Fanfics Brasil - 49 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 49

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cap dedicado a franmarmentini : feliz aniversário amore !


 vc tem razão lyu , eles são muito burros !


  
Quando a cabeça rodou pelo imundo chão, o corpo sem vida de Derrick caiu 
por fim ao chão com espasmos, e o sangue saiu a jorros de seu pescoço. Anahí 
observou com horror a cabeça rodando pelo chão e deter-se junto a carrocería 
que tinha entrado com Derrick. Junto ao carro havia uma figurinha vestida de 
negro e coberta dos pés a cabeça com um véu negro a conjunto. Parecia a  morte.




  
A pessoinha ficou quieta enquanto a cabeça dava contra a ponta de uma 
bota e voltava a rodar. O véu se moveu e a menina pareceu olhar ao homem que 
tinha atirado o golpe mortal. Anahí seguiu o olhar da menina. Alfonso já não 
parecia orgulhoso de sua façanha. O sangue manchava sua escura pele e seus 
olhos se entrecerraram de pena e remorso, mas seu rosto seguia inexpressivo.




  
A menina elevou a mãozinha e puxou o véu para revelar uma pequena 
sobrecapa negra, sem decoração alguma. Tinha o cabelo loiro claro, pele clara e 
o rosto inexpressivo, e naquele rosto havia dois olhos muito familiares.




  
-Ana Paula -sussurrou Alfonso. Caminhou para a menina, olhando-a com 
intensa felicidade, mas se deteve o ver a expressão de horror da menina ao ver 
que se aproximava.




  
Ana Paula? Sua filha?




  
Anahí afogou um grito alarmada ao voltar a olhar a cabeça. Os olhos sem 
vida de Derrick olhavam à menina, imobilizando-a com seu olhar. Os olhos da 
menina se encontraram com os de Anahí, lhe rogando das profundidades que a 
ajudasse. Anahí compreendeu e se apressou para ela. Ignorou a careta de Alfonso 
e estendeu a mão para a menina.




  
-Venha, sou sua nova mãe -disse Anahí em voz baixa para que só a menina 
pudesse ouvi-lo. Não sorriu ao passar sobre a cabeça. Golpeou a cabeça para um 
lado com a ponta do sapato, de maneira que os olhos olhassem ao chão, e ouviu 
os homens rir.




  
-Carreguem-no na carreta e levem-no ao seu acampamento. Lhes digam que 
esperem ao conde e  que, quando chegar, 
abandonem minhas terras para não voltar. Não encontrarão nada mais aqui -ouviu 
que ordenava seu marido. Anahí lhe ignorou.




  
-Assim sou sua filha -respondeu com educação a menina e fez uma pequena 
reverência.  Seu mãozinha cabia bem 
dentro da de Anahí, embora estava fria. Os dedos de Ana Paula não se moveram, 
nem sequer para estremecer-se pelo que tinha presenciado. Empurrou brandamente 
à menina para animá-la a que a seguisse para dentro.




  
Ana Paula olhou uma última vez a seu pai antes de voltar a colocar o 
véu. Deixou que sua nova mãe a guiasse;  
não havia muito que dizer entre elas duas. As duas compreenderam o lugar 
da outra, pois as duas compreendiam que possuíam o afeto não desejado do mesmo 
homem: a uma por ser seu pai e a outra por ser seu marido.




 




* * *




 




  
É verdadeiramente horripilante. É como se...




  
Anahí sacudiu a cabeça intimidada ao olhar a expressão firme e tranqüila 
de Ana Paula. Tragou com nervosismo e estendeu a mão para retirar o véu da 
cabeça da menina, que se sentava sobre a cama com indiferença.




  
Segundo Alfonso, a menina não devia ter mais de seis anos, mas olhava a Anahí 
com uns olhos que pareciam muito mais velhos, com a mesma expressão que o 
duque. Tinha exatamente a mesma cicatriz na mandíbula que Alfonso; só que em 
menor medida, e aí acabavam as semelhanças com seu pai.




