Fanfics Brasil - 72 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 72

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Anahi observou o Rei que gritava:




-Tragam aos médicos reais!




  
Sentiu a suave respiração de Alfonso sob a palma da mão. Não podia 
acreditar que estivesse vivo e de novo em seus braços.




  
-Sinto ter chegado tão tarde -disse Ucker por fim.




  
-Ucker-disse Anahí, observando o rosto tranqüilo, mas vivo de seu 
marido. Estava frio, mas a cor voltava para suas bochechas e começavam a formar 
uns machucados onde a corda lhe tinha apertado-. O que aconteceu? Não o 
entendo.




  
-O rei é meu primo, longínquo, mas parente afinal. Enviou-me aqui para 
que vigiasse a Lorde Alfonso e lhe informasse sobre o que fizesse. Disse-lhe 
que vi como Derrick desafiava a Lorde Herrera -replicou Ucker.




  
Anahí estava alucinada. Ucker era parente do rei Pedro?




  
-Mas por que ia escutar-lhe agora o rei, se não o fez antes?




  
-O rei não falou comigo antes. Dulce lhe disse que tinha morrido de 
sífilis -admitiu Ucker.




  
Anahí lhe olhou fixamente ao chão e acariciou a bochecha de seu marido.




  
-Mas por que mentiu? Disse-lhe que meu marido não tinha querido lhe 
fazer mal. Pensava que eram amantes. -Anahí estava zangada. Se Dulce tivera estado 
aí, a teria matado. Tinha estado perigosamente perto de perder tudo-. Quase lhe 
mata com sua estupidez!




  
-Não, minha senhora -respondeu Ucker à defensiva-. Não culpes a ela. 
Disse-me que tratou de falar com você, mas que não estavas... disponível. Pensou 
que o rei pensava enforcar a Alfonso ao anoitecer. E pensou que nos daria 
tempo.




  
-Que lhe daria tempo? Para que? Para nos atormentar? -espetou Anahí sem 
poder acreditá-lo-. Jamais esquecerei um jogo tão doentio e egoísta. Ele é 
minha vida.




  
-Não, minha senhora, não para lhe atormentar... Tempo para nos casar. -Ucker 
defendeu a Dulce com teimosia, compreendendo de uma vez o aborrecimento da 
mulher. Olhou ao duque com pesar.




  
-O que?! -bramou o rei atrás dele.




  
Anahí e Ucker observaram ao rei atônitos. Não se tinham dado conta de 
que estava escutando.




  
-Ucker? -perguntou Pedro com o rosto avermelhado-. O que tens feito?




  
-Casei-me, primo -respondeu Ucker com sorriso de menino.




  
Anahí ficou olhando surpreendida. Ucker tratava de parecer inocente e miserável 
enquanto assentia a seu primo com sincera candura.




  
-Pediras-me que estivesse às ordens do duque, que lhe escutasse e 
aprendesse com ele. Deu-me sua permissão. Além disso, tens a outros muitos 
homens para estabelecer suas alianças, meu matrimônio tem pouca relevância para 
você.




  
-Não quero ouvir nada mais, Ucker-disse Anahí-. Não até que saiba que 
meu marido está a salvo para sempre junto a mim.




  
Ucker assentiu.




  
-De acordo -E logo, dirigindo-se ao rei-. Majestade, deixes que seus 
homens o levem a cama de sua mulher. Acredito que é onde melhor se reporá.




  
O rei fez o que lhe pedia, mas olhava a seu primo com a frieza da pedra. 
Anahí ignorou sua silenciosa disputa e viu o aliviado rosto de seu pai entre a 
multidão sorrindo-lhe. Seus magros lábios se moveram em silêncio dando graças a 
Deus. Anahí lhe indicou que se aproximasse e acessou feliz. Apoiou-se no braço 
de seu pai para que lhe ajudasse enquanto os homens levavam a Alfonso.




  
Nada poderia apagar o sorriso de sua cara enquanto caminhava atrás dos 
homens que levavam a seu marido. Estava a salvo e era só seu.




  
-Fora! Nos deixem! -ordenou Anahí emocionada. Jogou às criadas de seu 
quarto movendo freneticamente as mãos. O coração lhe pulsava de excitação e 
fechou a porta de repente quase antes que as criadas tivessem saído por 
completo da habitação.




