Fanfics Brasil - 43 Mamãe Sem Querer {AyA - Adaptada}

Fanfic: Mamãe Sem Querer {AyA - Adaptada} | Tema: AyA | Ponny


Capítulo: 43

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Só enxergava Alfonso. O único som que captava era o de sua voz, murmurando frases eróticas, elogios im­possíveis. O cheiro almiscarado masculino que era só dele envolveu-a como uma bruma, ativando ainda mais seus sentidos. Podia sentir o gosto dele, passando a língua, degustando o suor do corpo como uma gatinha lambendo a cria.


 


Anahí sentia que não poderia continuar sentindo aquele prazer sem se despedaçar. Ao mesmo tempo, desejava que aquilo jamais terminasse. Só assim, teria o suficiente. E Alfonso parecia entender sua mudança de vontade. Respondendo ao apelo, espaçou os beijos, as carícias, tornando o ato mais sutil e sensual, infi­nitamente gentil, até que ela sentiu o corpo pegando fogo com as sensações que surgiam.


 


Ela não podia mais manter-se imóvel. Arriscando-se, levou as mãos às costas musculosas, detendo-se no cinto de couro junto à cintura. Buscou a fivela, impaciente.


 


- Annie... — Alfonso parecia alertá-la.


 


- Eu quero tocá-lo! — protestou ela. — Quero sentir você.


 


- Oh, você vai — prometeu ele, rouco. — Você vai.


 


Sentindo intuitivamente o que ela queria, como an­tes, Alfonso rolou para o lado por um momento, mantendo-a alimentada com um beijo exigente na boca. Voltou totalmente nu e colou seus corpos.


 


- Está me sentindo agora, amor... Pode sentir o quanto a quero?


 


Anahí só conseguiu murmurar. Emitiu um gritinho quando Alfonso movimentou a mão sobre seu ventre e, a seguir, introduziu o dedo em sua feminilidade. O toque provocou tal prazer que ela se contorceu, deses­perada. No momento seguinte, ele a agarrava pelos quadris e mantinha cativa, para tomá-la em definitivo.


 


- Agora está mesmo me sentindo — murmurou Alfonso, junto a seu ouvido. —Agora, sabe como é realmente...


 


Alfonso moveu-se dentro dela, devagar a princípio, aguardando, observando sua reação, a indicação de prazer. Apenas alguns segundos depois, Anahí perdeu totalmente o controle, certa de que nada mais existia senão a fome que ele instigara, consumindo-a, levando-a cada vez mais para o alto.


 


O ritmo selvagem intensificou-se, num turbilhão ine­vitável de prazer. Com um grito, ela agarrou o corpo musculoso como se precisasse apoiar-se na única ma­téria existente no mundo.


Muito tempo depois, com a respiração normalizada, Anahi gradualmente recuperou o estado de atenção, abalada pela realidade do prazer que conhecera. Nada se comparava àquele prazer, nem sonhos, nem imagi­nação. Tudo aquilo estava a anos-luz da verdade.


 


O mundo partira-se em milhões de pedacinhos e, agora, as partículas voltavam a se fundir e a nova imagem que lhe surgia não seria a mesma de antes. Sabendo o que era o prazer agora, jamais poderia ser a mesma novamente.


 


A seu lado, Alfonso repousava lânguido, suspirando feliz, satisfeito sexualmente.


 


- Então, agora sabe como pode ser — gabou-se ele. — E não tente me convencer de que não sentiu o mes­mo, pois será mentira, e você sabe disso tão bem quanto eu. Eu vi a sua reação, senti a sua resposta... Eu sei.


 


Ele sabia demais, pensou Anahí, desolada. De­mais e não o bastante, e deveria sentir-se agradecida por isso.


 


Alfonso sabia como atiçar seu corpo, tocá-lo como um instrumento musical, mas não sabia, não podia saber, que sua alma e seu coração também lhe pertenciam. Ele nunca deveria saber daquele detalhe porque, ape­sar de toda a paixão que demonstrara, ele não a es­colhera. Ela seria, no máximo, a segunda colocada e, quando ouvisse o que ele tinha a dizer em seguida, deveria manter esse fato em mente.


 


- Agora, diga que não vai se casar comigo, se puder —            desafiou ele. — Sempre nos demos bem, Annie, e agora sabemos que nos damos bem na cama tam­bém. Casamentos arranjados têm começos bem me­nos auspiciosos.


 


Mas um casamento arranjado, ainda que atendesse aos requisitos dinásticos de Alfonso, nunca seria bom o bastante para ela. Tudo ou nada, teria dito, e era isso mesmo o que queria dizer.


 


- Não, Alfonso... — começou, mas ele não permitiu que continuasse.


 


- Lembre-se de que não vai estar se casando só por sua causa, mas por causa do bebê também.


 


Ele falava suavemente, mas havia uma nuance in­dicando que ele não iria permitir que esse argumento fosse discutido.


 


- Você realmente quer criar o filho sozinha, como sua mãe? Quer repetir os erros dela, deixando seu filho crescer sem pai, sempre com esse vazio em sua vida... uma peça perdida no quebra-cabeça?


