Fanfics Brasil - 57 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 57

428 visualizações Denunciar


 


  Alfonso observava a Anahí caminhar. Supunha que, posto que uma mulher, 
saberia mais de crianças que ele. Alfonso queria ver sua filha mas esperaria 
até que a menina despertasse. Tinha sentido falta da pequena e lamentava a 
bem-vinda que lhe tinha dado. Mas Ana Paula era forte e estaria bem.




  
Anahí não se voltou para lhe olhar, mas Alfonso observou todos e cada um 
de seus movimentos até que desapareceu pelo túnel que levava ao pátio. Sua 
esposa era uma mulher muito bonita. Suas largas e atléticas pernas, a suave 
pele de seu perfeito traseiro, seus magros quadris e cintura... tudo nela lhe 
voltava louco de desejo. Alegrava-se de que a água fria tivesse conseguido 
reter seu desejo o suficiente para desacelerar o passo, pois do contrário teria 
tornado a deixar-se levar pelo monstro ao tomá-la.




  
Alucinava-lhe que Anahí pudesse comportar-se tão apaixonadamente em seus 
braços com tal pureza instintiva; que lhe deixasse fazer coisas que a maioria 
dos saxões consideravam um pecado. Suprimiu um grunhido e pensou que os saxões 
estavam loucos. Se se negasse a si mesmo os prazeres de seu estreito traseiro, 
seria uma agonia. Baixou a vista para sua franga. Decididamente, voltaria a 
fazê-lo. Menos mal que parecia disposta a lhe aceitar em sua cama. Não estava 
seguro de poder controlar-se mais ao seu redor... não sem ter provado primeiro 
tudo o que seu corpo tinha que lhe oferecer.




  O duque 
se perguntou se se saciaria alguma vez. Movendo-se para seguir a Anahí desde 
seu quarto secreta, suspirou sem querer voltar para a realidade. Se por ele 
fora, passaria a tarde em seus braços, sem pensar em nada, sem falar nada e 
fazendo as coisas mais sórdidas.




  
****




  
A paliçada parecia estranhamente tranqüila enquanto os animais do curral 
rondavam lentamente na calidez do entardecer. Até os cães pareciam suspirar e 
desfrutar-se na tranqüilidade reinante. O sol estava no alto do céu azul e 
claro e um solitário cavalheiro que montava guarda pelo muro se deteve para 
observar o exército que acampava ao longe antes de continuar seu percurso pela 
almena até seu posto.




  
As horas tinham passado devagar desde que fizeram amor, mas o corpo de Anahí 
seguia cantando de excitação ante as carícias de seu marido. Voltou a 
estremecer; não tinha começado a compreender quanto sentia falta de suas 
carícias até que não esteve de novo em seus braços. Embora se desse conta de 
que o duque evitava responder a muitas de suas perguntas.




  
Estirou os braços por cima da cabeça e suspirou. Por fim secou seu 
vestido, embora ainda sentia a umidade do lago no cabelo. Cada vez que soprava 
o ar, tremia pelo frio que lhe percorria. Depois de deixar a Alfonso só no 
lago, tinha ido a seus aposentos para arrumar o vestido e preparar-se para o 
resto do dia. Alegrou-se de havê-lo feito, pois uma reveladora mancha de 
barro  lhe percorria a bochecha.




  
Observou a porta do castelo e aspirou profundamente, cheirando o fogo 
das fogueiras dos soldados que lhes rodeavam. Ana Paula seguia dormindo, embora 
não era de se estranhar pois a menina tinha vivido suficientes emoções. Anahí 
tinha ido vê-la.




  
Pela extremidade do olho, viu Dulce entrar pela porta da sala principal. 
O formigamento de seus membros se transformou em preocupação. O coração lhe deu 
um tombo ao ver o rosto gasto da criada, que a viu imediatamente e se apressou 
para ela. Anahí ignorou a porta principal e foi ver a criada.




  
-Ucker? -perguntou Anahí quando esteve o suficientemente perto.




  
A mulher levava o rosto empapado de lágrimas.




  
-Esse monstro tratou de lhe matar. Por que, minha senhora?




  
-Dulce, não sei por que. -Anahí abraçou a jovem criada e a conduziu de 
volta à casa-. Me digas, como está Ucker?




  
-Viverá, mas temo que faça alguma estupidez. Ucker está furioso; nunca 
lhe vi tão zangado.




  
-Dulce, me escutes -disse Anahí, soltando-a. preocupou-se primeiro por 
seu marido,  embora tinha presenciado sua 
culpa- Deves convencer a Ucker de que não faça nada ao duque. Não acabará bem 
se o tentar; o duque é muito poderoso.




