Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA
seja bem-vinda ane , cap dedicadoa você e a Lyu
-Minha senhora, não podes se atar ao Diabo! -Dulce virou freneticamente
aos braços de Anahí, tratando de impedir que a mulher colocasse o véu branco. A
criada estava com Anahí em seus aposentos, e em teoria devia estar ajudando-a a
vestir-se, mas a jovem era mais um estorvo que uma ajuda-. Estáis condenando
sua alma ao inferno! Por favor, minha senhora, penséis um pouco mais antes de
desperdiçar sua vida com o monstro. Esperéis a que o adequado...
-Dulce, já lhe adverti que não voltasses a dizer essas coisas sobre o
duque. Não voltarei a lhe repetir isso pois falas de meu futuro marido. -Anahí
colocou o leve véu sobre a cabeça e tratou de não tremer muito ao dizer a
palavra "marido". Era tudo tão novo para ela.
Assim que tiveram acertado seu matrimônio, Alfonso a levou
apressadamente pelo castelo para anunciar brevemente suas intenções três vezes
em três áreas diferentes. O anúncio servia, embora insuficientemente, para
substituir as admoestações que tinha ordenado estabelecer a Igreja fazia pouco.
Recordava as caras de assombro dos meninos dos estábulos quando seu senhor
apareceu apressadamente, anunciou o que devia dizer e saiu dali com a mesma
rapidez, arrastando a sua pálida noiva atrás dele. Logo a levou a cozinha e,
depois, à sala principal. Quando o anunciaram aos cavalheiros, deu-se conta de
que se referia a casar-se com ela essa mesma noite. Inclusive mandou Ucker a
procurar um padre de alguma comunidade vizinha, pois ainda não havia padre em Lago
Azul.
Como dote, tinha-lhe prometido ao duque que lhe daria o pouco que tinha
herdado de sua mãe. Não estava segura da quantidade exata, mas a Alfonso não
parecia lhe importar. A verdade é que era mais uma formalidade que outra coisa;
seu pai não duvidaria em ficar com sua herança assim que se inteirasse de seu
matrimônio. Duvidava muito que o conde e o duque chegassem a ser alguma vez
amigos.
Anahí não tinha nem idéia do que ia lhe dar Alfonso como brudhkaup, seu
presente de bodas. Em parte acreditava que a folha de camomila seria mais que
suficiente. Posto que não havia tempo, nem vontade, de avisar a seu pai de seu
casório, Alfonso sugeriu que quando o conde se inteirasse já concordariam o handgeld,
o dinheiro que devia entregar a seu pai para controlar a custódia legal de sua
filha. A Anahí importava bem pouco quanto lhe pagaria Alfonso a seu pai. O
conde tinha tirado partido mais que suficiente de seu acordo com Lorde Derrick;
sorriu ao pensar em seu pai devolvendo o dinheiro a seu antigo pretendente.
Quanto ao morgen-gifu, o presente da manhã posterior, Anahí disse
a Alfonso que não era necessário; afinal, seu matrimônio não era nada
convencional. Não lhe parecia adequado que tivesse que lhe dar de presente nada
por sua participação. Que lhe libertasse de seu pai e de Lorde Derrick já era
um morgen-giftu mais que suficiente.
Dirigiu-se à cama e recolheu a camomila seca que Alfonso lhe tinha
entregue. Sorriu, fazendo girar a flor entre seus dedos com cautela. Ao
parecer, seu novo prometido tinha pensado comprido e estendido em suas bodas;
não estaria tecnicamente comprometida com ele até perto de uma hora antes de
suas bodas. Diante dos muitos debates que tinham havido a respeito em Witan,
por sorte as bodas secretas ainda eram legais para a Igreja, sempre e quando
estiveram oficializadas por um padre.
Anahí tratou de respirar, mas não podia. A túnica que Alfonso tinha
ordenado levar a seus aposentos tinha um corpete muito estreito. A sobrecapa
parecia do linho mais delicado, suave e muito bem costurado. A material cor
creme tinha brocados dourados nas bordas, algo estranho nas sobrecapas, pois normalmente
essas extravagâncias não se veriam. Só confirmava suas suspeitas de que o
vestido era muito caro; perguntava-se de onde o teria tirado.
O pescoço redondo da sobrecapa era alto e tinha uma franja de brocados
dourados. Parecia do mesmo tipo de linho cor creme que a sobrecapa, salvo que
este era mais grosso. O vestido se estreitava e lhe ajustava bem na cintura;
levava um cordão de trança dourada ao redor dos quadris, mais pelo efeito que
porque tivera nenhuma função. Os punhos e a barra levavam desenhos combinando
de linho dourado e tranças, e as mangas da sobrecapa eram bastante longas e não
chegavam mais que até a metade do braço, de maneira que o brocado da sobrecapa
se visse ao redor das munhecas. A parte inferior da manga caía até o quadril, ampliando
a curva de seus braços.
