Fanfics Brasil - 8 - Novas sensações -Estranha obsessão -

Fanfic: -Estranha obsessão - | Tema: Romance, Amor, Tragedias, sexo, prostituição, etc


Capítulo: 8 - Novas sensações

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Capítulo IX


 


Novas sensações


 


Quando dei por mim já era por volta das oito horas, me vesti correndo e sai, percebi que Sandro ficou o tempo todo me esperando, por algum motivo não gostava muito disso, mas nada falei.


Sentia como se estivesse sendo controlada, entreguei a ele uma mala onde peguei as coisas mais importantes, depois voltaria para pegar e ver o que faria com meu apartamento, se ia ficar com ele por um ano, poderia colocar para alugar, mas ao mesmo tempo acho que seria importante ter um lugar para voltar caso fosse necessário, também precisava ir falar com meu chefe, apesar de achar que ele sabia, precisava agradecer por tudo, sempre dentro do possível me ajudou.


Eu queria estar com Victor e ao mesmo tempo tinha medo do que tudo isso iria dar.


Sabia que não tinha mais volta, mas então por que estava assim? Com um sentimento que minha vida nunca mais seria a mesma?


Ao chegar em sua casa, vi que não tinha ninguém ainda, agora sozinha comecei a olhar cada comodo, realmente era uma casa enorme, não era muito meu estilo, era muito fria para meu gosto, não possuía se quer uma flor, tudo era do mais caro, mas não havia cor, vida, pensei já programando mudar algumas coisas, sempre quis ter dinheiro e decorar uma casa, essas que a gente vê nessas revistas de decoração, saber que podia a partir de agora fazer o que bem entendesse me proporcionava muito prazer.


Ainda pensando nisso vi que tinham três quartos sendo um dele, outro pelo jeito de hospede e ainda um onde me parecia um escritório, resolvi colocar no quarto de hospede minhas coisas, sabia que não tinha muito tempo então antes de sair aproveitei para beber algo e dar uma olhada geral em tudo.


Ainda olhando, ouvi que a porta bateu, sai a sua procura e lá estava ele, todo arrumado, lindo, parecia que tinha acabado de tomar banho, minha vontade era de correr até ele e beijá-lo.


-  Me segurei e falei apenas um oi sem graça.


 


Victor levantou as sobrancelhas e disse descaradamente.


 


 


-  É só isso que eu ganho? Não mereço nada mais?


 


Rindo da sua cara de menino sem dono, fui em sua direção e comecei a beijá-lo de forma inocente.


Inicialmente ele aceitou, ficamos apenas ali, nos sentindo, mas não por muito tempo, logo me levantou me fazendo dar um gritinho de surpresa e me fez sentar em seu colo após sentar-se no sofá.


 


 


- Se eu pudesse, ficava hoje aqui com você, e te foderia a noite inteira.


 


- Estou louco para fazer você gritar e implorar.


 


- Você vai implorar por meu pau, amor? Perguntou agora tocando meu seios por cima do vestido.


 


Excitada apenas balancei a cabeça concordando e roucamente dizendo que sim, que eu iria implorar por ele dentro de mim, sem que percebe-se comecei a me esfregar e quando senti seu pau se agitando gemi.


 


Victor agora mais agitado, não ajudava muito, começou a levantar meu vestido e notando que estava com calcinha, falou em meu ouvido que a partir de agora não deveria mais usá-la, deveria estar sempre fácil e a sua disposição, disse tirando e me deixando nua.


 


Nunca fiquei sem usar, para mim era um habito mas só em pensar de ficar sem, para facilitar quando ele me quisesse, me excitei, encostando minha cabeça em seu ombro disse baixinho que faria isso.


 


Como gostando do que eu respondi se levantou e foi perto da mesa de estar onde só agora percebi que tinha em cima uma embrulho, me entregando, abri.


Para minha surpresa era um conjunto de uma gargantilha e brincos de esmeralda, nunca tinha visto algo tão lindo e fino em minha vida, em volta da esmeralda era rodeado por pedras brancas, era tão delicado que tinha medo de tocar.