  
-Queres dizer o monstro -interrompeu Dulce-. Como podes negar o que é? 
Como, depois do que vistes?




  
-Porque devo acreditar que é um homem comum -disse Anahí com calma-. E 
por mim, também tu deves tratar de acreditá-lo.




  
-Mas por que, minha senhora? Por que segues defendendo-o? -Dulce a olhou 
sem compreender antes de sacudir a cabeça sobressaltada-. Não tens razão...




  
Anahí olhou à criada com todo o torturado amor de seu coração incapaz de 
lhe responder. Mas Dulce sentiu imediatamente a resposta e pareceu 
horrorizar-se.




  
-Quando? -perguntou com pena-.  
Desde quando sabes?




  
-Parte de mim sempre lhe quis, Dulce, embora lhe tenha medo. -Anahí 
suspirou. Tratou de sorrir com valentia, mas não o conseguiu. Logo, tomando à 
mulher da mão, voltou a girar para a porta principal-. Fales com o Ucker como 
amiga minha. Faças por mim.




  
Dulce rompeu em soluços, incapaz de articular palavra. Anahí compreendia 
perfeitamente bem a dor que podia causar o coração mas, ao contrário do seu, o 
amor de Dulce era correspondido. Ao final, ao aproximar-se dos escuros muros do 
castelo, a criada assentiu de acordo.




  
-Obrigada. -Anahí respirou visivelmente aliviada. Como mulheres lhes 
correspondia manter a seus maridos a salvo, inclusive se isso implicava lhes 
manter a salvo deles mesmos-. Quero que váis dizer a Ucker que sua senhoria se 
mostrou arrependido pelo que aconteceu entre eles esta manhã nos jardins e que, 
apesar a que desconheço seus verdadeiros motivos, acredito que o duque cometeu 
um en... engano.




  
Anahí ofegou e respirou com dificuldade ao sentir uma cãibra inesperada 
que lhe percorria o estômago e descia pela perna.




  
-Minha senhora, o que lhe acontece? -perguntou Dulce com gesto 
preocupado. Levou a  nobre junto ao muro 
de pedra do castelo.




  
-Não é nada. -Anahí respirou profundamente várias vezes-. Acredito que 
preciso descansar. Foi um dia muito comprido e ultimamente não descansei muito, 
pois tinha muitas coisas nas quais pensar.




  
-Minha senhora, não pareces estar bem. Talvez deveria avisar a alguém, a 
Haldana? -Dulce ajudou Anahí a chegar a um banco enquanto falava.




  
-Sim, talvez deverias -assentiu Anahí. Outra dor similar a invadiu. Esta 
não foi tão forte como a primeira, mas lhe incomodou. Preocupada, olhou a Dulce-. 
Pode ser que estejas um pouco doente; não dormi bem ultimamente.




  
A mulher assentiu e saiu correndo. Em lugar de sentar-se, Anahí se 
dirigiu para as escadas. Ansiava a comodidade de seus lençóis e se perguntou 
se, talvez, a forma de fazer amor de Alfonso tivesse algo que ver com as dores.




  
Não, algo tão prazenteiro não poderia fazer algo assim.




  
Abriu-se passo para seus aposentos.




  
"Não há tempo para as enfermidades agora", pensou.




 




 




 * * *




 




  
A paliçada parecia estranhamente tranqüila enquanto os animais do curral 
rondavam lentamente na calidez do entardecer. Até os cães pareciam suspirar e 
desfrutar-se na tranqüilidade reinante. O sol estava no alto do céu azul e 
claro e um solitário cavalheiro que montava guarda pelo muro se deteve para 
observar o exército que acampava ao longe antes de continuar seu percurso pela 
almena até seu posto.




  
As horas tinham passado devagar desde que fizeram amor, mas o corpo de Anahí 
seguia cantando de excitação ante as carícias de seu marido. Voltou a 
estremecer; não tinha começado a compreender quanto sentia falta de suas 
carícias até que não esteve de novo em seus braços. Embora se desse conta de 
que o duque evitava responder a muitas de suas perguntas.




  
Estirou os braços por cima da cabeça e suspirou. Por fim secou seu 
vestido, embora ainda sentia a umidade do lago no cabelo. Cada vez que soprava 
o ar, tremia pelo frio que lhe percorria. Depois de deixar a Alfonso só no 
lago, tinha ido a seus aposentos para arrumar o vestido e preparar-se para o 
resto do dia. Alegrou-se de havê-lo feito, pois uma reveladora mancha de 
barro  lhe percorria a bochecha.




  
Observou a porta do castelo e aspirou profundamente, cheirando o fogo 
das fogueiras dos soldados que lhes rodeavam. Ana Paula seguia dormindo, embora 
não era de se estranhar pois a menina tinha vivido suficientes emoções. Anahí 
tinha ido vê-la.




