Fanfics Brasil - Capitulo 10 Recompensas de uma vida.

Fanfic: Recompensas de uma vida. | Tema: Twillight


Capítulo: Capitulo 10

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Capitulo 10


 


POV Renesmee


 


Os sons das vozes ao redor da mesa eram altos. Não pude deixar de sorrir com aquilo. A família reunida em volta da mesa comendo e conversando. Não era segredo para ninguém que eram tempos ruins, mais do que ruins eram péssimos, mas tudo estava dando indicio que estava indo para o caminho certo. Um dia chegaríamos lá.


Olhei em direção de Josh. Ele era o único que comia calado, somente olhando para a gente às vezes. Eu não tirava a razão do meu filho e lutar pela a memória do pai. Paul sempre foi o herói dele, e sabia que aquilo nunca mudaria. Eu não sei como seria se eu estivesse no lugar dele. Aceitar que o seu pai morreu e que sua mãe está com o seu tio, não deve ser fácil para ninguém.


– Posso subir? – ele perguntou empurrando o prato sobre a mesa.


– Você ainda não terminou de comer meu filho. – Dona Sarah falou com ele. – Que tal comer mais um pouco?


– Que tal pararmos de fingir que somos uma família feliz? – ele indagou com um falso entusiasmo e sorriso. – Eu não entendo como vocês podem sentar na merda dessa mesa com poucos meses somente que o meu pai faleceu. E se tudo isso ainda não bastasse você. – ele apontou em minha direção. – Até com homem já está.


– Sou sua mãe. – revidei apontando para ele. – Eu não o quero falando comigo desse jeito.


– Josh. – Jacob chamou a atenção dele.


– E não me chame e se refira a minha pessoa. – ele tinha ódio olhando em direção do Jacob. – Agora eu sei por que você não foi capaz de defender o seu irmão. Você queria a mulher dele.


– Já chega Josh. – fiquei em pé. – Eu entendo que deva doer em você ter perdido o homem que sempre foi um exemplo para você, mas seu pai não era perfeito. Ele cometeu muitos erros. E eu queria mesmo não ter que falar isso par vocês dois. – olhei em direção do Brad. – Mas eu descobrir a pouco tempo que o Paul... Ele tinha outra família, até mesmo outra filha. – Josh sorriu. Eu sabia que ele não estava acreditando em nenhuma palavra.


– Eu falei que o tio Emmett tinha falado do nosso pai. – Brad falou para o Josh. – Eu disse que aquilo significava segredo.


– Cala boa Brad. – ele gritou. – Você é igualzinho a eles. Esqueceu rapidinho quem era o seu pai.


– Ninguém esqueceu seu pai meu filho. – Dona Sarah falou com a voz doce. – Acontece que sua mãe só quer que você entenda que todos possuem direito de serem felizes e que o seu pai, bom... Ele não foi muito honesto quando estava vivo, mas isso não significa que você tem que parar de admirá-lo ou amá-lo, longe disso. Ele era um ótimo pai, mas os adultos possuem alguns problemas que quando somos pequenos não conseguimos enxergar ou entender.


– Eis aqui o que eu entendi. Jacob sempre quis a minha mãe, agora que o meu pai morreu ele a tem e para conquistar a minha confiança e a minha lealdade querem transformar o meu pai no errado. Mas tenho que ser sincero em dizer que eu não irei aceitar isso. Eu já terminei de comer, e estou subindo para o meu quarto. – ele deu as costas e saiu em direção das escadas.


– Ele parece mais com o Paul do que eu pensava. – Dona Sarah falou.


– Ele é a copia perfeita mãe. – Jacob olhou em minha direção. – Eu sinto muito por lhe causar isso.


– Você não está me causando nada. – me aprecei a responder. – As coisas com o tempo irão se arrumar. Ele irá entender, só vamos dar um tempo a ele.


 


***


 


Assim que abrir a porta o meu sorriso sumiu. Billy estava parado com o olhar sério e uma carranca imensa.


– Boa noite. – ele me cumprimentou. – Eu queria saber se eu posso falar com a minha esposa e ver os meus netos. – ele ditou apertando uma mão na outra.


– Só entrar. – ele passou por mim evitando o máximo de olhar para o meu ventre ou até mesmo tocar em mim.


– Nessie eu estava pensando e... – Jacob parou quando viu quem estava parado no meio da sala. Era claro a tensão que estava em volta dos dois. Andei até o Jake envolvendo os braços em torno da cintura dele. Ele olhou em minha direção quebrando o contato com o pai.


– Quem era na porta. – Dona Sarah veio da cozinha também. Estávamos terminando de fazer alguns doces para o aniversário dos meninos.


