Fanfics Brasil - 24 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 24

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proximos caps somente com bastante comentes ! 

  Tomou o queixo com a mão para lhe obrigar a girar a cabeça e para que 
lhe olhasse, retirou brandamente as lágrimas de suas bochechas com o polegar, 
fazendo uma careta ao fazê-lo.




  
-Ainda não o decidi.




  
Anahí assentiu, deixando-se levar pelo doce alívio. Tinha uma 
oportunidade. Sabia que, com um homem como Alfonso, rogar por sua vida não 
tinha sentido. Se já o tivesse decidido, nada lhe faria mudar de opinião; se 
tratasse de correr e fugir, apanharia-a, e não teria opções frente a sua força. 
Mas se ainda não o tinha decidido, tinha uma oportunidade.




  
-Então estáis considerando a possibilidade de me enviar ao convento?




  
-Não.




  
-De volta com meu pai, pois?




  
-Voltemos a começar -decretou Alfonso, ignorando sua pergunta. Voltou a 
lhe colocar uma mão sobre o ombro e se estremeceu ante seu peso-. Por que 
estáis aqui?




  
-Se me deres sua palavra de que morrerei antes que me envies de volta, 
contarei-lhe tudo o que queiras saber. -Sacudiu o braço que não lhe agarrava.




  
Pois qualquer coisa é melhor que estar sob o jugo de meu pretendente.




  
-Confias na palavra de um monstro? -A idéia parecia lhe divertir 
enormemente.




  -Não, 
confio na palavra de um homem. -atreveu-se a lhe olhar e seus olhos ficaram 
olhando brevemente sua sorridente boca. Tinha uns lábios maravilhosos, uns 
lábios que beijavam tão bem... voltaria a beijá-la? Voltaria a pressionar seu 
corpo contra o dela, como fez no corredor? Todas as noites desejava que 
voltasse a fazê-lo-. Tomarei sua palavra como de honra, pois ainda está para 
demonstrar o contrário.




  
O torcido sorriso se apagou de seus lábios e assentiu.




  
-Dou-lhe-a. Mataria-lhe antes de lhe devolver a seu pai.




  
Anahí conssentiu no mórbido pacto com respeito a sua vida assentindo com 
a cabeça e se moveu para voltar a sentar-se frente a ele, no banco.




  
-O que desejas saber?




  
-Quem lhe bateu? -As sombras da noite ocultavam seu rosto.




  
-Meu noivo. -de repente, ofegou e sacudiu a cabeça-. Não, temo-me que 
devo insistir em que tampouco devolveréis a ele. Já sei que hei dito meu pai...




  
Alfonso elevou uma mão para que deixasse de falar.




  
-Digo-lhe o mesmo: morrerás antes de voltar com qualquer um dos dois.




  
-É rico e pode ser que trate de lhe oferecer dinheiro em troca de mim 
-insistiu Anahí.




  
-Dou-lhe minha palavra.




  
Anahí assentiu, claramente aliviada, e olhou as mãos enquanto falava.




  
-Meu pai concordou que me casasse com Lorde Derrick de Drakeshore. Lorde 
Luthier é muito rico e meu pai possui título nobre; para eles dois, o acordo 
era perfeito. Parva de mim, aceitei, pois pensei que como mulher casada gozaria 
por fim de minha liberdade.




  
-Hmm.




  
Anahí ignorou sua interrupção.




  
-Ia realizar meu dever para com meu pai e a me casar com  Derrick umas duas semanas depois, mas Lorde Derrick 
quis um acordo alternativo antes. Planejou um encontro comigo e alguns de seus 
amigos, só que se esqueceu de me informar a respeito.




  
-Conheço Drakeshore -disse Alfonso com o cenho franzido-. É um homem 
importante.




  
-Não, não muito importante para gerar um herdeiro para os propósitos de 
meu pai -comentou Anahí agriamente- Pensei que queria me conhecer um pouco 
mais; ao menos isso é o que me fizeram acreditar. Levou-me para dar uma volta a 
cavalo fora do castelo no bosque. "Vai haver uma caçada", disse-me. 
"Seu senhor nos aguarda", disse. Mas o único que nos aguardava era 
uma manta velha e suja atirada no chão e uma partida de caça que não procurava 
animais, e sim prazeres carnais com meu corpo. Pretendia desfrutar de seus 
direitos maritais antes do tempo e com suficientes testemunhas. Quando lhe 
rechacei e tratei de escapar a um convento, seguiu-me.




