Fanfics Brasil - 4 - Lembranças Plano de Resgate

Fanfic: Plano de Resgate | Tema: Ação


Capítulo: 4 - Lembranças

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     Jennifer se preparava para a festa. Victoria conseguiu convencê-la. Então após chegar em casa deu uma passada pela cozinha para ver o que tinha para beliscar, sua geladeira estava sempre cheia. A empregada, Doroty, que vinha dois dias na semana fazia um trabalho bem feito. Jennifer até se relaxava quanto a isso, após a morte de sua mãe provavelmente sobraria para ela a tarefa de cuidar da casa, mas seu pai se fez presente e não deixou que ela ficasse trancafiada em casa incentivou ela a entrar numa faculdade conseguir um doutorado, ser o que ela quisesse ser, mesmo que não sendo de uma forma direta pois após a morte de sua mãe seu pai se dedicou mais ao trabalho e se distanciou dela. Gostava também dela, toda vez Doroti brincava com ela quando era mais nova, ensinava as receitas para ela. Diria que o que sabe das coisas de casa aprendeu com ela. Voltou-se em direção a escada para ir se arrumar e preparar uma mochila para depois ir para casa de sua tia, parou no pé da escada e olhou para sala que também dava para o escritório de seu pai estava vazio já era de seu natural seu pai agora ficava numa oficina perto dali, Jennifer quase não ia lá, realmente seu pai mudara muito, quase não precisava se explicar. Continuou a subir não queria se afogar nos seus pensamentos, olhou no seu closet para pegar a mochila que poderia caber mais coisas, e encontrou uma bela roupa, tinha ganhado de seu tio que tinha ido para a Europa, decidiu tirar ela de vez do armário, respirar novos ares, e também queria combinar. Quem sabe conheceria alguém e Victoria também não deixaria ela se vestir mal, faria ela voltar e trocar de roupa se não gostasse, sua amiga uma verdadeira líder e sempre sabe pensar.


    Após se vestir arrumou a mochila que levaria para sua tia, e assim que fechou o zíper Victoria já estava com o carro buzinando em frente a sua casa. Ela se aproximou da janela e acenou pedindo para que esperasse, pegou a mochila desceu a escada foi até o escritório do pai e escreveu um bilhete para ele, como se ele fosse ver quando chegasse em casa, isso se ele viesse para casa hoje.


    - Pai, estou na minha tia Beth, beijos-.


   Seu pai não se importaria que ela estivesse lá, passava muito tempo na casa da sua tia. Ela sempre levava Victoria com ela para lancharem lá e passar noites. Pegou as chaves o celular e trancou a porta, quando a porta trincou o sistema de segurança ativou e toda casa foi rastreada e a prova de invasão uma das precauções do seu pai. Desceu até a calçada, Victoria estava escrevendo uma mensagem de texto, provavelmente para Bryan seu namorado, ela estava usando uma blusa vermelha com uma calça preta, abriu a porta do carro e entrou, era uma Mercedes Classic SLK conversível, presente do pai de Victoria por não ter dado a ela uma festa de aniversario desde pequena até seus 15 anos, viviam numa situação de crise e pobreza até que seu pai virou sócio de uma grande empresa houve uma reviravolta, e ganhou muito dinheiro e pode dar a família uma boa situação. E gostava também quando a amiga o deixava dirigir.


    - Precisamos passar na minha tia antes deixar essa mochila lá. - disse Jennifer.


    - Por que você não leva na volta? E só deixar no carro – retrucou Victoria.


    - Não eu deixo lá se eu não gostar da festa posso voltar a qualquer hora, e também aposto que você vai voltar com o Bryan e como eu sempre digo não quero segurar vela.


    Victoria riu.


    - Você volta com meu carro se quiser eu volto no carro do Bryan.


    - É mas por via das duvidas.


    - É você não esta afim mesmo de ficar só colocou até a melhor roupa.


    - Golpe baixo esse seu. E o Bryan?


    - Vai direto encontro ele lá.


    E Victoria acelerou indo em direção a casa da tia de Jennifer, após uns 5 minutos de silêncio Jennifer puxou assunto.


    - Estranho né a gente às vezes parecendo ter tudo, mas ao mesmo tempo se sentindo um vazio, você não acha e como se mais nada fizesse sentido tipo riqueza não contribui para ... a desculpa Vic.


   Victoria ficou rígida sempre quando alguém falava em riqueza ela se sentia desconfortável, não pela palavra, mas por ter conhecido o outro lado, um lado ruim de não poder comprar o que queria, e as vezes não saber o que comer no dia, mas essa fase passou, Victoria segurou firme o volante e fez a curva sem responder mas logo falou diminuindo um pouco a velocidade, voltando a si, a cara já voltando ao normal.


    - Não tem problema, sabe pode falar normal, eu só não gosto de ver minha vida passada voltando a habitar minha cabeça. Chegamos na primeira parada.


    Victoria tinha visto a casa da tia de Jennifer sabia muito bem como era cada detalhe do lugar adorava quando a amiga a convidava para ir na casa da tia, sempre se sentia como num segundo lar mesmo não sendo sua parenta. Parou na entrada da garagem da casa para que Jennifer deixasse a mochila, ficou admirada com o cuidado do local, a grama verde uma casa simples, sempre se imaginou vivendo e construindo uma família numa casa assim. Jennifer abriu a porta do carro pegou a mochila que estava no banco de trás seguiu pelo caminho feito no gramado e tocou a campainha, segundos depois sua tia atendeu e logo deu um abraço nela, era uma pessoa que Jennifer podia contar, conversaram pouco e sua tia olhou para Victoria que tinha ficado no carro.


    - Ola Victoria, como você está querida? Manda um abraço pro seu namorado.


   Victoria acenou confirmando.


    - Nossa parece que foi ontem que vi vocês duas chegando machucadas daquela aula de luta que seu pai pediu para você fazer. Pequenas mas agora estão duas mulheres ai ai.


    - Pois e, depois eu volto tia até.


    - E seu pai?


    - Adivinha. – disse Jennifer de costas para tia. Ela sabia o que seu irmão poderia está fazendo.


    E Jennifer correu para o carro deixando a tia olhando em frente a entrada, fechou a porta Victoria deu a ré e seguiu para a festa dando tchau para a tia.


    - Sua tia sempre continua a mesma de sempre.


    - É, acho que ela procurou ajudar a minha mãe e depois ao meu pai, logo após a morte da minha mãe, ...mas deixa não vamos ressuscitar lembranças agora – disso isso como se soubesse que aquilo iria a machucar mais e desistir de fazer qualquer coisa agora. Logo no momento em que passaram perto da rua em que Jennifer quase foi atropelada no inicio da manha – apesar de que algumas eu ainda sinto raiva. 



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Autor(a): luisprod43

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