Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA
A Alfonso surpreendeu que o homem tivesse chegado tão longe para golpear
a sua filha diante de todos. Até aquele momento, pensava que seu interação não
era mais que um jogo. Viu Anahí cair como a câmara lenta. A violência do
impacto fez que jogasse a cabeça para trás; o som do punho do homem contra o
rosto da jovem foi muito forte e muito real, e saiu sangue de seu nariz e de
sua boca. No instante em que sua mulher tocou o chão, virou-se para frente com
uma força letal. Saltando da plataforma, jogou o braço para trás e golpeou a Enrico
no queixo.
-Não voltes a tocar na minha mulher! -vaiou Alfonso. O ancião se
cambaleou, mas não caiu. Derrick ficou boquiaberto ante sua atrocidade, mas deu
um passo para trás. O duque ficou diante de sua mulher para que não a vissem-.
Na próxima vez que toques algo de minha propriedade, será a última.
-Sua mulher? -perguntou Derrick sacudindo sua juba loira-. Não, é minha
noiva! Não tens direito a dizer tal coisa, Enrico, digas algo!
-Não, era sua noiva. Agora é minha esposa -respondeu Alfonso com seu tom
de voz mais razoável. Ouviu que Anahí ficava em pé atrás dele e, fazendo-se a
um lado, deixou que todos a vissem.
-Anahí? -perguntou Enrico sem poder acreditá-lo. Virou-se para olhar sua
filha nos olhos, desejando que negasse o que dizia o duque-. É isso certo?
Conssentistes a se casar com este monstro?
-Não o chames de monstro. Vocês são os monstros, pai. Você e Derrick. -Anahí
sacudiu o vestido e passou a mão pelo lado com o qual tinha golpeado o chão. O
nariz lhe sangrava abundantemente e passou a mão com dor, manchando de sangue a
manga do vestido-. Sim, sou sua mulher, e conssenti com gosto em sê-lo.
-Váis vir comigo. Faremos que o
anulem. Iremos ver o rei Pedro agora mesmo -Enrico se moveu para agarrá-la, mas
vacilou ao ver que Alfonso se interpunha. Grunhindo, olhou ao seu redor em
busca de ajuda, mas não a encontrou.
A sala se encheu dos protestos sussurrados dos soldados de Lago Azul.
Alguns dos homens incluso se puseram em pé; nenhum havia tocado sua taça de
hidromel, pois não perdiam de vista ao grupo. Os molestos convidados olharam ao
sua redor com valentia e retrocederam.
-Meu lugar é aqui, junto a meu marido. Não há razão para anular o
matrimônio -disse Anahí, agarrando o braço de Alfonso. E logo, com um deixe de
desafio, olhou a seu marido com recato. Ao final, com um ligeiro sorriso de
adoração, girou-se para seu pai para lhe dizer. - O matrimônio se consumou ontem à noite.
Comprovem a roupa de cama se não acreditam em mim. Chegastes muito tarde.
Alfonso ficou tenso ao ouvir suas palavras. Anahí lhe olhou através de
suas grossas pestanas e lhe sorriu timidamente, lhe rogando com o olhar que lhe
acreditasse. Compreendeu seu olhar silencioso e assentiu com a cabeça.
-Não acredito em vocês -disse Derrick com valentia-. É um truque. Onde
está seu anel? Nem sequer sabem o que é a consumação. Por que dizes essas
coisas.
Sacudiu a cabeça e passou a língua pelos lábios ressecados enquanto
observava a boca de Alfonso. Seus atos tinham sortido o efeito desejado; para
diversão de Alfonso, o homem empalideceu de fúria. Anahí sorriu desafiante a
seu pai.
-Ainda sois virgem, não? -Perguntou Derrick. Seu escuro rosto tinha
avermelhado-. Isso hão dito.
-Não, isso assumiu meu pai! -Anahí tremia, mas não soltou o braço-. Não
sou virgem. De fato, nada mais longe da realidade! Somos marido e mulher e,
para sua informação, consumamos nossa união ao menos quatorze vezes esta noite.
Assim não se pode anular!
Por todos os Santos! Quatorze vezes em uma só noite!
