Fanfics Brasil - Em busca da paixão {AyA} [finalizada]

Fanfic: Em busca da paixão {AyA} [finalizada]


Capítulo: 20? Capítulo

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Ela gemeu e agarrou-se aos ombros dele, tão cho­cada com sua própria reação, que tentou afastar-se dele, o que era um esforço vão, pois ele só precisava usar a palma da mão estendida sobre a base da espi­nha dela para grudá-la no corpo dele, e fazê-la sentir os joelhos bambos.


Ele sentiu todo o corpo dela tremer, e ouviu-a libe­rar um leve gemido de prazer. Se ele queria que aque­le beijo fosse uma punição, então o tiro saiu pela cula­tra, pensou ela enquanto ele a trazia ainda para mais perto do corpo dele, e ela o beijava como nunca bei­jara outra pessoa, com um apetite voraz e ardente que a deixou em transe.


De repente, uma luz muito forte cobriu os dois, que pararam de se beijar na mesma hora. Amaldi­çoando aquela luminosidade, Alfonso virou o rosto ain­da com Anahí agarrada nele e escondendo o rosto no paletó dele.


— Desculpe-me, senhor — murmurou uma voz masculina em italiano. — As luzes de segurança não estão funcionando. Tive que vir eu mesmo para...


— Tire essa tocha maldita da minha cara, Lorenzo — mandou Alfonso com a voz áspera.


Logo em seguida, estavam envolvidos pela escuridão novamente. Anahí conseguiu desgrudar os dedos do pescoço de Alfonso. Segundos antes ela esta­va ardendo em prazer, agora estava sendo envolta em horror e vergonha.


Ela o odiava! Como podia ter reagido daquela forma se realmente o odiasse?


Tentou afastar-se dele, mas a pegada dele tornava-se mais firme enquanto mantinha uma discussão com aquele homem que ela presumia ser o segurança, embora não tivesse certeza de nada no momento. Os pés dela estavam estranhos, como se não lhe pertences­sem. Sua perna formigava dos tornozelos até os qua­dris. E o desejo que começava a sentir entre as coxas era devastador.


Logo em seguida ela se viu sendo puxada pelo bra­ço de Alfonso.


— Solte-me — disse ela. Estar tão perto dele da­quela forma parecia um pesadelo. Na verdade, aquela noite toda parecia um grande pesadelo.


— Vai demorar um pouco para eu a soltar, querida — respondeu ele ironicamente, e de um jeito tão sensual que a fez tropeçar.


Ele continuou fazendo-a andar sobre pedrinhas irregulares. Ele a manteve tão perto dele enquanto an­davam que ela mal podia ver à sua volta. Mas percebeu que andavam em um quintal cercado por muros. Ela também podia ouvir o som de uma fonte vindo de algum lugar.


Pararam em frente a uma porta. Ele se inclinou para girar a maçaneta enquanto ela observava tudo, sentindo os seios dela intumescidos. Sentiu uma onda de calor. Se a jaqueta jeans não escondesse o que estava acontecendo com ela, ela morreria de vergonha.


A porta foi aberta com o girar da maçaneta, e eles entraram em um hall amplo, com paredes de cor azul. Andavam sobre um belíssimo piso em mosaico. Pas­saram por escadarias, e ela pôde ver verdadeiras obras de arte dentro da casa. Tudo que via era muito bonito e chique, o que a fez lembrar-se da casa dos Uckermann.


Outra porta foi aberta. Entraram em um quarto com todas as paredes e chão trabalhados em mosaico, desta vez marrom e preto, com detalhes em ouro.


— O-Onde estamos? — perguntou ela. — Por que você me trouxe aqui?


O sorriso dele tinha um quê de sinistro. O jeito pelo qual ele cruzou os braços no peito, que apoiou os ombros contra a porta, e até o brilho em seus olhos, demonstrava sua provocação arrogante, o que deixou cada nervo do corpo dela em alerta.


— Bem vinda ao palazzo dos Herrera — murmu­rou ele. — O lar da minha família ao longo dos últi­mos quatro séculos; e agora, meu amor, o local em que vou possuí-la. Em nome da vingança, claro.


Alfonso observou o rosto de Anahí tornar-se pá­lido. O tom sarcástico dele deixara-a abalada, mas ele estava bastante irritado para não se importar.


Não, ele estava mais que irritado. Ele estava furio­so! Afinal, ele a havia protegido, apoiado diante de iodos aqueles rostos escandalizados, e salvou-a da­quela situação toda o mais rápido que pôde. E o que ela havia feito?


Acreditou na palavra daquela vagabunda que se dizia sua amiga e passou a vê-lo como inimigo!


— Se você encostar em mim, arranco seus olhos! — respondeu ela ameaçadoramente.


Ele sorriu para ela.


— Nós dois sabemos que você vai adorar que eu encoste em você.


