Fanfic: Plano de Resgate | Tema: Ação
Dois homens subiam no elevador, um deles, o que segurava a maleta havia apertado o botão do 21º andar provavelmente um dos últimos andares, nenhuma palavra tinha sido dita por eles, desde quando desceram dos seus carros no estacionamento do prédio, faltava dois andares o homem que segurava a maleta passou a mão rapidamente do bolso do paletó, talvez para ter certeza de que estava cheio com algo que não poderia ter esquecido. O elevador para, a porta se abre e uma mulher com uma prancheta estava à espera dos dois homens, o que estava sem a maleta saiu primeiro seguido pelo a que levava esta, a mulher também bem vestida, lembrava uma daquelas secretarias gerais de um comportamento bem sério. O silêncio estava em comum aos dois homens que chegaram fazendo com que o hall do elevador continuasse no silencio.
- Por aqui, ele está à espera dos senhores.
Disse a mulher quebrando o silêncio.
O Homem que não carregava a maleta colocou a mão no bolso da calça e puxou um celular.
- Aparelhos celulares não são permitidos aqui. – disse a mulher.
- Coisa rápida. – Respondeu o Homem.
- Não vai adiantar, seu aparelho não irá funcionar.
- Que ridículo. – disse o homem com tom de deboche e quando voltou a olhar para o celular um defeito tinha bloqueado a tela no qual não amostrava mais nada no visor.
- Eu disse ao senhor, que não ia adiantar, temos inibidores de aparelhos como o seu então sem mais demoras me acompanhe, antes que ele se irrite.
E ela deu as costas pra eles e seguiu para um corredor que quanto mais se avançava mais ia ficando escuro, os dois homens foram ficando em estado curioso com a situação que talvez não passassem a enxergar mais nada quando chegasse mais ao fim do corredor, eles viraram para direita ainda seguindo a mulher, e observaram ao longe uma grande tela dividida em pequenos visores, como se fosse uma montagem de vários televisores pequenos , iluminavam uma grande sala que também permanecia escura em sua maior parte, no meio dela tinha um homem de costas para eles assistindo os visores, num canto tinha uma cadeira e no lado oposto tinha outra cadeira e no centro uma mesa iluminada por uma lâmpada no teto mas não iluminava muito apenas a mesa.
- Eles estão aqui - disse a mulher em direção ao homem que estava sentado olhando a tela.
- Ótimo, já era tempo, obrigado Susan. Aguarde ali fora até eu chamar e avise para os nossos outros convidados a ficarem em silêncio total.
E então o homem se levantou e virou em direção a eles. Susan já havia deixado a sala, agora era somente os três homens no lugar escuro pouco iluminado.
- Espero que os senhores não se assustem pelo tom de escuridão do lugar, na verdade eu gosto de lugares mais abertos, mas também tenho um tom teatral, acho que foi a convivência com várias pessoas de negócios.
E deu uma breve risada, os dois homens ainda permaneceram calados e o que estava com a maleta novamente fez o gesto de passar a mão no bolso. Com certeza estava preocupado com algo.
O homem então veio na direção deles com um sorriso maior ainda.
- Sabe apresentação acima de tudo, me chamo Clint Bowner senhores, talvez não devam passar muita informação sobre mim por ai, mas na minha área de trabalho muita gente me conhece. E os senhores são?
- Carlos Magnos, chefe de projetos da Winter Enterprise. – Se apresentou o homem que não estava com a maleta, possuía um sotaque latino, mas foi o que mais permaneceu com uma cara seria.
E Clint se virou para o da maleta.
- Jorge Hamilton...so..sou projetor, engenheiro da Biggs S.A.
- Olha era você quem eu também estava procurando, mas você também tem outra atividade não tem? – perguntou Clint num tom irônico.
O suor começou a escorrer pelo rosto de Jorge, mesmo num local onde a temperatura estava baixa, agora era evidente seu nervosismo.
- Sou relações internacionais de armamento da Ammunition State S.A.
