Fanfic: Sonho Meu! *Portinon* (Finalizada) | Tema: portinon

Dulce

Anahí não teve que fazer muita coisa como eu pensei que fosse fazer. Apenas pegou a roupa que iria usar no show e colocou dentro de sua pequena malinha junto com suas maquiagens e outras coisinhas mais. Trocamos um beijo bem gostoso antes de nos encontrarmos com o resto do povo. Fomos direto para a mesma casa de show do dia anterior, passamos bem pela entrada e já não havia quase ninguém. Todos já tinham entrado e estavam a espera deles, eu sem duvidas também estaria lá dentro mofando se não tivesse tirado férias naquelas bendita semana… Entramos pela parte de trás e de lá mesmo já se dava para ouvir algumas coisas. Foi quase instantâneo o choro..

 Poncho: Porque esta chorando ruiva? – colocando a mão em minha perna.

 Dulce: Desculpa – sorri – to chorando de emoção.

 Anahí: Aiin, mas que menina mais emotiva – me abraçou de lado.

 Christian: Só não pode cortar os pulsos – riu.

 Dulce: Para Pollito – mostrei a língua ainda chorando – Ucker? – saindo dos braços de Anahí

 Ucker: Fala minha princesa.

 Dulce: Me abraça? – fazendo bico.

Todos falaram algo do tipo ‘ooooooouun’ e riram da minha cara. Mas eu nem liguei, precisava de um abraço dele e pedi oras. Ucker era o único ali que deveria saber exatamente o que eu estava sentindo, ta certo que Pietra também deveria estar sentindo algo do tipo, mas Ucker é o Ucker né?! No show ocorreu tudo exatamente como eu sempre imaginei, eu servindo água para ela quando vinha correndo, a ajudando trocar de roupa, roubava alguns tragos do meu cigarro, vinha correndo e sentava no meu colo para descansar, só não recebi beijos porque estávamos em um show e alguém poderia nos ver, isso era óbvio. Posso dizer que os dias passaram tão rápido ao lado deles que quando eu fui me dar conta já havia passado umas três semanas e meia. Pietra já havia voltado para casa e disse que no fim do mês voltaria de vez. Dabando estava participando de um projeto na cidade e pelo que Anahí tinha me dito ainda iriam ficar por uns três ou quatro meses sem fazer nenhuma turner. Eu e Ucker já éramos mais que íntimos. Estávamos saindo com eles todos os finais de semana. Dabando já não estavam mais hospedados no hotel, estavam cada um em suas casas… Anahí virou freqüentadora nata da minha casa, quase todos os dias quando eu chegava da fabrica ela estava na porta do meu prédio a minha espera. Ucker as vezes sumia dizia que ia da um volta e voltava só no dia seguinte, tenho certeza que estava pegando alguém, mas não queria me dizer quem era. E para vocês verem como a impressa é rápida, já tinha até fotos minha e de Ucker nas noitadas com dabando em algumas revistas. Era sábado à tarde e eu estava vendo televisão com Ucker deitada no meu colo quando o interfone tocou.

 Ucker: Deixa que eu atendo. – se levantando.

 Dulce: Ta esperando alguém?

 Ucker: Não, mas deve ser a chata da Anahí, que veio para me expulsar do meu sofá e do meu colo.

 Dulce: Ai bebe, não fala assim dela. – rindo

 Ucker: Ta bom, não falo – sorriu.

Ucker foi até a cozinha atender o interfone e logo voltou com um sorriso de orelha a orelha.

Dulce: E ai, quem é?

 Ucker: É o Poncho.

 Dulce: O Poncho? – não entendi muito bem – Mas ele nunca veio aqui, quero dizer, ela só veio naquele dia que o carinha lá van da dabando veio trazer eu e Anahí aqui em casa, mas como ele conseguiu chegar aqui?

 Ucker: A chata da Anahí ta com ele.

 Dulce: Ah sim agora ta tudo certinho, não estava entendo como ele tinha conseguido guardar assim o nosso endereço.

 Ucker: Mas o que será que ele veio fazer aqui? – se fazendo de desentendido.

 Dulce: Eu sei lá, Anahí provavelmente veio me ver já que não saímos ontem a noite.

 Ucker: Não saíram ontem a noite, mas se viram na quinta. – fazendo bico.

 Dulce: Christopher, você ta com ciúmes da Anahí? – sorri.

 Ucker: Eu, claro que não, só que ultimamente nem ver TV com você eu posso.

 Dulce: Não acredito nisso. – rindo.

 Ucker: To brincando bebe – me abraçou – eu te amo e fico ainda mais feliz em ver que seus sonhos estão se realizando, não só os seus como os meus também.

 Dulce: Juro que por um momento pensei que estava de verdade com raiva da Anahí.

 Ucker: Jamais amor, como eu teria raiva de uma pessoa que faz tão bem aquela que mais amo no mundo?

 Dulce: Ai que lindo Ucker – o abracei forte – também te amo, e espero que nunca deixemos de ser assim como somos.

Em meio a abraços e juras de amor entre eu e meu melhor amigo e irmão a campainha tocou e com calma ele foi abrir a porta. Eu ainda sentada no sofá só vi de longe os olhos de Ucker brilhando ao ver Poncho entrar logo atrás de Anahí, não só os dele como os de Poncho também, depois dessa troca de olhares entre eles não tive mais duvidas que era com Poncho mesmo que Ucker estava se encontrando.