 


Alfonso usara as próprias  dela. Anahí entendeu que ele sabia muito bem o que estava fazendo. Mordeu o lábio inferior para aplacar o choro de aflição, escon­dendo o rosto no travesseiro para que ele não visse e entendesse que marcara um ponto. Tratava-se de um recurso que esperava que Alfonso jamais usasse contra ela, a arma mais letal, para a qual não tinha defesa.


 


- Pense em como vai ser no futuro — prosseguia ele, implacável. — Ellerby é um lugar muito pequeno, ideal para um escândalo. Vai conseguir encarar todo o falatório, todos os comentários maldosos tal como "tal mãe, tal filha?" Vai permitir que seu filho enfrente
isso? Se se casar comigo, não haverá comentários. Pelo menos, não depois que a primeira onda de espanto passar. Além disso, terá tudo o que quiser, tudo com que jamais sonhou.


 


Ele passou o dedo ao longo de sua espinha dorsal, fazendo-a estremecer involuntariamente.


 


- Pense nisso, Annie. Você terá dinheiro e conforto, mas, acima de tudo, terá paz de espírito e segurança, além de respeito. Seu bebê... o nossobebê vai crescer em uma casa adequada, com pais que o amam e se importam com ele. Toda criança deveria ter direito a esse bom começo, Anahí. Se há alguém que sabe disso, é você.


Oh, ele a encurralara, prensara-a contra a parede. Não conseguia imaginar nenhum argumento para contra-atacar e Alfonso sabia disso. Ele, dentre todas as pessoas, sabia o quanto ela sofria por não saber quem era seu pai. Não vivia declarando que nenhuma criança merecia crescer com esse vazio? Num momento de des­cuido, revelara tais sentimentos, entregando, inadver­tidamente, as armas que ele agora usava sem piedade.


 


- Não é justo... — choramingou.


 


- Não, não é — reconheceu Alfonso, a voz áspera. — Mas, para ser franco, não estou disposto a jogar limpo neste assunto. É o meu filho que você está car­regando e não tenho a intenção de ser um pai ausente...


 


- Mas você não me quer!


 


Anahí ainda não conseguia encará-lo e o protesto saiu abafado pelo travesseiro.


 


- Admito que não era assim que gostaria que as coisas tivessem acontecido, mas temos que jogar com as cartas que o destino nos passa. Sua gravidez é um fato. Não está aberto a discussão e, até onde sei, não é motivo para casamento.


 


Ele pousou a mão forte sobre o ombro de Anahí, fazendo-a voltar-se. Vendo os olhos verdes obscurecidos, ela soube que não tinha chance contra a determinação dele. A certeza estava patente na tensão dos músculos dele e em cada traço de seu rosto.


 


- Não me enfrente sobre esse assunto, Anahí, por­que você só vai se magoar. Não tem chance de vencer,e não tenho a intenção de desistir.


 


- Eu...


 


Mas mesmo ao abrir a boca para tentar desafiá-lo, Anahí sabia que estava perdida. Toda força para re­sistir pareceu esvair-se de seu corpo como ar saindo de um balão, deixando-a fraca e desanimada.


 


Afinal, por que relutava. Contra o que se rebelava? Amava Alfonso, não amava? Amava-o, estava carregan­do o filho dele e, por isso, ele queria desposá-la. Podia ser apenas a segunda opção, mas já era alguma coisa, tudo o que lhe seria oferecido e era fraca o bastante para aceitar aquela situação.


 


E o que acontecera ao tudo ou nada? Bem, o que Alfonso oferecia estava bem distante do que ela desejara, mas não chegava a ser nada. Nada era o que teria se recusasse o pedido. Já se aceitasse, conforme Alfonso ob­servara, tinham uma chance, pois muitos casamentos começavam com menos ainda. Talvez, um dia...



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Autor(a): anninha_camillo_ponny

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Não. Pensar daquela forma era pior do que ser tola, pois envolvia a dor de sonhos que jamais se tornariam realidade, a existência de um pote de ouro no fim do arco-íris. Tinha de fazer o que Alfonso dissera: aceitar a mão que o destino lhe oferecia e jogar com essas cartas. Desejar algo além disso só levaria ao desespero.   ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 23:32:20

    :( pelo jeito vc desistiu da fic* se voltar a postar me avisa por msg ;)

  • franmarmentini Postado em 29/01/2014 - 17:26:41

    continua postando...................... vou ter um treco....

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 15:52:24

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 10:29:05

    posta posta posta...

  • franmarmentini Postado em 08/12/2013 - 15:36:40

    continuaaaaaa

  • franmarmentini Postado em 05/12/2013 - 15:08:12

    ;)

  • franmarmentini Postado em 05/12/2013 - 15:07:57

    posta posta posta!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 05/12/2013 - 15:07:41

    eu acho que ele já ta apaixonado por ela!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 05/12/2013 - 15:07:23

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini Postado em 04/12/2013 - 22:32:43

    olá vou começar a ler!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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