Fanfic: Coincidência ou uma jogada do destino | Tema: A Usurpadora

- Elena e Fernanda é a minha surpresa, é isso? – disse ela com um sorriso no rosto.

Gaby e Fernando se olharam como dissessem um para o outro “fala você” ..

Olharam Dani e Gaby disse – sua surpresa é Fernanda Elena e Daniela Elena, assim será o nome de nossas filhas.

- como?

- Fernanda e Daniela Elena – repetiu Fernando

Dani se aproximou deles, olhou Gaby, ela deu um sinal para que Dani pegasse sua filha, assim Dani fez, pegou Daniela que estava no colo de Fernando e repetiu a olhando – Daniela Elena, meu nome – disse soletrando as palavras, em seguida passou a mão na cabeçinha de Fernanda.

- você merece Dani, e é para provar eu jamais deixei de ama-la, mesmo com todas as notícias que davam, notas falsas, insultos de seu marido .... – Gaby é interrompida

- ex-marido, Gaby, ex-marido, e me desculpa Gaby por tudo, eu era obrigada a fazer tudo aquilo, porque ... porque, você sabe o que aconteceria se não fizesse tudo que ele pedia e ...

- Dani não precisa se desculpar de nada, nunca tive magoa ou guardei rancor de você.

Dani se aproximou de Gaby, e com uma das mãos que não seguravam a pequena “Elena” abraçou ela, Gaby retribui esse abraço com muito carinho e amor.

- bom mais agora tenho que ir, deixei Katalina com a baba, mas ela não gosta de ficar muito tempo sozinha. – Dani deu Daniela para Carlos Daniel.

- Dani espera, já estamos indo também – disse Gaby com segundas intenções para a irmã.

Dani muito ingênua disse – está bem.

Carlos Daniel arrumou as malas, Dani segurou Elena no colo e,Gaby Fernanda, Fernando pegou as malas e saíram do quarto, foram até a recepção Fernando iria pagar a conta do hospital.

Fernando estava esperando chamar sua senha, Gaby e Dani estavam sentadas ao seu lado brincando com as duas, quando de repente aparece que menos esperavam.

- Olá, como estão minhas pacientes preferidas? – perguntou o médico Eduardo.

Dani ao ouvir sua voz, sentimentos estranhos vieram, ela sentia mariposas em seu estomago, mas ela havia jurado a ficar sozinha e não teria relacionamento com nenhum outro homem.

- estamos bem Eduardo.

- que bom, e não esqueçam de fazer consultas mensais para ver como anda o crescimentos dessas duas lidinhas. Ah como sou mau educado, Como está Fernando? – lhe dando a mão para cumprimentá-lo Fernando retribuiu.

- Bem, graças a Deus, e Muito Feliz.

- Boa Tarde “Daniela” – disse o médico pegando em sua mão. Nisso a senha de Fernando é chamada, Fernando e Gaby levantaram, e foram até a recepcionista deixando-os a sós.

- Boa tarde – disse ela tentando parecer tranqüila.

- Como está? – disse ele sentando-se ao seu lado.

- é-é bem, e você ? – disse tímida, e se sentindo incomoda.

- melhor agora – e lançou o sorriso avassalador que Dani tanto temia em receber, ela retribuiu o sorriso de uma forma tímida.

Gaby e Fernando Voltaram, para perto de Daniela.

- Dani estamos indo quer ir junto. Te deixamos em casa.

- não Gaby obrigada, vou marcar uma consulta, e alias vim de carro.

- esta bem então, Mas para que consulta está doente?

- não, é uma revisão só.. – (mentiu Daniela)

-respirei mais aliviada – (brincou Gaby)

Dani deu sua sobrinha a Fernando e se despediu-se de todos, Gaby seguiu rumo ao carro com Fernando, Dani foi a recepção, o médico entrou em uma das salas do hospital.

Dani logo foi atendida, ela queria marcar o médico o mais rápido possível, queria que suas suspeitas fossem falsas, mas como seria particular só teria para daqui três semanas. Mesmo com medo e ansiedade em ter os resultados em mãos teria que esperar todo esse tempo. Ela pediu que marcasse com uma médica se possível, a recepcionista lhe informou que estavam arrumando a carga-horária e não saberia lhe informar se nessa consulta seria uma mulher.

Dani estava com uma dor de cabeça terrível, pediu um remédio a enfermeira que passava ao lado, lhe pediu informação também de onde poderia encontrar com um copo com água, a enfermeira estava com pressa e não pode acompanhá-la até a sala que havia um bebedouro mais, explicou detalhadamente o “caminho que deveria fazer”.