  
-E seus amigos deviam observar? -perguntou Alfonso, enojado.




  
-Não, seus amigos deviam unir-se -explicou Anahí ressentidamente. 
Estremeceu-se de repulsão ao recordá-lo. O estômago lhe revolveu ao pensar 
naqueles luxuriosos homens. Sacudiu a cabeça e tratou de não voltar a tornar-se 
a chorar.




  
-Continues -seu tom já não era frio.




  
-Derrick me teria violado se não tivesse sido por minha donzela, Lynne. 
Não confiava nas intenções de Derrick, e inclusive tratou de me acautelar, mas 
como não a escutei, seguiu-nos. Matou-a por haver-se interposto; abriu-a em 
canal com sua espada. Demorou muito tempo para morrer, e seus olhos não 
deixavam de me suplicar que a ajudasse. Sangrava pela boca e lhe caía pelo 
queixo, e alguns dos homens a... a... -Anahí moveu uma mão para colocar uma 
mecha de cabelo atrás da orelha. Tocou os lábios brandamente, pensando em sua 
amiga. Os gritos de Lynne retumbavam em seus ouvidos. Tinham violado à donzela 
repetidas vezes enquanto morria sangrando-. Não pude ajudá-la, pois seguia 
atada.




  
-E assim que lhe desataram, escapastes -declarou Alfonso com lógica.




  
-Não sei. Lembro como violaram a Lynne, e lembro ter fugido dele... 
deles. -Uma lágrima rodou por sua bochecha e a retirou rapidamente com a mão, 
nervosa-. Alguém, ou pode ser que algo, golpeou-me na cabeça com força antes 
que chegasse muito longe. Quando despertei, estava  chovendo. Corri ao bosque, em busca de 
refúgio. Não recordo me haver caído junto à porta de seu castelo, mas aí é onde 
acabei, ao menos isso me disse Ulric.




  
Alfonso se separou dela e ficou a passear, pensando no que lhe havia 
dito.




  
-Assim, como vês, não tenho outra alternativa que tomar os votos da 
Igreja. Não posso me casar com um homem que me compartilharia com outros que 
quem sabe que outros jogos infames teria em mente comigo. Uma vez tenha feito 
meus votos, ninguém poderá desfazê-los. Como monja, viverei sob o amparo da 
Igreja. Meu pai não se atreveria a ir contra Deus, mesmo quão zangado esteja 
comigo.




  
Alfonso assentiu.




  
O eco de suas lágrimas se ouvia em sua suave voz.




  
-Nem sequer sei se sou virgem. Não sei o que fizeram comigo, se é que 
fizeram algo. Não posso me casar com outro homem sem saber isso; nenhum nobre 
respeitável me aceitaria, e não poderia lhe culpar.




  
-Em meu povo se considera que a mulher nunca é a culpada nesses casos; 
quando um homem viola a uma mulher, o culpado é ele. - Alfonso se deteve uns 
passos dela e se virou. Ocultou rapidamente a doçura de seu olhar.




  
-Aqui não se considera assim. A culpa seria minha por lhe haver 
seduzido; ao menos isso é o que diriam a respeito. E isso se acreditassem em 
mim sequer. -Anahí sacudiu a cabeça com firmeza-. Não, prefiro que ninguém 
saiba a verdade a respeito, pois como ia provar aquilo do que não me lembro?




  
-Conheço um nobre chamado Blackwell. Antes de casar-se com sua futura 
mulher, ordenou que a comprovassem. Poderias fazer o mesmo. Posso dar a ordem 
de que lhe comprovem, assim saberias a verdade. Faria-se em privado 
-ofereceu  Alfonso quedamente. Sua 
compaixão ficava oculta pela glacial máscara de desdém, mas a jovem teve a 
sensação de que seu aborrecimento não ia dirigido contra ela.




