Fanfics Brasil - Capitulo 4 Recompensas de uma vida.

Fanfic: Recompensas de uma vida. | Tema: Twillight


Capítulo: Capitulo 4

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Pov Jake:


 


– Que promessa é essa? Jared perguntou intrigado.


– Prometi ao Paul que cuidaria da Renesmee e dos meninos. Respondi a sua pergunta, mas logo me arrependi, ele balançava a cabeça negativamente.


– Você é a Nessie juntos? Cuidando dos meninos? Ele perguntou espantado.


– Essa é a ideia. Respondi sem entender o porquê de tanto espanto.


– Você pode me ajudar a pegar umas caixas de cervejas que deixei ali atrás, por favor, Jake?


– Claro, onde?


– Aqui. Ele me puxou forte demais e percebi que não tinha caixa nenhum. – Você ficou louco? Ele havia me empurrado contra a parede e colocava o dedo na minha cara.


– Acho que quem ficou maluco foi você Jared. Eu o empurrei. – Me empurrar na parede e colocar o dedo na minha cara, isso é atitude de gente louca que está pedindo para levar umas porradas. Eu estava alterado.


– Você irá cuidar de Renesmee Black? “Aquelas loucuras dele estavam me deixando com medo”.


– Jared. Eu comecei a falar só que ele me interrompeu.


– Renesmee Black, a mulher por quem você é apaixonado desde os seus quinze anos de idade, a mulher por quem você entrou na Marinha para não precisar ser o seu escape quando o seu irmão não estava, a mulher por quem você acordava chamando durante noites do deserto enquanto o seu irmão escutava tudo, a mulher por quem você desistiu de tudo por amor a seu irmão, é dessa Renesmee que você está falando que vai cuidar? A mulher por quem você brigou com o seu pai e até hoje não fala com ele. Ele estava desesperado e sua face estava vermelha.


– Você irá passar mal desse jeito Jared. Falei realmente preocupado com ele.


– Será que só eu entendo a gravidade dessa situação?


– Jared, tudo isso que você acabou de falar aí, faz parte do passado, todo aquele sentimento que eu carreguei por ela terminou dois anos depois que eu entrei para Marinha. - Eu sei, é realmente constrangedor acordar chamando pela a mulher do seu irmão com o próprio ao seu lado dizendo que tudo ficaria bem. - Por isso que o meu irmão era o meu mundo, ele era único, outro no lugar dele teria cortado os laços comigo e ao invés disso ele me queria mais ainda por perto dele e dos seus filhos, fui eu quem me distanciei deles por vergonha, eu não conseguia imaginar o que o Paul pensava de mim, apesar de nunca ter me destratado, eu sempre imaginei que no fundo ele deveria ter uma magoa grande de mim. - Ele fez tudo por mim enquanto estava vivo e eu farei o que ele me pediu, pelo menos uma vez na vida. Eu respondi convicto que cumprir a promessa era o certo.


Jared estava pronto para protestar, quando o meu celular tocou, no visor do mesmo piscava brother casa, e ter lido aquilo me deu uma pontada no peito forte.


– Alô. Atendi temeroso a ligação.


– Tio Jake. Escutei uma voz desesperada atrás da linha.


– Josh o Brad? Perguntei em dúvida.


– Brad. Escutei soluços de choro e aquilo me deixou ainda mais desesperado.


– O que aconteceu Brad?


– A mãe. Ele respondeu e começou a chorar.


– O que aconteceu com a sua mãe? “Por favor, que nada de ruim tenha acontecido com ela” Era só o que eu conseguia pensar.


– Ela trancou-se no banheiro e não quer sair.


– Quanto tempo mais o menos?


– Desde a hora que o senhor saiu daqui. Olhei no relógio e havia feito exatamente duas hora que eu havia deixado a casa deles.


– Vocês escutaram algum barulho no banheiro?


