Fanfics Brasil - 25 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 25

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seja bem-vinda ane , cap dedicadoa você e a Lyu 


 


 


 


  
-Minha senhora, não podes se atar ao Diabo! -Dulce virou freneticamente 
aos braços de Anahí, tratando de impedir que a mulher colocasse o véu branco. A 
criada estava com Anahí em seus aposentos, e em teoria devia estar ajudando-a a 
vestir-se, mas a jovem era mais um estorvo que uma ajuda-. Estáis condenando 
sua alma ao inferno! Por favor, minha senhora, penséis um pouco mais antes de 
desperdiçar sua vida com o monstro. Esperéis a que o adequado...




  
-Dulce, já lhe adverti que não voltasses a dizer essas coisas sobre o 
duque. Não voltarei a lhe repetir isso pois falas de meu futuro marido. -Anahí 
colocou o leve véu sobre a cabeça e tratou de não tremer muito ao dizer a 
palavra "marido". Era tudo tão novo para ela.




  
Assim que tiveram acertado seu matrimônio, Alfonso a levou 
apressadamente pelo castelo para anunciar brevemente suas intenções três vezes 
em três áreas diferentes. O anúncio servia, embora insuficientemente, para 
substituir as admoestações que tinha ordenado estabelecer a Igreja fazia pouco. 
Recordava as caras de assombro dos meninos dos estábulos quando seu senhor 
apareceu apressadamente, anunciou o que devia dizer e saiu dali com a mesma 
rapidez, arrastando a sua pálida noiva atrás dele. Logo a levou a cozinha e, 
depois, à sala principal. Quando o anunciaram aos cavalheiros, deu-se conta de 
que se referia a casar-se com ela essa mesma noite. Inclusive mandou Ucker a 
procurar um padre de alguma comunidade vizinha, pois ainda não havia padre em Lago 
Azul.




  
Como dote, tinha-lhe prometido ao duque que lhe daria o pouco que tinha 
herdado de sua mãe. Não estava segura da quantidade exata, mas a Alfonso não 
parecia lhe importar. A verdade é que era mais uma formalidade que outra coisa; 
seu pai não duvidaria em ficar com sua herança assim que se inteirasse de seu 
matrimônio. Duvidava muito que o conde e o duque chegassem a ser alguma vez 
amigos.




  
Anahí não tinha nem idéia do que ia lhe dar Alfonso como brudhkaup, seu 
presente de bodas. Em parte acreditava que a folha de camomila seria mais que 
suficiente. Posto que não havia tempo, nem vontade, de avisar a seu pai de seu 
casório, Alfonso sugeriu que quando o conde se inteirasse já concordariam o handgeld
o dinheiro que devia entregar a seu pai para controlar a custódia legal de sua 
filha. A Anahí importava bem pouco quanto lhe pagaria Alfonso a seu pai. O 
conde tinha tirado partido mais que suficiente de seu acordo com Lorde Derrick; 
sorriu ao pensar em seu pai devolvendo o dinheiro a seu antigo pretendente.




  
Quanto ao morgen-gifu, o presente da manhã posterior, Anahí disse 
a Alfonso que não era necessário; afinal, seu matrimônio não era nada 
convencional. Não lhe parecia adequado que tivesse que lhe dar de presente nada 
por sua participação. Que lhe libertasse de seu pai e de Lorde Derrick já era 
um morgen-giftu mais que suficiente.




  
Dirigiu-se à cama e recolheu a camomila seca que Alfonso lhe tinha 
entregue. Sorriu, fazendo girar a flor entre seus dedos com cautela. Ao 
parecer, seu novo prometido tinha pensado comprido e estendido em suas bodas; 
não estaria tecnicamente comprometida com ele até perto de uma hora antes de 
suas bodas. Diante dos muitos debates que tinham havido a respeito em Witan, 
por sorte as bodas secretas ainda eram legais para a Igreja, sempre e quando 
estiveram oficializadas por um padre.




  
Anahí tratou de respirar, mas não podia. A túnica que Alfonso tinha 
ordenado levar a seus aposentos tinha um corpete muito estreito. A sobrecapa 
parecia do linho mais delicado, suave e muito bem costurado. A material cor 
creme tinha brocados dourados nas bordas, algo estranho nas sobrecapas, pois normalmente 
essas extravagâncias não se veriam. Só confirmava suas suspeitas de que o 
vestido era muito caro; perguntava-se de onde o teria tirado.




  
O pescoço redondo da sobrecapa era alto e tinha uma franja de brocados 
dourados. Parecia do mesmo tipo de linho cor creme que a sobrecapa, salvo que 
este era mais grosso. O vestido se estreitava e lhe ajustava bem na cintura; 
levava um cordão de trança dourada ao redor dos quadris, mais pelo efeito que 
porque tivera nenhuma função. Os punhos e a barra levavam desenhos combinando 
de linho dourado e tranças, e as mangas da sobrecapa eram bastante longas e não 
chegavam mais que até a metade do braço, de maneira que o brocado da sobrecapa 
se visse ao redor das munhecas. A parte inferior da manga caía até o quadril, ampliando 
a curva de seus braços.




