Fanfic: Coincidência ou uma jogada do destino | Tema: A Usurpadora

Médicos e enfermeiras vieram rapidamente e não permitiram a entrada de Fernando, segundos, minutos, horas se passaram, Fernando estava em desespero saiam e entrava da sala, e nenhuma notícia era dada.

- Senhor Fernando?

- sim – virou-se Fernando rapidamente. – Doutor como está minha esposa? Como saiu tudo? Como ela está, diga-me, por favor!

- Acalme-se, conseguimos salvá-la a vida, mais seu estado ainda é grave, não sei ao certo o que pode ter causado isso, mais falarei com o médico que a estava atendendo, e farei mais alguns exames.

- Graças a Deus ...

- mais o perigo não passou, a qualquer momento ela pode ter uma recaída por isso ficará em observação, pelo menos uma semana.

- Muito Obrigado por tudo doutor.

- não me agradeça ainda senhor Fernando, somente quando eu estiver salvo sua esposa de total perigo.

- mesmo assim, agradeço agora. Posso vê-la ?

- claro, mas ela esta dormindo agora.

O médico deu passagem a Fernando para que entrasse e visse Gaby, parecia que ela estava sonhando com algo muito agradável seu rosto refletia amor e paz.

.......

- Daniela acalme-se, por favor, eu não disse que você vai perder seu cabelo, disse que as quimioterapias da cidade do México são muito fortes, elas sim, fazem seu cabelo cair. Mas existe outra quimioterapia essas é mais fracas, essa é para um nível não tão elevado do câncer, essa sim eu recomendo a você.

- e aonde posso fazer essas quimioterapias?

- sinto lhe informar mais é bem longe daqui.

- e onde são me diga.

- Hollywood e Brasil.

- Que? Hollywood e Brasil? Não é muito longe, não posso sair do México.

- aí ficam as quimioterapias recomendadas para o câncer inicial, e são três meses, todos os dias.

- Que? Mas... – Dani é interrompida por alguém batendo na porta.

- Entre...

- Doutor a paciente Gabriela sofreu uma parada cardiorrespiratória  ... – a enfermeira parou de falar no mesmo instante que viu Dani apontou para ela e disse – Mas ela, ela sofreu a parada cardiorrespiratória.

- quem? Não entendo nada. –disse Dani – que paciente?

A enfermeira se deu conta de que não era quem ela pensava , e mudou a forma de conversar – a paciente do quarto 216 sofreu uma parada cardiorrespiratória, estava a ponto de falecer, mas seu marido chamou a tempo o médico conseguiu salva-la a vida, mas o médico quer refazer alguns exames, esta com suspeitas de que o fato dela ter sido envenenada alguns anos atrás esteja atrapalhando sua recuperação.

Dani prestava atenção em tudo de forma sigilosa e pensou, “ Gabriela” , “Mas ela, ela sofreu a parada cardiorrespiratória.” , “envenenada”... Dani ligou os pontinhos e chegou a conclusão de que talvez fosse sua irmã.

- Não – Dani pegou no braço do médico e disse – Eduardo me diz que não é a Gabriela que esta aqui?

- Dani sinto muito, mais é ela sim.

- O que minha Irma tem?

-  Doutor é avisarei o médico que logo irá falar com ele.

- esta bem enfermeira Célia, logo irei lá.

A enfermeira saiu deixando a sós Dani e Eduardo.

- o que ela tem Eduardo? – perguntou Dani no desespero.

- ela teve uma hemorragia, conseguimos controlar, mais ela ainda esta em estado gravíssimo, tanto que você ouviu, ela acaba de sofrer uma parada respiratória, iremos refazer alguns exames para saber exatamente o que ela tem.

- não, não agora que eu e ela decidimos nos aproximar acontece isso comigo e com ela. O que fizemos Senhor. O que fizemos? – reclamava ela em meio ao choro -  posso vê-la?

- claro vamos te acompanho. – o médico deu passagem a ela, em todo o caminho até a sala de Gaby, Dani orava clamava a Deus e a Virgensinha de Guadalupe que salvasse sua irmã, Eduardo viu a aflição refletida no rosto de Dani, abraçou ela sem pensar duas vezes, Dani confortou seu rosto no peito dele, e o abraçou também.

Após Dani ter falado com Fernando, após ela ter velado o sono de sua irmã, decidiu ir embora apesar de não querer se apartar do lado de sua irmã não poderia correr o risco de encontrar seus pais no hospital.

Gaby aos poucos se recuperava os medicamentos eram fortes, muitas vezes davam náuseas e muito sono, Gabriel dia após dia perguntava de seus pais mas como sempre dona Norma contava o que Fernando havia pedido. “Estamos fora da cidade, à trabalho.” ... As pequeninas não tiveram opção mamavam na mamadeira.

Como se fosse  pouco a internação de Gaby repercutia cada vez mais, em revistas de fofocas  e jornais. Mais por sorte Gabriel nunca chegava a ver.

 Seis dias se passaram Fernando tomava banho na Patrícia, e o resto do dia passava ao lado de sua amada, que sempre tinha que tirar leite de seus seios para que não secasse, Dani esqueceu sua viagem de tratamento e sempre ia visitar sua irmã, o doutor Eduardo sempre em cima dela avisava que se não viajasse a tratamento poderia ser tarde demais quando decidisse fazer.

Nos últimos dois dias que passaram Gaby já não sentia náuseas ao tomar o medicamentos, enquanto ela se recuperava bem, Dani estava cada vez mais branca,  havia emagrecido, e em sua face refletia cansaço.

Ao final da tarde desse sexto dia no hospital os diagnósticos estavam prontos

 Os dois médicos que haviam atendido Gaby vinham em direção a sua sala para dar os resultados dos exames.

- Boa Tarde – disseram os médicos entrando a sala, onde estavam Fernando, Dani e Patrícia, e Gaby em sua “macia cama de hospital”.

- Boa Tarde

- então doutor já tem os resultados? – perguntou Gaby aflita.

- Sim já estão em mãos. – disse Eduardo.

- e o que deram ? – perguntou Fernando entrelaçando sua mão a da Gaby.

- temos duas noticias; - falou o Médico Roberto Sandoval.

- quais são elas? Comece pela boa – disse Gaby.

- Ah boa é que amanhã mesmo poderá sair do hospital. – respondeu Eduardo

- e a ruim?

- Ah ruim é que ...

- que? – perguntou Gaby aflita.

- que a senhora não poderá mais amamentar suas filhas – terminou de falar o médico Roberto.

- como? – disse Gaby deixando lagrimas dolorosas refletirem em sua face.

Dani se aproximou de Gaby, ela estava sentada a cama o hospital ainda, assim foi melhor de Dani aconchegar a cabeça de Gaby em seus braços, em seguida lhe deu um beijo na testa.

- Mais por que? – perguntou Paty, quase chorando.

- Devido ao envenenamento de alguns anos atrás, eles não foram tirados totalmente, a lavagem estomacal  não teve 100% de sucesso, e a grandes chances que esses alguns % que ficaram podem estar no leite, para evitar qualquer mal-estar das bebes é necessário que elas não sejam mais amamentadas. Sinto muito Gaby Mais é O Melhor -  disse Eduardo.