Fanfics Brasil - 8 A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada)

Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA


Capítulo: 8

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Alfonso observou brevemente a escada que dava à habitação de sua misteriosa 
convidada. A mulher levava ali algo mais de uma semana, sem ter dado sinais de 
mover-se, e mantida com vida graças aos cuidados de Haldana. Não era a primeira 
vez que Alfonso se perguntava por que permitia que Haldana perdesse tempo com a 
mulher; se Haldana deixasse de ocupar-se dela, o mais provável era que a jovem 
morrera de fome. Mas algo impedia ao duque de ordenar que a deixasse morrer. 
Não queria lhe prestar cuidados especiais por sua condição, assim ordenava a 
propósito que limpassem seu quarto, nem permitia que lhe costurassem roupas 
novas.


 


  
Alfonso odiava admitir que em parte se continha pela curiosidade de 
saber quem era em realidade a dama. Sabia que lhe seria melhor se morrera e 
pudesse desfazer-se do corpo; uma mulher nobre não trazia mais que problemas.


 


  
Deixem que minha senhora se encontre com uma zona lúgubre ao despertar, 
assim quererá partir o quanto antes!


 


  
O duque não havia tornado a ver a mulher desde que Ulric ordenou aos 
cavalheiros que a levassem ao quarto. Apesar de ter estado tentado de comprovar 
se o que dizia a respeito de sua beleza era certo, não tinha subido a 
comprová-lo. Só perguntava brevemente por seu estado e Ulric, seguindo suas 
instruções, não lhe incomodava com os detalhes da recuperação da dama.


 


  
Apesar disso, posto que a mulher tinha chegado em um estado tão 
lamentável, Alfonso  não tinha sido capaz 
de tirá-la da cabeça. Pensava nela durante o dia e sonhava com ela pelas 
noites, o que não deixava de ser ridículo, pois não tinha podido ver bem seus 
rasgos e, o pouco que tinha visto, tinha estado coberto de vísceras podres. O 
fato não lhe impedia de fantasiar  com 
ela; as idéias atormentavam sua saúde mental, e sua excitação atormentava seu 
corpo. Aqueles  últimos dias se viu 
tentado muitas vezes de tomar à primeira criada que visse e violá-la contra os 
muros do castelo, tomando seu suave corpo a trancos fortes e inesquecíveis até 
ficar satisfeito. Ainda não tinha feito tal coisa, mas isso não lhe impedia de 
desejá-lo.


 


  
O duque se encontrou com que se sentia extranhamente protetor pela 
donzela abandonada a sua sorte. Ao parecer, era mais que provável que fora uma 
dama; tinha examinado concienciosamente sua capa, antes de ordenar que a 
queimassem, pois era impossível de reparar e estava impregnada daquele aroma nauseabundo.


 


  
Alfonso era um homem meticuloso e tinha enviado a Ucker e a alguns 
homens mais para que perguntassem pelas aldeias vizinhas, para assegurar-se de 
que não houvesse nada estranho. Não tinha havido rumores de assassinato nos 
povoados que pertenciam ao pequeno ducado; se desaparecesse uma pessoa do 
ducado, a lei estabelecia que ele devia ser a primeira pessoa a inteirar-se. 
Legislar era uma das muitas tarefas que efetivava como duque; embora suas 
decisões  pudessem ser revogadas pelo rei 
saxão.


 


  
Mas ainda mais estranho que o que ninguém soubera de uma pessoa 
desaparecida, era que ninguém procurasse uma dama desaparecida. A mulheres da 
pequena nobreza não se perdiam assim do nada. Alfonso duvidava muito de que 
fora o primeiro ao que informassem em caso de que desaparecesse um nobre saxão, 
embora provavelmente fora o primeiro acusado.


 


  
-Dulce! -bramou Alfonso ao pescar à mulher lhe olhando às escondidas da 
porta da cozinha. Jogava fumaça só pensando no efeito que causava em Ucker, e a 
lembrança fez que lhe gritasse com mais dureza que de costume. A esbelta criada 
deu um salto ao ouvir seu nome e deu um passo vacilante para frente.


 


  
-Sim, meu senhor? -Dulce separou os lábios e respirou entrecortadamente. 
Abriu os verdes olhos, presa do medo.


 


  
Com mordaz gratificação, o duque viu que lhe tremia a mão. Apesar de não 
ter feito nada, tinha aterrorizado à maioria dos criados, à exceção de uns 
poucos dos que chegaram a Wessex com ele. Mas tinham mais medo do que Alfonso 
não tinha feito; não tinha mostrado nenhuma compaixão; não se tinha mostrado 
nada amável, salvo pelo fato de que tampouco lhes tinha ferido... ainda.


 


  
-Cerveja -ordenou. O duque a observou com o cenho franzido.


 


  
A criada era atrativa e estava claro que essa era a razão pela qual Ucker 
tinha sucumbido aos seus encantos. Seus olhos refletiam o verde mais claro e 
seu comprido cabelo loiro parecia quase translúcido à luz do sol. Tinha sardas 
sobre a ponta do nariz. Imaginou que seu pulso bateria freneticamente contra a 
pele de sua pálida garganta de cor nata. Seu corpo se removeu e, para seu 
desgosto, juntou-se sob seu colete. Posto que era o amo do castelo, ninguém lhe 
deteria se dobrava  a Dulce ali mesmo, 
subia-lhe a saia e provava sua feminilidade. Lhe encolheu o estômago ao pensar 
na carne cálida e suave envolvendo sua ereção, lhe aceitando enquanto a 
saqueava e tomava o que queria.