  
Anahí sabia que o vestido não se havia feito para ela, pois as medidas 
do peito estavam erradas e era muito comprido. Mas quando Alfonso a pediu em 
matrimônio, não imaginou que queria celebrar as bodas imediatamente.




  
-Sim, minha senhora -disse por fim Lizbetb, admitindo em silêncio a 
repreensão de Anahí. Passou a mão pelas costas de sua senhora, alisando sem 
necessidade o vestido.




  
-Lorde Herrera não é um demônio. É um homem, e os homens são capazes de 
fazer tanto o bem como o mal. Como mulheres que somos, nossa tarefa é lhes 
fomentar a que se inclinem para o bem -explicou Anahí, apesar a que nem ela 
mesma acreditava totalmente suas palavras. Olhou-se no espelho que Dulce tinha 
levado ao quarto e retirou um par de mechas de cabelo, voltando a colocá-los no 
alto da cabeça. Estava nervosa e ansiava desesperadamente que seu futuro marido 
se sentisse orgulhoso dela, mesmo que seguia sem compreender por que queria 
agradar ao duque. Embora a vingança fora um sentimento poderoso, o seu não era 
um casamento por amor; nada mais longe da realidade, a verdade.




  
-Sim, minha senhora -assentiu Dulce, apesar que por seu tom não estava 
de acordo. Manteve a boca fechada enquanto ajudava a colocar o último laço do 
cabelo recolhido para trás de sua senhora. Dando um passo para trás para vê-la 
melhor, assentiu com a cabeça com gesto sombrio.




  
-Estou pronta -declarou Anahí com falsa valentia. Tremiam-lhe as mãos. 
Agarrou a camomila firmemente, tomou ar com força e disse-: Baixemos antes que 
mude de idéia.




  
Ou antes que eu o faça.




 




***




 




-Por que demora tanto? Disse-lhe que 
estivesse pronta em quinze minutos! -rugiu Alfonso por baixo. Os criados que se 
congregavam na sala principal se giraram para ele para lhe ouvir grunhir e se 
sussurraram uns aos outros com medo. Alfonso lhes ignorou, observando o vão das 
escadas com impaciência, à espera de ver aparecer a sua noiva.




  
-Meu senhor, estas coisas levam seu tempo -respondeu Ulric com lógica, 
entretido sacudindo as mangas de sua túnica-. Não podes esperar lhe pedir em 
matrimônio e se casar rapidamente na mesma noite.




  
-Ah não? -Alfonso amaldiçoou ao girar-se para seu criado; seu 
temperamento ocultava o nervoso pulsar de seu coração. Era possível que tivesse 
mudado de opinião e não queria casar-se com ele. Entrecerrou os olhos e voltou 
a olhar para as escadas com um nó na boca do estômago. Seus lábios se tornaram 
em uma careta ao começar brandamente a dizer-: Acredito...




  
Deteve-se desconcertado e fixou a vista na parte posterior da sala. O 
murmúrio dos criados se estendeu como uma onda, os olhos curiosos seguiram seu 
olhar e todos calaram de repente. Anahí estava ao pé da escada. Ruborizou-se 
ante os olhares encantados de todos; tratou de sorrir, mas não o conseguiu.




  
Sua capa cor creme a fazia parecer mais pálida, de modo que os 
machucados apenas se viam. Ressaltava o fogo de seu cabelo e seus preciosos 
olhos tinham um brilho especial. Atreveu-se por fim a dar um passo para frente 
e sorriu ligeiramente.




  
Anahí observou à multidão até que seu olhar encontrou o do duque, lhe 
aguardando junto à mesa principal, e respirou profundamente. O coração de Alfonso 
deu um salto ao ver que lhe olhava. Seu corpo reviveu e não via o momento de 
acabar com a formalidade das bodas. Sentia seu medo de onde estava, ao outro 
lado da sala, e comparou sua expressão com a de um sacrifício humano. Parecia 
sentir como lhe acelerava o pulso e se unia ao dele, formando uma única 
melodia. Tentou penetrá-la com os olhos, lhe indicando em silêncio que 
avançasse. Elevou o queixo no ar e deu um passo para frente com valentia, 
embora baixou a vista.




  
Alfonso passou a língua pelos lábios ressecados. Estudou-a em silencio 
durante uns segundos, desejando tocá-la mas sem atrever-se. Estava seguro de 
que seu monstruoso abraço não seria bem-vindo. Franziu o cenho.