  
Tal e como ordenou o rei, tinham levado a Alfonso a seus aposentos. Ana 
Paula, enormemente aliviada, estava nos braços de seu novo avô e uma nervosa, 
mas feliz, Dulce estava sendo apresentada a seu novo primo político. O rei se 
havia sentido defraudado só em parte por sua mentira e, de fato, estava 
bastante aliviado de que seu primo não tivesse morrido de sífilis.




  
Os médicos pessoais do rei tinham examinado a Alfonso e declararam que 
se recuperaria rapidamente, apesar de que necessitaria muito repouso. Embora 
nem tinha estado consciente desde que lhe penduraram, estavam seguros de que 
recuperaria por completo a consciencia essa mesma noite. Também decretaram que 
não tinha estado sem ar o tempo suficiente para que seu cérebro estivesse 
prejudicado.




  
Anahí correu a sentar-se junto a seu marido para lhe observar, sem lhe 
importar muito quanto tempo descansasse. Sorriu com um bocejo de cansaço; não 
queria dormir até que não lhe tivesse olhado aos olhos e dito seu nome. Só 
então se relaxaria por completo.




  
O duque precisava descansar. Tinha informado ao rei de que estaria 
indisposta... pois tinha a intenção de passar todo o tempo que levasse a 
recuperação de seu marido junto a ele. Deixou a Haldana a cargo da cozinha e a Ucker 
a cargo dos soldados e se assegurou de que seus convidados tivessem todas as 
comodidades possíveis durante sua estadia ali, enquanto ela se encarregava de 
seu marido.




  
Todos estavam felizes de que vivesse. Aos poucos, os criados começaram a 
sussurrar que a forca tinha acabado com o monstro que levava dentro e tinha 
liberado ao verdadeiro homem que levava dentro. Anahí pôs-se a rir quando Ulric 
lhe confessou a fofoca e o ancião sorriu, dizendo que uma donzela tinha chegado 
inclusive a assegurar ter visto o espírito do monstro abandonando o corpo.




  
Anahí acariciou o sujo rosto de seu marido, seu arroxeado pescoço e a 
parte dianteira de sua úmida túnica e franziu o cenho. Se não tomasse cuidado, Alfonso 
ainda podia morrer de alguma enfermidade de pulmão. Tomou uma manta limpa que 
havia junto à cama e cobriu com ela o frio corpo de seu marido. Tirou-lhe os 
sapatos e as meias úmidas e os deixou no chão. Logo, elevou a túnica para puxar 
dos laços da roupa de baixo.




  
De repente se deteve ao ver que os músculos expostos do estômago de Alfonso 
vibravam. Conteve o ar feliz ao sentir sua poderosa coxa entre as pernas.




  
-Eu não lhe acossei, minha senhora, enquanto estavas inconsciente e a 
minha mercê -disse a voz rouca e com acento de Alfonso.




  
Anahí lhe sorriu e respirou aliviada. Com as mãos a cada lado de seu 
quadril, sentiu que esfregava a coxa provocativamente contra seu sexo.




O prazer e a paixão a embargaram, 
desejosa de lhe aceitar.




  
-Disso não estou eu segura -disse brandamente antes de soltar um gemido 
de prazer.




  
-E nunca o estaráis. Depois de tudo, não se pode confiar nos monstros. 
-Tossiu pelo esforço de falar, mas seguiu sorrindo.




  
-Tampouco se pode confiar nas donzelas inocentes -disse Anahí rindo com 
malícia.




  
Alfonso riu e fez uma careta de dor pelo esforço.




  
-O que aconteceu?




  
-Quase morres -sussurrou Anahí com um nó na garganta. Estremeceu-se ao 
recordá-lo, sem poder afastar os olhos dele, pois parte de seu corpo ainda 
temia que o voltassem a arrebatar.




  
-Isso o recordo -disse Alfonso-, mas acredito que estou morto e sóis meu 
anjo, e estamos em nosso castelo no céu.