Tinham se passado três meses, de modo que eu ostentava agora os meus cinco meses de gestação e o meu relacionamento com o Jacob estava melhor do que tínhamos começado. Eu não sabia dizer ao certo o que eu realmente eu estava sentindo por ele. Eu gostava muito dele, adorava os toques dele em minha pele ainda mais quando esses eram direcionados ao nosso filho que não sabíamos o sexo por vontade própria. Eu tinha certeza que seria uma menina, mas resolvemos deixar para ver quando na hora do nascimento.


Jacob ainda vivia no apartamento dele, ou melhor, na casa que ele tinha comprado. Agora ele vivia com a Dona Sarah. Ela parecia mais feliz do que nunca eu a tinha a visto antes. O divorcio tinha feito muito bem a ela.


A convivência com o Josh continuava ruim. Ele não aceitava o Jacob e consequentemente não me aceitava. Eram briga sobre brigas e ele estava cada vez mais revoltado com a situação e eu estava começando a ficar com medo das consequências que aquilo poderia trazer ao meu filho.


– O papel do divórcio chegou. – Billy falou olhando para dona Sarah. – E... Eu vim aqui por que...


– Eu não vou desistir, eu já até assinei Billy, basta que você faça o mesmo. – ela respondeu com segurança. – Eu estou bem do jeito que estou e não pretendo nem por um decreto voltar àquela vida louca e mentiras que tínhamos. Apreciaria se você assinasse logo os papéis.


– Não podemos falar em particular? – ele desviou o olhar em minha direção e na direção do Jacob.


– Não podemos, estamos na casa deles, e não temos o que conversar. – ele fez menção de andar e o Jacob vez o mesmo. Ele riu em deboche daquilo.


– Você anda bem valente não é? Onde estava essa valentia quando o seu irmão precisou dela.


– Billy. – Dona Sarah postou-se na frente do Jacob. – Sai! – Ela foi firme. – Se você não quiser ser banido da vida dos seus netos eu sugiro que você saia agora. – ele riu.


– Lembra que eu disse que essa situação não ficaria assim? – ele ignorou a dona Sarah e encarou o Jake. – E que você não perdia por esperar, então... Ela continua de pé. – ele andou em direção da porta. – E eu vou rir muito quando esse mundinho de vocês dois caírem. – ele sorriu e saiu batendo a porta.


Olhei em direção do Jacob e ele estava vermelho com a mão tremendo. – Calma. – puxei o rosto dele em minha direção. – Fica calmo Jake, por favor. – ele me abraçou com força. Afundei o meu rosto no pescoço dele sentindo o cheiro delicioso que ele tinha que chegava a me dar água na boca. Ainda não tínhamos passado de amassos quentes e beijos avassaladores, ele ainda não se sentia pronto para isso. Eu diria que era medo de ser chamado de Paul de novo, mas não importava o quanto eu explicasse a ele, parecia que ele não conseguia entender que eu só o queria agora. Mas eu estava disposta há esperar o tempo que fosse preciso.


 


***


 


O resto da semana passou voando e quando eu menos esperava o final de semana em que a festa em comemoração do aniversário dos meus filhos foi marcada chegou. Brad era somente sorriso, agora Josh estava estranho. Mais estranho do que o normal.


Andei até a porta do quarto dele e bati. Não recebi resposta, ele nunca respondia. Entrei no mesmo e ele estava deitado sobre a cama com os fones no ouvido. Eu podia ouvir da porta o barulho da música.


Sentei na beira da cama de uma forma que não ficasse desconfortante, por causa da minha enorme barriga. Toquei nos pés dele e somente assim ele olhou em minha direção.


– Tira. – eu pedi fazendo sinal que ele puxasse o fone para baixo. Ele me olhou com desprezo e voltou a mexer no celular. Debrucei-me sobre ele para puxar o fone e sentir um cheiro de cigarro. Respirei fundo e puxei o fone. – Você estava fumando? – perguntei assustada. Ele me olhou com raiva por ter puxado fone do ouvido dele.


– Você está com outro homem? – ele indagou com deboche. – Se você comete pecado eu também posso cometer não é?


– Josh Cullen Black, eu irei perguntar de novo, você estava fumando? – eu quase gritei. Eu não podia acreditar que o meu filho que estava preste a completar 12 anos de idade estava fumando. Paul fumava desde os 18 anos e Jacob tinha ido para o mesmo caminho, com diferença que Jacob tinha 15 anos. Ele estava lutando contra o vicio e eu tinha que admitir que estava feliz em ver que ele não estava fumando tanto, agora meu filho estava indo para o time dos fumantes da família. – Isso mata Josh. – eu apertei o braço dele para ele me olhar. – Sabia que eu odiava que o seu pai fumasse e...