Era como dar um doce a uma criança, percebeu ele. Ela teve que engolir aquelas palavras. Em algum canto escuro da irritação dele, ele gostou de vê-la contorcer-se de raiva. Ele chegou a mudar de posição como se fosse aproximar-se dela só para ver como ela reagiria.


Ela deu um passo para trás.


— Fique onde você está — ela exigiu.


Mas sua boca estava pedindo para ser beijada de novo e de novo. Se os olhos dela escurecessem mais um pouco, ficariam tão negros quanto os dele, o que o deixou curioso, pensando o quão negro ficariam aqueles olhos quando arrebatados pela paixão.


— Não vou ser vítima de ninguém. Muito menos sua!


— Por que não minha? Se você não pensa duas vezes antes de se tornar vítima de qualquer um que apareça contando-lhe mentiras?


— Você está se referindo às mentiras de quem? — Ela fez uma cara irritada.


Ele nunca pensou que uma cara fechada pudesse ser tão sexy. Sentiu os ombros tensos dentro do paletó.


— Você quer dizer que Nicola Mauraux não é sua irmã postiça?


— Não — suspirou ele. — Não estou dizendo isso.


— Então, o que você está querendo dizer? Você acha que tive uma noite muito agradável hoje? Você acha que quero ficar aqui escutando você fazendo es­ses joguinhos ridículos com as palavras só para se divertir um pouco?


Ele ia responder, mas não lhe foi dada a chance.


— Eu não tenho culpa se Christopher fez isso ou aquilo com sua irmã — disparou ela tremendo. — Até onde eu soube, eles haviam acabado o relacionamento quando Nicola voltou a estudar em Paris — gritou ela. — Eu não roubo homens de outras mulheres. E não tenho culpa se sua irmã sofreu com tudo isso. Sei quer se vingar, vingue-se de Christopher, e demonstre um mínimo de classe saindo da frente e me deixando sair por esta porta!


Demonstre um mínimo de classe, repetiu ele para si mesmo, e quase sorriu quando aquela observação cortante abalou seu orgulho.


— E aqui estava eu, esperando que você fosse des­culpar-se por ter acreditado nas palavras daquela va­gabunda que se dizia sua amiga e que botou na sua cabeça que eu queria usá-la para me vingar.


A voz dele vinha carregada de ainda mais raiva, e ela o olhava com olhos arregalados e chocados.


— Eu... — começou ela.


— Achei que fôssemos continuar o que começa­mos lá fora — continuou ele sem deixá-la falar. — Que faríamos um sexo apaixonado e intenso, de pre­ferência na minha cama grande e confortável, onde acabaríamos com as suas tristezas desta noite.


“E depois do sexo poderíamos falar sobre Nicola e como todo o clã Herrera está em falta com você por fazer os Uckermann acreditarem que a fortuna dos Gianni seria mais acessível que a dela."


Pelo menos ela estava começando a perceber que esta conversa tinha outras nuances.


— No entanto... — continuou ele. — Se você pre­fere deixá-los fazer isso. — Ele saiu do caminho, para que ela pudesse passar. — Tem um telefone no hall e um bloquinho do lado dele com o número de um serviço de táxi muito bom. Se eu fosse você, pe­diria que o motorista recomendasse um hotel para passar a noite e evitaria voltar para o seu apartamento, porque você pode dar de cara com seu noivo e sua melhor amiga se agarrando no tapete da sala de estar.


Tendo feito este comentário cortante, ele cami­nhou para o outro lado do quarto com a certeza de ter recuperado seu ego. À custa dela, claro.


Um dos dois tinha que baixar as armas, mas como ele não tinha a menor intenção de fazê-lo, devia ser Anahí.


Afinal, ele tinha o sangue dos Herrera. Ela era Gianni apenas pelo lado da mãe.


E ele ainda estava muito irritado, apesar do discurso. Havia um milhão de coisas que ele poderia estar fazendo lá fora, em vez de devotar todo o seu tempo e atenção a Anahí Puente e a seu estado de Cinderela.


Cinderela, criticou ele ao se aproximar do armário francês encostado em uma das paredes. Se isso fazia dele o príncipe encantado, ele não estava fazendo um bom trabalho, considerou enquanto olhava o armário que sua madrasta trouxera de Paris quando se casar com seu pai.


Ao abrir as portas do armário, sentiu o cheiro de madeira antiga. A parte de dentro havia sido transfor­mada para guardar bebidas. Nanette havia gostado, e isso era o que importava. Essa era a única peça de mobília sua que era herança, e ela adorou vê-la na­quela casa linda, rica e elegante que pertencia aos Herrera há séculos. Mas as outras coisas que ela trou­xera para aquela casa foram bem mais valiosas: amor e felicidade.


Ao pegar a garrafa de conhaque e um copo, ele estava ciente de que Anahí ainda não havia saído do quarto. Enquanto abria a garrafa de conhaque, ou­sou lançar-lhe um olhar de lado.


