Fanfic: Inocência Roubada. | Tema: Laliter

Capitulo 20 

— Nunca ouviu falar em tráfico humano? — ele perguntou retoricamente. — Bom, você viveu isso. Mas acredite, não foi tão ruim. Tecnicamente todos os donos de lugares como estes trabalham para esses homens. Conseguimos as mulheres e então um dia eles aparecem oferecendo uma quantia de dinheiro absurda. — enquanto falava, Peter ia carregando uma segunda arma. — Colocam as meninas dentro de caixotes como se fossem animais junto de uma garrafa de água e elas são transportadas dentro de um navio até outros países. Isso que você viveu... Não é nada perto do que você viveria se eu não estivesse aqui. — ele colocou a outra arma do outro lado da calça e caminhou até ela ajudando-a a amarrar os cadarços. — Agora vamos sair daqui.

Há algo na mente dela. Minha garotinha, deixe o passado pra trás. A alma dele queimará no inferno, isso colocará um fim às suas dores.

Quando desceram não havia barulho. Haviam alguns corpos caídos no chão, copos quebrados... O silencio era assustador. Quando Mariana deu o primeiro passo para descer o último degrau Peter a segurou pelo braço, fazendo a maleta balançar.

— Não acredite no silencio. — ele sussurrou colocando-a atrás de si e entregando-lhe uma das armas enquanto sacava a outra. — Não pense. Apenas atire.
— O que? Pitt... Não tem mais ninguém. — ela sussurrou de volta.

Algo dentro de Peter se mexeu quando a ouviu chamá-lo apenas de “Pitt”, tão simples e singelo. Era quase absurdo sentir aquilo, mas não pôde controlar a vontade de virar-se e beijá-la com paixão antes de se mexerem. Ela segurou a mão dele que estava em seu rosto e a segurou desejando que ele jamais saísse de perto dela.
— Nós vamos sair daqui, não vamos? — ela perguntou engolindo o choro.
— Você vai sair daqui. Eu prometo.

Ele acariciou lhe a face mais uma vez e virou-se novamente posicionando. Com uma mão ele segurava a arma e com a outra segurava firmemente a mão de Mariana enquanto caminhavam até o estacionamento. Estava vazio, mas havia barulho do lado de fora onde ficava a saída. Um caminhão estava posicionado ali e uma a uma as garotas eram colocadas lá dentro.
— Quando eu mandar você corre. — ele sussurrou.
— Você vai estar atrás de mim? — ela perguntou com a voz trêmula.
— Apenas corra, está bem? — ele lhe deu um beijo terno na testa e segurou seu rosto. Mariana sentiu a outra mão dentro do bolso do moletom. As chaves do jaguar tilintaram.

— O carro está estacionado na porta da frente, há umas duas quadras, não há ninguém vigiando aquele lado... Se alguém te seguir você atira. Dentro da mala há um envelope. Há um endereço nele... Vá até lá e não pare. Essa é a hora que você começa a correr

Tentando não perder minha cabeça, eu nunca estive amedrontado antes de dizer a você o que fazer. Ao invés disso meu corpo está deitado no chão para esquecer o eu fiz... O bom Deus virá.

Tudo aconteceu tão rápido que Peter não pôde ver de onde viera o tiro. Passara de raspão por seu braço acertando um dos carros no estacionamento. Foi então que a correria começou. Mariana olhou para frente e viu o portão sendo aberto. Havia carros de policia por todos os lados. Policiais ameaçavam entrar e logo atrás soldados desciam de um camburão. Os homens que estavam nos carros de luxo em frente ao caminhão saíram armados.

Uma voz masculina falava em um megafone tentando apaziguar a situação antes que os tiros fossem disparados. Peter preparou a arma e saiu do estacionamento sendo pego de surpresa quando um homem notou sua presença e o acertou.

— O tenente foi ferido! O tenente Peter está ferido! — alguém gritou e a confusão começou.

Tenente? Estavam falando do mesmo Peter? Mariana não sabia o que fazer. Estava tão confusa. Ele era policial? Ele poderia... Por que ele havia a colocado...
Peter a olhou antes de cair no chão e com os olhos a mandou correr. Ela piscou algumas vezes e virou-se de costas começando a correr o máximo que podia. As lágrimas atrapalhavam, mas ela sabia que precisava sair dali. Quando chegou ao lob escutou algo vindo da porta do bar. Sacou a arma e abriu com um chute. Gabriela que estava encolhida lá dentro levantou-se disparando para Mariana, abraçando-a pela cintura.

— Ele disse para eu esperar aqui. Disse que você viria! — ela dizia entre os soluços.
— Quem? Quem disse?
— O policial seu amigo... Peter.
Mariana respirou fundo e pegou a menina pela mão disparando para fora daquele lugar. Estava na hora.

Mas é assim que a história acaba. Ou apenas tem um começo para beijar a diferença. Eu sei você odeia isso.

A web acaba sexta gente :// Não percam as emoções finais..

aniinhaesposito: Pooostado *--* 

maresposito:  Postadooo *--* Agr entendeu um pouco fofa??

tais_grande: Pooostado *--*

imdreamer: Beeeeeeeeem Viiiiiiiinda *---* uahsuasuasu` tudo bem :) ta gostando?

Beeeijos2