– No entendo ele não morreu disso não foi? – ele puxou o braço. – Ele morreu para salvar a merda dessas pessoas que moram nesse país e um presidente que não sabe nem que ele existia. Um cigarro não irá me matar, e se matar bom... É lucro, não vou precisar ficar olhando para a sua cara e nem para a cara daquele homem que dizia amar o meu pai. – eu perdi o controle e lancei um tapa na face do Josh. Arrependi-me no minuto seguinte que eu fiz. Mas saber que ele estava fumando me tirou do sério.


– Você tem que me respeitar! – eu gritei ficando de pé. – Seu pai não era nenhum santo, eu já lhe disse!


– Renesmee. – Jacob apareceu na porta nos olhando. Josh estava chorando pelo o tapa dado e eu estava chorando porque eu senti que estava perdendo o meu filho. Que a inocência que eu lutei tanto para preservar estava indo embora dele. – O que está acontecendo aqui? – ele perguntou assustado.


– Josh está fumando. – eu falei abraçando o meu corpo enquanto as lágrimas caiam. – Ele cisma em achar que estamos contra ele e agora quer destruir a própria vida.


– Vamos nos acalmar. – ele pediu me abraçando. – O que ele está fumando? Josh, o que você anda fumando?


– Não é da sua conta tio Jake. – ele secou o rosto de forma agressiva. – Você não é o meu pai e nunca vai ser. – ele gritou sentando na cama para colocar os tênis. Jake afastou-se de mim e parou de frente para o Josh e segurou a mão dele com força.


– Não sou o seu pai e nem quero ser. – ele disse com a voz grossa. – Mas eu sou o seu tio e ele mandou que eu cuidasse de você e é isso que eu irei fazer. – Josh pareceu assustado. Jake sempre falava calmo com ele e agora estava apertando a mão dele e estava com a face distorcida. – Se eu descobrir que você anda fumando qualquer coisa, até mesmo cigarro eu vou lhe mostrar o que eu faço com meninos como você. Dói? – ele perguntou. – Dói muito, porque eu sinto até hoje, sinto quando vou para o meu trabalho e o meu irmão não está lá, dói quando eu entro aqui e ele não vem me receber com o sorriso dele, dói tanto que eu sinto falta até do temperamento explosivo dele quando eu fazia qualquer coisa errada e olha que eu odiava quando ele gritava comigo. Acontece que ele infelizmente morreu e nós estamos vivos. E perder tempo querendo ser um... Desequilibrado só irá fazer mal a você mesmo. Porque Josh, o dia que você cair no abismo ao qual você anda caminhando em passos largos pode ter certeza que nunca mais terá volta. E o ódio que você sente aqui. – ele tocou no coração dele. – Irá lhe matar e matar as pessoas que estão em sua volta. – Josh estava chorando, como eu nunca tinha o visto chorar. – É normal sentir raiva, mas querer atingir sua mãe com ela ou eu, não lhe fará sentir bem. Pelo o contrário, cada vez mais ela irá aumentar. Você sabe muito bem disse. - Jacob desceu com o corpo e beijou a testa dele. – Eu amo você, assim como eu amo o seu pai, eu o queria aqui Josh, eu preveria que ele estivesse aqui, eu não estou roubando a sua mãe dele e muito menos traindo a memória dele. Eu amo vocês. – ele passou a mão pelo os cabelos do Josh. – Lava o rosto, arruma a roupa e desce para receber os seus amigos. Eles estão querendo lhe desejar um feliz aniversário. – Josh balançou a cabeça em afirmativa. – E desculpe por parecer querer roubar o lugar do seu pai e não esqueça, eu amo você. – Josh levantou e seguiu para o banheiro que tinha no quarto dele. Jacob apoiou a cabeça nos braços, encostando-se a cama e o corpo dele começou a tremer pelo o choro dele.


Sentei na cama e o envolvi em meus braços. – Shh... Tudo vai ficar bem. – eu o abracei com força. Eu precisava que tudo ficasse bem.


 


***


 


O pequeno acontecimento de mais cedo ainda parecia reinar em meus pensamentos. Josh estava sentado com os amigos, apesar de parecer um pouco do longe das coisas que estavam acontecendo em sua volta ele estava ali, até sorrindo às vezes. Mesmo que fosse bem fraco.