- Isso que eu queria ouvir. Sabe segredos tem que ser revelados – Disse Clint virando em direção a mesa do centro da sala.
Após Jorge dizer isso Carlos olha para ele com um olhar de surpresa, talvez não esperasse que ele ocupasse um cargo desse tipo.
- Então vamos aos negócios, presumo que essa maleta seja para mim não é. - Clint voltou a um tom serio.
- Sim senhor, foi um projeto interessante o que o senhor pediu, confesso que não entendi muita coisa, mas fizemos o que foi mandado pelas instruções.
- Eu sabia que não era o suficiente o resultado que vocês fariam, por isso eu pedi para que o senhor Carlos também nos acompanhasse, ele pode ocupar uma só engrenagem da nossa máquina.
Carlos então com varias perguntas na cabeça começou a tentar achar as respostas.
- Calma ai, como assim uma só engrenagem?
- Você verá, por favor, inicie a projeção.
Jorge então abriu a maleta e dentro dela havia um projetor e quando aberto foi acionado e amostrou uma grade holográfica em 3D que parecia manipulável, com vários cálculos e gráficos do que parecia ser uma projétil, Jorge começou a manipular o holograma com a mão amostrando para Clint o que foi feito.
Clint concordou e voltou-se para Carlos.
- Entendo, o senhor poderia nos dizer o que tem de errado aqui.
Carlos focou mais nos gráficos e nos moldes de uma peça em escala menor.
- Aparentemente você tem um ótimo material que por sinal poderia ser usado para lançamentos de mísseis em uma longa distancia e que não sofreria com as ações do lugar, e a julgar pelo sistema que está no lado poderia bloquear sinais.
Clint então olha com mais seriedade para Carlos.
- Boa escolha de palavras, poderia, não é uma certeza, mas você sabe o por quê de não ter certeza?
E Carlos replicou.
- Talvez uma falha no sistema operacional e de acionamento, o temporizador, mas acho que com uma fração certa na incógnita da sentença da operação poderia regular isso.
Clint riu, e se admirou com a resposta.
- Tem razão, tem razão...haha... O senhor acertou, viu isso Jorge, ele acertou...haha. Desculpe por favor, os dois senhores queiram se sentar acho que aprendi a usar esse holograma. Viu senhor Carlos como você conseguiu ser apenas uma engrenagem dessa máquina, mas não se desanime essa engrenagem será muito bem usada.
Jorge e Carlos ocuparam cada um, uma cadeira do lugar. E Clint começou a usar os programas holográficos e iniciou um pequeno filme que pairava no ar. Um míssil projetado que iria ate um satélite e implantaria um chip que bloquearia maioria dos aparelhos até os mais codificados. Carlos olhou aquilo boquiaberto agora sábia onde se encaixou a sua parte, ele havia dado a idéia do desbloqueio de codificações. Clint agora quebrou o silêncio dos que admiravam o plano dele.
- É senhores, entenderam agora quando eu digo que eu gosto de uma coisa teatral, sabe nesse controle por poder de um lugar pelo armamento de um lugar pelo ódio da política do lugar e mais ainda do dinheiro que você pode arrecadar em troca, faz com que tudo se torne teatral.- E soltou a sua risada que já parecia característica dele.
- Mas você não estaria ainda com o projeto completo.
Explicou Carlos.
- Verdade, outro ponto para o senhor, e ai que entra uma pequena irmandade do nosso amigo Jorge.
O nervosismo voltou ao rosto de Jorge o lugar se tornou mais frio para ele.
- Mas eu já te dei tudo o que eu sei, eu fiz isso até onde eu poderia chegar, não sei mais nada.
- Por favor não pense que eu duvide de você, eu sei que você deu o melhor de si, para esse projeto e você será bem recompensado.
Nesse momento um grito ecoou pelo lugar e todos se viraram para a entrada do salão, com o corredor à frente o grito atingiu um volume maior, Clint fechou os olhos e também deu um grito.
- SUSAN AQUI!!!
Demorou apenas 2 segundos para que sua secretaria voltasse à sala.
