Fanfic: FatWilly, o segredo do amor | Tema: William Bonner e Fátima Bernardes

 - E aí William? Conseguiu? - perguntou Felipe assim que viu o amigo.

 - Nada. Ela vai jantar hoje com o marido. Não quis destruir isso!

 - Você tá certo! Apesar do casamento ser recente, é um casamento!

 - Você acha que a Juliana aceita sair comigo?

 - Já?

 - Eu preciso ocupar a minha mente. Eu nunca me senti assim. Se eu continuar admirando-a apenas de longe, vou enlouquecer. - Nesse momento, Fátima passa. - Mas ela é tão linda...

 - Você precisa mesmo ocupar a sua mente!

 Enquanto isso, do outro lado do corredor...

 - Fa, o William estava procurando você! Aliás, onde você se meteu durante o lanche? Inclusive, até o William sumiu!

 - Nós fomos ao parque!

 - O QUÊ? Você e William Bonner, sozinhos no parque?

 - Sozinhos não, tinham outras pessoas também. Mas o que é que tem?

 - Você ainda é casada e o William é lindo!

 - Para... Ele é apenas meu amigo! E outra, acho que você estava certa.

 - Com o quê?

 - Eu acho que ele está de olho na Juliana! - disse Fátima, levemente chateada.

 - Será que é mesmo nela, Fa?

 - É. Ele até me perguntou se eu sabia o que a Juliana ia fazer hoje...

 - Tenho cá minhas dúvidas!

 - E eu minhas certezas... Mas vamos trabalhar?

 As duas voltaram ao trabalho. Em seguida deu a segunda hora do lanche, mas desta vez, Fátima e William lancharam com todos. Fátima até esperou as três batidas na porta de seu camarim, mas ela não as ouviu. Logo pensou que William estivesse mesmo afim de Juliana. Quando foi se juntar aos outros, o viu com ela, Márcia e Felipe. Ela não queria se juntar a eles, mas foi inevitável.

 - Achei que você não fosse sentar aqui, Fa! - comentou Márcia.

 - Claro que viria!

 Fátima sentou ao lado de William, que ficou entre ela e Juliana.

 - A falta de lugares aqui é impressionante! - reclamou Juliana, enciumada.

 - O que foi? - implicou Márcia.

 - Nada, não.

 Os cinco jantaram em um clima "meio pesado". Fátima estava nervosa, ansiosa e preferia não ter ficado ali. Márcia e Felipe só sabiam trocar olhares. Juliana se mordia de tanto ciúmes e William, este só sabia babar!

 Assim que terminou o Jornal, Fátima correu ao seu camarim. Quando ela chegou, viu três chamadas não atendidas. Todas de Pedro. Ela retornou, mas ele não atendeu. Ela achou que estivesse atrasada, então correu contra o tempo. William estava no estacionamento quando viu Fátima correndo, toda bagunçada. Ele correu atrás.

 - FÁTIMA! FÁTIMA! ONDE VOCÊ VAI? - gritava William.

 - Pra casa!

 Quando William se aproximou, fez questão de derrubar as coisas de Fátima, numa tentativa de atrasá-la mais.

 - Mil desculpas! Caramba, que desastrado que eu sou! Deixa que eu ajudo você.

 - Não foi nada... Apenas me ajuda a encontrar a chave do carro.

 William ouviu a última frase, mas preferiu não ajudar. Ele até atrapalhou, mas Fátima acabou encontrando.

 - Aqui está! Obrigada William!

 - Mas eu não fiz nada...

 Fátima entrou no carro, atirou sua bolsa e os papeis que tinha em mãos e ligou o carro. Ou melhor, tentou.

 - William, me ajuda. Tenta ligar meu carro, por favor?

 - Claro...

 William tentou ligar o carro, mas não deu. A culpa não era dele, mas aquilo o ajudou.

 - Não liga, Fátima...

 - E agora? Justo hoje, que a Márcia não veio de carro.

 - E como você vai fazer?

 - Vou de táxi! Você me ajuda a chamar um?

 Por mais que William quisesse a atrapalhar, ele não podia deixá-la na mão. Nem pensou duas vezes e ofereceu ajuda.

 - Eu levo você!

 - O quê?

 - Eu levo você até seu apartamento. Espero você e depois a levo até o lugar combinado. De lá vou embora, até porque eu acho que seu marido irá a levar pra casa , não é?

 - Você faria isso?

 - Claro! Você deixa seu carro aí e amanhã vê o que faz. Pode ser?

 - Pode, sim. Você é um anjo! - disse Fátima, o abraçando. - Você está salvando o meu dia! Já me levou ao parque, vai me ajudar agora... Quem seria eu sem você?

 - Eu que pergunto! Quem seria eu sem você?
Fátima pegou suas coisas e colocou no carro de William. Durante todo o trajeto, William manteve-se quieto. Quando eles chegaram, Fátima o convidou para entrar. Ele pensou em recusar, mas quis matar sua curiosidade. Aceitou o convite. Ele ficaria na sala a esperando.

 Eles subiram e William sentou no sofá. Fátima ofereceu bebida e comida, mas William nada quis. Ela disse para ele ficar a vontade enquanto ela ia se trocar. Ele estava no apartamento de sua amada e ainda não tinha visto nenhuma foto, se quer, com o marido. Aquilo o deixou mais feliz.

 Quando Fátima saiu do quarto, William não se conteve. Abriu um sorriso de orelha a orelha e parecia que nunca tinha visto uma mulher tão linda. Fátima vestia seu vestido preto, com detalhes de renda no tirante do vestido e o comprimento acima do joelho. Seu sapato era prateado, com um salto médio. Seu cabelo estava solto, sua maquiagem era leve, tudo combinava com tudo. Fátima, era sim, a mulher mais linda que William já tinha visto!

 - Nossa!

 - Estou pronta... - Fátima deu uma voltinha. - Você já pode me levar.

 William ia falar alguma coisa, mas o telefone de Fátima tocou e ele nada pode comentar.

 - Alô?

 Fátima demorou alguns segundos, até que, um pouco chateada, desligou o telefone.

 - Tudo bem... Até outro dia, então!

 - Aconteceu alguma coisa?

 - O Pedro. Ele não vai poder me encontrar hoje!

 - Mas não foi ele quem convidou você?

 - Foi. Mas acho que teve algum problema. Desculpa, William!

 - Desculpar o quê?

 - Fiz você me trazer aqui pra nada! Você já pode ir...

 - De jeito nenhum! Eu lhe trouxe até aqui e o combinado era levar você até o restaurante. Você já tá toda arrumada, toda linda, em casa você não fica! Aceita sair comigo?

 Fátima sorriu.

 - É claro que aceito! Mas é que...

 - Mas é que nada. Pronto. Dê-me a mão e vamos!

 - Tudo bem, então... Vamos!

 Assim que subiram no carro, William perguntou o destino.

 - Você que sabe!

 - Onde você ia?

 - Se você não se importar, eu preferia outro lugar...

 - Tudo bem! Eu conheço um restaurante ótimo! Posso?

 - À vontade!

 William a levou para um restaurante maravilhoso. Tudo ao gosto dele. Qual era? Era a sua casa.