Fanfics Brasil - 7 - Algumas mudanças necessarias -Estranha obsessão -

Fanfic: -Estranha obsessão - | Tema: Romance, Amor, Tragedias, sexo, prostituição, etc


Capítulo: 7 - Algumas mudanças necessarias

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 Capitulo VII


 


Algumas mudanças necessarias


 


 


Ainda me vestindo, olhei para Victor que agora estava preguiçosamente deitado em sua cama, me olhando vestir.


Não precisava ser uma advinha para perceber que ele estava mexido, mas que porra até eu estava.


Não sei como ou porque mas quando vi, o abracei e ali fiquei, senti uma paz tão grande, um sentimento de ter chegado em casa, isso me irritava, precisava fumar pensei agora me apressando.


 


Ainda me vestindo e tentando ajeitar os cabelos ouvi Victor falando.


 - Já está sendo providenciado a você um cartão para poder comprar tudo aquilo que quiser, você precisa de roupa novas e também acessórios. 


- Estará indo em vários locais comigo e eu gosto das minhas mulheres bem vestida, disse agora olhando para meu corpo como avaliando.


- Também quero que você se mude para essa casa, aqui está uma copia disse indo até uma gaveta e me entregando.


 


Ainda fiquei olhando a chave, eu não imaginava que ia morar com ele, pensei apenas que quando quisesse me chamaria e eu viria.


 


Ele pareceu perceber minha surpresa pois perguntou.


 


- Por que a surpresa?


 


Mordendo meus lábios meia nervosa falei.


 


Pensei que não precisaria me mudar com você, achei que ficaria em minha casa mesmo, você deve saber que estou fazendo o curso de Direito e é mais perto para mim da onde moro.


Antes que terminasse de falar Victor me cortou.


 


Essa casa eu não uso com frequência, deixarei para que você a use, por isso pode decorá-la, modicar ou o que acha necessário.


Não virei aqui sempre pois viajo e tenho vários negócios a tratar, mas virei sempre que posso e quero você aqui.


Além disso quero que você pare seu curso enquanto estivermos juntos falou me olhando.


 


Por um momento meu sangue ficou quente, como ele se atrevia? Essa era minha vida!


 


Sem pensar nas consequências joguei a chave na cama e sai do quarto, não corri mas fui em rumo a porta, já tinha aguentado demais, queria sair, respirar, estava me sentindo sufocada.


Antes que conseguisse sair se quer do quarto, Victor me agarrou e agora gritando falou


 - Nunca, Nunca Aline saia me dando as costas sem uma resposta estamos claros?


 - Você é como uma propriedade, já viu propriedades reclamarem?


 


Sem que eu notasse me soltei dele e dei um tapa em seu rosto.


 


Ambos ficamos surpresos, olhei para minha mão como se ela pesasse chumbo, pedi desculpas mas Victor estava fora de si.


 


Victor me empurrou sobre a parede mais próxima e ainda me olhando com toda a sua força esmurrou bem próximo a minha cara, senti que era como um aviso, mesmo estressado e com motivo nada fez a não ser esmurrar a parede, cheguei a gritar, ainda com os olhos fechados e com medo, abri e o olhei, nenhum dos dois tirava o olho um do outro, Victor estava vermelho, suando, sentia que estava em seu limite, sentia que ele era perigoso mas por algum motivo louco eu não tinha medo dele.


Eu parecia magnetizada, ambos em pé em plena tensão, Victor me segurando com uma mão e a outra sangrando com o impacto da batida, sem pensar encostei minha cabeça em seu ombro e respirei, ao sentir seu cheiro me acalmei, ficamos lá nessa posição, foi quando o celular dele tocou e como se nada tivesse ocorrido ou eu não existisse foi atender, saiu do quarto me deixando ali sozinha, sentei-me bamba na cama tentando me recompor, mas estava difícil tinha que admitir.


 


 


-


 


Atendendo ao celular Victor pode se acalmar um pouco, mas estava estressado, nunca em sua vida alguém se atreveu a batê-lo e essa mulher, uma ninguém pensou consigo deu-lhe um tapa.


