Fanfic: A Donzela e o Monstro AyA (Finalizada) | Tema: AyA
Alfonso observou brevemente a escada que dava à habitação de sua misteriosa
convidada. A mulher levava ali algo mais de uma semana, sem ter dado sinais de
mover-se, e mantida com vida graças aos cuidados de Haldana. Não era a primeira
vez que Alfonso se perguntava por que permitia que Haldana perdesse tempo com a
mulher; se Haldana deixasse de ocupar-se dela, o mais provável era que a jovem
morrera de fome. Mas algo impedia ao duque de ordenar que a deixasse morrer.
Não queria lhe prestar cuidados especiais por sua condição, assim ordenava a
propósito que limpassem seu quarto, nem permitia que lhe costurassem roupas
novas.
Alfonso odiava admitir que em parte se continha pela curiosidade de
saber quem era em realidade a dama. Sabia que lhe seria melhor se morrera e
pudesse desfazer-se do corpo; uma mulher nobre não trazia mais que problemas.
Deixem que minha senhora se encontre com uma zona lúgubre ao despertar,
assim quererá partir o quanto antes!
O duque não havia tornado a ver a mulher desde que Ulric ordenou aos
cavalheiros que a levassem ao quarto. Apesar de ter estado tentado de comprovar
se o que dizia a respeito de sua beleza era certo, não tinha subido a
comprová-lo. Só perguntava brevemente por seu estado e Ulric, seguindo suas
instruções, não lhe incomodava com os detalhes da recuperação da dama.
Apesar disso, posto que a mulher tinha chegado em um estado tão
lamentável, Alfonso não tinha sido capaz
de tirá-la da cabeça. Pensava nela durante o dia e sonhava com ela pelas
noites, o que não deixava de ser ridículo, pois não tinha podido ver bem seus
rasgos e, o pouco que tinha visto, tinha estado coberto de vísceras podres. O
fato não lhe impedia de fantasiar com
ela; as idéias atormentavam sua saúde mental, e sua excitação atormentava seu
corpo. Aqueles últimos dias se viu
tentado muitas vezes de tomar à primeira criada que visse e violá-la contra os
muros do castelo, tomando seu suave corpo a trancos fortes e inesquecíveis até
ficar satisfeito. Ainda não tinha feito tal coisa, mas isso não lhe impedia de
desejá-lo.
O duque se encontrou com que se sentia extranhamente protetor pela
donzela abandonada a sua sorte. Ao parecer, era mais que provável que fora uma
dama; tinha examinado concienciosamente sua capa, antes de ordenar que a
queimassem, pois era impossível de reparar e estava impregnada daquele aroma nauseabundo.
Alfonso era um homem meticuloso e tinha enviado a Ucker e a alguns
homens mais para que perguntassem pelas aldeias vizinhas, para assegurar-se de
que não houvesse nada estranho. Não tinha havido rumores de assassinato nos
povoados que pertenciam ao pequeno ducado; se desaparecesse uma pessoa do
ducado, a lei estabelecia que ele devia ser a primeira pessoa a inteirar-se.
Legislar era uma das muitas tarefas que efetivava como duque; embora suas
decisões pudessem ser revogadas pelo rei
saxão.
Mas ainda mais estranho que o que ninguém soubera de uma pessoa
desaparecida, era que ninguém procurasse uma dama desaparecida. A mulheres da
pequena nobreza não se perdiam assim do nada. Alfonso duvidava muito de que
fora o primeiro ao que informassem em caso de que desaparecesse um nobre saxão,
embora provavelmente fora o primeiro acusado.
-Dulce! -bramou Alfonso ao pescar à mulher lhe olhando às escondidas da
porta da cozinha. Jogava fumaça só pensando no efeito que causava em Ucker, e a
lembrança fez que lhe gritasse com mais dureza que de costume. A esbelta criada
deu um salto ao ouvir seu nome e deu um passo vacilante para frente.
-Sim, meu senhor? -Dulce separou os lábios e respirou entrecortadamente.
