Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA
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Alfonso observou como Anahí se
afastava dele. Tinha-lhe olhado com tal ingenuidade que tinha estado tentado a
acreditar em qualquer coisa que lhe dissesse. Mas teria sido estúpido de sua
parte.
Não se deixaria enganar por seu bonito rosto. Enquanto colocava seus
sapatos, tinha deixado vagar a vista por sua encantadora silhueta; do cabelo
que flutuava ao ar até seus orelhinhas, ao longo da delicada linha de sua
garganta e o pulso que lhe pulsava erraticamente aí. Seu rosto era tranqüilo,
mas se tinha lambido com nervosismo o lábio interior ao ver sua ereção.
Havia-lhe custado muito não usar seus lábios para outra coisa.
Ao vê-la partir correndo, sentiu que sua roupa de baixo voltava ainda
mais estreito.
Por todos os deuses! O que me está fazendo esta mulher?
Apesar que o duque sabia que lhe tinha mentido como mulher, não podia
evitar desejar tocá-la. Cada vez que estava perto, sentia a louca necessidade
de abraçá-la e protegê-la. Parte dele nem sequer estava zangado com ela, embora
não confiava nela e gostava de fazê-la se zangar para ver até onde a levava sua
ardente paixão. Sentia a urgente necessidade de fazê-la se zangar mais
freqüentemente.
Alfonso se virou para a porta principal e aguardou com paciência para
ver o que respondia Enrico a sua solicitude de trégua. O duque não sabia como
tinha podido chegar o conde à conclusão de que sua filha estava aqui, a não ser
que a tivesse deixado ele mesmo ali. Alfonso não havia dito nada a ninguém de
sua prisioneira, nem sequer quando se apresentou ante o rei. Era pouco provável
que os criados tivessem falado disso fora do castelo, posto que fazia tempo que
ninguém saía de Lago Azul.
Da paliçada, reconheceu o estandarte de Lorde Derrick ao final do
acampamento do conde. Era possível que o antigo noivo de sua mulher lhe tivesse
seguido a pista até o castelo. Ao menos sua mulher não lhe tinha mentido quanto
à aliança entre os dois homens. Alegrou-se de que os tivessem sitiados, pois
assim não teria que enfrentar-se tão cedo a sua traiçoeira mulher. A promessa
de uma boa luta sempre animava a um guerreiro, e ainda seguia muito enfurecido
para lutar com sua maquinadora duquesinha.
Depois de vários minutos, elevaram a porta e viu um homem baixinho entrar
em cavalo. O soldado era pobre e suas roupas de lã lhe penduravam por todos
lados. À medida que se aproximava com acanhamento, Alfonso sorriu pois o homem
que lhe enviavam era, em realidade, um menino fracote que nem podia manter-se
sobre seus arreios. O pajem observou tremente ao seu redor antes de fixar-se no
infame monstro de Lago Azul.
-Suplicáis clemência? -perguntou com sua voz mutável de menino. O pajem
deteve o cavalo brandamente frente ao duque e tragou com força.
-Não, digas ao seu senhor que eu gostaria de saber por que ousa assediar
meu castelo. Lhe diga que se enfrente a mim como um homem. Dou-lhe minha
palavra de que, se se comportar com honra, escoltarei-lhe de volta são e salvo
-disse Alfonso com seu tom mais escuro. Suprimiu um sorriso ao ver que o menino
assentia e saía a galope do castelo. Aos poucos minutos, quatro cavalos mais se
aproximaram.
Alfonso ficou quieto, ocultando seus desejos de vingança atrás de uma
máscara de gelo ao reconhecer a Enrico entre eles. Lhe teria reconhecido embora
seu soldado não tivera levado o estandarte azul e branco. O homem satisfeito de
si mesmo que montava a seu lado só podia ser Derrick.
Alfonso elevou os punhos até a cintura enquanto observava aproximar-se
aos homens. A seu juízo, não vacilaram ao aproximar-se dele, como tinha feito o
menino. Dois soldados aos quais Alfonso não conhecia detiveram seus corcéis
atrás de suas guias e ficaram atrás enquanto os nobres se aproximavam do duque.