~  CASA DA GABY e FERNANDO ~

Gaby abriu a porta vagarosamente e disse – Chegamos Família ...

- filha que bom que chegaram estávamos preocupados já, o que aconteceu para demorarem tanto asism? – perguntou seu Casimiro

- é estávamos falando com a Dan .. é quer dizer com o médico, ele estava fazendo algumas recomendações para as meninas, e como ele e Fernando são amigos ficaram conversando um pouco. – Gaby sentiu um aperto enorme no peito, ela jamais mentia para seus pais, mais naquela ocasião foi necessária e dura também, não queria enganá-los.

- que bom; Bom agora deixe-me pegar uma de minhas netas.

- Papai pode pegar a Fernanda, estou com os braços doloridos de tanto segurá-la, essas meninas não podem ficar o dia inteiro no colo, serão mau acostumadas.

- que se mau acostumem, para isso servem os avós, para mimá-las e ficarem o tempo todo com elas no colo.

- também acho seu Casimiro.

-  irão ficar os dois a madrugada inteira com elas então. Mimando, pegando no colo.

(os três riram e sentaram-se no sofá)

- Pai onde está Gabriel e Mamãe?

- sua mãe está no quarto ajudando Gabriel à tomar banho.

- vou ver se precisa de ajuda.

- não minha filha fique aqui, acabou de sair do hospital não pode fazer esforços.

- mais uma vez concordo com seu Pai – disse Fernando a abraçando

- ai vocês homens da minha vida sempre tendo a razão.

(risos)

~ HOSPITAL ~

Dani caminhou mais alguns passos e achou a tal sala, a qual a enfermeira havia lhe falado, entrou vagarosamente certificando-se de não havia ninguém, e entrou deixou a porta entre aberta, ela estava na sala de “café” dos Médicos.

Um médico que passava por ali viu a porta entre aberta, foi ver quem estava ali, pois não era hora de descanso, entrou silenciosamente e quando se deparou com aquela mulher ali tão perto de ti, encostou a porta lentamente sem fazer barulho, Dani estava de costas.

- pensei que já havia ido. – disse o médico Eduardo.

Dani estava tomando água, e ao ouvir aquela voz se engasgou, tossia sem parar, o médico lógico não perdeu tempo, logo foi ajudá-la, como excelente médico que era sabia muito bem o que fazer nessas “ocasiões”.

- pronto, desculpe-me não queria assustá-la muito menos fazer se engasgar. –disse ele a sentando no sofá, e lógico sentou ao seu lado.

- não foi nada isso acontece.

- como não foi nada, acabado de afogar a pessoa que se tornou-se especial em minha vida, da noite pro dia, em um piscar de olhos.

Seus olhos fixaram, fitando um a boca do outro, desejando o momento novamente de sentirem seus lábios colados.

- é tenho que ir – disse Dani já se levantando.

Ele não deu tempo que ela desse um só passo e a puxou de certa forma brutamente, mais ela adorou, e a fez senta-se novamente.

- Dani, posso te chamar assim – ela acenou com a Cabeça que sim, ela estava sobre deitada no sofá, ele estava sobre deitado nela praticamente, deixando seus olhos e bocas em conexão-  você tem medo de mim? Tem medo do que possa acontecer aqui? Ou tem medo de se entregar? Eu sei que você sabe e sente, a química forte que temos um com o outro, sente constrangimento cada vez que chego perto de você, uma vontade louca e traiçoeira de nos beijar

ele passou seu polegar sobre os lábios dela, a mesma cerrou os olhos, estavam praticamente deitados um sobre o outro.

Ele passou uma de suas mãos, pela nuca dela, e a puxou para um beijo terno e apaixonante, ela correspondeu com a mesma intensidade, suas línguas dançavam em um ritmo frenético descobrindo o sabor de cada lábio novamente, a cada suspiro a cada movimento diferente que suas bocas faziam um novo sentimento era descoberto.

Deram um pequeno espaço entre suas bocas, o suficiente para respirarem, um respirava o ar do outro, suas testas estavam coladas, ele depositou um selinho em sua boca. Estavam com suas testas unidas ainda, olhos fechados.

- fique aqui não se mova, fique desse jeitinho de olhos bem fechados, já volto.

- esta bem – Daniela não sabia o que falava deixava se levar pela paixão.

O médico removeu seu corpo do dela, ela aproveitou para se aconchegar melhor ao sofá, ela realmente estava disposta a tudo.

O médico voltou, porem nenhuma palavra nem gesto fez para que ela desconfiasse de sua presença ali.

