Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA
Anahí
se estremeceu, seu coração lhe pulsava violentamente no peito enquanto observava
de lado a Alfonso. Não lhe prestava nenhuma atenção.
-Sim, quero -sussurrou à pergunta do padre, procurando sem resultado em Alfonso
o mínimo sinal de ternura. Não se virou a olhá-la e seu rosto seguia sem
mostrar nenhum tipo de emoção. Apertava os lábios até formar uma única linha e
pensou que ia voltar a lhe grunhir. Logo, surpreendida, Anahí se deu conta de que a cerimônia tinha
concluído.
-Podes beijá-la -o padre vacilava sem acabar. Passou a manga pela
suarenta testa e soltou o crucifixo, que voltou a pendurar do pescoço.
Continuou, e suas últimas palavras pareceram uma maldição mais que uma bênção-:
São marido e mulher. Já está feito.
O padre se apressou a descer da
plataforma e a ponto esteve de tropeçar em sua rápida fuga. Anahí olhou aos
criados e soldados ali reunidos; olhavam-lhes com gesto solene, como se
estivessem em um funeral. Sentiu que a cabeça lhe dava voltas ao dar-se conta
do que acaba de fazer... e que refletiam as expressões de medo da testemunhas.
Fiz um pacto com o Diabo!
Girou a cabeça com aspereza para seu novo marido. Os olhos lhe encheram
de lágrimas e sacudiu a cabeça lentamente, como se não quisera aceitá-lo. Anahí
queria mover-se, mas não o conseguia. Abriu um pouco os lábios e sua respiração
se voltou dificultosa.
Não podia afastar os olhos de Alfonso. Todo ele era uma premonição;
desde sua negra túnica até as profundidades de seus escuros olhos. Em um
instante, viu o que outros tinham feito dele. Não se tinha vestido para a
ocasião, pois preferia apresentar-se como ia sempre: como um demônio. De
repente, sentiu medo.
Meu deus, me ajude. O que tenho feito?
Anahí espremeu o ramo de camomila ao ver que se inclinava para ela.
Olhou seus lábios antes de voltar a lhe olhar aos olhos. Alargou seus largos
dedos para o pescoço dela, sem afastar a vista de seus olhos. O batimento do
coração lhe retumbava nos ouvidos, tão forte que pensou que ele também o
ouviria.
Mesmo que a seu coração lhe temia, sua boca ansiava provar a sua. Seria
como quando a beijou no corredor?
Pressionaria seu corpo duro como uma pedra contra o seu? Esperou com doce e
suave antecipação a sentir sua firme boca sobre ele. Jogou a cabeça para trás
para receber o beijo de seu marido. Acariciou-lhe o pescoço com suas largas
unhas e se estremeceu sem poder evitá-lo. Ao elevar a vista para lhe olhar,
soube o que faria qualquer coisa que lhe pedisse. Pertencia-lhe.
Alfonso pressionou seus quentes lábios sem paixão sobre os dela. Não se
moveu, nem fechou os olhos, mas sim ficou olhando, desafiando-a a que chiasse. Anahí
queria gritar... queria lhe gritar por ser tão distante com ela, por tratar de
assustá-la... mas guardou silêncio. Com uma careta de prazer, agarrou-a com
mais força e puxou-a para aproximá-la de forma tosca. O errático pulso do pescoço
de Anahí pulsava contra sua mão. Obrigou-a a girar-se para a multidão ali
reunida.
-Sua tarefa aqui terminou, podéis partir -ordenou Alfonso, e lhe soltou
o pescoço, seguro de que não se iria. Tampouco tinha onde ir. Era sua... para
sempre.
Alfonso lhe estendeu a mão; observou seus fortes dedos, marcados com as
cicatrizes do fogo. Tremeu-lhe a mão com violência quando a elevou para tomar a
que lhe oferecia. Ouviu que os criados se retiravam, e formavam um corredor até
a escada para lhes deixar passar. Não haveria festa, dança nem formalidades de
nenhum tipo; só as ásperas palavras do duque, ordenando a todos que partissem.
Os criados arrastaram a palha em seu afã por afastar-se dos recém casados.