-O que significa isto? -Alfonso estreitou os olhos, mas não se moveu
para armar-se. Não se tinha incomodado em levar a espada, pois conhecia bem a Enrico.
O conde não atacaria a um homem desarmado, ao menos não na presença de tantos
homens. O duque sorriu com frieza ao ver que Enrico se deu conta de que ia desarmado.
-Arme-se, vim a vingar a morte de minha filha. -Enrico olhava desde seu
cavalo, embora sua volumosa silhueta não intimidava a seu oponente no mais
mínimo. O conde compensava o que faltava de altura com a largura. Tinha amplos
ombros tensos do exercício da guerra, mas não reclamava obediência por seu
físico mas sim por seu porte.
-Não -respondeu Alfonso, sorrindo de prazer.
-Não? -interferiu Lorde Derrick do cavalo do lado- Sois um covarde? Só
sabes ferir mulheres indefesas?
-Algum dia poderei lhe perguntar o mesmo. -Alfonso ignorou ao homem
girando despectivamente a cabeça-. Passe, meu senhor discutiremos o problema de
forma mais civilizada. Estou seguro de que recordas que assim é como se faz na
Northumbria, Enrico.
Enrico ficou tenso ao ver que lhe recordavam tão abertamente seus atos.
Observou a sua corte com gesto de perplexidade, antes de voltar a centrar a
atenção no duque. Clareou a garganta, desceu do cavalo e fez um gesto aos
outros para que lhe imitassem. Dois lacaios foram os tomar das rédeas.
-Não lhes tirem as monturas -grunhiu Enrico aos lacaios. -Não
demoraremos muito.
Os meninos assentiram e levaram os cavalos aos estábulos, onde podiam
fazer-se cargo deles. Alfonso fez um gesto a Ucker para que lhe acompanhasse, e
o homem obedeceu.
-Ucker, informes ao resto dos homens de que temos convidados -lhe
disse-. Diga-lhes que se apresentem na sala principal, não vão considerar-nos
pouco hospitalares e, se não lhes importar a hospitalidade, lhes digam que há
hidromel para todos.
Ucker riu ante o que suas palavras implicavam e fez como lhe ordenou.
-Hidromel! -gritou Alfonso a uma criada que passava por ali. Dirigiu-se
para a mesa principal e se sentou bem a tempo de ver como Enrico e Derrick
entravam devagar na sala principal. Os dois soldados que tinham entrado com
eles lhes seguiram, mas ficaram na porta, preparados se por acaso lhes jogavam
uma emboscada.
-O que significa isto, Alfonso? -rugiu Lorde Derrick da entrada,
apressando-se a entrar. Olhou com receio a todos lados e, ao ver que a sala
estava vazia, continuou caminhando-. Viemos a pedir justiça. Se não ficarmos
satisfeitos, partiremo-nos e sitiaremos Lago Azul até que você e todos os que
habitem entre estas paredes tenham morrido.
Alfonso franziu o cenho para ouvir o tom de voz do homem. Não conhecia Derrick,
mas agradeceu imediatamente que não fora a estar muito tempo em sua presença.
Aquele homem lhe olhava com gesto arrogante. Um sorriso de suficiência lhe
desenhou na cara ao girar-se lentamente para o conde.
Enrico vacilou, voltando a olhar a seu redor. Depois, elevando o queixo
um pouco, farejou o ar que lhe rodeava e franziu o cenho. Aproximou-se da mesa
principal e disse a Derrick com diplomacia, ao passar junto a ele:
-Se cale. Beberemos e escutaremos o que tenha a dizer o duque.
Alfonso assentiu à criada, que tinha vacilado ao ver os furiosos homens.
Aproximou-se, encheu umas taças de hidromel e as dispôs com rapidez na mesa
ante o duque, antes de retirar-se apressadamente.
-Não matei à filha de ninguém -disse Alfonso sem preâmbulos ao ver que
os homens se sentavam. Recostou-se sobre sua cadeira e olhou ao seu redor, como
se estivesse aborrecido. Golpeava brandamente o braço da cadeira de madeira com
o dedo anelar e, quando os homens lhe olharam, continuou-: Eu gostaria de saber
com que direito sitiam meu castelo, pois é um ato de guerra fazê-lo. Duvido
muito que ao rei Pedro e ao rei Victor lhes agrade o que fazéis.