Abriu os verdes olhos, presa do medo.
Com mordaz gratificação, o duque viu que lhe tremia a mão. Apesar de não
ter feito nada, tinha aterrorizado à maioria dos criados, à exceção de uns
poucos dos que chegaram a Wessex com ele. Mas tinham mais medo do que Alfonso
não tinha feito; não tinha mostrado nenhuma compaixão; não se tinha mostrado
nada amável, salvo pelo fato de que tampouco lhes tinha ferido... ainda.
-Cerveja -ordenou. O duque a observou com o cenho franzido.
A criada era atrativa e estava claro que essa era a razão pela qual Ucker
tinha sucumbido aos seus encantos. Seus olhos refletiam o verde mais claro e
seu comprido cabelo loiro parecia quase translúcido à luz do sol. Tinha sardas
sobre a ponta do nariz. Imaginou que seu pulso bateria freneticamente contra a
pele de sua pálida garganta de cor nata. Seu corpo se removeu e, para seu
desgosto, juntou-se sob seu colete. Posto que era o amo do castelo, ninguém lhe
deteria se dobrava a Dulce ali mesmo,
subia-lhe a saia e provava sua feminilidade. Lhe encolheu o estômago ao pensar
na carne cálida e suave envolvendo sua ereção, lhe aceitando enquanto a
saqueava e tomava o que queria.
A criada tragou visivelmente ao observar os músculos de seu torso nu, e
o olhar que lhe dirigiu acabou imediatamente com seu desejo. Alfonso não queria
medo em sua cama. Posto que a criada não
se moveu para obedecer imediatamente, chiou:
-Já!
Dulce lhe olhou diretamente aos olhos antes de baixar a vista ao chão. O
duque voltou a grunhir, forte e com monstruosidade, e a criada se escapuliu
dali. Alfonso soltou ar com força antes de subir devagar as escadas da
plataforma que levavam a mesa. Deixou a túnica e a espada sobre a mesa e se
sentou em sua cadeira. Recostou a cabeça para trás, fechando os olhos para
pensar em algo que não fossem as necessidades de seu corpo.
Aquela sala era pequena, em comparação com algumas das quais tinha visto
em suas viagens, em que pese a que lhe tivessem dado o título de duque. O
título e as propriedades não eram mais que os benefícios que lhe tinham
concedido por tomar parte no tratado de Wedmore. O rei Victor lhe nomeou duque
para que Pedro tivesse a um nobre de alta classe como prisioneiro; contentes de
não ser eles os desterrados, nenhum dos demais nobres às ordens de Victor
protestou por que lhe nomearam duque. E o rei Pedro lhe outorgou o pequeno
ducado em recompensa.
O castelo de Lago Azul era uma pequena fortaleza que o rei Pedro mandou
reconstruir como posto de avançada para suas campanhas; embora Pedro
considerava que o posto de avançada
tinha melhor uso agora que albergava a Alfonso, pois gozava de muito mais prestígio ter a um duque com
terras como prisioneiro político que ter a um simples nobre. Como parte do
intercâmbio, Alfonso estava obrigado a lavrar suas terras e lhe permitia
treinar a seus próprios homens.
O raciocínio do rei Pedro não tinha sido tão amalucado; Alfonso sabia
que o rei confiava que se afeiçoasse a sua nova pátria e aos poderes que lhe
conferiam sua classe. Automaticamente obteve um lugar em Witenagemot, mesmo
sabendo que o resto dos Witan não escutariam suas sugestões em questões
relacionadas com a política de Wessex. E, de fato, Alfonso não se incomodava em
reunir-se com o resto dos nobres.
Tão somente um punhado de criados lhe acompanhou em sua viagem da
pequena propriedade que possuía nas regiões do norte da Norihumbria, pois a
grande maioria tinha sentido pavor de viajar a terras estrangeiras. Embora
tampouco lhe importou em excesso, pois não serviam mais que como lembrança do
que acontecera em sua casa.
