no chão. Seu corpo, de músculos claramente visíveis
através da roupa negra, aproximava-se ameaçadoramente. Seus lábios se torceram
em um sorriso frio que não iluminou seus olhos.
-Não respondestes. -Baixou o queixo e inclinou a cabeça a um lado, para
formar uma barreira entre o sol e o rosto de Anahí.
A jovem assentiu rapidamente, com medo. A sombra do duque a cobriu, pelo
que Anahí baixou a mão com cuidado até a cintura e entrelaçou os dedos.
Jogou o cabelo para trás, e Anahí pôde ver seus rasgos bem de perto. O
vento soprou de trás e levou uma das mechas de cabelo que lhe caíam pelas
costas à cara. Anahí olhou a escura onda e se moveu para retirá-lo com cuidado.
Sua presença lhe acelerava o pulso, embora nas veias o sangue parecia haver-se
solidificado. Sua pele era cálida. Deixou que a mão lhe acariciasse
lánguidamente a bochecha; o movimento fez com que os nervos dos dedos saltassem
com vida própria e lhe percorressem o braço inteiro com uma nova e agradável
sensação. Quando a olhava, sentia que eram os únicos seres do mundo.
Tratou de tragar saliva para livrar-se da repentina secura de sua boca,
mas não ajudou. Seu estrito olhar a observava, estudando-a e julgando-a.
Irradiava um calor apaixonado e seus olhos brilhavam com um aborrecimento
indomável. Queria seguir lhe tocando, mas se conteve.
Confusa, era muito consciente do poder que o duque tinha sobre ela. Além
de haver-se autoproclamado seu dono, controlava seus sentidos e os fazia falar
com muita liberdade. Deveria ter mais cuidado no futuro se não quisesse
despertar sua ira física.
-Bom, o que? -exigiu Alfonso, aproximando-se um pouco mais e lamentando
que o movimento fizesse que Anahí se
separasse dele, ruborizando-se. Deixou cair a mão a um lado e olhou para outro
lado, desculpando-se em silencio pela injustificada ousadia de lhe haver tocado
sem seu consentimento. O sol tingia o cabelo da jovem em tons avermelhados, um
contraste estranho mas bonito com sua clara pele.
Por todos os deuses! Era linda, muito mais do que recordava. Tinha
pensado nela freqüentemente, massacrando-se com sua imagem na cabeça. O tempo
que esteve fora tinha espalhado seu sêmen pelo chão tantas vezes que tinha
perdido a conta. À luz do sol, seu cabelo castanho se cobria de vermelho. Sua
verdadeira beleza lhe tinha paralisado momentaneamente. Sua pele era suave e
perfeita, salvo pela sombra escura de um machucado quase curado já. Já não
tinha os olhos inchados, seus lábios seguiam sendo voluptuosos e agradáveis e,
ao sorrir, saía-lhe uma covinha na bochecha. Mas naquele momento não sorria.
-Me esqueci. -Sacudiu a cabeça, para esclarecere as idéias-. O que me
tinhas perguntado?
-Não sabias se me zangaria pelo que tens feito e lhe perguntei o que
tens feito -lhe recordou. Seus lábios se torceram em um ligeiro sorriso
enquanto a estudava, mas não deixou que a careta chegasse a seus olhos sem
vida.
-Sim, é certo -suspirou. Mordendo o lábio, tomou ar com força-. Hei...
-Hás? -animou-lhe a seguir, ao ver que vacilava. Seus olhos passavam dos
lábios aos olhos dela, sem ter sabor do que vinha tanta dúvida. Não parecia lhe
ter medo, mas lhe custava falar
-Hei limpado, meu senhor -respondeu de repente, sacudindo a cabeça. Sua
língua aparecia pela comissura dos lábios.
-Limpado? -perguntou confuso. Sua resposta lhe tinha pego despreparado;
pensou que teria tratado de escapar.
-Sim -Assentiu com a cabeça, para confirmá-lo. Clareou a garganta e
continuou-: Hei limpado. Deram-me permissão para me mover livremente pelo
castelo, assim organizei aos criados
para que limpassem.
-Compreendo; a guarida do Monstro de Lago Azul não era de seu agrado.
Era muito desagradável para você, minha senhora?
-Não. Me pediste que atuasse como uma dama. -Franziu o cenho- E segui
suas ordens. Pensei que, posto que o castelo necessitava de uma boa lavagem,
ias querer que o fizesse -Deteve-se, fazendo gestos com pesar-. Sois um homem,
e os homens não sabem, não lhes importa o...
-Não, disse que podias se mover livremente pelo castelo -lhe corrigiu o
duque. De algum modo, agradou-lhe que não fugisse de seu tom ameaçador; feito
que lhe surpreendeu, embora ocultou sua
surpresa sob uma máscara glacial-. E que os criados lhe tratariam como a uma
dama. Não disse nada de limpar.
-Sei, mas pensei que supunhas... bom, disseras que não havia nenhuma
duquesa e pensei que...
-Sempre digo o que quero dizer, não importa supor nada. -Entrecerrou os olhos e viu como o pulso lhe
acelerava na garganta. O medo que sentia começava a ver-se em seus olhos; uma
mecha de cabelo lhe pôs sobre a cara.
-Não queria lhe ofender -comentou fracamente, observando por um momento
os lábios de Alfonso, antes de voltar para seus olhos.
-Então, por que ficas me olhando? -rebateu, elevando as sobrancelhas.
Era a primeira vez desde fazia muito tempo que reprimia a alguém por lhe olhar
as cicatrizes.
Anahí afastou o olhar rapidamente e se concentrou no chão. Nervosa,
retorcia o calcanhar no chão.
-Estáis aborrecido comigo.
