Fanfic: Plano de Resgate | Tema: Ação

     Uma bela manhã começa na praia, ali estão dois amigos correndo, fazendo uma pequena competição, beirando o mar ate que quando chegam ao final da praia ambos param e começam a ir na direção do calçadão e no caminho eles começam a conversar.

     - Hoje você ganhou por pouco, mas foi porque quase cai ali na metade - disse John. Um garoto alto de cabelos castanhos encaracolados, pele branca, e com um rosto serio. Embora estivesse sorrindo.

     - Como nos últimos três dias né - respondeu Bryan. Um garoto quase na mesma altura que John, era um pouco mais bronzeado esse tinha cara de sorridente. Os exercícios pela manha faziam bem a ele.

     - Então o que você vai fazer hoje durante o dia? – perguntou John. Enquanto eles chegavam a um carro que estava estacionado perto da estrada, John entrou pela porta do motorista e Bryan a do carona.

     - Vou esperar a Victoria, vai ter uma festa a noite na casa do Bob, vou esperar ela e partir para lá, mas antes vou ter que resolver uns papeis lá na corporação, mas e você meu amigo o que você vai fazer?

     John riu ligou o carro e saiu acelerando e respondeu:

     – Vou dar aula na academia, almoçar com meu pai e depois vou treinar em casa, nada demais hoje só a velha rotina.

     Bryan disse:

     - Cara você é muito parado tem que sair mais, eu ligo para você e você ta em casa, outro dia eu fui te apresentar uma amiga da Victoria e você não apareceu, vamos lá cara vai ser bom sair e é logo ali na casa do Bob.

     - No Bob, o cara que tem um amigo encrenqueiro que a gente brigou com eles e a turminha dele - advertiu John.

     - Sim, mas a turma deles talvez não vá e o Bob é um cara maneiro, e não vai ter nenhuma briga porque afinal nos dois acabamos com 4 caras, se eles forem vão ficar quietos.

     - É realmente somos bons nisso - disse John com um grande sorriso no rosto. Orgulhoso com o que tinha feito.

     - Então você vai, se você for eu garanto que a garota que você vai ficar é bonita.

     - Não, não, não, por favor, eu vou, mas sem amigas da Victoria para mim cara, e afinal quantas amigas ela tem?

     - Não muitas, e pra te falar a verdade eu só falo isso a pedido dela, para você ver como eu me preocupo com você, a Victoria se preocupa com você, e nos queremos ver você bem então para isso te falta uma namorada.

     - Ah sim, mas quero lembrar você que quando você começou a namorar com a Victoria, você teve que enfrentar uma guerra né, a começar pela Lorena...

     - Pode parar já dei esse assunto por encerrado a Lorena já foi, tipo eu só tava ficando com ela nada sério, mas com a Victoria foi diferente eu me apaixonei por ela assim que a vi ,e ela também sente o mesmo e tipo é até difícil de descrever mas... ei agora eu lembrei, já que é para reviver falhas no passado quem foi que quando foi falar com a Cristina começou a gaguejar e passou dois dias preso em casa hein.

John fechou a cara e começou a dizer:

     - Olha eu disse que não queria relembrar esse assunto nem de brincadeira eu tinha um problema, e segundo eu só passei dois dias trancados porque eu peguei uma gripe e era contagioso.

     Bryan começou a rir.

     – Sei gripe né, então ta bom vamos parar por aqui se não vai rolar briga aqui dentro e pretendo chegar inteiro na corporação hoje, já consegui sair da academia preparatória inteiro.

     John virou a rua e estacionou enfrente a casa de Bryan e disse:

     – É e você só foi o primeiro lugar da academia porque você não consegue ser humilde né.

     - Isso é conseqüência.

     Respondeu Bryan abrindo a porta do carro e apertando a mão de John em despedida.

    – Ate a noite cara e não me desaponte.

    E saiu, pegou o celular e as chaves e abriu a porta de casa, pode escutar John acelerando e quando olhou ele já tinha desaparecer no fim da rua. Bryan entrou e começou a arrumar as coisas para ir para o corpo de bombeiros ainda a tempo, mas antes pegou o celular novamente e mandou uma mensagem para Victoria : (Saindo aqui indo trabalhar, mais tarde a gente se encontra, ate mais amor) logo depois tomou um café rápido. Ainda teria tempo para organizar as novas mudanças de seu cargo na corporação. Pegou as chaves do carro que estava numa mesa no lado de um retrato e olhou por um instante a copia da foto. Era sua quando ainda era criança, junto com seu pai, tinha boas lembranças e gostava de olhá-la para ver que tudo tinha valido a pena, tinha essa foto também na sua cômoda do quarto era a ultima foto que eles tiraram antes do acidente de seu pai em um incêndio. Desceu em direção ao carro, deu ré e dirigiu rumo à corporação.

    Ele estacionou na garagem da corporação, pegou a mochila e seguiu até o vestiário atravessando parte do pátio quando o capitão da corporação o chamou. O capitão já estava com o seu uniforme militar com alguns papeis na mão e ele estava na companhia de um homem com aparência natural talvez um engenheiro, usava um óculos e uma pequena bolsa que poderia guardar ferramentas ali dentro. Bryan apertou a mão de ambos e o capitão os apresentou.