Ela parecia um fantasma pálido e desnorteado, ob­servou ele. Os olhos dela estavam arregalados, e as lágrimas que ameaçavam cair causaram um leve tre­mor em seus lábios. Ela estava tentando se controlar e manter algum orgulho e dignidade. Mas ela não es­tava de pé onde ele estava e não estava vendo o que ele via. Ela parecia vulnerável, exausta, tão abalada que era difícil acreditar que ainda estava inteira.


A pele dela estava tão pálida que parecia de cera. E seu penteado queria desfazer-se.


Mas não por muito tempo, ele prometeu a si mes­mo enquanto se virava. Ele daria um jeito no cabelo dela muito em breve. Retiraria aquela presilha e dei­xaria o cabelo despencar solto pelos ombros. E ele umedeceria aquela pele de cera até que ela derretesse, ele tiraria aquela jaqueta jeans idiota dela e aquele vestido romântico com o qual pretendia agradar Christopher Uckermann.


A raiva borbulhava dentro dele. Seus lábios fecharam-se para não deixar sair o som que vibrava em seu íntimo.


Ele tiraria toda a roupa dela e começaria a recons­truí-la pelo lado de fora.


Mas, por enquanto, ele não podia agir porque ela parecia um passarinho na gaiola tentando encher-se de coragem para escapar. E se ela o fizesse, ele teria que impedi-la.


Ele se serviu de uma dose generosa de conhaque e fechou a garrafa. Ao se virar novamente para ela, ficou aliviado ao ver que havia se movido, e não estava mais olhando fixamente para o nada, e sim para um retrato pendurado acima da imensa lareira em que seu pai aparecia abraçando Nanette, linda com seus olhos negros. Nanette estava olhando para cima en­quanto o pai olhava para baixo, e apenas um cego não perceberia o amor e o afeto entre os dois.


— Você se parece com ele — disse ela.


— Mm — reconheceu ele com um sorriso tímido.


— Nanette Mauraux foi a segunda mulher do meu pai — explicou enquanto andava em direção a ela. — Minha mãe morreu quando eu era muito pequeno.


Ele ofereceu o copo a ela. Anahí fez que não com a cabeça com a atenção ainda fixa no retrato.


— Podia ser Nicola aqui com ele — afirmou ela.


— Você acha que Nanette parece ser tão jovem assim? — perguntou virando o retrato para ele. — É, parece. — Ele respondeu a própria pergunta. — Meu pai deixou Roma inteira chocada quando voltou de uma viagem de negócios com uma noiva tão jovem nos braços.


Ele tomou um gole do conhaque enquanto as lem­branças invadiam sua cabeça, e, em seguida, deu uma risada leve.


— Ele tinha 54 anos e ela 23. Nicola era uma cópia exata de sua mãe, e eu era um moleque rancoroso de 19 anos, chocado com a idéia de ter uma madrasta que eu teria dado em cima se a tivesse conhecido pri­meiro.


— Teria mesmo? — perguntou ela olhando para ele ironicamente.


Levou alguns minutos para que ele entendesse por que ela estava dizendo aquilo.


— Ah. — Ele sorriu. — Esqueci que não tenho escrúpulos.


Ele não devia ter dito aquilo. Ele percebeu no exa­to momento em que o comentário sarcástico deixou sua boca. Ela se virou para ele por um segundo, virou-se novamente e saiu correndo.


Ele saiu correndo atrás dela, tendo que parar para de desviar do armário e deixar o copo que segurava para trás. Ela já havia aberto a porta e estava desapa­recendo pelo hall. Ele xingou em italiano. Aquele passarinho engaiolado havia fugido, mas na ânsia de escapar dele pegou o caminho errado.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • bellarbd Postado em 19/04/2009 - 15:28:48

    NOVA LEITORA
    GAMEI
    MTO BOA SUA WEB
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  • bellarbd Postado em 19/04/2009 - 15:28:48

    NOVA LEITORA
    GAMEI
    MTO BOA SUA WEB
    POSTA MAIS? POR FAVOR

  • bellarbd Postado em 19/04/2009 - 15:28:46

    NOVA LEITORA
    GAMEI
    MTO BOA SUA WEB
    POSTA MAIS? POR FAVOR

  • jasmine Postado em 12/04/2009 - 00:13:35

    Ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei!!
    Coitada da Anyy!!
    Tá linda posta+++++++++++++++++++++++++++++++++!!!

  • rbdteamo Postado em 10/04/2009 - 20:56:19

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  • rbdteamo Postado em 10/04/2009 - 20:56:14

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  • jasmine Postado em 10/04/2009 - 16:12:58

    Ameeei!!
    Posta+++++++++++++++++++++!

  • narynha Postado em 09/04/2009 - 14:48:07

    Linda a web!!!
    bjus

  • jasmine Postado em 09/04/2009 - 11:00:27

    Lindaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!

    +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++!!!

  • jasmine Postado em 08/04/2009 - 19:49:09

    Tá perfeitaa a sua web Angel!(posso te chamar assim?)
    Tá D++++++++++++!!

    Postaaaaaaaaaaaaaa!!

    Beijoos


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