  
Pela extremidade do olho, viu Dulce entrar pela porta da sala principal. 
O formigamento de seus membros se transformou em preocupação. O coração lhe deu 
um tombo ao ver o rosto gasto da criada, que a viu imediatamente e se apressou 
para ela. Anahí ignorou a porta principal e foi ver a criada.




  
-Ucker? -perguntou Anahí quando esteve o suficientemente perto.




  
A mulher levava o rosto empapado de lágrimas.




  
-Esse monstro tratou de lhe matar. Por que, minha senhora?




  
-Dulce, não sei por que. -Anahí abraçou a jovem criada e a conduziu de 
volta à casa-. Me digas, como está Ucker?




  
-Viverá, mas temo que faça alguma estupidez. Ucker está furioso; nunca 
lhe vi tão zangado.




  
-Dulce, me escutes -disse Anahí, soltando-a. preocupou-se primeiro por 
seu marido,  embora tinha presenciado sua 
culpa- Deves convencer a Ucker de que não faça nada ao duque. Não acabará bem 
se o tentar; o duque é muito poderoso.




  
-Queres dizer o monstro -interrompeu Dulce-. Como podes negar o que é? 
Como, depois do que vistes?




  
-Porque devo acreditar que é um homem comum -disse Anahí com calma-. E 
por mim, também tu deves tratar de acreditá-lo.




  
-Mas por que, minha senhora? Por que segues defendendo-o? -Dulce a olhou 
sem compreender antes de sacudir a cabeça sobressaltada-. Não tens razão...




  
Anahí olhou à criada com todo o torturado amor de seu coração incapaz de 
lhe responder. Mas Dulce sentiu imediatamente a resposta e pareceu 
horrorizar-se.




  
-Quando? -perguntou com pena-.  
Desde quando sabes?




  
-Parte de mim sempre lhe quis, Dulce, embora lhe tenha medo. -Anahí 
suspirou. Tratou de sorrir com valentia, mas não o conseguiu. Logo, tomando à 
mulher da mão, voltou a girar para a porta principal-. Fales com o Ucker como 
amiga minha. Faças por mim.




  
Dulce rompeu em soluços, incapaz de articular palavra. Anahí compreendia 
perfeitamente bem a dor que podia causar o coração mas, ao contrário do seu, o 
amor de Dulce era correspondido. Ao final, ao aproximar-se dos escuros muros do 
castelo, a criada assentiu de acordo.




  
-Obrigada. -Anahí respirou visivelmente aliviada. Como mulheres lhes 
correspondia manter a seus maridos a salvo, inclusive se isso implicava lhes 
manter a salvo deles mesmos-. Quero que váis dizer a Ucker que sua senhoria se 
mostrou arrependido pelo que aconteceu entre eles esta manhã nos jardins e que, 
apesar a que desconheço seus verdadeiros motivos, acredito que o duque cometeu 
um en... engano.




  
Anahí ofegou e respirou com dificuldade ao sentir uma cãibra inesperada 
que lhe percorria o estômago e descia pela perna.




  
-Minha senhora, o que lhe acontece? -perguntou Dulce com gesto 
preocupado. Levou a  nobre junto ao muro 
de pedra do castelo.




  
-Não é nada. -Anahí respirou profundamente várias vezes-. Acredito que 
preciso descansar. Foi um dia muito comprido e ultimamente não descansei muito, 
pois tinha muitas coisas nas quais pensar.




  
-Minha senhora, não pareces estar bem. Talvez deveria avisar a alguém, a 
Haldana? -Dulce ajudou Anahí a chegar a um banco enquanto falava.




  
-Sim, talvez deverias -assentiu Anahí. Outra dor similar a invadiu. Esta 
não foi tão forte como a primeira, mas lhe incomodou. Preocupada, olhou a Dulce-. 
Pode ser que estejas um pouco doente; não dormi bem ultimamente.




  
A mulher assentiu e saiu correndo. Em lugar de sentar-se, Anahí se 
dirigiu para as escadas. Ansiava a comodidade de seus lençóis e se perguntou 
se, talvez, a forma de fazer amor de Alfonso tivesse algo que ver com as dores.




  
Não, algo tão prazenteiro não poderia fazer algo assim.




  
Abriu-se passo para seus aposentos.




  
"Não há tempo para as enfermidades agora", pensou.




 




 




 * * *




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

     -Estáis grávida -anunciou a corpulenta parteira limpando as ossudas mãos  no avental e voltando-se para Lady Anahí. Dulce estava junto à duquesa e lhe  passava um pano frio pela testa.      Ambas afogaram um grito ao uníssono ao escutar suas palavras e se  olharam primeiro uma ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais