Fanfics Brasil - 7 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 7

20 visualizações Denunciar


 geração hoje faz 5 anos q aconteceu o fim da melhor banda do planeta  : RBD  Lyu cap dedicado a vc .                                                                                                                                                                 A gigantesca espada ampla de práticas 


esfaqueou o ar com força sanguinária. Alfonso rugiu com a intensa ferocidade de 
um bárbaro ao levantar a desafiada lâmina por cima da cabeça e seu eco ressonou 
por toda a paliçada. Investiu contra o cavalheiro saxão utilizando os longos 
movimentos cortantes do ataque viking, algo que fazia tempo que não punha em 
prática.


 


  
O campo de exercício ressonava com os grunhidos dos dois combatentes, e 
seus gritos carregados de esforço só se viam superados pelos gritos de ânimo 
dos espectadores. Alfonso desfrutava da liberdade de seu exercício matutino. Os 
soldados que observavam se empurravam uns aos outros, lutando por fazer um oco 
de onde se ver melhor, e os jovens escudeiros e pajens observavam ao combatente 
estrangeiro com a boca aberta.


 


  
O sol era excepcionalmente abrasador, mas o duque não tirou a capa, e 
lhe pegava à costas empapada de suor ao mover a mão por cima da cabeça, fazendo 
girar a espada enlouquecido. Era um movimento destinado a aterrorizar ao 
oponente; não era mais que um singelo truque, mas funcionava quase sempre.


 


  
Victor lhe tinha proibido que ensinasse muitas coisas aos soldados 
saxões, para que não fossem ganhar vantagem contra seu exército de vikings (em 
caso de que houvesse uma nova guerra), mas não parecia muito problema. Aos 
saxões gostava mais de lutar a sua maneira e com suas próprias armas; preferiam 
utilizar uma espada menor na guerra, que pudessem lançar contra seus 
adversários, em lugar de esfaquear.


 


  
O cavalheiro pouco destro contra o que lutava Alfonso não parecia ter 
muitas opções ante seu experiente senhor. Entretanto, Ucker se movia com 
valentia à luz da iminente derrota. A fina espada saxã que levava o guerreiro 
tinha sido construída para que não pesasse muito, de maneira que fora mais 
fácil de manejar, mas não podia nada contra o peso da espada larga com a qual Alfonso 
cortava o ar uma e outra vez. A espada mais fraca se rompeu em duas e seu fio 
caiu ao chão.


 


  
Os soldados murmuraram com compreensão ao ver que a espada do viking não 
tinha sofrido dano algum. O competidor do duque ficou olhando sua espada surpreso 
antes de arrojar o punho imprestável ao chão. Agarrado a seu escudo, aguardou o 
seguinte golpe devastador.


 


  
Alfonso sabia que os cavalheiros saxões ocultavam seu medo ao ver a 
enigmática forma em que se movia. A larga espada se fundiu com seu braço e a 
brandiu com a facilidade da prática. Embora não estivesse afiada, uma espada 
podia ser letal se se usava corretamente. O duque não pensava em lhe matar 
enquanto se aproximava. No fragor da batalha, a maioria dos cavalheiros 
aspiravam a lutar com valentia, mas Alfonso ria da Morte em sua cara, 
desafiando-a a que viesse e o levasse. De alguma forma, queria que viesse lhe 
buscar.


 


  
O duque rugiu com evidente hostilidade ao ver que seu adversário caía ao 
chão abaixo dele. Se Ucker queria ir algum dia à guerra, deveria aprender a 
sobreviver; sendo compassivo com ele não lhe ajudava. Alfonso não sabia por que 
lhe importava, mas se ensinava a um homem, faria-o bem. Além disso, embora 
resistisse a admiti-lo, gostava de Ucker.


 


  
O duque golpeou com força o escudo do derrotado cavalheiro, partindo a 
grosa madeira. Do impacto, o braço de Ucker foi dar contra o chão. O homem 
grunhiu de medo ao ver que suas duas defesas estavam partidas no chão e que não 
tinha com o que proteger-se.


 


  
-Os detenham! -gritou o vencido, presa do pânico. Ucker rodou pelo chão, 
fora do alcance da espada do duque. Suas costas suarentas e nuas se encheram em 
seguida de sujeira, e abriu os olhos marrons de medo-.Detenham-no!