  
Estavam nos aposentos que Anahí tinha mandado preparar para sua nova 
filha. Tinha esperado com ânsia a que chegasse a menina e tinha querido que se 
sentisse cômoda e como em casa. Mas agora, ao observá-la, não estava segura de 
que fora possível.




  
-Parece-lhe comigo -declarou a menina, como se tivesse lido a mente de Anahí-, 
só que sóis maior que eu e seu cabelo é mais avermelhado.




  
Anahí assentiu. Os olhos marrons da menina lhe faziam estremecer-se. 
Eram seus olhos, os olhos de Enrico, e a olhavam fixamente.




  
-Isso o que significa? - perguntou Ana Paula-. Sóis de verdade minha 
mãe? Disseram-me que morreu tratando de me resgatar do fogo, mas não pareces 
ter cicatrizes e, decididamente, não estáis morta.




  
-Não,  só  sou  
sua  mãe  por matrimônio -respondeu Anahí, tratando de 
que não lhe quebrasse a voz enquanto se sentava sobre a cama, junto à menina-. 
Me casei com seu pai faz um par de semanas.




  
Ana Paula assentiu com a cabeça, pensando-o.




  
-Então...?




  
-Não sei. -Anahí não conseguia afastar os olhos do olhar 
inquietantemente familiar da menina-. Nem eu mesma o entendo




  
A menina recolheu o véu e o voltou a pôr.




  
-Perdi minha touca a caminho daqui. Voou-se enquanto dormia.




  
-Conseguirei-lhe outra, embora não acredito que precises levar o véu 
aqui, especialmente assim, sobre o rosto. Seu pai nunca me faz me cobrir. A 
verdade é que desde que saí de casa de meu pai, não tornei a levar um. Bom, 
sim, em minhas bodas, mas já está.




  
-Isso é porque não necessitas o véu. Eu sim -disse Ana Paula com 
escarro, e se colocou o escuro tecido sobre o rosto para cobrir as cicatrizes.




  
-Quem lhe há dito essa estupidez?




  
-Irmã Mary Elizabeth. -Ana Paula entrelaçou os dedos angelicalmente 
sobre o regaço-. Me disse que era para que ninguém ficasse olhando durante a 
viagem, porque o mundo exterior não o compreenderia...




  
-Eu acredito que atrai muito mais a atenção ir vestida inteira de negro 
e ocultar-se tanto; mas talvez estivesse certa. -Anahí simulou centrar-se em 
suas palavras, inclinando a cabeça com prudência.




  
Ana Paula assentiu com tristeza.




  
-Sóis muito bonita como para que qualquer um lhe olhe -declarou Anahí 
com um sorriso. Notou que a cara da menina se iluminava sob a renda com 
indeciso prazer-. Acredito que seu pai temia que lhe assaltassem os 
pretendentes tão cedo.




  
Ana Paula soltou um risinho e subiu o véu.




  
-De verdade achas isso?




  
-Sim, de verdade -disse Anahí, completamente séria.




  
-Não quero pretendentes. Eu não gosto dos meninos -lhe confessou a 
menina com outro risinho-. São muito maus e me põem rãs no cabelo. Não valem a 
pena.




  
-Estou de acordo -Anahí riu ante sua sincera confissão e, pela primeira 
vez em dias, sentiu verdadeiro prazer.




  
-Mas lhe amas, não? A Pai, quero dizer. -Os olhos de Ana Paula brilharam 
com sabedoria infantil e sua boquinha se curvou em um sorriso meditabundo-. Vi 
como gritavas e tratavas de lhe salvar. Embora nunca deves lhe haver visto 
lutar: não necessita de ajuda nunca; sempre é o vencedor.




  
Teria matado a muitos homens Alfonso diante de sua filha?




  
-Eu... -Anahí não estava segura do que sentia pelo duque.




  
-Não passa nada, entendo-lhe. Pai tampouco me ama, não como eu a ele. Ao 
melhor se preocupa conosco um pouco, mas não acredito que ame. -Ana Paula se 
olhou as mãos entrelaçadas-. Não desde que morreu minha mãe, ao menos isso é o 
que estava acostumado a dizer Haldana.




