Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA
Anahí olhou ao seu redor sem poder acreditá-lo, abraçada a Alfonso. Seus
ouvidos se negavam a aceitar o que tinham escutado. O pátio guardou silêncio; a
única coisa que se ouvia eram as palavras do rei. Anahí cravou o olhar em seu
pai, lhe rogando em silêncio que o reconsiderasse e detivera aquilo.
-Lady Anahí, manteráis o título de duquesa do castelo de Lago Azul e
herdaráis as terras correspondentes ao título. Enquanto minha família siga no
trono, não lhe arrebatarão isso nem a você nem a sua família; tens minha
palavra. Enrico, nem você e nem os seus terão nenhum direito a reclamar as
terras nem o título. Receberáis um handgeld considerável pela perda de sua
filha e qualquer outra coisa que ela deseje lhe entregar.
-Isso é um escândalo! -gritou Enrico-. É uma mulher! Não pode...
-Isso decidi -disse o rei com suavidade-. Mulher ou não, estas terras
serão só suas. Ninguém mais poderá as reclamar.
O conde fechou a boca e se voltou para olhar ameaçadoramente a sua
filha, mas ela se negou a lhe devolver o olhar, pois tinha os olhos cravados no
rei, sem poder acreditá-lo.
O rei Pedro olhou ao guarda que estava ao seu lado e assentiu com a
cabeça. O homem se moveu com cautela e agarrou a Alfonso pelo braço. Anahí
puxou com força o pobre homem, que tratava de que soltasse a seu marido, mas o
duque se deixou levar sem opor resistência.
-Não podes fazer isto! -protestou Anahí chorando. Olhou suplicante ao
rei e, ao ver que levavam ao seu marido, perguntou-: Aonde lhe levam?
-Ao piso superior -respondeu o rei, consternado. Não gostava do que
estava fazendo, mas era seu dever-. Poderáis estar com ele esta noite se assim
o desejares.
Anahí assentiu sem ouvir o que dizia. Tinha a mente embotada e tinha que
fazer esforços para concentrar-se; tinha que pensar em algo se queria salvar a
seu marido.
-Por favor, não assassinou a Derrick. Juro-o por minha própria vida. -Anahí
respirou fundo para tranqüilizar-se; compadecendo-se a si mesma não conseguiria
salvar a seu marido-. Derrick lhe desafiou, obrigou-lhe a lutar. Por favor, tem
que haver alguma forma de demonstrá-lo.
-Isso desejaria, mas os homens que são leais ao duque dizem que é
inocente, os do acampamento dizem que é culpado e ambos coincidem em que foi Alfonso
quem matou a Derrick. -O rei sacudiu a cabeça, não podia fazer nada. Elevou a
mão para lhe tocar o braço, mas a voltou a deixar cair-. Seu marido é um
estranho nestas terras. Se não tiver a palavra de alguém que não pertença a seu
séquito, não tenho nada. Se não atuar com justiça, os nobres de Wessex se
levantarão contra mim, pois um dos seus morreu e se perdoasse a Alfonso diriam
que sou débil. Devo ter uma prova de sua inocência, pois se os nobres atacam ao
trono a terra se dividirá. Se não forem nossos homens, serão Victor e seu
exército de vikings, pois saberão que a terra de Wessex está debilitada. Não
posso, não deixarei que morra minha gente para salvar a um só homem; sinto
muito, minha senhora. Seu marido me agrada, mas amo a meu povo e minha pátria.
Anahí compreendia a lógica do rei e, no mais fundo de seu ser, sabia que
seu marido estaria de acordo com ele. Se Alfonso não se queixava da decisão do
rei, Victor não atacaria Wessex.
-Não posso fazer nada?
-Levo todo o dia pensando em outra solução, minha senhora, mas não posso
fazer outra coisa. Sinto muito.
Anahí observou ao rei afastar-se dela para aproximar-se de seu pai. Um
sorriso de superioridade acendia o rosto do conde. Quando olhou aos olhos, Anahí
entrecerrou os olhos e sacudiu a cabeça desgostada. O conde deixou de sorrir e
afastou o olhar.
-Ana Paula? -perguntou Anahí confusa. Sabia que Alfonso queria que se
ocupasse da menina. Mediu com a mão tremente em busca da pequena.
-Sim -respondeu a menina de trás. Anahí não sabia quanto tempo levaria a
pequena atrás de si. Tomou sua mãozinha entre as suas e se voltou para seu pai.