Anahí sabia que o vestido não se havia feito para ela, pois as medidas
do peito estavam erradas e era muito comprido. Mas quando Alfonso a pediu em
matrimônio, não imaginou que queria celebrar as bodas imediatamente.
-Sim, minha senhora -disse por fim Lizbetb, admitindo em silêncio a
repreensão de Anahí. Passou a mão pelas costas de sua senhora, alisando sem
necessidade o vestido.
-Lorde Herrera não é um demônio. É um homem, e os homens são capazes de
fazer tanto o bem como o mal. Como mulheres que somos, nossa tarefa é lhes
fomentar a que se inclinem para o bem -explicou Anahí, apesar a que nem ela
mesma acreditava totalmente suas palavras. Olhou-se no espelho que Dulce tinha
levado ao quarto e retirou um par de mechas de cabelo, voltando a colocá-los no
alto da cabeça. Estava nervosa e ansiava desesperadamente que seu futuro marido
se sentisse orgulhoso dela, mesmo que seguia sem compreender por que queria
agradar ao duque. Embora a vingança fora um sentimento poderoso, o seu não era
um casamento por amor; nada mais longe da realidade, a verdade.
-Sim, minha senhora -assentiu Dulce, apesar que por seu tom não estava
de acordo. Manteve a boca fechada enquanto ajudava a colocar o último laço do
cabelo recolhido para trás de sua senhora. Dando um passo para trás para vê-la
melhor, assentiu com a cabeça com gesto sombrio.
-Estou pronta -declarou Anahí com falsa valentia. Tremiam-lhe as mãos.
Agarrou a camomila firmemente, tomou ar com força e disse-: Baixemos antes que
mude de idéia.
Ou antes que eu o faça.
***
-Por que demora tanto? Disse-lhe que
estivesse pronta em quinze minutos! -rugiu Alfonso por baixo. Os criados que se
congregavam na sala principal se giraram para ele para lhe ouvir grunhir e se
sussurraram uns aos outros com medo. Alfonso lhes ignorou, observando o vão das
escadas com impaciência, à espera de ver aparecer a sua noiva.
-Meu senhor, estas coisas levam seu tempo -respondeu Ulric com lógica,
entretido sacudindo as mangas de sua túnica-. Não podes esperar lhe pedir em
matrimônio e se casar rapidamente na mesma noite.
-Ah não? -Alfonso amaldiçoou ao girar-se para seu criado; seu
temperamento ocultava o nervoso pulsar de seu coração. Era possível que tivesse
mudado de opinião e não queria casar-se com ele. Entrecerrou os olhos e voltou
a olhar para as escadas com um nó na boca do estômago. Seus lábios se tornaram
em uma careta ao começar brandamente a dizer-: Acredito...
Deteve-se desconcertado e fixou a vista na parte posterior da sala. O
murmúrio dos criados se estendeu como uma onda, os olhos curiosos seguiram seu
olhar e todos calaram de repente. Anahí estava ao pé da escada. Ruborizou-se
ante os olhares encantados de todos; tratou de sorrir, mas não o conseguiu.
Sua capa cor creme a fazia parecer mais pálida, de modo que os
machucados apenas se viam. Ressaltava o fogo de seu cabelo e seus preciosos
olhos tinham um brilho especial. Atreveu-se por fim a dar um passo para frente
e sorriu ligeiramente.
Anahí observou à multidão até que seu olhar encontrou o do duque, lhe
aguardando junto à mesa principal, e respirou profundamente. O coração de Alfonso
deu um salto ao ver que lhe olhava. Seu corpo reviveu e não via o momento de
acabar com a formalidade das bodas. Sentia seu medo de onde estava, ao outro
lado da sala, e comparou sua expressão com a de um sacrifício humano. Parecia
sentir como lhe acelerava o pulso e se unia ao dele, formando uma única
melodia. Tentou penetrá-la com os olhos, lhe indicando em silêncio que
avançasse. Elevou o queixo no ar e deu um passo para frente com valentia,
embora baixou a vista.
Alfonso passou a língua pelos lábios ressecados. Estudou-a em silencio
durante uns segundos, desejando tocá-la mas sem atrever-se. Estava seguro de
que seu monstruoso abraço não seria bem-vindo. Franziu o cenho.
Nem sequer é capaz de me olhar aos olhos, verdade, bela moça? As
cicatrizes do monstro lhes repulsam, a que sim?