~ CASA DA GABY e FERNANDO ~

- mamãe, papai, que bom vocês chegaram, estava com saudades já. – veio Gabo correndo e abraçando Gaby.

- Ola meu amor, estava com saudades também. – disse-o pegando no colo  - Aii’

- o que foi Gaby? – perguntou Fernando preocupado.

- não sei, uma pontada, algo do tipo, senti cutucando aqui em baixo (praticamente na  vagina), horrível, horrível sentir isso.

- o que aconteceu? – disse dona Norma entrando na sala.

- Oi mãe, não aconteceu nada demais.

Fernando levantou – Dona Norma pode segurar a Dani por favor.

Dona Norma pegou a pequena Elena nos braços, ia perguntar o por que de Dani, mas Gaby deu mais um grito de dor, e é claro que isso deixou todos preocupados, Gabo saiu de seu colo cuidadosamente, Seu Casimiro levantou do sofá e ficou ao lado de sua esposa.

- o que foi meu amor, o que esta acontecendo?

- eu  não sei Fernando, sinto pontadas.

- Calma meu amor vou te levar para o quarto – ele a pegou no colo delicadamente, mais isso não foi o suficiente.

- Ai, ai ..

Carlos Daniel a levou até seu quarto, a colocou com cuidado sobre a cama, Gaby parecia ter uma cólica muito dolorosa, sentia calafrios, deitou-se totalmente encolhida de conchinhas com o travesseiro e se enrolou na coberta.

Fernando não sabia o que fazer decidiu chamar o médico pois ela sentia dores sem parar, mas Gaby muito orgulhosa disse que não era nada que logo passaria, Fernando ficou ao seu lado até que dormisse.

- e então como ela está – perguntou dona Norma

- está melhor, conseguiu dormir.

- que bom espero que não seja nada grave – disse Seu Casimiro colocando Fernanda no carrinho junto  Elena (gntee chamo de Elena pq né, esse será seu apelido).

- Fernando se quiser pode ir descansar, ficaremos aqui, cuidamos de nossos netos.

- bom, então ta bom, vou tomar um banho e logo volto.

Fernando foi e começou a tomar seu belo banho.

~ HOSPITAL ~

Ele abaixou sua boca e roçou ao ouvido de Dani a fazendo arrepiar, e sentir suas pernas tremulas

- Che-guei – soletrou em seu ouvido e finalizou com uma mordidinha.

Ela nada disse  apenas encolheu o corpo, em sinal de nervosismo, ele não sabia o que fazer, não queria assustá-la com o que queria dizer, mas precisava desabafar, não sabia ao certo se deitava sobre ela ou ficaria sentado ao seu lado.

Ele optou pela opção mais gostosa e difícil, chegou  dando um beijo em sua boca, com paixão e fogo, aproveitando o momento para deitar seu corpo ao dela, ela o correspondeu o deixando feliz, mais ao mesmo tempo dando liberdade a ele.

Ele desceu sua boca pelo pescoço dela, a deixando sem chão, em questões de segundos os botões da blusa de Dani estavam abertos, uma das mãos do médico percorria o abdômen dela, com delicadeza e suavidade.

- Eduardo? Eduardo?

- ãhn?

- é melhor pararmos por aqui. Tenho compromissos e você seus pacientes que atender.

- é verdade – disse cessando as caricias, os dois sentaram-se rapidamente um frente o outro – mas se você quiser faço uma exceção para você. – ela deu risada e começou abotoar sua blusa, logo se beijaram  novamente um beijo cheio de paixão foi dado.

- poderíamos nos encontrar mais vezes. – propõem ele.

- não sei, acho que não daria certo, e também tenho uma filha.

- não faz mau, a leva junto, ou deixa com sua irmã.

- com a Gaby? Não não posso.

- por que não? são irmãs não são?

- você realmente não sabe? Não lê noticiários?

- ai, perdão é que eu não sou daqui, cheguei a cidade faz pouco mais de 1 ano.

- ah, não é daqui?

- não, sou da Itália.

- Uhm, um Italiano, aqui pelo México.

- pois é mais isso não vem ao caso. Então por que na pode deixá-la com sua irmã?

- ãhn, uhmm é uma longa história, agora não é o exato momento de contar.

- bom terei tempo de sobra para você.

Ela baixou a cabeça, e riu.

- Ei, - ele delicadamente ergueu seu queixo, para encontrar seus olhos verdes, assim que encontrados disse – Acho que estou apaixonado por você. – com um selinho terminou o que tinha de falar.