    - Bryan esse aqui é o grande engenheiro cientista e especialista em montagem tecnológica, Logan Hank. Sr. Hank esse aqui é o Bryan Mcnair foi recém formado na academia é o nosso melhor aluno com méritos e também é o favorito de todos aqui posso sempre contar com ele.

    - Prazer em conhecê-lo rapaz sabia que você usou bem o seu dom.

    - Dom?

    - Sim essa habilidade que você tem liderança, determinismo, força e sem contar na luta, pelo que eu soube do capitão aqui.

    Ambos riram.

    - Obrigado senhor... ei Sr. Hank?!, Por acaso o senhor é pai da Jennifer Hank?

    - Sou sim, como você sabe? – disse em tom de surpresa.

    - Ela é a melhor amiga da minha namorada. Já falei com ela algumas vezes.

    - Olha que coincidência

    O capitão sorriu e disse:

    - Eu digo uma coisa não existe coincidência, existe o que é para acontecer.

    Hank olhou o relógio.

    - Nossa já se passou tanto tempo assim, espero que o transmissor funcione agora. – disse ele em direção ao capitão.

   Bryan virou em direção para o transmissor que ficava no topo da rede de rádio.

    - Menos um problema aqui. – disse sorrindo.

    Neste momento o telefone do Dr. Hank tocou.

    - Com licença. – Pegou o telefone e olhou o numero, o telefone parara de tocar e a sua expressão ficou séria e preocupada.

    - Tenho que ir estou atrasado, tenho que ir com urgência até as forças ar... Quer dizer tenho um outro trabalho para ver. Tchau ate mais.

    E saiu desesperado para o carro, parecia que algo tinha deixado ele nervoso ele olhava no celular um número e logo depois estava ligando, entrou no carro e acelerou na direção norte da estrada.

     John virou para o capitão e disse:

     - Nossa ele está mesmo atrasado.

     - Sim, mas você também vai ficar se não se aprontar logo, vai lá anda.

     - Sim Senhor

     E Bryan saiu e subiu para o vestiário.   

                                                                                   ****

     John seguiu direto para casa entrou, foi tomar banho e logo depois pegou a mochila já pronta para sair. Ele tinha deixado pronto já no dia anterior para não ter atrasos já que atraso era a sua melhor companheira. Correu para seu carro e acelerou logo, o dono da academia, Marcus, iria brigar novamente com ele pelo atraso. John acha que Marcus só o tolera por ser o melhor da academia, ser o melhor lutador. Talvez John só perderia a vaga para seu amigo Bryan ainda bem que o ramo dele é ser bombeiro, pensou John rindo sozinho. Ele foi ligar o radio do carro e se distraiu escolhendo as estações – essa não essa não essa não... Ah essa sim.

     Quando John levantou a cabeça uma garota estava atravessando a rua, estava no meio da rua estava arrumando a bolsa e não tinha percebido o carro, o carro já estava perto o suficiente para atropelá-la. John no susto pisou no freio e puxou o freio de mão e com um grande barulho o carro parou, a garota caiu no chão mesmo o carro não ter quase encostado nela. John saiu já com a intenção de xingar ela e brigar por atravessar a rua sem olhar, mas ao mesmo tempo com preocupação por ter machucado ou não ela. Ele a ajudou a se levantar e disse:

      - Você esta bem? Desculpa mais você saiu assim de repente.

      A garota rebateu:

      - Você como motorista teria que prestar mais atenção, não sabe dar preferência para o pedestre não?

     - É claro que eu sei, mas quando o pedestre está atravessando devidamente uma faixa de pedestre que por sinal você também não procurou uma e saiu disparada por ai.

     - Isso não é culpa minha, você que vinha em alta velocidade,  eu acho que você não sabe se comportar com respeito a uma garota.

     - Aaa sei sim, mas quando ela sabe se comportar ou pelo menos sabe atravessar a rua, mas pelo jeito você está bem está com um mau humor de uma pessoa em perfeito estado, se não se importa eu vou seguir a minha viagem.

     - É bom mesmo, e torça para eu não dar depoimento seu na delegacia.

     - Você pode fazer isso à vontade e aproveita para mandar um oi para meu pai, o oficial da delegacia.

     John abriu a porta e ficou olhando para ela esperando ela ainda tomar a atitude de sair da frente

     - É definitivamente você se acha o tal, mas quer saber espero que eu não veja você na minha frente, acho que eu ganharia o dia se um babaca igual a você não cruzasse o meu caminho, ainda fica se protegendo pelo papai.

     - Ótimo – John sentou no carro e buzinou.

    A garota ajeitou a blusa e saiu da frente, mas continuou encarando ele, quando o John a passou ela deu um chute no carro dele, ele ameaçou parar, mas não valeria a pena. Olhou para o relógio do carro e viu que já tava atrasado, pensou John “mais um dia atrasado”, ele bateu com raiva no volante.

     - Tinha que ter aparecido aquela garota no meio do caminho, por causa dela estou atrasado e ainda por cima ela era ignorante, quer saber vou esquecer as leis de trânsito. – resmungava consigo.

     E John acelerou, prestando o máximo possível de atenção na estrada, mas isso não era problema sempre andava acima da velocidade.