– Ele vai ficar bem. – Jacob me abraçou. – Acho que a conversa, ou melhor, o aperto irá fazer bem a ele. Com o tempo ele começa pensar que não vale a pena viver da forma que ele está vivendo. Você vai ver. – ele desceu com a mão em meu ventre. – Você está bem? – ele perguntou. – Teve um momento que não podia ter hoje.


– Eu estou bem e você? – acaricie o rosto dele. – Eu me assustei quando você começou a chorar e pareceu que não iria parar mais. – ele sorriu sem graça.


– Fazia tempo que eu não chorava daquele jeito. A última vez foi quando eu... – ele engoliu em seco. – Tentei me matar. – aquelas palavras doíam em mim. – Me dá um beijo. – ele pediu sorrindo sapecamente.


Eu fiquei na ponta dos pés sorrindo e rocei os nossos lábios. Forma lenta e cuidadosa. A ponta da língua dele saiu passando pelo o meu lábio inferior, traçando um caminho. Respirei e devagar ele invadiu a minha boca, os olhos negros dele grudados no meu. Sorri quando ele me apertou ainda mais. Fechei os olhos e deixei que o beijo dele me levasse para o lugar que somente ele sabia me levar. Para o céu.


– Boa noite. – eu tremi antes mesmo de virar para ver quem era. Eu conhecia aquela voz e o quanto de maldade ela carregava.


– Billy. – o cumprimentei ficando de frente. Jacob apertou o meu corpo no dele. – Os meninos estão pelo o quintal e... – ele me interrompeu.


– Eu trouxe um presente para eles, mas eu trouxe uma para vocês dois também.


– Qual é o jogo Billy? – Jacob perguntou. – Seja lá o que você anda aprontando acho melhor parar antes que cause problemas.


– Eu não vou causar problemas, só trouxe algo para deixar a vida de vocês melhor. – ele sorriu. – E está bem ali. – ele apontou em direção do quintal.


Meu coração bateu mais acelerado quando os meus olhos caíram sobre a mulher que eu tinha visto nas fotos que estavam nas coisas do Paul. Meu corpo tremeu. Ela parecia assustada em estar lá. Reparei na forma que ela era delicada. Pele morena, olhos grandes e expressivos. Corpo magro e bem desenhado, cabelos longos que estavam soltos e chegavam á cintura. Ela era linda. Se ainda não bastasse eu senti as minhas pernas ficarem bambas quando percebi que ela estava de mãos dadas com uma criança, uma menina. A mesma da foto. Agora eu enxergava mais semelhança com o Paul do que qualquer coisa. Ela deveria ter uns sete anos de idade. Parecia estar assustada em estar lá.


– Quem é? – Jacob perguntou ao pai. – Eu não a conheço e...


– É outra mulher e a filha do seu irmão. – respondi me segurando nele para não cair. O corpo do Jacob ficou rígido sobre o meu.


– Que tipo de monstro é você? – ele perguntou para o pai. Os dentes cerrados. – É o aniversário dos seus netos, Billy. Você é maluco?


– Nessie. – Dona Sarah aproximou-se da gente. Parecia nervosa. – Aquela menina disse que está querendo falar com o Paul. – ela tremeu um pouco. – Eu não a conheço e...


– É ela mãe. – Jacob disse. Aquilo pareceu fazer sentindo para ela.


– Como ela chegou aqui?


– Pergunte ao homem que você chamou de esposo durante anos. – Sarah olhou com decepção e raiva para o Billy.


– Se esse era o seu plano para destruir tudo você não irá conseguir.


– Eu perdi tudo. A mulher que eu amo, o meu casamento e o meu filho, não tenho mais nada.


– E por isso você quer destruir a vida das pessoas em sua volta?


– Ela tem direito de saber que o Paul morreu. A menina era filha dele, eles possuem direito de tudo, já que ela foi registrada. – eu arregalei os meus olhos e ele sorriu. – Eu disse que eu veria o mundinho de vocês caindo. – ele passou a mão pelo o rosto sorrindo. – Tenham uma boa noite. – ele saiu andando em direção da mulher. Ele falou algo para ele e apontou em nossa direção. Ela assentiu e começou a andar em nossa direção. Eu apertei ainda mais o corpo do Jacob. Era a hora da verdade.


 


Continua...








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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • kahsykesrayol Postado em 31/08/2013 - 00:13:35

    Virei sua fã!!!!!! por favor continua...

  • elenilda Postado em 17/08/2013 - 00:01:09

    Deve ser dificil perder alguem da familia,e que bom que ele nao se matou seria um final de vida muito triste.Entao continua postando que eu vou ler e comentar sempre que puder.

  • elenilda Postado em 09/08/2013 - 22:04:34

    Continua.


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