Por um momento teve vontade de bater nela, fazê-la pagar pelo atrevimento, mas sabia bem no fundo que ela estava mais surpresa pela sua atitude do que ele.


Ainda estava mais surpreso ainda de ter conseguido se manter equilibrado, se fosse qualquer outra pessoa teria matado, ou feito pagar pela ação, mulher ou homem não se importava, para ele era tudo igual.


Mas com ela conseguiu, no fundo sentiu um sentimento de conquista, mesmo em uma situação difícil foi mais forte, mas não queria passar por isso de novo, tinha medo das consequências, podia ter a machucado seriamente.


Por mais que tentasse se concentrar, estava com a cabeça nela.


Tinha se esquecido que hoje tinha uma pequena reunião de negócios, coisa chata mas estaria nela varias pessoas de influencia onde ele tinha que manter a fachada.


Desligou avisando que iria e antes de voltar ao quarto pegou duas bebidas ambos precisavam.


 


Ao chegar no quarto a encontrou sentada, perdida em seus pensamentos, a sentia desprotegida e não gostava de vê-la assim.


Sem falar nada entregou a bebida que foi aceita, ambos ficaram se olhando enquanto bebiam.


 


Em um momento, Victor apenas perguntou.


 - É tudo ou nada o que quer Aline?


 - Eu não sou fácil e nem você, mas aceito isso, agora basta saber e você?


 


Por um momento teve medo dela não aguentar a situação, mas se manteve calado, ela tinha que se decidir ele não poderia tomar as decisões por ela, apesar que até isso ele queria se fosse capaz e no fundo sabia que de um jeito ou de outro daria um jeito para ela aceitar, quando ele queria conseguia por bem ou por mal.


 


Viu Aline respirar, entregar o copo a ele e dizer agora com mais calma porem firme.


 


- Desculpa Victor eu estou surpresa


- Viu o que fiz? Eu não sei explicar mas você de alguma forma consegue tirar o pior de mim, por um momento você quase me bateu e ambos sabemos disso, eu tenho medo do que nossa relação pode vir a se tornar.


- Você não tem?


 


Victor refletiu sobre isso e sinceramente tinha um pouco, mas estava curioso e pela primeira vez queria tentar, sabia que se contasse a ela que tinha, poderia a perder então preferiu omitir esse fato.


 - Acho normal ter medo, mas se não tentarmos nunca saberemos.


- Você e eu somos quentes juntos em todos sentidos disse agora dando uma piscada a ela.


- Melhor não pensarmos nisso, apesar de tudo te darei uma ultima oportunidade depois disso não terá mais volta.


- Se quiser pode sair agora e fingirei que nunca a conheci e que nada ocorreu, estará livre.


 


Estava jogando, queria a confiança dela, sabia bem no fundo sabia, que ela precisava acreditar que tinha controle sobre a situação, nesse sentido eram muito parecidos os dois, mas também sabia que nunca a deixaria controlar a situação.


Ele era quem comandava, ela apenas aceitaria, sabia que tinha como fazer com que ela no final das contas aceitasse de bom grado.


 


A viu se levantar e ameaçar sair pela porta.


Seu coração parecia que ia sair pela boca, não podia ter se enganado, não podia e não aceitava perdê-la, ainda pensando nisso com desespero.


Viu ela colocar o copo da bebida próximo a sua escrivaninha e se virar.


 


- Eu não vou embora, nunca fui de desistir, também estou curiosa.


 


Respirou aliviado, finalmente não tinha mais volta pensou feliz, sem perceber em seu estado de felicidade foi até ela e a beijou, inicialmente foi um beijo lento, suave mas aos poucos foi aumentando e se tornando quente, ainda nessa sensação novamente seu celular tocou o fazendo praguejar , antes dele atender ainda falou que eles a noite tinham uma reunião para ir, que ela deveria estar vestida elegantemente, lhe entregou um cartão com o nome duma das lojas mais conhecidas e bem conceituadas que existia de roupas femininas.