Para ouvir um ruído, Alfonso abriu
os olhos e observou a Dulce voltar com sua cerveja. Deixou a taça e o jarro com
cautela na mesa, frente a ele. O olhar de Alfonso se inundou sem poder evitá-lo
nos suaves globos de seus peitos.
Tinha tanto com o distrair-se de suas necessidades físicas...
A criada vinha com o castelo, assim como quase todos os demais criados.
O rei Pedro lhe admitiu quase com confidencialidade que tinha escolhido à
atrativa criada para satisfazer as necessidades pessoais do duque. A primeira
noite, Alfonso proibiu a jovem que voltasse para seus aposentos, quem recebeu a
ordem com evidente alívio. Era incapaz de possuir a uma mulher que não lhe
desejasse. Removeu-se incômodo em seu assento e franziu o cenho; a massa de
carne que havia entre suas pernas parecia querer protestar ante esse fato.
-Meu senhor? -vacilou a criada, ao ver que não lhe ordenava que se
retirasse. Sua delicada voz tremia como a tremente folha de outono a ponto de
cair de seu ramo. Não voltou a cometer o engano de ficar olhando-o, mas sim
baixou os olhos recatadamente. Alfonso observou, enojado pelo medo que
provocava na jovem.
-Vá embora! -bramou, sorrindo com satisfação ao ver que a garota saía
correndo da sala principal, morta de medo. Elevou sua taça para beber um sorvo.
O sorriso desapareceu de seus lábios ao observar por cima da borda da
taça. Voltou a olhar para o oco da escada, desejando ver a misteriosa jovem que
ali havia. Sem dúvida alguma, sua preocupação por ela tinha feito que atacasse
a Ucker com tanto ênfase que a ponto esteve de partir em dois ao jovem
cavalheiro. Deixou a taça na mesa com um ruído surdo e tragou saliva com força.
Já está decidido: sã ou não, a nobre deve partir!
Autor(a): JuHerrera
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
A escuridão a rodeava. A mente de Anahí nadou nela, sem sonho. Consumia-lhe, urgindo-a a que se deixasse levar por completo, mas sua vontade era muito mais forte. Lutou contra a escuridão e angústia que lhe produzia. Pouco a pouco, uma luz foi invadindo sua negra prisão, até que se encontrou completamente a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 98
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ilusAovondy Postado em 10/12/2015 - 11:56:37
Você gosta de fanfics vondy? De romance e com hots? Vou te indicar uma que eu amo e acho perfeita, e acho que você iria gostar. http://fanfics.com.br/fanfic/51129/por-voce-adaptada-vondy . Leia e se gostar fav.. Beijos.
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daninha_ponny Postado em 31/01/2014 - 14:28:36
É lindaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiii......ameiiiiii
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franmarmentini Postado em 31/01/2014 - 08:41:04
AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI. ..AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...A MEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI ...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI... AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AME I...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI.. .AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AM EI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...AMEI...ESSA FIC FOI MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! MUITO LINDA MESMO!!!!!!!! vou ficar aguardando vc postar a outra fic* e já te add. no face e no TT bjus!!!
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lyu Postado em 30/01/2014 - 00:08:02
to ficando sem cabelo! de tanto puxa-los! ele não pode ter morrido. não pode
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 23:59:32
Pelo amor de Deus.....ele no pode ter morrido... To chorando ate agora....q aperto no coração.... Isso é maldade....
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:53:58
ainda to chorrando...poxa não faz isso comigo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!ele não pode ter morrido por favor por favor!!!!!!!!!!! há na outra fic vc postou repetido to ansiosa pra ler lá também bjus
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franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 22:44:25
poxa eu to chorrando muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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lyu Postado em 29/01/2014 - 16:03:44
eu vou pirar se ele morrer!
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daninha_ponny Postado em 29/01/2014 - 00:16:03
Aiii ele no pode morrer......tendo infarto m 3.....2...1.....
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iza2500 Postado em 28/01/2014 - 22:37:02
Ai o Poncho não pode morrer, aff! esse rei. posta mais!