Fanfic: FatWilly, o segredo do amor | Tema: William Bonner e Fátima Bernardes

[Penúltimo capítulo, eu amo vocês!]

 William chegou em poucos minutos na casa de Fátima. Ela estava na sala, sentada no sofá, fingindo que prestava atenção no que estava assistindo. O que ela mais queria, era que o tempo passasse de uma vez.

 Assim que chegou, tocou a campanhia impacientemente. Os segundos que Fátima demorou pra levantar do sofá e abrir a porta de casa, mais pareciam horas para William.

 Mal Fátima abriu a porta e já foi pega de surpresa por duas mãos fortes e sedentas, que pressiovam incansávelmente seu corpo contra o de William.

 - Meu amor! Quanta demora... - disse Fátima, abraçando o namorado.

 - Desculpe, ainda que não pareça, tinha trânsito!

 - Tudo bem, não tem problema. Entra!

 William entrou, de mãos dadas com Fátima.

 - Senta, amor. Fica a vontade!

 - Só vou ficar a vontade mesmo, quando estiver amando você, na sua cama.

 - Então tá esperando o que pra me levar até lá?

 William imediatamente pegou Fátima no colo e a levou até seu quarto. Ajoelhado, a colocou delicadamente, deitando por cima dela. Começou a lhe beijar carinhosamente o pescoço, a bochecha, os lábios, os ombros... Ela lhe acariciava as costas, como se quisesse transmitir a ele toda a saudade que sentia daqueles momentos.

 Ele tirou a blusa de Fátima, admirando seus seios, que estavam descobertos. Ela já havia tirado o sutiã, porque tinha em mente que iria dormir. Então, William quase não teve trabalho. Ele já estava somente com a blusa e com a calça, então Fátima sentiu necessidade de despí-lo.

 - Você não sabe como senti falta disso! - exclamou Fátima, enquanto era beijada incessantemente.

 William tirou as últimas peças de roupa de Fátima, admirando seu corpo nu. Ela ficou com vergonha, ainda não tinha tido tempo de deixá-lo nu, também. Pegou o lençol e se cobriu, levemente corada. Ele percebeu o que Fátima estava sentindo, então tratou logo de despir-se também.

 Ambos estavam nus, se admirando por completo, até que sentiram necessidade da "prática do amor".

 - Posso? - perguntou William, esperando a aprovação da namorada.

 - Claro, meu amor. Mal posso esperar!

 William ficou em cima de Fátima, e a amou. Como se fosse uma criança, quis mostrar à namorada como era bacana seu "brinquedo". Ela estava gostando da brincadeira, queria mais e mais. Deixou William ficar sabendo disso, então ele pôde aumentar o ritmo. Ritmo do coração que parecia estar no meio da bateria de uma escola de samba em pleno carnaval, e também ritmo do "brinquedo", que pulsava cada vez mais forte.

 Fátima segurou firme os lençois, além de se contorcer na cama. Gritava cada vez mais alto, sorria, suava, arranhava as costas de William, enrolava suas pernas nas dele. Ele apenas fazia com ela, o que sempre quisera fazer: fazia dela, sua mulher.

 Ele começou a ir mais devagar, sabia que, no ritmo em que estavam, logo não aguentariam mais. Então foi parando, parando, até que parou de verdade. Fátima suplicou pra ele continuar, mas ele não deu ouvidos. Ela sentia suas partes íntimas fervendo, suplicando a volta daquilo, mas era como se William não se importasse. Ele começou a beijar o corpo da namorada, fazendo a gritar cada vez mais alto. Fátima não mais se conteve e começou a mordê-lo.

 - Não faça isso comigo, por favor.

 A brincadeira estava ficando deliciosa para William, ainda que ele já não aguentasse mais. Então sorriu mais uma vez, beijou os seios da namorada e voltou a se introduzir dentro de Fátima. Começou devagar, quase parando, até que retomou de onde havia parado.

 Mais alguns minutos de delícias e se sentiram no máximo do desejo. Ainda queriam muito, um ao outro, mas sabiam que não conseguiriam mais. Então se desgrudaram.

 William deitou ao lado de Fátima. Ambos respiravam ofegantemente. Estavam se sentindo molhados, assim como a cama. William lembrou de um detalhe.

 - Meu amor, acho que esquecemos de um detalhe.

 - A camisinha, não é?

 - Pela primeira vez, não usamos.

 - E você acha que... - mas Fátima não quis continuar.

 - Daqui a nove meses saberemos!

 Os dois riram e Fátima se deitou no peito do namorado. Ambos ainda suavam, estavam com as pernas entrelaçadas, além das mãos.

 - Eu amo você!

 - Eu também amo você!

 E por fim, adormeceram.

 O casal acordou e já era de manhã. Nenhum dos dois queria levantar.

 - Isso é mesmo necessário? - perguntou William.

 - É sim, temos que trabalhar!

 - Você quer muito isso?

 - Claro que não! Por mim ficava aqui o dia inteiro com você, mas, infelizmente, isso não é possível! Levanta antes que eu desista! - Fátima estava sentada na cama.

 William levantou, deu um beijo e ficou abraçado na namorada.

 - Bom dia, meu amor!

 - Bom dia!

 Fátima foi para o banho, William foi preparar um café da manhã para os dois.

 Assim que desceu, viu sua mesa completamente cheia.

 - Mas eu não sabia que tinha tudo isso aqui em casa!

 - Eu tomei a liberdade de abrir os seus armários e a sua geladeira. Desculpe!

 - Eu tenho é que lhe agradecer! - e Fátima o beijou. - Está tudo perfeito!

 - Ótimo, mas podemos comer!?

 - Claro, amor!

 Os dois sentaram e começaram a provar um pouco de tudo. Eles estavam em um clima completamente romântico, mas Fátima precisou saber o que havia acontecido no jantar.

 - E como foi ontem?

 - Com a Samara?

 - Isso. - Fátima estava levemente enciumada, apesar de não parecer.

 - Foi esclarecedor! A Samara é um mulherão, sabia? Ela não é nada do que parece.

 - Ah é? - Fátima entregou seu ciúme.

 - É, sim. Mas não chega aos seus pés, minha linda!

 - Tudo bem, mas me conte os detalhes! - ela estava impaciente, também.

- Bem... - e William lhe contou tudo. - Conheci, verdadeiramente, a minha prima nesse jantar. Estranho, não é?

 Fátima estava boquiaberta. Poderia ter perdido o namorado nesse jantar. Ah! Se não fosse a sua escolha precipitada!

 - Meu amor, eu não consigo acreditar! Então quer dizer que ela ama você?

 - Exatamente. Ou é o que ela acha! Acontece que ela mentiu, o tempo todo. Não é noiva, não é recatada.  Tudo foi uma mentira!

 - Meu Deus do céu! Wil, eu nem sei o que dizer.

 William pegou na mão da namorada e a sentou em sua perna esquerda.

 - Não diga nada. Nada importa! Apenas me prometa que não vai deixar uma armação dela destruir o nosso namoro, tudo bem?

 - Prometo! Sem Pedro, Camila, Samara, sem ninguém no nosso meio! Apenas nós, pode ser?

 - Pode sim!

 E os dois se beijaram. Nada seria como antigamente. Eles estavam dispostos a assumir o relacionamento, além de enfrentar o julgamento de todos. Não só isso, mas também estavam dispostos a se amar, de verdade.