O duque estava alucinado de que sua esposa se atrevesse a dizer essa
coisa. No passado se havia sentido orgulhoso de sua virilidade, mas, quatorze
vezes? Seu mulherzinha era, na verdade, muito mais inocente do que lhe tinha
feito acreditar, ou mais estúpida. Fez verdadeiros esforços por não voltar-se a
rir. Sua mulher albergava grandes esperanças nele; e, por como juntou, seu corpo estava mais que disposto a tentar
provar que suas palavras fossem certas.
As criadas ali reunidas afogaram grititos e murmuraram surpreendidas.
Umas poucas olharam ao duque com avaliação feminina e assombro. As mais jovens
lhe olhavam horrorizadas e a Anahí com pesar. Os soldados grunhiram admirados
ao seu senhor e uns poucos riram por baixo ante a idéia.
Anahí
lhe olhou confusa, e o duque quase pôde ver a pergunta de seus olhos.
Estava-lhe custando muito não rir.
-Maldita puta! -gritou Enrico enfurecido, observando a Alfonso com
receio. Todo seu corpo tremia de indignação-. Não acredito. Está lhe obrigando
a dizer tais coisas.
-Dulce -disse Anahí, voltando-se para a jovem. A criada se apinhava
junto ao grupo de criadas na porta da cozinha-. Vá aos aposentos de sua
senhoria e tragas o lençol nupcial para que todos o vejam, de forma que ninguém
possa negar a validez deste matrimônio.
-Leves a Lady Anahí e a um dos soldados de Enrico com você -acrescentou Alfonso,
de acordo com a ordem de sua mulher-. Para que vejam que não há engano.
-Não é necessário, meu senhor. Ficarei aqui, se assim o desejares. Eu
sim que acredito o que passou -disse Anahí, o suficientemente alto para que seu
pai a ouvisse. E voltou a sorrir com recato a seu marido, antes de avermelhar.
Alfonso assentiu, lhe concedendo o que pedia. De todas as formas, não
queria perdê-la de vista naqueles momentos, não fora a ser que os homens de Enrico
decidissem resgatar eles sozinhos à filha do conde. Regozijou-se da cara de
tortura do homem, consciente de que Anahí era a causa de sua tortura.
A multidão congregada ali aguardou em silêncio a que a donzela voltasse
com o lençol. Alfonso sentiu tremer a mão de Anahí sobre seu braço. Ao olhar
para baixo, viu seu rosto ensangüentado. Seu corpo tremia contra o dele, e viu
o medo que sentia. Sabia que, naqueles momentos, ele era a quem menos temia dos
dois e que, na verdade, não estava aliada com seu pai.
Alfonso observou em silêncio aos intrusos. Pareceu-lhe que Dulce
demorava uma eternidade em voltar.
Ouviu-a baixar as escadas e apareceu levando solenemente o lençol, com o
soldado atrás dela.
O soldado de Enrico parecia ter visto um fantasma; era incapaz de olhar
ao conde aos olhos. Tinha o rosto cinzento e tragou com força, cravando a vista
no chão. O rosto de Dulce era pálido e com olheiras. Sem esperar a que o
ordenassem, tirou o sedoso tecido e o desenrolou para que todos o vissem.
Ao ver a mancha vermelha, Enrico avermelhou de raiva.
-O que tens feito com minha filha, bárbaro? Monstro desumano. Feto do
Diabo. Pagaráis por isso!
Alfonso ocultou seu regozijo ao ver a mancha, sem lhe importar o dano
que pudesse lhe fazer a sua reputação. Sua mulher tinha vertido todo o conteúdo
do vial nos lençóis, fazendo que parecesse que a tinha tratado grosseiramente
na noite anterior. Mas o que mais graça lhe fez não era o tamanho da mancha, e
sim onde estava colocada. De acordo com o tecido, havia possuído a sua esposa
pela garganta.
COMENTEM ! ATÉ LOGO !
Autor(a): JuHerrera
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
meninas a fic q esta ganhando é RedeDeMentiras , com 3 votos . postarei quando tiver comentes beijos . Comentem !
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37
Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.
-
daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36
É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii
-
franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04
AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!
-
lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02
to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode
-
daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32
Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....
-
franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58
ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus
-
franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25
poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-
lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44
eu vou pirar se ele morrer!
-
daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03
Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....
-
iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02
Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!