– No começo escutamos o barulho da água enchendo a banheira, mas depois não escutamos mais nada, Josh foi chama-la e ela não respondeu. Respirei fundo na linha.


– Calma, estou indo para aí agora. Eu respondi indo em direção da saída do bar.


– Tio Jake, eu acho que a minha mãe.


– Não pensa nisso Brad, ela não seria capaz de uma coisa dessas. – Chego em dez minutos aí. Eu disse desligando o celular.


Eu sabia exatamente pelo o que ela estava passando, a fase da aceitação, ela teve que ser forte desde o momento que o caixão chegou a solo americano, pois ela tinha dois filhos e naquela hora o que importava eram eles, ela não teve tempo de chorar ou sentir a morte do esposo, e agora que a ficha estava caindo.


Dirigi o mais rápido que consegui, ultrapassei carros, caminhões, excedi o limite de velocidade e quase bati em uma traseira de um carro, mas em dez minutos como eu havia prometido eu estava apertando a campainha.


– Tio Jake. Brad me abraçou chorando.


– Onde ela está? Perguntei o segurando pelo o braço.


– Lá em cima. Seus olhos estavam vermelhos e inchados.


Eu subi a escada dois degraus por vez e quando cheguei ao corredor Josh estava sentado na porta do banheiro em uma situação pior do que a do Brad. Seus olhos estavam um pouco mais inchados do que o do mais novo e sua face estava banhada em lágrimas.


– Josh. O Chamei baixo para que o mesmo não se assustasse.


– Ele me pediu uma coisa. Ele começou a e eu não estava entendo do que se tratava. – Ele disse assim: Meu filho, ter essa conversa com você será difícil, mas é preciso, o nosso país vive em um momento bem critico e isso tem feito com que o pai passe mais tempo fora de casa do que com vocês.


_ Josh. Eu chamei, pois agora eu estava entendo do que ele falava.


– Ele me pediu somente para cuidar da minha mãe e do meu irmão se algum dia ele faltasse. Eu nunca lhe dei ouvido, pois achei que o meu pai era o super homem, que ele era imbatível, e que nada o afetaria. Ele me encarou e em seus olhos eu enxerguei o Paul falando. – Ele me designou a uma missão, ser o homem da casa se algum dia a minha mãe precisasse, e eu fiz exatamente o contrário. Minha mãe pode está morta aí dentro desse banheiro porque eu fui um perfeito idiota.


– Já chega. Eu o segurei pelo os ombros. – Para com isso, a sua mãe não está morta, e você não precisa ser o homem da casa, você tem todo o direito de sentir a falta do seu pai e viver o seu luto, se é difícil para um adulto, imagina para um adolescente como você. Esquece isso de responsabilidade, deixa que eu cuido de vocês. Eu respondi olhando em seus olhos e me segurando para não gritar. _ Agora desce com o seu irmão que eu vou ver a sua mãe.


Os observei descer e aguardei mais uns minutos até que escutei barulho de TV lá em baixo.


– Renesmee. Eu a chamei e me surpreendi quando a porta abriu na primeira e ela me agarrou pela cintura. Permaneci com os meus braços para cima, não sabia o que fazer.


– Me abraça. Ela disse com o rosto enterrado em meu peito – Me Abraça, eu preciso sentir o seu braço em volta do meu corpo.


Eu lutei contra aquele pedido, eu não queria a abraçar, eu não tinha costume de ter contato com ela, eu tinha medo do contato entre a gente. Eram anos de amor reprimido, por mais que eu tentasse ser forte, ela mexia comigo de uma tal maneira a qual eu não sabia responder.


– Renesmee. Eu a chamei tentando me afasta-la de mim sem toca-la o máximo possível.


– Eu estou lhe pedindo só um abraço. Ela começou a chorar e eu respirei fundo.


Com muito custo eu fui descendo amão até que toquei eu suas costas e apertei contra o meu peito, ela aninhou-se ainda mais em meu peito e a ferida que havia sido tapada anos há atrás estava novamente aberta.