  
-Não. Sei que é loucura, mas prefiro não sabê-lo. -Anahí suspirou ao lhe 
observar através das pestanas-. Me temo o pior. O estômago... doía-me esta 
manhã, ao despertar.




  
Alfonso ficou completamente tenso.




  
-Tens outra solução. Talvez não tenha que desejar tão desesperadamente a 
Igreja ou a morte.




  
Anahí observou a suave selvageria de seus rasgos antes de voltar a 
concentrar-se em suas mãos. Os movimentos do duque eram ferozes e barbáricos; 
sentia o sigiloso magnetismo que irradiava dele como uma besta selvagem. Uma 
lágrima caiu por sua bochecha. Elevou a vista lhe suplicando que a 
compreendesse. Não sabia por que confiava tanto nele, mas não parecia poder 
guardar silêncio em sua presença. A verdade tinha saído de seu interior com a 
força de uma presa rota.




  
-Qual? Viver aqui como prisioneira sua, para que possas se vingar? 
-soprou Anahí desgostada-. Que tipo de vida é essa? Sou como uma escrava, só 
que meu futuro é ainda mais incerto. Além disso, se ficar aqui, sempre cabe a 
possibilidade de que meu pai ou Derrick me encontre. O que aconteceria se seu 
rei vos manda voltar, ou se se rompe a paz e partes para a guerra? Ficaria a 
sua mercê. Não quero me arriscar a isso.




  
-Não, não como minha prisioneira. -A voz grave de Alfonso flutuava pelo 
vento. Seu penetrante olhar se cravou nela, e se estremeceu para lhe ouvir 
falar em baixo-. E muito menos ainda como uma escrava.




  
-Como sua criada? Obrigarias-me a mudar de nome e me converter em sua 
criada? -Anahí começava a zangar-se- Muitos dos aqui presentes conhecem minha 
verdadeira identidade para escapar e me converter em criada! Ah, já vejo. 
Chegastes à conclusão de que vós gostáis de ter a casa limpa e a comida 
preparada em um caldeirão limpo.




  
-Sim, a verdade é que me gostou muito -admitiu sem penitência. Seus 
lábios se torceram em um sorriso, rompendo assim o conjuro de fatalidade que 
trazia a escura noite. Ociosamente, passeou pelo jardim e agarrou um ramo de 
camomila que tanto tinha chamado a atenção de Anahí antes.




  
-Bom, então não têm mais que ordenar aos criados que o façam; não me 
necessitas para isso. -Anahí voltou a ficar em pé, só que desta vez 
encolerizada pela persistência do duque, que lhe dava as costas-. Trabalham 
bem, se o senhor não for vago e lhes dirige.




  -Tampouco me referia a que ficassem como 
criada. -As palavras do duque a detiveram. Virou-se para ela com o queixo 
encurvado e inclinou a cabeça; a língua aparecia pela comissura dos lábios, e a 
passou pelo inferior. A Anahí excitou esse movimento; seu corpo era muito 
consciente de sua presença. A frieza de seu olhar se suavizou. Passeou o olhar 
brandamente pela exuberância do corpo da jovem.




  
-Concubina? -soltou Anahí, incapaz de acreditá-lo, antes de rir ante a 
idéia. Sacudiu a cabeça energicamente.




  
-Não. -Alfonso fez girar o caule que tinha na mão.




  
-Então, o que? Sua mulher? -Anahí voltou a rir e lhe olhou. Sua risada 
se permutou ao ver a seriedade com que lhe olhava, e empalideceu. Queria 
casar-se com ela. Cambaleou-se para trás, sem ar. As pernas lhe fraquejaram e 
teve que voltar a sentar-se no banco. Quase sem fôlego, perguntou-: Mas por 
que?




  
-Procuro vingança, e vós necessitáis de proteção. -Alfonso lhe ofereceu 
a planta; um gesto pequeno, oculto pela crueldade de suas palavras-. Acredito 
que é um acordo perfeito.