 


  
Alfonso sacudiu a cabeça, saindo de seu atordoamento quando a névoa da 
batalha se dissipou. Confundido durante uns segundos, deixou cair a espada a um 
lado e alargou uma mão para ajudar a Ucker a ficar em pé. O duque lhe brindou 
uma fugaz ameaça de sorriso, mais rígida e severa, e mais dolorosa que 
agradável. Tinha estado a ponto de lhe matar.


 


  
-Pensei que ías matar-me. Que forma é essa de lutar, meu senhor? 
-exclamou o homem. Passou o antebraço pelas sobrancelhas suarentas e se sacudiu 
o torso nu-. Estavas como possuído! Nunca lhe tinha visto assim.


 


  
-Ucker -respondeu Alfonso com uma risada forçada. Conseguiu manter o tom 
grave de sua voz, embora por dentro tremesse como uma folha-, a paz o faz dizer 
essas coisas. Passou muito tempo da última vez que batalhastes.


 


  
-Talvez tenham razão, embora não tenho o mais mínimo reparo contra a 
paz, meu senhor. Certamente a prefiro tê-la que ver-me com você no campo de 
batalha. -Ucker riu e arranhou a parte posterior da cabeça. Esfregando os 
ombros, sorriu a Alfonso avergonhadamente-. Mas acredito que é provável que a 
preciosa Dulce me esteja abrandando.


 


  
-Dulce? -Alfonso franziu o cenho. O suor lhe caía pelas sobrancelhas e 
fazia com que a sobrecapa negra lhe pegasse à pele, pois a cor atraía o calor 
do sol.


 


  
O duque puxou a capa e a passou por cima da cabeça num só movimento. Ucker 
fixou a vista no chão ao lhe ver. Tragou saliva e se agachou para recolher os 
restos de suas armas, só para entreter-se levando-as ao escudeiro.


 


  
Alfonso quase nunca se descamisava para fazer exercício, apesar que 
muitos de seus homens lutavam assim. O duque não se ocultava atrás de suas 
roupas porque fora muito pudico, mas sim pela forma em que lhe olhavam quando 
não o fazia. Viu com acostumada indiferença como Ucker afastava os olhos dele; 
o jovem procurava não olhar o torso nu de seu senhor.


 


  
-Dulce? -perguntou de novo Alfonso ao ver que o menino, não lhe 
respondia. Fez um gesto ao resto de seus homens para que continuassem com suas 
práticas e fez gestos a um moço para que lhe trouxesse sua espada de verdade, 
que empunhou com firmeza assim que lhe havia dado a espada romana ao menino. 
Não gostava de perder de vista sua espada nem um minuto-. A da cozinha?


 


  
-A mesma, sim-admitiu Ucker com um brilho indicador de antecipação e 
medo nos olhos. Tragou saliva com força-. Quero lhe falar dela.


 


  
Alfonso observou ao cavalheiro que tinha em frente. Ucker era jovem e 
não havia visto muitas guerras, mas prometia e formava parte do acordo ao qual 
tinha chegado com o rei Pedro. Era um dos homens de confiança do rei saxão, e 
devia servir como um dos cavalheiros de maior classe do exército de Alfonso. Ao 
duque não lhe importou o acordo, pois gostava daquele homem. Ucker tinha 
demonstrado ser leal, trabalhador e um aluno ardiloso. Entretanto, era  também um atraente menino pelo qual a maioria 
das fêmeas se sentiam atraídas. Sem dúvida alguma, qualquer criada maquinadora 
veria nele um bom marido pelo qual lutar. Essa era a razão pela qual o duque 
odiava ver que se casava tão cedo, pois sabia que o cavalheiro ia pedir-lhe a 
mão de Dulce.


 


  
Aqueles últimos dias, Alfonso tinha observado com pouco interesse os 
flertes de Ucker e Dulce. Por que se importava que seus servos tivessem 
amantes? Não obstante, não se tinha dado conta de que as intenções do jovem 
tivessem ido tão rápido. Agora entendia por que se mostrou tão disposto a lutar 
contra ele em um combate simulado, apesar do humor de cães do duque.


 


  
Sim, porque não há nada mais angustiante para  um homem que sentir-se apanhado por uma 
mulher; especialmente por uma mulher pela qual se sente especial carinho. Por 
isso deveriam consertar os matrimônios; é a única forma de que uma aliança 
dessas magnitudes chegue a bom término.


 


  
-Não, Ucker. Agora não -disse Alfonso, girando-se para partir. Sentiu 
uma quebra de onda de dor no estômago e ignorou a culpabilidade que sentia ao dar 
as costas ao jovem-. Tenho muito que fazer; hoje não posso lhe dar conselho.