Fechei os meus olhos me praguejando mentalmente por ter sido tão fraco. Senti como alguém me olhava com intensidade, quando abrir os meus olhos Renesmee estava me encarando com aqueles olhos castanhos que eu sempre fui apaixonado, aquela boca carnuda e rosada que por muitas vezes eu desejei tocar com os meus lábios. Em um movimento involuntário eu passei os dedos pelos os seus lábios e ela fechou os olhos com o meu toque, um sorriso torto brincava no canto de seus lábios, e o seu corpo ficou arrepiado com o meu toque.


– Você parece demais com ele. Ela sussurrou sobre os meus dedos. – Até o seu toque. Ela disse abrindo os olhos e me encarando com um brilho diferente no olhar


– Mais eu não sou ele Renesmee. Eu disse me separando dela e indo em direção das escadas.


Desci a mesma que nem um louco e fui para o quintal. Eu estava com algo que me consumia por dentro, como em um acesso de raiva eu gritei, gritei muito alto, como se aquilo fosse o suficiente para fazer com que aquele peso todo saísse de dentro de mim, como se aquilo fosse trazê-lo de volta e resolver todo o nosso problema.


Ainda com a minha crise de raiva eu chutei a mesa de plástico que estava no quintal e quebrei as quatro cadeiras que faziam parte do jogo. Eu estava alucinado, não deveria está fazendo aquilo, mas nada que eu pensasse ajudava naquela hora, então eu quebraria até o último objeto do quintal se fosse possível e preciso.


Deixei o meu corpo cair sobre a grama e enfim não aguentei mais segurar as lágrimas que estavam querendo cair de meus olhos. Eu pensei que aquele sentimento estivesse mais do que enterrado. Fui um tolo em pensar dessa forma, o mais estratégico dos homens foi pego em seu próprio teste, eu ainda a amava, e demorei anos para esconder aquele sentimento por completo, e um simples toque trouxe tudo átona de novo.


 


Pov Nessie:


 


Depois que eu falei eu me arrependi. Eu sabia que ele não era ele e nunca seria, mas eu reagi ao seu toque por ele ser parecido com o do meu Paul.


A forma que ele saiu de perto de mim deixou claro que eu havia feito besteira, a forma como ele gritava e quebrava tudo no quintal me deixou confusa, eu não estava entendo o porquê de tanta raiva.


Esperei o que pareceram quarentas minutos e ele não havia entrando em casa, também não estava mais gritando, contudo permanecia no chão sobre os joelhos. E pela janela eu percebi que ele havia fumado sete cigarros e estava indo para o oitavo. Tomei coragem e fui até o quintal.


– Jake. O Chamei da porta e o mesmo nem virou para me encarar. – Jake. Chamei de novo.


– Eu já estou indo. Ele respondeu ficando de pé. Seus olhos estavam inchados.


– Dorme aqui? Quando eu vi já havia pedido. – Eu não consigo dormir a três dias, eu fico passeando pela casa. Eu sorri em sua direção, mas não foi retribuído.


– Arruma um lençol que eu durmo no sofá. Ele respondeu seco passando ao meu lado deixando o cheiro do cigarro forte.


– Toma um banho pelo menos, você está cheio de terra e com cheiro de cigarro. Eu pedi e ele assentiu. – Eu vou arrumar uma roupa do Paul para você. Eu disse indo para o interior da casa enquanto ele seguia para o banheiro.


Procurei uma blusa do Paul que desse no Jake, isso não seria difícil, os dois eram bem parecidos no tamanho. Segui para o banheiro e bati na porta do mesmo.


– Posso entra? Perguntei.


– Pode. Ele respondeu e eu entrei ele estava parado no box com a blusa tapando a parte da frente de seu corpo, somente o seu membro, pois as pernas grossas, as quais eu não sabia que ele tinha estava a mostra e o abdômen mais do que definido. Fique hipnotizada com o seu corpo, ainda mais com as gotas de água passeando pelo o mesmo.