  
-Acordo? -Tremeu ante a estranha proposição. Não era o encantado 
reconhecimento de amor que lhe teria gostado de escutar em um momento como 
aquele. Entretanto, a idéia de que um homem como aquele a protegesse fez seu 
efeito. E quando estava perto dela seu corpo se enchia de estranhas sensações. 
Observou sua boca e suspirou. Sem recolher a flor, perguntou-: De que tipo de 
acordo estamos falando?




  
-Proporciono-lhe uma casa; alimentarei-lhe, vestirei-lhe e lhe 
protegerei e, posto que estarás casada comigo, não terás que se casar com Lorde 
Derrick. -Não havia sentimento em sua voz, e deixou cair a fIor ao chão ao ver 
que não recolhia seu presente. Anahí observou paralisada como caía.




  
-Mas não me conheces. -Procurou sem resultado algum sinal de amabilidade 
em seu rosto-. Por que íeis se atar a mim?




  
-Sei o suficiente. Sei que és a filha de meu inimigo mais acérrimo; sei 
que procuro me vingar e vingar a outros. E que melhor forma de fazê-lo que lhe 
privar do dinheiro de Derrick? Conforme tenho entendido, sois sua única filha; 
o golpe será devastador para ele. -Os olhos de Alfonso a olhavam 
resplandecentes, mas não era por ela. Anahí desejou desesperadamente que 
tivesse sido assim-. Sei que não desejas voltar para casa de seu pai.




  
-Como sei que não me farás mal uma vez casados? -Perguntou, olhando a 
camomila do chão-. Como sei que me tratarás com amabilidade?




  
-Uma pergunta muito razoável -admitiu, com gesto aprobador-. Não podes 
estar segura, mas que outra opção tens? Faz pouco estavas suplicando que lhe 
envenenasse.




  
-O que esperas de mim em troca? -inquiriu Anahí com cautela. 
Estremeceu-se ao pensar em sua estranha petição. Estar casada com um monstro 
sem sentimentos seria melhor que a morte?




  
-Te ocuparás da casa, instruirás aos criados e manterás o castelo limpo. 
Costurarás nossas roupas ou farás que os criados as costurem; desempenharas as 
tarefas de qualquer esposa. E serás duquesa -respondeu com um gesto desdenhoso 
de mão, como se lhe estivesse oferecendo um presente maravilhoso. Enquanto 
falava, Anahí ficou em pé frente a ele-. E talvez algum dia abandonemos esta 
terra de Wessex e possas voltar para Danelaw, ao meu castelo. Com isso conseguirias 
estar longe do alcance de seu pai.




  
-O título não me importa -disse secamente. Esticou o rosto ao dizê-lo e 
soube que não acreditaria por completo-. Há coisas mais importantes para mim 
que um título.




  
O duque sorriu ante suas palavras, cruzou-se de braços e se bateu nos 
lábios pensativo com a ponta dos dedos.




  
-Estou de acordo.




  
-Que mais? -Anahí se retorcia as mãos nervosamente. Estava alucinada de 
pensar sequer na possibilidade de casar-se com ele; apesar de que sabia que com 
que se abrandasse um poquinho e lhe oferecesse seu abraço, correria a seus 
braços e aceitaria o acordo. Se tivesse abrandado um pouco o gesto, faria 
qualquer coisa; mas não o fez.




  
-Ajudarás-me a cuidar de minha filha. Quero trazê-la aqui, comigo. 
-Observou atentamente a reação da jovem.




  
-De verdade tens uma filha? E sua mãe? Quero dizer, sua primeira mulher. 
-Anahí girou os olhos para observar o céu da noite, como se a resposta 
estivesse nas brilhantes estrelas; mas se assim era, não quisera compartilhar 
seu segredo com ela.




  
-Posto que perguntas, deverás saber que está morta. Não falarei disso 
com você -rugiu, e seus olhos se obscureceram durante um segundo-. Jamais.




  
-Parece-me justo -respondeu com ironia. Deu-lhe as costas para que não 
visse a insegurança de seus movimentos, nem o inesperado formigamento que 
percorria seu interior. Sua mente queria algum gesto amável por parte dele, por 
pouco sincero que fora. Teria apreciado uma mentirinha com gosto, com tal de 
apaziguar seu nervosismo-. É isso tudo?




  
-Não lhe parece suficiente? -aproximou-se de suas costas.