Levava os pesados cachos recolhidos no alto da cabeça, atados com um
laço e com o véu. Lamentou não ter jóias para lhe oferecer, embora sua beleza
era tal que não necessitava adornos. À medida que se aproximava, viu que a
sobrecapa ficava muito estreita, e lhe apertava os peitos para cima, para seu
grande agrado.
Estava encaixado, mas aquilo não era nada novo. Sempre estava
encaixado... desde que a conheceu, sua franga a desejava sempre. A noite em que
gozou, para sua vergonha, na roupa de baixo não tinha amainado a paixão que
sentia por ela. Desejava-a, queria afundar seu corpo no mais fundo do dele, e
não afastar-se nunca mais.
Estava claro que não sabia o efeito que exercia sobre ele. A inocente
forma em que lhe olhava com esperança lhe voltava louco de luxúria. Sentia a
estranha necessidade de acolhê-la em seus braços e protegê-la, para que não
visse nunca a dura realidade do mundo. Tinha-a desejado do instante em que a
viu acordada; então não tinha podido apreciar sua verdadeira beleza, mas se
tinha prendido de seus lábios, agradáveis e exuberantes. Alfonso observou sua
boca, enfeitiçado por seus eróticos movimentos. Como desejava senti-los sobre
seu corpo, lhe chupando, lhe beijando, lhe lambendo.
À medida que vinham passando os dias, recuperou-se com rapidez, mas
aquilo não fez a não ser confirmar seus piores temores: era, na verdade, uma
donzela com potencial para ser uma autêntica encantadoda. Tinha o poder de lhe
levar a ruína, e ele se estava casando com ela por própria iniciativa.
Ao parecer, ainda não acabei de me castigar; pois em você, minha
preciosa donzela, encontrei minha
perdição.
Anahí franziu o cenho, apesar a que a franga praticamente lhe saía das
calças. Por fortuna, a túnica cobria sua quase constante ereção. Cravou os
olhos nela. Ansiava passar a língua pela sedosa protuberância de suas
clavículas, e beijá-la a caminho a seus suaves peitos. Cada fibra de seu ser
morria por devorá-la.
Alfonso se virou para o padre, lhe indicando com a mão que se
aproximasse, e não olhou à noiva aos olhos quando por fim chegou junto a ele.
Não podia, pois era muito linda e sua beleza não fazia a não ser lhe atormentar
ainda mais. Sua primeira mulher tinha sido bonita, embora seu interior ocultava
uma beleza muito mais escura. Tinha sido um louco ao acreditar que a tinha
amado por sua misteriosa forma de ser, mas logo descobriu que o sentimento não
era mútuo.
-Minha senhora. -Ulric fez uma cavalheiresca reverência ante sua mão.
Olhou ao duque com recriminação e lhe beijou a mão com delicadeza. O cenho
franzido de Alfonso se fez ainda mais profundo, Mas Ulric lhe ignorou-. Está
encantadora.
Anahí avermelhou ante o comentário e
se voltou timidamente para Alfonso, franzindo o cenho ao ver seu gesto.
-Fale -ordenou o duque ao padre. Conteve o fôlego; sabia que seu tom
tinha sido extremamente duro, mas não podia evitá-lo. Anahí passou o braço pelo
dele, lhe envolvendo firmemente com os dedos. Alfonso ficou tenso ao sentir seu
contato; a sala guardava silêncio.
-Sim, meu senhor -assentiu o padre sem convicção e sem atrever-se a
olhar ao casal aos olhos. Começou a falar gaguejando de medo, e ficou claro que
não pretendia deter-se até ter casado ao casal rapidamente e sem muitas
cerimônias. Pouco importava, pois suas palavras caíam em saco quebrado.
O padre elevou o pequeno crucifixo de prata que levava a pescoço e
recitou uma pequena prece em latim. O casal inclinou as cabeças em respeito,
mas Alfonso não deixou de observar ao padre com o cenho profundamente franzido.
Um só minuto mais e será minha.
Não lhe importa casar-se comigo! O que estou fazendo? Não conheço este homem! Não me ama,
nem sequer sei se é capaz de amar a alguém! Talvez seja um monstro de verdade!
Autor(a): JuHerrera
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahí se estremeceu, seu coração lhe pulsava violentamente no peito enquanto observava de lado a Alfonso. Não lhe prestava nenhuma atenção. -Sim, quero -sussurrou à pergunta do padre, procurando sem resultado em Alfonso o mínimo sinal de ternura. Não se virou a olh&aacut ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
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ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37
Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.
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daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36
É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii
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franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04
AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!
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lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02
to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32
Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58
ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25
poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44
eu vou pirar se ele morrer!
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03
Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....
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iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02
Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!