 


Antes que pudesse falar ou agradecer, Victor tirou de minha mão e começou a tirá-lo da caixa e colocá-los em mim, eu sei que pode parecer estranho mas até isso era sexy, sentir ele tocando em minhas orelhas, enfiando, perto de mim, nunca tinha ficado tão quente com algo tão simples.


Assim que terminou fui ver no espelho e ao me olhar vi ele atras de mim, fazíamos um par perfeito pensei, olhando para seus olhos, sabia que ele estava pensando o mesmo.


Não conseguia olhar para a joia, mas apenas para ele, agora estava tocando meu pescoço e o beijando lentamente, foi quando suas mãos tocaram o colar que eu o vi.


Era lindo, nunca em minha vida tinha usado algo tão belo, mesmo estando com homens financeiramente bem de vida era a primeira vez que recebia um presente assim.


 


 


- É seu Aline, quando os vi lembrei de você.


 


 - Sabia que Esmeralda significa Fortuna?


 


- Combina muito com você, disse agora beijando meus cabelos.


 


Estava excitada, mas não sabia o que falar, era inexplicável, ele tinha poder de me deixar em suas mãos, revoltada com isso, agradeci e perguntei se já não estava na hora de sairmos.


 


Victor não gostou muito do modo que falei, mas apenas respondeu que sim.


 


 


- Mais uma coisa, eu não quero você falando com outros homens, dando em cima ou se expondo, lembre-se que você me pertence.


 


- Estamos claros?


 


Vontade de dizer não, era grande, mas de fato por um ano assim o era, sorrindo e tocando na joia.


 


 


- Sim, te pertenço e por um ano sou todinha sua.


 


- E baby você vai gostar tanto, mas tanto que não vai querer mais me deixar ir.


 


Quando percebi que Victor levou a serio e ficou preocupado, cai na risada e falei que estava brincando, mesmo ao falar isso Victor ficou serio e sem mais conversas me pegou me empurrando para sair.


 


Ainda vi Sandro abrindo a porta do carro para entramos.


 


Não era a primeira festa desse porte que frequentava, as vezes ia como acompanhante em locais assim, mas nunca gostei.


Bastava olhar para aquelas pessoas para cansar, era tudo falsidade, essa noite teria que beber para passar o tempo pensei pegando uma bebida a mim oferecida.


Victor não me largava, onde quer que fosse lá estava eu com ele, quando alguém perguntava que era, dizia meu nome e que era uma amiga, nada mais.


Victor não gostava muito de falar de sua vida e não ligava para o que as pessoas pensavam, tratava todos com respeito, mas não era muito de falar mais ouvir.


Quando falei que ia ao toilette finalmente Victor me deixou a sós, respirando me retirei antes que ele mudasse de ideia.


Antes mesmo de chegar ao meu destino fui abordada por uma mulher que por sinal era muito bonita.


 


 


- Oras, Oras o que temos aqui? Disse tocando a joia em meu pescoço.


 


- São legitimas não é? Você deve realmente ser importante para Victor dar eles a você.


 


Ainda olhando para ela e suas mãos sobre a joia não pude deixar de falar


 


 


- Como você sabe que foi ele que me deu? Perguntei estranhando.


- Eu sei de muitas coisas minha querida, essa joia tem grande significado para ele, disse agora mais próxima de mim, aproveitando meu nome é Mara o seu?


 


 


- Aline.


 


- Um nome bonito, para a minha maior surpresa, Mara agora estava tocando meus lábios e olhando para minha boca como se quisesse me beijar.


 


Desesperada com a situação, tentei me afastar, quando ela agarrou minha mão e colocou sobre meus dedos um cartão.


 


 


- Quando quiser e se interessar só ligar, acho que podemos passar momentos incríveis juntas, e para que saiba eu sou bem gentil em todos os sentidos falou agora olhando para a joia.


 


Antes que pudesse falar sim ou não senti Victor, agora do meu lado.


 


 


- O que faz aqui Mara? Pensei que estaria em Londres a negócios.


 


Mara ainda olhando para mim e agora para a mão de Victor sobre a minha, fez biquinho


 


 


- Hum, consegui resolver tudo antes do previsto.


