Fanfics Brasil - 29 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 29

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  -Farias melhor em me contar quais são os 
planos de seu pai. O que ganhas se casando comigo? Pois, querida donzela, não 
acredito lhe haver assanhado com meus encantos.




  
Anahí não se atreveu a lhe responder. Tinha a sensação de que se dizia 
algo a abriria ao meio com suas mãos nuas. Afastou os olhos do peito de Alfonso, 
horrorizada pelo que teria tido que importar. Por muito que lhe mortificassem 
suas cicatrizes, queria estender a mão para lhe tocar. Hipnotizava-a, e lhe 
considerava bonito, exceto por seu espantoso temperamento; pois ainda através 
da pele machucada, via-se claramente que era bem dotado. Desejava acariciar sua 
pele com os dedos, lhe sentir, passar as mãos por sua excepcional textura.




  
Separou-se dela e se sentiu rechaçada e sozinha. Seu corpo palpitava, 
úmido e necessitado de suas carícias. O sangue fervia de paixão fazendo que os 
mamilos dessem contra o corpete. Cada fôlego era como uma apaixonada carícia 
que enviava sacudidas de luz pelo estômago até seu sexo. Estendeu uma mão para 
lhe tocar as costas musculosas e nuas, mas se deteve a meio caminho. Não lhe 
tocou por medo a sua ira; em lugar disso, roçou uma mecha de cabelo negro que 
havia junto a seu travesseiro. Os olhos lhe encheram de lágrimas ao ver que não 
lhe prestava atenção e, com o coração destroçado se separou dele.




  
Por que insistes em se comportar como um monstro, meu senhor? Não tenho 
feito nada para merecer seu aborrecimento.




  
Anahí tirou os laços do cabelo e os lançou ao chão, fazendo que 
dançassem pelo ar antes de cair sobre a dura pedra. Fechou os olhos ante a 
barreira que construía entre eles dois. Seu coração ansiava algo que não podia 
nomear e seu corpo desejava suas carícias. Não compreendia ao homem com o qual 
tinha consentido casar-se. Meteu-se o punho na boca, mordeu-o até que lhe 
marcaram os dentes e ficou aí, afogando os soluços para que não soubesse que 
estava chorando.




 




 




Anahí passou a noite com pesadelos e 
despertou na manhã seguinte cansada de não ter pego os olhos em toda a noite. A 
roupa que levava lhe pegava à pele e desejou de repente haver-se levantando em 
metade da noite para colocar alguma camisola. Mas não se atreveu a zangar a Alfonso 
ainda mais. Dormia tão plácidamente que não teria sabido dizer se de verdade 
dormia ou se aguardava acordado a que lhe desafiasse.




  
Virou-se para encontrar-se com seu marido já estava acordado e a 
estudava com intensidade. Ele tornou a pôr a túnica negra. A noite anterior, 
quando lançou a roupa ao chão, tinha tido a impressão de que tratava de 
assustá-la de propósito. Tinha funcionado, embora não da forma que pretendia; 
em lugar de assustá-la, tinha conseguido que lhe quisesse.




  
Alfonso se moveu em silencio para ficar em pé junto a ela; apoiava os 
punhos nos quadris e uns círculos negros lhe rodeavam os olhos, o que 
demonstrava que tampouco tinha dormido muito.




  
-Meu senhor? -perguntou vacilante. Alfonso era um homem verdadeiramente 
alinhado. Perfurou-a com o olhar e Anahí se encolheu. Apesar de que sua força 
lhe excitava, sabia muito bem que podia ser mortal-. Segues zangado comigo?




  
Seus olhos se estreitaram ainda mais, respondendo sem palavras a sua 
pergunta. Anahí se fixou em que se vestiu por completo, salvo por que ainda 
tinha os pés nus. Aguardou que falasse, desejando lhe ouvir dizer com seu suave 
acento que não acontecia nada e que não estava zangado. Bateram na porta. Alfonso 
suspirou e se moveu  para ver quem era.




  
-Meu senhor? -perguntou Anahí, sem saber muito bem o que lhe dizer se 
lhe respondia. Arrastou-se até o final da cama e ficou em pé. A dor no peito se 
fez mais intensa ao dar-se conta de que não ia virar-se para atendê-la.




  
-Sim? -soltou Alfonso abrindo a porta de par em par. Depois, grunhindo furiosamente, 
apoiou uma mão no quadril. Agarrou-se à parte superior da porta, apoiou o 
cotovelo e se recostou sobre a madeira, impedindo a Anahí ver.




  
Esta observou a apaixonada linha de suas costas musculosas. Era tão 
severo, tão inesquecível. Não sabia o que tinha feito para merecer seu 
aborrecimento. Elevou o queixo no ar e esperou a ver o que queria o intruso.




  
-Meu senhor -respondeu Ulric. O ancião observou a Alfonso com pânico e, 
ao vê-la, suspirou claramente ali*****. Anahí sabia que devia estar pálida e 
com olheiras, e tinha posto seu vestido de noiva enrugado.




  
-Sinto lhe incomodar assim -disse Ulric-, mas pensei que era meu dever 
lhes informar. Acenderam fogueiras fora do castelo; há um exército reunido aí 
fora.