 


  
-Mas -suplicou Ucker, mas o duque lhe ignorou.


 


  
Alfonso se separou dele, se despedindo.


 


  
-Sigam com seus exercícios; na próxima vez que nos vejamos quero ver 
mais progressos em sua destreza com a espada.


 


  
O duque grunhiu quando o jovem tratou novamente de lhe deter. Saiu do 
campo de exercício e se dirigiu à sala principal atrás de uma jarra de cerveja, 
golpeando com força o chão ao andar. Lhe removeram as vísceras ao entrar no 
castelo. Tinha estado a ponto de lhe matar por nada.


 


  
Alfonso vacilou antes de atravessar a porta que levava a sala principal, 
tomando ar para acalmar-se ao pensar na falta de controle que acabava de 
demonstrar no campo de práticas. Ao entrar na sombra da sala, espremeu sua 
túnica úmida com o punho e se secou a testa antes de passar o tecido pela nuca. 
Levantou a pesada e longa mata de cabelo que lhe pegava à costas.


 


  
A sala era mais fresca que a paliçada. Nenhuma das duas chaminés que 
havia, uma a cada lado da sala, estava presa. Devido a isso, a lúgubre sala não 
estava iluminada mais que pelas velas e os magros raios de luz que entravam 
pelas janelinhas do teto.


 


  
A sala principal necessitava urgentemente de uma lavagem de cara, mas o 
duque não tinha ordenado que se fizesse desde que lhe deram a propriedade, 
fazia já quase um ano. Alfonso sabia que era extrañamente contraditório que 
ordenasse aos criados lavarem-se e, entretanto, permitisse que sua casa não o 
estivera. As teias de aranha penduravam das vigas do teto. Os  adornos da sala, em seu dia espirais 
maravilhosas, não eram já mais que magros traços do que foram. O matagal de 
palha que cobria o chão, apesar de não feder, estava já velha e cheia de pó.


 


  
Se havia improvisado uma plataforma elevada em um lado da sala, feita da 
mesma pedra negra com que se construiu o resto do castelo, e no alto se 
colocaram quatro majestosas cadeiras para ele e qualquer honorável hóspede ao 
que pudesse considerar suficientemente honorável para compartilhar a mesa com 
ele. Normalmente jantava ali sozinho. A mesa de jantar que havia sobre a 
plataforma era a única mesa permanente da sala. As mesas e bancos que haviam 
mais abaixo, onde jantavam os servos e soldados, podiam mover-se, e as criadas 
e lacaios deviam desmontá-las entre comida e comida.


 


  
Ao fundo da sala penduravam as cortinas, atrás das quais os soldados 
dormiam sobre pilhas  de palha. Os 
criados que não usavam pilhas dormiam sobre o chão. O costume era que o senhor 
e a senhora da casa também dormissem na sala principal, em uma ampla cama no 
centro da estadia, oculta do resto por cortinas. Mas, posto que o rei Pedro 
restaurou ao princípio o castelo de Lago Azul como base militar para ele na 
zona mais oriental de Wessex, o senhor do castelo dispunha de um aposento 
privado na planta superior.


 


  
Embora enquanto eu seja o senhor aqui, não haverá nenhuma duquesa de Lago 
Azul! Jurou com veemência Alfonso.


 


  
O duque decidiu que preferia uma habitação privada. Não queria passar as 
noites escutando os encontros sexuais entre os soldados e as risonhas e jovens 
criadas. Já lhe havia custado o seu não solicitar a companhia do sexo frágil a 
sua cama com muita freqüência no passado, embora depois o considerou uma 
decisão acertada. E nunca se beneficiava de suas próprias criadas.


 


  
Os soldados nunca se aproveitavam das habitações de convidados que 
haviam perto da sua, salvo quem procurava relações adúlteras e não queria que 
suas mulheres lhes pilhassem excitando-se com outras na sala principal; e se 
mantinham fechadas e abandonadas. Até que chegou a misteriosa donzela, que 
residia agora em uma dessas habitações. Tinha ordenado que a pusessem em um dos 
aposentos da torre, o mais afastado possível de sua cama.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Alfonso observou brevemente a escada que dava à habitação de sua misteriosa convidada. A mulher levava ali algo mais de uma semana, sem ter dado sinais de mover-se, e mantida com vida graças aos cuidados de Haldana. Não era a primeira vez que Alfonso se perguntava por que permitia que Haldana perdesse tempo com a mulher; ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais