Fanfic: Mamãe Sem Querer {AyA - Adaptada} | Tema: AyA | Ponny

Anahí não sabia nem se pronunciara direito o nome. Só sabia que afundava cada vez mais nas ca­madas de sensações, no mar do desejo... mas, ainda assim, tinhaque saber.

- Alfonso...

- Hush, Anahí — apaziguou ele, com voz suave, e ela sentiu uma onda de alegria invadir o corpo ao ouvir o próprio nome.

Ele sabia. Alfonso pronunciara seu nome para que ela não tivesse dúvida de que ele sabia exatamente quem ela era. Não precisou de mais argumentos para convencer-se de que ele estava fazendo amor com ela, Anahi, e não com Phillippa.

Sabia e, mais importante que isso, Alfonso sabia tam­bém. A noção trouxe uma sensação de felicidade que só a ação física poderia expressar.

Assim, agindo por instinto, pois não tinha experiên­cia na qual se basear, buscou Alfonso, passou a mão pelos cabelos macios de sua nuca e puxou-lhe a cabeça para que seus lábios se encontrassem.

A explosão de desejo foi instantânea. Anahí teve que entreabrir os lábios para a língua exigente e aper­tou o corpo contra o dele, deliciando-se ante a rigidez dos músculos, a aspereza da barba por fazer. Suspirou contra os lábios de Alfonso, satisfeita.

Era como se uma tempestade elétrica se formasse, mudando a atmosfera com descargas potentes, dispa­rando raios para cada ponto em que Alfonso colocava a mão, em que pousava os lábios. Sentia-se entorpe­cida, incapaz de raciocinar. Só sabia que ali era onde sempre desejara estar e nem acreditava que estava acontecendo de verdade.

- Não seja tímida, Annie — incentivou Alfonso, junto a seu ouvido, com voz rouca. — Relaxe, querida... toque em mim.

Anahí sentiu como se lhe oferecessem a chave que a libertaria das correntes que a mantinham presa à terra. Tudo o que sempre quisera era ter a liberdade de tocá-lo, acariciá-lo, beijá-lo e, agora que a conquis­tara, não sabia o quanto significava. Sentia-se leve, flutuando para um céu dourado onde o calor do sol lhe aquecia o corpo, livrando-a de toda a cautela, toda a contenção.

- Assim?

Ela deslizou a mão nas costas de Alfonso e sentiu os músculos. Percorreu o corpo a esmo, as coxas, as ná­degas... Sorriu secretamente quando ele quase delirou de prazer ao toque.

- Sim, desse jeito... Oh, sim! Mais... Oh, sim, Annie!