Fanfic: Sonho Meu! *Portinon* (Finalizada) | Tema: portinon

 ~ Dulce ~

 É, eu não queria que Ucker fosse comigo não, mas com ele eu me sinto mais segura. Nossa incrível é passar por todos aqueles seguranças sem nenhum esforço. Chegamos no tal camarim 02, batemos na porta e em seguida mandaram entrar… No camarim só estava Poncho e o produtor Pedro.

Poncho: Aê vocês vieram! – Veio na nossa direção.

Ucker: Claro que sim, não íamos perder algo to tipo por nada – deu dois beijinhos nele.

Dulce: Fale por você Ucker, eu vim obrigada! – Virei à cara.

Poncho: Ah que isso ruivinha – me abraçando de lado – Sei que no fundo no fundo você queria vir, ou só porque brigou com a magrela deixou de gostar da nossa banda?

Dulce: Não, claro que não, eu ainda gosto, ainda amo, ainda sou fã numero um de vocês, mas tudo nesse mundo muda né?! E para mim ainda não da para ficar vendo certas pessoas assim.

Poncho: Mas é isso ai, por isso que era bom você vir para quebrar barreiras! Ficando em casa você só iria mostrar que era uma pessoa fraca, tem que ir a luta ruiva, empinar o nariz e fingir que nada aconteceu.

Ucker: É isso aí, e escreve o que eu to te falando agora Dul, você ainda vai me agradecer por eu ter te obrigado a vir esse show!

Dulce: Duvido muito, mas eu vou escrever – sorri ironicamente.

Pedro: Pois então – se levantando e vindo na nossa direção – Vamos ao que interessa!

Dulce: Fale!

Pedro: Se ainda é fã sabe cantar todas as musicas correto?

Dulce: Certo! – eu não estava entendendo onde ele queria chegar.

Pedro: Toma – me dando uma folha – Canta essa musica para mim.

Dulce: Agora? – pegando a letra.

Pedro: Por favor!

Eu examinei a letra, e por coincidência era uma das musicas que eu mais gostava se chamava ‘Este donde este’ e sem nenhum pudor eu comecei a cantar. Cantei mais ou menos até o refrão onde eu parei e olhei para cara dele ainda tentando entender o porque daquilo tudo. E com uma expressão de muito satisfeito ele me aplaudiu.

Poncho: Nossa, não sabia que você cantava!

Dulce: Mas eu não canto – eu ri.

Pedro: Perfeito! É isso que eu estava procurando.

Dulce: Que? Como assim?

Pedro: Você aceita fazer uma participação especial no show de hoje?

Dulce: Não, como assim?… Não! – eu fiquei surpresa de verdade.

Pedro: Aceita cantar essa musica hoje com a Anahí? – perguntou de novo.

Dulce: Não – eu ia aceitar, mas falou em Anahí meu reflexo foi dizer não.

Ucker: Porque não Dulce? Ele ta te chamando para cantar você entendeu direito?

Dulce: Entendi. Mas muito obrigada. – Já ia me retirando do local quando Ucker me segurou.

Ucker: Ela vai cantar sim Pedro! – segurando em meu braço.

Dulce: Vai me obrigar a cantar também?

Ucker: Se for preciso sim!

Pedro: Não Ucker, se ela não quer não precisa forçar!

Ucker: É claro que precisa ela vai me matar depois se eu não fizer isso!

Dulce: Eu vou te matar é por esta fazendo isso tudo!

Poncho: Vai Dulce, vai ser legal eu juro!

Dulce: Mas porque não com a Maite? Ou até mesmo com você Poncho?

Pedro: Porque sua voz combina com a da Anahí e vai ficar uma dupla legal em cima no palco!

Dulce: Não cara, vocês querem-me ver mal é isso né?! Só pode!

Poncho: Ah Dulce, uma musiquinha não vai fazer mal algum!

Dulce: Não para vocês!

Ucker: Dulce, por favor. – fez aquela carinha de cachorro sem dono - Canta!

Dulce: O que eu não faço pela nossa amizade em?! – Bufei e peguei a letra de novo.

Pedro: Então você vai cantar?

Dulce: Vou né?!

Ucker: Aê, te amo te amo te amo! – me abraçando e me beijando.

Dulce: Apesar de tudo eu também te amo. – abracei ele.

Pedro: Então venha, vamos para o sei camarim.

Dulce: Meu?

Pedro: É claro!

Dulce: Mas como sabia que eu ia aceitar?

Pedro: Eu não sabia, mas caso aceitasse tinha que esta com tudo pronto!

Dulce: É, esta certo!

Ucker voltou para mesa e poncho foi para seu camarim. Chegando ao ‘meu’ camarim, me senti uma estrela de verdade, tinham varias roupas na arara, varias maquiagens, vários produtos de beleza. Me sentei na cadeira de frente para o espelho, observando como meu rosto estava cansado, triste. Mesmo maquiada como eu estava eu podia ver todas as feições de meses chorando. Um homem bem afetado entrou no meu camarim já me cumprimentando e falando como eu ia ficar divina para o show. Disse que não ia mexer no meu cabelo pois já estava divino, exatamente como ele havia imaginado. Reforçou minha maquiagem e escolheu uma roupa para mim. De inicio achei a que estava faltando tecido naquela roupa, mas até que ficou legal, troquei o scarpin preto pelo vermelho e fiquei me sentindo a poderosa.

Jean - aquele homem afetado que escolheu minhas roupas e me maquiou – Deu o ultimo retoque em mim e saiu praticamente correndo. Olhei o relógio e já eram quase onze e meia da noite. Nossa como o tempo voa quando temos o que fazer… Imaginei que o show já deveria ter começado, mas aquela musica ambiente e aquelas paredes contra ruídos não me deixavam perceber se já era a hora ou não. Fiquei ali observado o cenários a minha volta e uma mulher entrou sem nem bater na porta e disse quase berrando.

Mulher: Vem vem! Esta na hora!

Dulce: Que?

Mulher: Venha, você entra na próxima musica!

Dulce: Ta ta. – ao me levantar sentir um frio desgraçado na minha barriga.

Mulher: Já decorou as letras né?! – Me puxando pela mão.

Dulce: Letras?

Mulher: É, as duas letras!

Dulce: Mas o Pedro só me deu uma!

Mulher: Mas são duas, ‘Este donde este’ e ‘Más tuya que mia’.

Dulce: Ele só me deu Este donde este.

Mulher: Mas você é fã né?! Então sabe cantar as duas!

Dulce: É ainda bem que sei né?! – mulher ignorante.

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