  
Nem sequer é capaz de me olhar aos olhos, verdade, bela moça? As 
cicatrizes do monstro lhes repulsam, a que sim?




  
Levava os pesados cachos recolhidos no alto da cabeça, atados com um 
laço e com o véu. Lamentou não ter jóias para lhe oferecer, embora sua beleza 
era tal que não necessitava adornos. À medida que se aproximava, viu que a 
sobrecapa ficava muito estreita, e lhe apertava os peitos para cima, para seu 
grande agrado.




  
Estava encaixado, mas aquilo não era nada novo. Sempre estava 
encaixado... desde que a conheceu, sua franga a desejava sempre. A noite em que 
gozou, para sua vergonha, na roupa de baixo não tinha amainado a paixão que 
sentia por ela. Desejava-a, queria afundar seu corpo no mais fundo do dele, e 
não afastar-se nunca mais.




  
Estava claro que não sabia o efeito que exercia sobre ele. A inocente 
forma em que lhe olhava com esperança lhe voltava louco de luxúria. Sentia a 
estranha necessidade de acolhê-la em seus braços e protegê-la, para que não 
visse nunca a dura realidade do mundo. Tinha-a desejado do instante em que a 
viu acordada; então não tinha podido apreciar sua verdadeira beleza, mas se 
tinha prendido de seus lábios, agradáveis e exuberantes. Alfonso observou sua 
boca, enfeitiçado por seus eróticos movimentos. Como desejava senti-los sobre 
seu corpo, lhe chupando, lhe beijando, lhe lambendo.




  
À medida que vinham passando os dias, recuperou-se com rapidez, mas 
aquilo não fez a não ser confirmar seus piores temores: era, na verdade, uma 
donzela com potencial para ser uma autêntica encantadoda. Tinha o poder de lhe 
levar a ruína, e ele se estava casando com ela por própria iniciativa.




  
Ao parecer, ainda não acabei de me castigar; pois em você, minha 
preciosa donzela,  encontrei minha 
perdição.




  
Anahí franziu o cenho, apesar a que a franga praticamente lhe saía das 
calças. Por fortuna, a túnica cobria sua quase constante ereção. Cravou os 
olhos nela. Ansiava passar a língua pela sedosa protuberância de suas 
clavículas, e beijá-la a caminho a seus suaves peitos. Cada fibra de seu ser 
morria por devorá-la.




  
Alfonso se virou para o padre, lhe indicando com a mão que se 
aproximasse, e não olhou à noiva aos olhos quando por fim chegou junto a ele. 
Não podia, pois era muito linda e sua beleza não fazia a não ser lhe atormentar 
ainda mais. Sua primeira mulher tinha sido bonita, embora seu interior ocultava 
uma beleza muito mais escura. Tinha sido um louco ao acreditar que a tinha 
amado por sua misteriosa forma de ser, mas logo descobriu que o sentimento não 
era mútuo.




  
-Minha senhora. -Ulric fez uma cavalheiresca reverência ante sua mão. 
Olhou ao duque com recriminação e lhe beijou a mão com delicadeza. O cenho 
franzido de Alfonso se fez ainda mais profundo, Mas Ulric lhe ignorou-. Está 
encantadora.




Anahí avermelhou ante o comentário e 
se voltou timidamente para Alfonso, franzindo o cenho ao ver seu gesto.




  
-Fale -ordenou o duque ao padre. Conteve o fôlego; sabia que seu tom 
tinha sido extremamente duro, mas não podia evitá-lo. Anahí passou o braço pelo 
dele, lhe envolvendo firmemente com os dedos. Alfonso ficou tenso ao sentir seu 
contato; a sala guardava silêncio.




  
-Sim, meu senhor -assentiu o padre sem convicção e sem atrever-se a 
olhar ao casal aos olhos. Começou a falar gaguejando de medo, e ficou claro que 
não pretendia deter-se até ter casado ao casal rapidamente e sem muitas 
cerimônias. Pouco importava, pois suas palavras caíam em saco quebrado.




  
O padre elevou o pequeno crucifixo de prata que levava a pescoço e 
recitou uma pequena prece em latim. O casal inclinou as cabeças em respeito, 
mas Alfonso não deixou de observar ao padre com o cenho profundamente franzido.




  
Um só minuto mais e será minha.




 




  
Não lhe importa casar-se comigo! O que estou  fazendo? Não conheço este homem! Não me ama, 
nem sequer sei se é capaz de amar a alguém! Talvez seja um monstro de verdade!




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Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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  Anahí se estremeceu, seu coração lhe pulsava violentamente no peito enquanto observava de lado a Alfonso. Não lhe prestava nenhuma atenção.     -Sim, quero -sussurrou à pergunta do padre, procurando sem resultado em Alfonso o mínimo sinal de ternura. Não se virou a olh&aacut ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


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