– Renesmee. Ele me chamou com a voz grave.


– Desculpe. Eu joguei a toalha em sua direção de qualquer jeito e saí do banheiro em direção do meu quarto.


Fiquei escutando todos os seus movimentos. Percebi quando ele saiu do banheiro e desceu as escadas, escutei um barulho na cozinha e depois o som da TV bem baixa, escutei quando ele foi ao banheiro de novo e depois a cozinha.


Eu tentava dormi, mas não estava conseguindo, por mais que o meu corpo estivesse cansando eu não conseguia grudar os olhos, e nada me tirava da cabeça que o culpado estava deitado no meu sofá.


Percebi que o sono não ia aparecer, então resolvi levantar. Segui em direção da sala, do topo da escada o enxerguei deitado no meu sofá com o peitoral de fora. Era uma visão maravilhosa, e aquilo só me fazia sentir ainda mais culpada. Desci degrau por degrau na ponta do pé evitando fazer barulho.


– Jake. O chamei quando já estava no último degrau.


– Hum. Ele respondeu ainda de olhos fechados.


– Eu queria lhe pedir desculpas.


– Renesmee. Ele me cortou. – Não tem porque você me pedir desculpas. Ele respondeu seco.


– Que filme está passando? Mudei de assunto olhando para a TV.


– Não sei, não estou vendo o filme. Ele respondeu ainda de olhos fechados.


– Jake. O chamei de novo reparando que era a segunda fez que o chamava assim. – Ele estava feliz? Vi quando os seus olhos abriram encarando o teto.


– Estava. Ele respondeu como se vivesse algo o qual ele não estava querendo viver.


– Jake. Eu o chamei de novo.


– Pelo amor de Deus Renesmee, eu estou um lixo, minha vida está uma merda, você está ai me. Ele parou de falar.


– Atrapalhando eu sei. Eu completei a frase por ele olhando em seus olhos.


Nossos olhares ficaram fixos um no outro, e aquilo fez com que um tremor passasse pelo o meu corpo, automaticamente eu deixei que as minhas pernas levassem-me até ele, quando reparei eu estava sentando no sofá lhe encarando.


Passei a mão pelo o seu rosto e ele fechou os olhos com o meu toque. Tudo estava acontecendo no automático. Eu comecei a aproximar o meu rosto do seu, ao mesmo tempo em que algo dentro de mim gritava cada vez mais alto para me afastar e que aquilo não era certo, mas eu não conseguia, aquela boca me chamava, a sua respiração mais do que pesada e descompassada me atraia, e aqueles lábios carnudos me deram água na boca.


Eu me aproximei mais dele, já sentia a sua respiração quente e doce batendo em meus lábios e aquilo estava me deixando ainda mais sem sentindo.


Aproximei de vez os meus lábios dos seus e rocei neles de leve, a sensação deliciosa que invadiu o meu corpo somente com aquele toque foi incrível, eu sentia que algo queimava dentro de mim, e o piro foi notar que aquela sensação eu nunca havia sentido com o Paul.


– Paul. Eu dei um pulo quando a minha mente me levou até ele.


– Desculpe Renesmee. Ele havia ficado de pé e parecia nervoso.


– Eu que tenho que lhe pedir desculpas. Eu disse indo em direção das escadas e desaparecendo pela a mesma.


O que estava acontecendo comigo?


 



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Comentários do Capítulo:

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  • kahsykesrayol Postado em 31/08/2013 - 00:13:35

    Virei sua fã!!!!!! por favor continua...

  • elenilda Postado em 17/08/2013 - 00:01:09

    Deve ser dificil perder alguem da familia,e que bom que ele nao se matou seria um final de vida muito triste.Entao continua postando que eu vou ler e comentar sempre que puder.

  • elenilda Postado em 09/08/2013 - 22:04:34

    Continua.


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