Enrico olhou a Ana Paula sem compreender. Empalideceu e elevou de repente seus
fundos olhos para Anahí, surpreso. Estava claro que tinha ignorado à menina com
o aborrecimento. E, naquele instante, Anahí compreendeu que seu pai não sabia
da existência da menina.
Sacudiu a cabeça com gesto de desdém e, puxando a Ana Paula para que o
conde não a visse, a levou dali.
* * *
-Alfonso -sussurrou Anahí ao entrar no dormitório. Os homens do rei lhe
tinham metido nos aposentos e lhe tinham encadeado à cama, como prisioneiro que
era. Entretanto, Anahí se alegrou de que o rei não lhe tivesse levado aos
calabouços. Os olhos lhe empanaram de lágrimas ao lhe ver ali, sobre a cama.
Ao ouvir sua voz, abriu os olhos e se incorporou para sentar-se. Tinha
os braços à costas e as pernas estiradas sobre o colchão. Não tinham aceso a
luz da habitação e a única luz era a de uma tocha.
Anahí se equilibrou sobre ele, rodeou-lhe o pescoço com os braços e lhe
beijou com ardor a testa, queixo e lábios. Apertou-se contra ele e, quando lhe
sentiu entre seus braços, por fim pôde respirar.
Alfonso elevou os braços para abraçá-la e a corrente que lhe mantinha
amarrado à cama chiou.
-Não era necessário que lhe amarrassem. -Lutava por ocultar as lágrimas,
tratando de ser valente por ele, mas seus olhos refletiam a angústia que
sentia-. Lhes direi que o desencadeiem...
-Sim, sim que era necessário -interrompeu Alfonso com um suave
sussurro-. Sou estrangeiro e, para eles, não me retém nada aqui.
-Estão loucos. -Anahí suspirou apertando os lábios contra os dele-. Os
desafio a todos.
-Temem que me escape -respondeu Alfonso.
-E isso deveríamos fazer -disse Anahí, com um brilho de esperança nos olhos-.
Lhe tirarei as correntes com os dentes se for necessário. Fugiremos, os três;
me dê a chave do passadiço secreto, tomarei todas as peças de ouro que possa e
as darei a Ulric. Pode reunir-se conosco no exterior. Se cavalgarmos durante
toda a noite seremos livres. O rei não nos encontrará nunca e dentro de dez
anos, quando os ventos da política hajam tornado a mudar, talvez possamos retornar.
Mas se não voltar a ver minha pátria tampouco me importa, pois estarei
com você.
-Não posso lhe pedir que vivas como uma pobre em alguma terra
estrangeira, pois não duvides que seríamos pobres.
-Dá-me no mesmo, como se tivermos que viver nas árvores como os
esquilos! Com tal de que estejamos juntos, dá-me igual!
-Não, embora aceitasse, não funcionaria. Seu pai vigia o castelo e
jamais deixará a Ulric passar. As portas se fecharão até manhã. -Alfonso lhe
acariciou com as mãos o rosto e o cabelo, que havia voltado a recolher para a
audiência com o rei. Alfonso o soltou e sorriu com tristeza.
-Então tiraremos o muro que rodeia o lago secreto. Subiremos por cima se
fizer falta -sugeriu Anahí, apesar de a suas objeções-. E fugiremos a pé.
-Não, mulher. Quem dera pudéssemos fazê-lo. -Apoiou a mão brandamente
sobre o ventre de Anahí-. Mas não penses em nós, e sim em Ana Paula e em nosso
filho que levas. Educarias as crianças na pobreza? Quererias que pensassem que
seu pai é um covarde?
-Sim, viveria na pobreza se isso significar que poderíamos viver como
uma família, e as crianças nunca pensariam que seu pai é um covarde.
Contarei-lhes quão valente sóis.
lindo neh??? comentarios???
Autor(a): JuHerrera
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
franmarmentini: postando. calma miga, será que o Poncho morri??? iza2500: será que ele morri??? daninha_ponny: não tenha um infarto por favor, será que ele morri??? lyu: não pire por favor amore :D Cap dedicado à todas às meninas q foram citadas a cima :) faltam 7 caps por fim da fic :`( - ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
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ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37
Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.
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daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36
É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii
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franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04
AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!
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lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02
to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32
Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58
ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25
poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44
eu vou pirar se ele morrer!
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03
Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....
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iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02
Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!