Enrico lançou uma parte de tecido sobre a mesa. A lã era de boa
qualidade, embora estava sujo e rasgado. Levava o mesmo desenho azul e branco
que o estandarte do conde.
-Encontramos isto às portas de seu castelo. O brasão pertence à capa de
minha filha.
Alfonso recolheu a parte de tecido e fez como se o estudasse com
atenção. Havia sangre nele. Ondeou a parte de tecido com gesto depreciativo e
voltou a lançá-lo sobre a mesa.
-E o que? O vento poderia havê-lo arrastado para aqui.
-É pouco provável, Alfonso, e sabéis! -interrompeu Derrick. Sua longa e
magra silhueta se agitava com indignação. -Quero justiça!
-Duque -se limitou a dizer Alfonso com aborrecimento. Ao ver que Derrick
olhava confuso ao seu redor,
explicou-lhe irritado-: Sou duque, e não lhe dei permissão para que se
dirijas a mim com tanta familiaridade, Lorde Derrick.
Derrick tragou com força e murmurou:
-Não sois mais que um prisioneiro. Não penso em me inclinar ante cães
estrangeiros.
-Derrick! -rugiu Enrico, e o homem fechou a boca.
-Bem,
meu senhor. -Alfonso se voltou para o conde-. Tal como ia dizendo antes que me
interrompessem com tanta rudeza, não matei à filha de nenhum homem. A verdade é
que não matei a ninguém desde que estou em Wessex.
-Sei que esteve aqui! -Enrico golpeou o punho contra a mesa-. Não podes negá-lo!
Alfonso elevou uma sobrancelha, mas não disse nada. Tomou sua taça de
hidromel e bebeu com toda tranqüilidade. Afastando a taça de seus lábios fez
girar o hidromel na taça para ver o movimento do líquido cor âmbar.
-Por todos os Santos! Posso cheirar sua mescla na palha. Não há nada
parecido em todo o reino de Wessex! -disse Enrico-. Matastes a minha filha.
-E por que teria que fazê-lo? Para obter palha com fragrância? -Alfonso
riu ao deixar a taça sobre a mesa-. Me importa bem pouco a que cheire minha
sala.
-Não sei por que farias tal coisa. -Enrico tragou visivelmente ante o
olhar de Alfonso. O conde estava entrando em terreno perigoso, e os dois
sabiam.
-Eu se fosse você tomaria cuidado, Enrico -respondeu Alfonso. Arranhou a
comissura do lábio com a unha do dedo-. Estou seguro de que há coisas que
desejas que não saia nunca à luz.
O conde se engasgou para ouvir suas nebulosas palavras e empalideceu.
-Já está bem! -gritou Derrick.
Recolheu a parte de tecido e o ondeou; Assinalou a mancha de sangue e
continuou-: Lady Anahí ia ser minha esposa, e a matastes. Todas as provas
assinalam a você. Vingarei-me por isso. Desafio-lhe a...
-Silêncio! -bramou Enrico, lhe mandando calar com a mão. Franziu o cenho
ao ver o que fazia. Tratou de recuperar o tom razoável ao dizer-: Não atues com
tanta precipitação, Derrick.
Alfonso deixou cair a mão a um lado e observou aos dois homens com
chateação. Entrecerrou os olhos enquanto discutiam com sussurros.
Ao final, Derrick ficou em pé e fez gesto de partir.
-Vamos, Enrico. Não se pode raciocinar com o Monstro de Lago Azul.
-Esperem. -O tom de Alfonso não era uma súplica, mas sim bem uma ordem.
Sorriu preguiçosamente ao ver o olhar confundido do conde.
-O que lhe tens feito, monstro? -Enrico golpeou a taça sobre a mesa e
ficou em pé, derrubando o conteúdo. Golpeou a mesa duas vezes com a mão
estendida-: Diga-me!