 


- Ela é caso serio Victor? Não esta a fim de negociar? Afinal não seria a primeira vez.


 


Por um momento eu achei que não estava ouvindo bem, estavam agora me negociando, como se nunca estivesse ali?


 


Victor não estava surpreso, se antes estava segurando minha mão agora estava a apertando.


 


 


- Ela é minha, por isso não temos o que negociar ou falar.


 


Mara apenas balançou a cabeça como resignada, ainda olhando para mim disse que se um dia quisesse sabia onde me procurar, Victor ao ver seu cartão em meus dedos os pegou e rasgou na frente dela, Mara apenas riu e disse que ia ser divertido ver seu irmão comigo.


 


Ainda estava surpresa de saber que eram irmãos e dela ter dado em cima de mim...


Realmente a família de Victor parecia bem diferente do convencional.


 


Apertada, os deixei e corri ao banheiro, não antes de ouvir ela falar a Victor.


 


 


- Ela é bonita, eu pagaria um bom preço.


 


- Mas já que não dá, podemos ser amigas.


 



 


Quando estava saindo do Toilette, Victor ainda me esperava estava bravo, percebia-se.


Sem que eu pudesse falar algo me agarrou e me levou a mesa, em meu ouvido disse para não aprontar mais.


 


Revoltada e indignada, acabei respondendo que não tinha feito nada, não tinha culpa da irmã dele ser doida!


 


Victor deu uma risada fazendo com que varias pessoa nos olhasse, e depois disso, tudo ficou mais calmo.


Apesar de me concentrar na conversa e nas pessoas, notava que Mara olhava muito para mim, me fazendo por varias vezes me sentir sem graça.


Em alguns momentos sentia que era por curiosidade, outros por desejo, mas não tentou falar mais comigo.


A festa foi um sucesso, tudo deu como planejado e quando Victor falou que podíamos ir embora respirei aliviada, era bom demais ouvir isso.


Odiava festas, queria minha cama.


Antes que fossemos sair, Mara veio a nossa direção e agora já não falava mais de forma provocante, parecia por um momento outra pessoa, abraçando Victor e se despedindo veio até mim e sem que esperasse me abraçou também, dizendo que adorou me conhecer, que logo me procuraria para fazermos algumas compras.


Victor não gostou mais não recusou.


Quando saímos para ir embora, ainda vi Mara falando com outra pessoa e quando prestei mais atenção, vi que essa pessoa era Sandro que balançava a cabeça como concordando com algo.


Victor não falou no percurso em nenhum momento, estava começando a ficar agitada com essa situação.


 


Quando chegamos em sua casa, foi direto tomar um banho.


Fiquei sozinha sem saber o que fazer, esse lado dele me incomodava, sabia que estava estressado, mas ao invés de conversar apenas se fechava sem que eu pudesse fazer algo.


Fui ao meu quarto tirar o vestido e acabei colocando algo mais leve, quando vi a cama tive vontade de deitar, estava exausta muita coisa para um único dia, esperava que ele não quisesse nada essa noite, pois não sei se aguentaria.


Apesar de tudo resolvi deitar um pouco até ele sair do banho e falarmos, mas acho que devo ter dormido pois quando percebo me vejo nos braços de Victor, tentando acordar, Victor apenas fala que meu quarto é ao lado dele e não de hospede, e sonolenta sinto que minha roupa é tirada de forma nada gentil, por mais que tente reclamar, não consigo, me deixo em seus braços.


Victor apenas apagou as luzes e me abraçou, respirando de alivio.


E ambos dormimos juntinhos, ainda pensei que isso para mim era algo novo, era muito diferente transar e dormir com uma pessoa, era intimo demais, perto demais e bom também, sentia que não estava sozinha.



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Autor(a): Juciline

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • pathy Postado em 22/11/2013 - 22:52:16

    Muiiito legal.

  • hotsexhot Postado em 27/09/2013 - 15:40:34

    Awns to amando posta mais

  • juciline Postado em 10/08/2013 - 09:50:53

    que bom ^^ obrigada por comentar fico super feliz que esteja gostando

  • unicornia Postado em 09/08/2013 - 23:57:22

    Primeira a comentar *--* to amando


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