 


- Vá nessa loja e compre o que precisar estarei te pegando as 21 horas.


- Disse e logo após isso começou a falar novamente no celular, percebia-se que não estava gostando do que estava ouvindo, mas não liguei. 


 


- Peguei minha bolsa e sai, antes que pudesse dar dois passos na rua fui abordada por um homem, estava vestido com um uniforme e parecia me conhecer.


 


- Senhora Mendes, o Sr. Ebert me avisou para levá-la a loja Raffael`s e depois disso a sua residencia.


 


Sabia que não adiantava reclamar por isso entrei no carro e fomos a loja.


Ao chegar na porta realmente fiquei de boca aberta, por mais que eu tivesse uma vida boa perante muitas pessoas por causa do dinheiro extra que ganhava no clube, nunca poderia se quer um dia comprar em uma loja dessa.


Até tive medo em não poder entrar, não estava vestida para isso, mas quando a vendedora viu o motorista, simplesmente sorriu, como dizendo passagem livre.


 


Por algum motivo não gostei, estava mais que na cara que ele mandava todas as suas conquistas vir aqui.


Tive vontade de sair, mas ia adiantar?


 


Quando entrei e comecei a ver as roupas e acessórios esqueci de tudo, e só me dediquei a gastar o dinheiro dele, afinal quem disse que me manter ia ser barato? pensei rindo e sentindo prazer nisso.


 


Sai com muitas sacolas, em realidade o motorista que saiu com as sacolas eu só com a sensação de ter comprado o mundo, antes de poder ir para casa ainda paramos em um salão de beleza, quando a cabeleireira quis cortar meu cabelo o motorista disse que não, que essas foram as ordens do chefe, não corte cabelos ou os pinte, logo após isso se retirou me deixando sobre os cuidados da equipe, sim realmente era uma equipe de um momento para o outro tinha varias pessoas cuidando de mim, cabelos, mãos, pés, mascara de rosto e coisas que nem o nome sei.


 


Quando fiquei pronta novamente o motorista apareceu para me receber, ironicamente agora já estressada pela demora em ficar pronta, perguntei a ele.


 


- Por acaso você é o faz tudo?


 


Ele apenas olhou para mim e falou.


 


-Sim eu faço tudo e segundo ele agora você é minha responsabilidade, espero que nos demos bem, meu nome é Sandro.


E como se nada tivesse acontecido , abriu a porta para eu entrar.


 


Assim que cheguei em meu apartamento, Sandro falou que ia me esperar.


 


Não entendi e perguntei por que afinal faltava bastante para as nove horas.


Sandro falou que ia esperar eu pegar minhas coisas, era essa a ordem de Victor.


 


Sai sem sequer responder, chegando em casa, me olhei melhor no espelho e fiquei deslumbrada realmente estava linda, se antes era sexy agora estava um arraso.


Ainda rindo pensei o quanto não faturaria com esse novo estilo, cai na risada imaginando como Victor reagiria se eu falasse assim, provavelmente me daria uma surra.


Só de pensar nele ficava excitada, ele era um ótimo amante, tinha um cheiro maravilho, era difícil admitir mas eu nunca senti isso antes.


 


Cansada de tudo acabei me deitando em minha cama e cai no sono, dessa vez não tive um pesadelo, mas um sonho e nesse sonho um homem forte, alto e com olhar penetrante estava me abraçando e dizendo que eu era sua única, que nunca me deixaria ir embora, não sem ele.



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Autor(a): Juciline

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • pathy Postado em 22/11/2013 - 22:52:16

    Muiiito legal.

  • hotsexhot Postado em 27/09/2013 - 15:40:34

    Awns to amando posta mais

  • juciline Postado em 10/08/2013 - 09:50:53

    que bom ^^ obrigada por comentar fico super feliz que esteja gostando

  • unicornia Postado em 09/08/2013 - 23:57:22

    Primeira a comentar *--* to amando


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