  
-Tolices. -Anahí tratou de protestar, mas não pôde. A sinceridade da 
menina lhe arrancava a alma. A menina já tinha visto a desavença entre seu pai 
e sua nova madrasta. Olhou afligida à menina, lhe rodeando os ombros com o 
braço-.  Estaráis bem?




  
-Não é a primeira vez que vejo um homem morto. Estarei bem. -Ao dizer 
aquilo,  Ana Paula perdeu um pouco de sua 
inocência infantil. Ficou tensa ante o abraço de Anahí até que a mulher se viu 
obrigada a soltá-la.




  
-Queres que lhe deixe descansar? -Anahí se perguntou brevemente que 
outras cicatrizes teria a menina. Freqüentemente se perguntava se Alfonso teria 
mais cicatrizes, além das do corpo; tinha a estranha sensação de que suportava 
muito mais feridas que as que as pessoas podiam ver. Explicaria seu 
comportamento.




  
A menina assentiu com um bocejo de cansaço.




  
-Virei a lhe ver em um par de horas. Tentarei lhe buscar algum vestido que 
não seja negro. -Anahí ficou em pé. Tomou o véu e o pôs sobre um pequeno baú-. 
São estas suas coisas? Enviaste-as antes?




  
-Não -disse Ana Paula, sacudindo a cabeça - Isso estava aqui quando 
cheguei.




  
Anahí elevou a tampa do baú. Dentro havia vestidinhos de muitas cores. 
Agarrou um dos vestidos e riu.




  
-Acredito que talvez sejam um pouco pequenos -disse Anahí, examinando os 
ricos tecidos. Sentiu uma espetada de ciúmes ao descobrir que, seu marido tinha 
dado à menina os vestidos enquanto ela, sua mulher, uma dama, ia vestida como 
uma donzela.




  
Embora tampouco importa. Suponho que custaria muito me dar roupa de 
valor, sobretudo se meu marido insiste em me arrancar isso depois.




  
Anahí pensou com raiva no maravilhoso vestido de noiva que seu marido 
tinha feito migalhas para fazer sua bandeira de trégua. Logo no vestido que 
ajudou a romper seu pai quando a bateu. E, por fim no vestido de melhor 
qualidade que lhe tinham dado as criadas e que o duque rompeu em pedaços pelas 
costas em um momento de paixão. Ruborizou-se ao recordá-lo.




  
Anahí não deixou que a menina visse a inveja que lhe causava seu 
vestidinho. Ana Paula já tinha sofrido o suficiente para ter que lutar com a 
mesquinharia de sua nova mãe. O vestido era para uma menina um ano menor e 
provocou as risadas de Ana Paula. Anahí o dobrou e o voltou a meter no baú.




  
Fechou a tampa e se sacudiu as mãos na saia.




  
-Deixarei-lhe descansar. Se necessitares de qualquer coisa, desças por 
onde viemos e peças à primeira pessoa que vejas que venha a me buscar. Sou 
fácil de encontrar.




  
-Obrigada -murmurou a menina. Fechou os olhos e se tombou sobre a cama.




  
Anahí tragou com força ao observar à menina. Tomou uma manta que havia 
sobre uma cadeira e cobriu o corpinho de Ana Paula. A menina se comportava com 
muita maturidade mas, ali tombada, parecia tão pequena... era como olhar a uma 
versão mais jovem dela. A idéia lhe fez estremecer-se.




  
O que pode significar?


emtão , o que vcs acham q a Ana Paula é da Anahi?





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Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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sorry pela demora meninas! é q meu tablet quebrou e eu tava postando por ele, agora só to usando o PC, mas o PC é da minha mãe e quem usa mais é o meu irmão, vou tentar postar todos os dias, quero terminar logo essa web :) daninha_ponny: seja bem-vinda amore, espero q goste da fic :) iza2500: seja muito bem-vinda amore f ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


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