  
A Alfonso lhe escapou um grunhido gutural. Empurrou ao senescal a um 
lado para enfrentar-se a quem ousasse desafiar sua morada. Anahí observou as 
costas de seu marido em silêncio. Saiu da habitação precipitadamente, a juba ao 
vento atrás dele, sem dar a volta para lhe dizer nada antes de partir, e Anahí 
se deu conta de que não se havia calçado.




  
Sentiu que o coração lhe encolhia no peito. Não parecia lhe interessar 
falar com ela! Tinha podido vê-lo em seu rosto, antes inclusive de que lhe 
dissesse nada sobre o exército congregado às portas do castelo. Por que estava 
tão aborrecido com ela? Fora qual fora a razão, sabia que se inteiraria em 
breve. Seu futuro dependia do bom humor de seu marido.




  
-Minha senhora? -O senescal fez ameaça de partir, mas se deteve o ver a 
cara de tristeza da jovem. Passando-a manga pela cabeça meio calva, 
perguntou-lhe-: Acontece algo?




  
-Além do fogo do assédio? -Suas palavras estavam cheias de sarcasmo. 
Logo, ao dar-se conta de que estava descarregando sua frustração na pessoa 
equivocada, suavizou o tom-. Sim, está tudo bem.




  
-Muito bem, minha senhora -suspirou Ulric, não querendo indagar muito.




  
-Meu senhor deixou seus sapatos; será melhor que os leve-murmurou Anahí 
para si mesma; não queria que seu marido fugisse dela com tanta rapidez e 
estava contente de ter encontrado a desculpa de ir lhe buscar. Ao parecer, as 
pessoas do castelo deixavam que o duque passasse muito tempo zangado. Ia fazer 
que enfrentasse a isso, e pretendia lhe perseguir até que o fizesse.




  
Ajoelhou-se no chão para procurar os sapatos debaixo da cama. Seguia 
levando seu vestido  de noiva da noite 
anterior, e estava descalça. Suspirou exasperada e se agachou ainda mais junto 
ao chão de pedra para meter-se debaixo da cama. Os sapatos tinham chegado longe 
e teve que fazer verdadeiros esforços para chegar. Ao final, tocou com os dedos 
o couro e puxou-os. Ficou em pé com rapidez, sacudiu o pó da túnica cor creme e 
pressionou os sapatos com nervosismo contra seu peito.




  
-O país está em paz, quem assola o castelo?




  
Mas Ulric partiu e não ouviu sua pergunta. Suspirando exasperada, 
dirigiu-se para a porta. De repente, deteve-se alarmada ao lhe dar um golpe com 
o pé o frasco de sangue que Alfonso lhe tinha entregue. Rodou pelo chão de 
pedra, mas não se rompeu.




  
-Um morgen-gifu maravilhoso -disse, recolhendo o frasco. Deixou os 
sapatos no chão, junto à flor de camomila, fechou a porta da habitação e se 
dirigiu para a cama-. Que considerado por parte de meu querido marido de 
caráter monstruoso lembrar-se de mim.




  
Bem, meu senhor. O fato, feito está para sempre, pois não penso voltar 
para a casa de meu pai.




  
Anahí aspirou com força e retirou a colcha de pele que  tinham utilizado a noite anterior. Tirou o 
plugue que havia sobre o vial e, com cuidado de não manchar o luxuoso vestido 
de sangue, derramou o líquido pelo sedoso tecido.




  
Anahí observou com certo remorso como o líquido vermelho tingia o 
precioso tecido cor bege. Desejou que o tecido não lhe houvesse custado uma 
fortuna e que a mancha não fora permanente. O  
sangue deixou de espalhar-se e Anahí assentiu com a cabeça, satisfeita.




  
-Até que a morte nos separe, meu senhor.




  Voltando-se para onde tinha deixado os 
sapatos, recolheu-os com determinação severa. Recolheu também a flor, com mais 
cuidado, e descobriu que não tinha o valor de desfazer-se dela; mas tampouco 
sabia de nenhum lugar onde guardá-la, assim que a meteu na estreita manga de 
seu vestido. Teria que pedir aos criados que lhe proporcionassem um baú.




  
Anahí percorreu o comprido corredor e se deteve em uma sala que sabia 
que estava vazia. Abriu a porta e rodou com cuidado pelo chão o frasco vazia.




  
-Parece, meu senhor. -Franziu o cenho, lamentando os secretismos, mas à 
medida que avançava pelo corredor, encontrou-se sorrindo. Apertou os sapatos 
contra o peito com a intenção de levar-lhe imediatamente. Ao recordar o rosto 
belamente zangado de seu marido, alargou o sorriso.




  
Que se atreva a voltar para não me fazer caso! Não serei tão fácil de 
ignorar.



 


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Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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    -Meu senhor -vacilou Anahí, colocando uma mão a modo de viseira para afastar o sol da manhã enquanto via Alfonso descer da muralha. Recolheu-se o vestido de noiva e o llevava com as mãos, para que não se sujasse. Ainda era cedo. Deduziu que os homens de fora tinham sitiado durante a noite talvez enquanto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


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