A calidez de seus dedos lhe percorria o braço inteiro, lhe abrasando o
sangue, enquanto se deixava guiar para as escadas. Apesar das queimaduras, sua
mão era calosa e ficou olhando a cadeia de fortes músculos que tinha de lutar.
Ao aproximar-se das escadas, apertou o passo, e Anahí tropeçou quando tratou de
lhe seguir o passo.
-Me soltes -lhe rogou baixinho, soltando-se. Apertou a flor morta contra
o peito.
O duque parecia superexcitado e sua impaciência lhe fez estremercer.
Perguntou-se se teria intenção de deitar-se com ela com a mesma frieza e falta
de emoção. Seu rosto era inexpressivo, mas tinha elevado uma sobrancelha
inquisitiva.
-Posso andar sozinha, meu senhor -disse fracamente para explicar sua
reação-. Este vestido é muito comprido e me tropeço com ele quando puxas a mim.
Voltou-se para as escadas com um gesto de mão e subiu, sem voltar-se
para ver se lhe seguia. Os criados aguardavam espectadores. Respirando
profundamente, apressou-se atrás de seu marido.
Anahí lhe alcançou e reduziu o passo; como ia atrás dele, tomou seu
tempo para estudar sua silhueta no escuro corredor. Suas costas eram fortes e
largas; movia-se com uma arrogante pose de força e seu corpo estava bem
fortalecido. Duvidava que nada pudesse transpassar a dura barreira de seus
sentimentos; aquela idéia lhe partiu o coração.
Seus olhos se detiveram em seu firme traseiro e tragou com força ante a
idéia de tocá-lo; mesmo a que sabia que nunca se atreveria a fazer tal coisa.
Estava segura de que seu novo marido não se tomaria bem sua curiosidade.
Quando chegaram ao final das escadas, girou-se para ela. O corpo de Anahí
se estremeceu, inocentemente excitada. Seguia sentindo a pressão de seus lábios
sobre os dela, apesar de que não tinha havido paixão. Agora que estavam
sozinhos, perguntava-se se a beijaria de verdade, como tinha feito a primeira
vez. Pressionaria seu forte corpo contra o dela? Moveria-se contra ela,
comovendo-a?
-Sim, meu senhor? -perguntou sem fôlego. Afastou o olhar de seus olhos,
preferindo entreter-se com a flor que levava. Atraiu-a vendo como o caule se
retorcia em seus dedos. Rezou para não lhe haver feito zangar de novo ao ficar
lhe olhando, mas não parecia poder deixar de lhe olhar.
-Te arrependes de se haver casado comigo tão precipitadamente?
-perguntou devagar e, ao fazê-lo, seu
gesto de pedra e seus olhos se suavizaram um pouco.
-Não, meu senhor -assombrada pela preocupação que viu em seus olhos.
Apesar de que agora era sua esposa, seguia sendo seu prisioneira. Pensou em sua
vingança-. Não acredito que tenha sido precipitado. A decisão mais lógica era
nos casar. Tinhas razão; não desejo viver como uma monja. Demonstraste-me que
não estou feita para isso pois quando estou junto a você falo com muita
ousadia, e que outro homem, além de você, ia querer-me depois do que é mais que
provável que me tenham feito?
-Venha, vamos à cama. -Suas palavras não deixavam lugar a dúvidas quanto
a suas intenções. Sua fria natureza havia retornado.
-Mas... -vacilou Anahí-... queres dizer agora mesmo?
se tiver comentes daqui a pouco posto mais COMENTEM !
Autor(a): JuHerrera
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
queridas leitoras fantasmas pesço que comentem ! lyu eu não quero que você pire . -Sim, minha senhora. Se não consumar este matrimônio, seu pai poderia anulá-lo; poderia lhe a se casar com o Derrick e tudo isto teria sido em vão. Não respondeu, mas lhe tremiam os ombros. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
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ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37
Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.
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daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36
É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii
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franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04
AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!
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lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02
to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32
Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58
ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25
poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44
eu vou pirar se ele morrer!
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03
Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....
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iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02
Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!