Alfonso a observou com expressão velada; seus ombros tremiam
ligeiramente e, quando voltou a elevar a vista, não o olhou aos olhos. Tinha os
olhos úmidos, embora sem lágrimas. Uma estranha sensação de remorso lhe
invadiu.
-Não pretendia lhe incomodar. Pensei que estava fazendo o que me tinhas
solicitado, pois assim é como meu pai me educou para ser uma dama. Sempre dizia
que meu dever era me assegurar de sua comodidade primeiro, e da de meu marido
depois. -Anahí falou com tal franqueza que Alfonso se viu obrigado a acreditar
nela. Olhou-lhe e voltou a afastar a vista.
-Mas eu não sou seu marido -lhe recordou. Inclinando-se sobre ela,
sussurrou-lhe-: E este não é seu lar.
-Já sei, é minha prisão -espetou Anahí. Seus ombros tremeram do esforço
que fazia para não lhe gritar-. Não
necessito que me recordes isso, meu senhor. Tão somente pensava em fazer a
situação o mais suportável possível. Assim é como me educaram, e não tratava de
insinuar que se visse como meu marido; só me referia a que...
-Digna filha de seu pai, verdade? -Deu um ameaçador passo para frente,
obrigando-a a retroceder para a entrada ao castelo.
Alfonso queria tocá-la. Seu corpo desejava seu contato, embora sua mente
resistia. Quase se arrependia de havê-la repreendido, pois agora não lhe
olhava. Seus exuberantes lábios lhe tinham perseguido enquanto esteve fora, e
agora ficou olhando. Estavam meio abertos e úmidos pelas vezes que tinha
passado a língua sobre eles com nervosismo.
-Não, meu senhor. Muito me temo que se lhe perguntassem lhe encontrarias
com que lhe decepciono. -Apertou a mandíbula e endureceu os olhos ante tal
afirmação. Mas seguia evadindo seu olhar.
Passeou os olhos por todo seu corpo antes de voltar a estudar os
pequenos machucados que lhe cobriam o nariz. Levava o cabelo comprido e solto,
tão somente tinha recolhido as mechas dos lados em uma trança que lhe caía
pelas costas. O resto lhe caía em sedutoras ondas; uma delas, caprichosa,
formava redemoinhos em torno de seu generoso busto. Seus olhos cor de amêndoa
brilhavam com uma luz vulnerável.
A careta de desgosto de Alfonso se aprofundou. A sobrecapa que levava
pertencia a uma das criadas, mas Anahí se movia como uma dama e a capa não
afetava em nada a sua condição. O corpete era muito pequeno e lhe apertava os
peitos. Encontrou-se a si mesmo observando-a persistentemente e, ao olhá-la,
não pensava em vingar-se.
Alfonso tinha tratado de purgar a tentação que Lady Anahí despertava
nele. Procurou a alguma camponesa que pudesse apagar o fogo de suas vísceras
por umas moedas, mas muito a seu pesar, foi incapaz de encontrar a uma mulher
que acendesse seus desejos como Anahí. Tinha sobrevivido sem companhia
feminina, mas masturbar-se já não lhe atraía o mais mínimo. Queria mais...
muito mais. Queria sentir sua suave e quente xoxota estreitando sua franga,
levando-se todo seu ser.
-Meu senhor? -como não respondia, afastou-se um pouco mais dele.
-Sim, minha senhora? -Alfonso desprezou a atração que provocava nele. Sua
luxúria lhe obscurecia o humor de tal forma que a repreendeu sem piedade.
-Posso partir? Ordenarei aos criados que deixem suas tarefas, tal e como
solicitas.
-Não. -Passeou o olhar por seu cremoso pescoço até o lugar no qual a
garganta se unia à orelha, sem escutar de verdade suas palavras, nem as
respostas que lhe dava. Seu corpo se apoderou de sua mente, burlando-se dele
com sua luxúria e seus desejos não saciados. Sua língua morria por lamber o
rápido pulso da jovem e ver se podia acelerá-lo ainda mais. Uma vez teve esse
efeito nas mulheres... bom, em quase todas-. Deixes que continuem com suas
tarefas. Inspecionarei o que têm feito
e, se me satisfizer, recompensarei-lhes.
Alfonso elevou uma de suas calosas mãos para lhe tocar o pescoço.
Pestanejou e fechou os olhos brevemente, e seu pulso tamborilou em sua mão.
Ficou tensa mas, para sua surpresa, não se afastou. Passou-lhe a mão
brandamente pelo queixo antes de deixá-la cair a um lado. Sua mente voltou a
recuperar o controle, mas a um preço arrevesado.
O que querias, minha senhora, de
um monstro? Vós, donzela de grande beleza.
-Vá -lhe ordenou sem fôlego. Observou o movimento de seus esbeltos
quadris enquanto se dirigia para o interior, decepcionado de que tivesse
obedecido. Logo, suspirando, dirigiu-se para o campo de práticas-. Sim, o que
queres na verdade?
estou sem tempo agora , desculpa pôr postar pouco . tenho que sair , lá pra 17 : oo , 18 : oo se tiver comentarios posto mais
BEIJOS E COMENTEM OK ?
Autor(a): JuHerrera
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
-Meu senhor, confio em que a viagem foi boa -disse Ulric do terreno contigüo. Seu sorriso presunçoso delatava que tinha seguido a conversação entre a prisioneira e seu guardião com interesse. Não era o único; muitos dos cavalheiros e criados que havia pelo pátio tinham deixado de lado suas ta ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
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ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37
Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.
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daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36
É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii
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franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04
AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!
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lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02
to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32
Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58
ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25
poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44
eu vou pirar se ele morrer!
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03
Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....
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iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02
Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!