- Senhor!
- Eu acho que isso deve ser o nosso outro convidado, mas eu pediria silêncio pois estamos num meio de um reunião importante e você sabe muito bem como eu fico depois que eu me estresso e o que posso fazer.
- Desculpe senhor eu vou tomar providências.
- Melhor, chame o Wallef quero conversar pessoalmente com ele sobre esse acidente.
Susan se ausentou da sala e 2 minutos depois voltou acompanhada de um homem alto com bom porte físico, como se fosse um lutador, cabelos castanhos e um ódio no olhar.
- Senhor Bowner. Pode falar.
- Espero que seus métodos de afirmação não estejam sendo tão cruéis e que não seja tão ruim para a obtenção da informação.
A cara agora de Wallef parecia se derreter de culpa, e de temor por Clint.
- Não vai se repetir. - Desculpou-se Wallef.
- Espero que não, pois isso não impede que as conseqüências venham também para você... Mas não vou me preocupar você é novo comigo e já o coloquei como um escudeiro, isso é ótimo, fizeram boa indicação de você na contratação dos negociantes e está se saindo muito bem.
O tom irônico de Clint começou a atingir níveis altos e sua mania de falar cada frase com um sorriso no final delas fazia com que ele demonstrasse um real chefe superior, que teria todas as condições de vencer qualquer briga, como se soubesse exatamente o erro do adversário.
- E então a informação...foi confirmada?- prosseguiu Clint se direcionando ao Wallef.
- Foi como já suspeitávamos, só existe um que sabe. E acho que temos o contato desse homem agora. – Respondeu imediatamente Wallef e no final virou e encarou Jorge.
Clint voltou a rir logo após essa informação.
- Obrigado Wallef pode se retirar mais a Susan.
E os dois saíram da sala deixando novamente apenas os três, agora Jorge estava nervoso, passou a mão novamente no seu bolso do terno por dentro tentando fazê-lo disfarçadamente.
- Como eu estava dizendo senhor Jorge, chegou a hora de ser nosso amigo e fazer um pequeno gesto, um gesto de amizade.
Dessa vez foi Carlos que atrapalhou.
- Espera o que está acontecendo, você já conseguiu o que queria que ele fizesse, e conseguiu fazer com que eu decodificasse a base desse projeto, dizendo ainda que eu so fiz uma parte disso.
Clint agora respirou e voltou ao seu tom explicativo, juntou as mãos como se estivesse rezando, com a intenção de explicar tudo de uma vez por toda. E se dirigiu a Carlos primeiro.
- Sim o senhor, fez apenas um parte, pois pode ver que não foi uma parte importante como você mesmo disse uma base de uma pirâmide, mas você não pode construir o restante da pirâmide não essa que eu quero mas tem uma pessoa que esta mais perto de nosso alcance que poderia completar essa pirâmide até o topo e revestir ela com o que há de mais precioso.
- E quem seria?
Clint estão estica o braço para Jorge.
- É ai que entra a parceria do nosso amigo Jorge, ou você acha normal uma pessoa ficar passando a todo minuto a mão no bolso do terno, sem se preocupar se não esqueceu nada.
Carlos não parecia entender a idéia.
- É eu percebi sim, Jorge, é uma das minhas grandes qualidades, consigo identificar o que as pessoas estão pensando e no que estão preocupadas e gravo os mínimos detalhes, assim como eu sei que no seu bolso tem nada mais que um celular, um simples celular, haha estou sendo irônico não é um simples celular nele tem um aplicativo de decodificação de sinais de celular e também um canal direto a um número que digamos não está na lista telefônica, a do Dr Hank, não é verdade.
Jorge agora passava a mão no bolso e retirava o celular e deixara-o cair, agora estava desabilitado, fora vencido pelos detalhes.
- Não se perguntou por que simplesmente chamaram você aqui. Um homem inteligente como você não soube dos detalhes, e o Carlos foi apenas uma ponte de ligação, um cara que conseguiu correr e pegar o ônibus.