  
-O que quero dizer é...  -Tragou 
com força e avermelhou. Moveu-se para lhe fazer frente e se surpreendeu de lhe 
encontrar tão perto. Suspirou ante seu torso vestido de negro e elevou a mão 
entre eles, para deixá-la cair de novo antes de lhe tocar-. Suponho que o que 
estáis dizendo é que isto não é mais que um matrimônio de conveniência. Que não 
viveremos como homem e mulher e não pensas em se deitar comigo.




  
-Não, não hei dito isso. Hei dito que deverás desempenhar as tarefas de 
qualquer esposa. -Alargou a mão com ousadia, para acariciar sua ardente 
bochecha; mas ao ver que não se movia para aceitar sua carícia, deixou cair a 
mão-. Essa condição inclui a cama marital. Todo homem tem necessidades... a 
necessidade de um herdeiro. Eu gostaria de ter um filho varão.




  
-Ah. -Deu um passo para trás e caiu no banco. Tinha falado com tal 
frieza, como se fora uma tarefa a realizar.




  
Não me quer porque sujaram minha honra.




  
Sorveu com delicadeza as lágrimas que lhe amontoavam nos olhos.




  
-Podes seguir sendo minha prisioneira no momento -declarou com tom 
mortal. Anahí afogou um grito. Ao ver que não admitia o decreto, deu-se a volta 
para partir.




  
-Espere -disse quedamente para evitar que partisse-. Por favor, não se zangues 
comigo. Zanga-se sempre tão rápido?




  
-Sua resposta é que não. Está bem; não lhe castigarei por isso -disse 
friamente, lhe dando as costas ainda-. Suponho que é uma decisão perfeitamente 
lógica de sua parte.




  
-Eu não hei dito isso.




  
-Não hás dito nada -lhe espetou Alfonso.




  
Anahí lhe estudou durante uns segundos. Como cada vez que estava muito 
perto dele, a virilha se umedeceu e não podia deixar de tremer. Agachou-se 
rapidamente para recolher a flor que tinha atirado fazia pouco. Apertando o 
caule junto a seu peito, aproximou-se dele. Estendeu a mão para acariciar 
brandamente o forte contorno de suas costas, esperando que se desse a volta. 
Ficou tenso, mas não se moveu. Seu calor lhe percorreu a ponta dos dedos, subiu 
pelo braço e fez que suas vísceras se removessem com o desejo de lhe ter. Era 
uma sensação desconhecida para Anahí, que retirou rapidamente a mão.




  
-Sua proposição me afligiu, isso é tudo. Não é todo os dias que se 
recebe uma proposta de matrimônio tão generosa; não é uma decisão fácil de 
tomar. -Fechou os olhos e respirou profundamente. Quando voltou a abri-los, 
seguia sem haver-se dado a volta para olhá-la. Anahí olhou a negra pedra dos 
muros do castelo de Lago Azul.




  
Alfonso não disse nada.




  
-Por que se chama Lago Azul este lugar, se não está sobre um lago4?-perguntou-se 
em voz alta. Logo, voltando para o que estava dizendo, colocou-se piedosamente 
frente a ele. Ao ver sua mão, tomou entre as suas. Alfonso não opôs 
resistência; de fato, não se moveu. Observou o ônix negro que levava no dedo, e 
disse-:  Por ilógico que lhe pareça, meu 
senhor, minha resposta é...




  
Alfonso a olhou espectador, sem mover a mão; Anahí lhe soltou e viu como 
caía a um lado. Parecia que tinha passado uma eternidade antes de que voltara a 
falar:




  
-Sim -murmurou Anahí, levando a camomila timidamente ao nariz. Mordeu o 
lábio e olhou aos olhos com insegurança. O coração deu um salto em seu peito ao 
responder-: Me casarei com você, meu senhor. 


 


 


 


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Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

seja bem-vinda ane , cap dedicadoa você e a Lyu          -Minha senhora, não podes se atar ao Diabo! -Dulce virou freneticamente aos braços de Anahí, tratando de impedir que a mulher colocasse o véu branco. A criada estava com Anahí em seus aposentos, e em teoria devia estar ajud ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


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