Alfonso não sabia o que pretendia o conde e seu lacaio, e ainda não
estava seguro do papel de Anahí em tudo isso, mas veria o que jogavam e o
descobriria. O duque olhou para a escada e sua boca se torceu em um
desagradável sorriso. Anahí acabava de entrar correndo. Passeou o olhar pela
sala em busca de seu pai e de Lorde Derrick. Pôs-se um vestido mais singelo de
cor marrom terra, um pouco mais escuro que seu cabelo. Alfonso se perguntou
distraído de onde o teria tirado, antes de chegar à conclusão de que o teria
tomado emprestado de alguma criada.
No mesmo momento em que entrava sua mulher, os homens do duque encheram
a sala. Suas roucas vozes romperam com o silêncio. Ainda não se tinham posto as
mesas para a comida, pois era muito cedo, assim que um par de homens as
agarraram enquanto outros traziam os bancos. Em seguida estavam preparados para
beber. Com bocejos e olhos sonolentos, voltaram-se espectadores para ver o que
merecia uma taça de hidromel tão cedo.
Ucker levou Dulce à sala principal, lhe sussurrando algo ao ouvido. A
donzela se ruborizou e observou aos zangados homens que havia na mesa
principal. Ao ver o duque, franziu o
cenho, mas assentiu ao que Ucker lhe houvesse dito. Escorreu-se para a cozinha
e partiu.
Os dois molestos convidados seguiram o olhar de Alfonso. Enrico sufocou
um grito de assombro ao ver que sua filha se dirigia para ele. Levava a cabeça
inclinada, embora caminhava muito rápido.
-Por todos os Santos! -Enrico se benzeu-. Não pode ser certo; estava
seguro de que estaria morta.
-Pai -disse Anahí sem mais, embora sua voz tremente demonstrasse sua
falta de confiança-. O que fazes aqui?
Alfonso observava a conversação com fingida indiferença, pois não perdia
detalhe do intercâmbio. Recostou-se sobre seu assento, cruzou os braços e
cruzou a perna machucada sobre o joelho.
-Vim aqui lhe vingar -Enrico desceu do estrado com grande rapidez.
Sustentou a espada a um lado e se aproximou de sua filha. Anahí se encolheu
ligeiramente ao lhe ver avançar.
-Me vingar? -perguntou Anahí com recato e sem levantar a vista do chão.
Tremendo, flexionou ligeiramente os dedos da mão.
-Sim, me digas menina, o que lhe tem feito o monstro? -exigiu Enrico em
voz alta, confiando sem dúvida alguma que a jovem denunciasse ao monstro diante
dos soldados saxões. Elevou uma mão para tomá-la do homem e apertar-lhe com
força a modo de advertência a arrastou frente a Alfonso. O conde mantinha a sua
filha a distancia sem mostrar nenhum tipo de preocupação paternal por sua
segurança.
Ao ver que não se movia, agarrou-a pelo braço e observou ao duque-
Fales, Anahí. Me contes o que lhe tem feito o monstro.
-Monstro? -chiou Anahí. Alfonso ocultou seu sorriso. Anahí fez como se
olhasse ao redor da silenciosa sala, sem parecer notar a aspereza com que lhe
agarrava seu pai.
-Não te faças de parva, menina, ou me obrigaráis a lhe bater -soltou o
conde. Elevou a mão como ameaça para voltar a deixá-la cair em seguida. Logo,
detendo seu ataque para ver o que tinha posto, franziu o cenho.
-Mas... -Anahí tratou de parecer inocente. Seguia sem olhar diretamente
aos olhos do duque.
-Pareces uma criada -soltou Lorde Derrick ao aproximar-se de Enrico por
trás. Entrecerrou os olhos de maneira intimidatória para que o homem não lhe
visse e, ao falar, fez-o em um tom baixo e marcado- O que lhe tem feito?
-Não me tem feito nada, pai -declarou Anahí sem mais, ignorando a Derrick.
O conde deixou cair a mão, surpreso. A joven se afastou um pouco dos zangados
homens, pedindo ajuda a seu marido com o olhar. Alfonso ficou em pé, mas não
foi resgatá-la. -Nada que possa considerar-se desonroso. Tratou-me bem.