- O que você planeja com esse projeto? – perguntou Jorge agora abalado e com a culpa do que poderia ter criado.
- Sabe eu posso ter boas qualidades sócias e de objetivos, mas não nasci com a inteligência de ciências exatas e nem de maquinários, mas eu posso traçar um objetivo maior e preciso apenas de pessoas que me forneça as outras coisas que eu não tenho, pois afinal com o que eu posso ter em mãos em pouco tempo posso controlar uma parte do pais e em breve o mundo.
Nesse momento as cortinas que cobriam as janelas caíram e apresentou uma grande vista da cidade e do horizonte e numa vidraça central bem atrás do grande mosaico de TVs que agora passava comercias de aparelhos eletrônicos havia um desenho de um alvo. E Clint se virou para esse alvo e fez um gesto com a mão como se tivesse atirando nele. Agora na luz era possível ver como é a forma física de Clint, um homem de cabelos escuros e lisos até o ombro trajando um belo terno e com aparência um tanto magra, mas isso não tirava sua pose de chefe.
- Sabe a cada milésimo de segundo uma pessoa adquiri um aparelho eletrônico que funciona com sinais de satélites e que nesses sinais são enviados várias informações desde bancos até de armamentos, os menores que sejam, é tão rápido que nem percebemos, mas e se tivermos esse controle sendo que numa escala global poderíamos fazer os lideres se ajoelharem pois não tem mais acesso a suas informações e estaremos no controle. Um exemplo do que estou querendo está aqui, os senhores perceberam que seus celulares não funcionam aqui.
E Carlos olhou para seu celular ele não mudara nada desde quando chegou ao prédio e viu que não estava funcionando.
- Nesse momento sabemos onde o senhor mora sua conta os números dos seus familiares, sua rotina tudo apenas com as informações contidas no seu celular, registradas pelo aparelho que instalamos em todo prédio.
- Mas como o seu não é afetado? – Perguntou Jorge saindo do silêncio.
- Eu disse que controlo tudo inclusive os sinais que possam ou não interromper é questão apenas de escolha, agora já tenho a confirmação só poderia ter uma pessoa para fazer isso para mim e o senhor Jorge me deixou claro quem é, agora mãos a obra. O mundo me aguarda.
Nesse momento Carlos deu um salto do seu assento e foi em direção a Clint com os punhos fechados e preste a dar um soco em sua cabeça, mas numa velocidade maior Clint se virou levantando a perna e atingiu Carlos com um chute primeiro que caiu no chão com as mãos no rosto. Wallef surgiu e correu e segurou o corpo de Carlos e arrastou junto com outro cara desconhecido, na volta agarrou também Jorge pelo braço e puxou para fora. Clint se virou ajeitando o terno.
- Que coisa desnecessária violência, sou mediano nessa pratica, mas tive que usar, é uma pena eu ia devolver os dados dele. - e soltou uma risada - Agora vamos atrás do Hank, esse é meu lado teatral.
Jorge não sabia para onde iria virou num corredor oposto arrastado por Wallef abriram uma porta e jogaram eles dois lá, Jorge batera com a cabeça no chão e se virou quando viu tinha um outro homem amarrado em uma cadeira ensangüentado caído no chão no qual conhecera.
- Jo...rge naaão.
Agora tinha caído à ficha, foi através desse homem que encontraram o Jorge, era seu amigo de trabalho que estava preste a morrer ali.
- Mas o que fizeram com...você?- disse Jorge.
- Calma você não ficara longe do seu amigo por muito tempo, vão juntos para o mesmo lugar. – disse Wallef com uma faca grande na mão e um aparelho de choque na outra.
- Por favor nãoooooo.
Agora tudo estava escuro.
Autor(a): luisprod43
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Uma bela manhã começa na praia, ali estão dois amigos correndo, fazendo uma pequena competição, beirando o mar ate que quando chegam ao final da praia ambos param e começam a ir na direção do calçadão e no caminho eles começam a conversar. - Hoje voc&eci ...
Próximo Capítulo