  
-Não, meu senhor, estáis muito vivo. Mas acredito que na verdade estamos 
flutuando, e não quero voltar para a terra. -Anahí se abraçou quando Alfonso 
voltou a esfregar a perna contra  seu 
sexo. Gemeu seductoramente.




  
-Mas como? -Torceu os lábios em um sorriso provocador e lambeu os lábios 
enquanto observava fixamente os peitos de sua mulher. Anahí se ruborizou e Alfonso 
grunhiu-. Atacou o exército do rei, minha senhora? Estamos em guerra?




  
-Ucker. -Anahí suspirou quando Alfonso voltou a acariciá-la com a perna. 
O coração lhe acelerou e lhe pôs arrepiada pela excitação. Queria pressionar-se 
contra ele, mas se conteve, temerosa de sua saúde-. Será melhor que se 
detenhas, não estáis em condições de acabar isto.




  
-Ah, não? Eu acredito que meu corpo opina outra coisa.




  
Anahí olhou sua ereção, que abria passagem pela roupa de baixo desatado.




  
-Faz uma hora estavas morto -disse, admirada.




  
-É maravilhoso o que faz uma hora, minha senhora. -Alfonso lhe acariciou 
o queixo-. Como é que estou aqui?




  
-Ucker disse ao rei que eras inocente. Chegou tarde porque primeiro 
tinha que casar-se com Dulce. -Anahí sorriu ao ver que Alfonso deixava de 
mover-se de repente e franzia o cenho-. Ucker é primo do rei Pedro, quem lhe 
mandou aqui a lhe espiar. Ucker sabia que se o rei descobria seus planos de 
casar-se com Dulce, não o aceitaria, assim que se casou em segredo com ela esta 
manhã. Posto que lhe tinhas dado sua bênção, o padre do rei não o impediu. 
Ontem à noite, quando o rei tratou de encontrar a Ucker, Dulce lhe disse que 
tinha morrido de sífilis, mas Ucker estava escondendo-se de seu primo até que 
se celebrasse a união, só que Dulce escutou mau e pensou que a execução não 
seria até esta noite. Quando Ucker se inteirou de que era pela manhã, deixou à 
noiva no altar e correu ao castelo para cortar a corda.




   
Alfonso escutava sem perder um detalhe e sem deixar de pressionar a coxa 
contra ela, acariciando-a.




  
-Se tivesse chegado um minuto mais tarde lhe teria perdido para sempre. 
-As lágrimas inundaram suas bochechas ao pensá-lo e se inclinou para apoiar a 
cabeça contra seu peito. Suspirou ansiosa por lhe ter quando sentiu sua ereção 
contra seu corpo, mas tratou de refrear-se para que se curasse.




  
-Acredito que é o destino o que nos une -lhe sussurrou Alfonso-. Não 
podemos fazer nada.




  
Anahí se moveu para aconchegar-se contra ele, em seus braços.




  
-Aguardo sua terceira pergunta, meu senhor, pois será a última. Depois 
não haverá necessidade de mais tratos entre nós.




  
-Prometes me amar para sempre, minha querida esposa?




  
-Não sabes? Já o tenho feito. -Anahí inclinou a cabeça para receber seu 
beijo e suspirou feliz, pois sabia que tinham todo o tempo do mundo.




  
-Anahí? -disse Alfonso brincando com sua boca durante uns segundos.




  
-Sim, Alfonso?




  
-O que estavas tratando de me fazer enquanto estava inconsciente? 
-perguntou o monstro à mulher que mantinha presa.




  
A jovem riu como louca voltando a lhe abraçar com força. Seus lábios 
tocaram os dele e se beijaram, com a intenção de não voltar a separar-se  nunca mais.




 




é isso ai pessoal, depois de tanto tempo estamos quase no fim!




em recorda que Poncho no começo não queria nem ver a cara da Anahí, e olha só onde o amor os levou!!! own , vou postar o último cap :)




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Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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  Anahí tinha o corpo ardido de ter dado a luz a seu filho dois dias antes, mas ao ver seu escuro e endemoniadamente precioso rosto, pouco lhe importou. A dor tinha merecido a pena. O bebê se parecia com seu pai; seus olhos negros e sua escura juba não deixavam lugar a dúvidas de quem sairia. Até seu car ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


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