-Então segues sendo virgem -assumiu seu pai, aliviado-. Bem; vamos. Esta
mesma noite casaráis com Lorde Derrick. Não esperarei mais; terei minha
aliança.
-Não. -Anahí entrelaçou os dedos e se girou para olhar a Alfonso, lhe
suplicando que lhe ajudasse. Ficou ali em pé, sem mover-se, decidido a ver como
continuava o jogo.
O que fazes? Diga-lhes! Diga-lhes algo, qualquer!
Anahí observou a Alfonso sem poder acreditá-lo. Por que não dizia nada?
-Hei dito que te movas! -Bramou Enrico zangado. Puxou-a pelo braço e a
arrastou para a porta-. Já me causastes muitos problemas!
Anahí se cambaleou mas não caiu, arrastava os pés pela palha com força.
Os cavalheiros do duque olharam com desaprovação, mas não ficaram em pé para
ajudá-la. Um deles tirou a faca do cinto e a pôs sobre a mesa. Todos observavam
a Alfonso, preparados para lutar a seu sinal, mas o duque não se movia.
O conde se girou para observar ao duque, sem esperar para ver se sua
filha lhe obedecia.
-Agradeço-lhes que tenhas cuidado dela, meu senhor. Iremos, mas se
descobrir que lhe tens feito mal, voltarei com o exército do rei.
-Não, pai! Não posso me casar com Lorde Derrick esta noite. -Anahí ficou
entre seu marido e seu pai. Com Alfonso perto dela, encontrou a força que
faltava para voltar a desafiar a seu pai.
Doía-lhe o ombro onde a tinha agarrado, e se esfregou o músculo
machucado. Observou à multidão imóvel que havia ali, rogando em silêncio que a
ajudassem. Mas ninguém se moveu.
-Jovem insolente! -gritou Enrico, sem incomodar-se em ocultar sua
crescente ira-. Faráis o que eu lhe diga. Não corresponde a você tomar essa
decisão. Tens sorte de que Derrick ainda queira lhe desposar depois de tudo o
que tens feito; depois que fugisses assim. Eduquei-lhe para ser uma dama, sua
esposa dama, e isso é o que seráis. Esta mesma noite.
-Sim, pai, corresponde-me
decidir. Não me casarei com ele. Não sabes o que me tem feito! -Anahí queria desesperadamente lhe explicar o
tipo de homem que era Derrick, queria que seu pai compreendesse o verdadeiro
monstro que era o pretendente que lhe tinha eleito. Abriu a boca, pronta para
lhe explicar que tipo de traição tinha cometido Derrick, e pronta para lhe
contar o que tinha acontecido a Lynne.
Derrick deu um passo adiante, como se fora a protestar. Abriu a boca ao
tempo que Anahí, mas ambos guardaram silêncio ao ver que Enrico elevava a mão.
Com um movimento vigoroso, cruzou-lhe a cara com o dorso da mão. Anahí saiu
largada sobre a palha. Sangrava-lhe o nariz e a dor se estendeu por sua cara.
Os olhos lhe encheram de lágrimas ao elevar a vista para observar aos homens. O
cenho franzido de Derrick se permutou em um sorriso; os dois homens olhavam com
os braços cruzados. Todo seu ser tremia. O rosto de Derrick se iluminou de
satisfação e o de Enrico mostrava sua determinação. Ao ver que não se movia, Enrico
se dirigiu ao seu homem
-Levem-na ao acampamento -ordenou, assinalando a sua filha- Venha, Derrick,
acabemos com isto de uma vez.
Autor(a): JuHerrera
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
A Alfonso surpreendeu que o homem tivesse chegado tão longe para golpear a sua filha diante de todos. Até aquele momento, pensava que seu interação não era mais que um jogo. Viu Anahí cair como a câmara lenta. A violência do impacto fez que jogasse a cabeça para trás; o s ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
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ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37
Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.
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daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36
É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii
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franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04
AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!
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lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02
to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32
Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58
ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25
poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44
eu vou pirar se ele morrer!
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03
Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....
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iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02
Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!