 


  
A criada tragou visivelmente ao observar os músculos de seu torso nu, e 
o olhar que lhe dirigiu acabou imediatamente com seu desejo. Alfonso não queria 
medo em sua cama. Posto que a criada  não 
se moveu para obedecer imediatamente, chiou:


 


  
-Já!


 


  
Dulce lhe olhou diretamente aos olhos antes de baixar a vista ao chão. O 
duque voltou a grunhir, forte e com monstruosidade, e a criada se escapuliu 
dali. Alfonso soltou ar com força antes de subir devagar as escadas da 
plataforma que levavam a mesa. Deixou a túnica e a espada sobre a mesa e se 
sentou em sua cadeira. Recostou a cabeça para trás, fechando os olhos para 
pensar em algo que não fossem as necessidades de seu corpo.


 


  
Aquela sala era pequena, em comparação com algumas das quais tinha visto 
em suas viagens, em que pese a que lhe tivessem dado o título de duque. O 
título e as propriedades não eram mais que os benefícios que lhe tinham 
concedido por tomar parte no tratado de Wedmore. O rei Victor lhe nomeou duque 
para que Pedro tivesse a um nobre de alta classe como prisioneiro; contentes de 
não ser eles os desterrados, nenhum dos demais nobres às ordens de Victor 
protestou por que lhe nomearam duque. E o rei Pedro lhe outorgou o pequeno 
ducado em recompensa.


 


  
O castelo de Lago Azul era uma pequena fortaleza que o rei Pedro mandou 
reconstruir como posto de avançada para suas campanhas; embora Pedro 
considerava que o posto de avançada  
tinha melhor uso agora que albergava a Alfonso, pois gozava de  muito mais prestígio ter a um duque com 
terras como prisioneiro político que ter a um simples nobre. Como parte do 
intercâmbio, Alfonso estava obrigado a lavrar suas terras e lhe permitia 
treinar a seus próprios homens.


 


  
O raciocínio do rei Pedro não tinha sido tão amalucado; Alfonso sabia 
que o rei confiava que se afeiçoasse a sua nova pátria e aos poderes que lhe 
conferiam sua classe. Automaticamente obteve um lugar em Witenagemot, mesmo 
sabendo que o resto dos Witan não escutariam suas sugestões em questões 
relacionadas com a política de Wessex. E, de fato, Alfonso não se incomodava em 
reunir-se com o resto dos nobres.


 


  
Tão somente um punhado de criados lhe acompanhou em sua viagem da 
pequena propriedade que possuía nas regiões do norte da Norihumbria, pois a 
grande maioria tinha sentido pavor de viajar a terras estrangeiras. Embora 
tampouco lhe importou em excesso, pois não serviam mais que como lembrança do 
que acontecera em sua casa.


 


  
Para ouvir um ruído, Alfonso  abriu 
os olhos e observou a Dulce voltar com sua cerveja. Deixou a taça e o jarro com 
cautela na mesa, frente a ele. O olhar de Alfonso se inundou sem poder evitá-lo 
nos suaves globos de seus peitos.


 


  
Tinha tanto com o distrair-se de suas necessidades físicas...


 


  
A criada vinha com o castelo, assim como quase todos os demais criados. 
O rei Pedro lhe admitiu quase com confidencialidade que tinha escolhido à 
atrativa criada para satisfazer as necessidades pessoais do duque. A primeira 
noite, Alfonso proibiu a jovem que voltasse para seus aposentos, quem recebeu a 
ordem com evidente alívio. Era incapaz de possuir a uma mulher que não lhe 
desejasse. Removeu-se incômodo em seu assento e franziu o cenho; a massa de 
carne que havia entre suas pernas parecia querer protestar ante esse fato.


 


  
-Meu senhor? -vacilou a criada, ao ver que não lhe ordenava que se 
retirasse. Sua delicada voz tremia como a tremente folha de outono a ponto de 
cair de seu ramo. Não voltou a cometer o engano de ficar olhando-o, mas sim 
baixou os olhos recatadamente. Alfonso observou, enojado pelo medo que 
provocava na jovem.


 


  
-Vá embora! -bramou, sorrindo com satisfação ao ver que a garota saía 
correndo da sala principal, morta de medo. Elevou sua taça para beber um sorvo.


 


  
O sorriso desapareceu de seus lábios ao observar por cima da borda da 
taça. Voltou a olhar para o oco da escada, desejando ver a misteriosa jovem que 
ali havia. Sem dúvida alguma, sua preocupação por ela tinha feito que atacasse 
a Ucker com tanto ênfase que a ponto esteve de partir em dois ao jovem 
cavalheiro. Deixou a taça na mesa com um ruído surdo e tragou saliva com força.


 


   
Já está decidido: sã ou não, a nobre deve partir!



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Autor(a): JuHerrera

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 98



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  • ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37

    Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.

  • daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36

    É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii

  • franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04

    AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!

  • lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02

    to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32

    Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58

    ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25

    poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44

    eu vou pirar se ele morrer!

  • daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03

    Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....

  • iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02

    Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!


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