Fanfic: Um amor para recordar - Portiñón -adaptada | Tema: Portiñón
Acordei terrivelmente bem. O céu estava azulado e coberto por nuvens brancas, exatamente iguais a algodões, que tampavam o brilhante, ardente e quente sol. – Era um dia lindo! – mas, ainda sim, isso não mudava o fato de que eu não queria levantar daquela cama.
Olhei para o pequeno relógio em cima do meu criado mudo, e marcava 6:30 hrs.
– Dulce! Levanta filha! – berrou minha mãe espancando a porta do lado de fora.
– Que saco! – murmurei – Já estou indo! Só mais cinco minutos? Por favor? – usei meu tom mais dengoso enquanto cobria minha cabeça com o edredom.
– Ok! Só mais cinco minutos! Eu já estou indo trabalhar e, nem pense em faltar na escola. Ouviu bem, garota? – berrou outra vez.
– Tá, tá, tá! Eu vou! Agora me deixe dormir. – enfie minha cabeça em baixo do travesseiro abafando qualquer outro ruído que ousasse me incomodar. Mas na verdade, pressionei tão forte o objeto sobre meu rosto, que fora capaz de quase me sufocar. Empurrei-o para longe de meu nariz, puxando o máximo de ar que conseguisse. Voltei a me virar para o canto a fim de dormir somente cinco minutos.
Durante esse tempo, até então desconhecido, sonhei com a tarde anterior ao dia que perdia meu pai. Fora um dia tranqüilo e inesquecível. Ele era alto, pele levemente bronzeada, olhos castanhos e cabelos castanho claro. Trabalhava como neurocirurgião na mesma clínica em que conheceu minha mãe até então residente. Ela ainda mantém a mesma aparência jovial das fotos antigas; cabelos longos e lisos, escuros feito a mais bela noite, até a altura do meio das costas. Sua pele quase pálida, apesar do forte sol carioca, faz contraste com a cor dos cabelos. Sou ela literalmente versão dezesseis anos, mas carrego os genes de olhos castanhos de meu pai.
Voltando ao meu sonho: naquela tarde fomos ao parque, perto do nosso condomínio, fazer piquenique. Depois de quase toda a comida e disposição acabadas, ele nos levou até o Shopping Cassiano Atlântico e pediu, sem mais nem menos, que o esperássemos na praça de alimentação. Como já havíamos comido no piquenique, ficamos eu e minha mãe olhando o movimento em nossa volta. Passados aproximadamente trinta minutos, ele volta dizendo que já poderíamos ir embora. Eu até tentei perguntar o que ele tinha feito, mas disse apenas que logo eu saberia. Como era pequena, não contestei, só aceitei. Voltamos para minha casa, não muito longe, e logo que entramos, meu pai foi dizendo para eu subir para o sótão. – Nessa época ainda morávamos em uma casa – Como era criança, corri feito uma desesperada até lá em cima. Chegando lá, havia um piano de calda preta, lindérrimo, no meio do cômodo. Agradeci com milhões de beijos e abraços quando os vi passado pela porta. Meio sem jeito, caminhei até o banquinho, ainda pequeno para mim, e comecei a apertar todas as teclas, desajeitadamente. No dia seguinte, seria a comemoração do meu nono aniversário. Papai tinha ido buscar o bolo, mas ele demorou mais do que deverei. Fiquei um certo tempo esperando ele voltar até cair em um confortável sono. Os dias foram se passando, mas ele ainda não voltava. E mesmo depois de tanto tempo, agora que eu entendo, sei que não voltará.
Acordei suando por conta dessa lembrança, passava a mão na testa e me sentei para pegar o mesmo relógio de antes, só que agora marcava 8:50 hrs.
– Droga! – gritei e me lancei para fora da cama – Mas que merda. Eram para ser somente mais cinco minutos! – gritava comigo mesma ao mesmo tempo em que pegava meu uniforme e me trocava em um minuto.
Terminado de me arrumar, peguei minha mochila e corri fechando a porta do apartamento indo em direção ao elevador. Apertei umas quinze vezes, freneticamente, o botão, mas, não consegui esperar aquela lata velha subir.
– Odeio a lei de Murphy! – gritei enquanto cambaleava entre um degrau e outro. Sorte que meu apartamento ficava no quarto andar.
Estava ofegante quando passei pelo hall de entrada e o Seu Lucas me deu um bom dia. Acenei para ele e depois para o táxi que passava. – Esse era o lado positivo de se morar em Copacabana, aquele lugar nunca para!
Durante o trajeto até a minha escola, olhava para meu relógio de pulso de cinco em cinco minutos. O motorista devia ter percebido meu desespero, e sempre olhava de esquio para o retrovisor. Nem mal estacionou o carro em frente ao colégio, e eu joguei um bolo de notas para ele dizendo um breve bom dia.
Estava totalmente vazio do lado de fora. Meu coração começou a palpitar mais rápido e eu corria feito louca em direção a entrada.
– Bom dia Dulce! – grunhiu a inspetora Letícia me olhando com censura.
Parei por um momento e pensei se deveria virar-me por completo e encarar seus olhos em mim. Mal parei para cogitar nessa possibilidade que ela me interrompeu.
– Dulce Maria! Bom dia! – soltei um sorriso descarado e já ia me virando novamente até ela perguntar.
– Aonde pensa que vai? – ela apoiou uma das mãos na cintura, e me olhava com uma sobrancelha elevada.
Autor(a): vondyallyne
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Fiquei por um momento observando a mulher em minha frente. Letícia era a inspetora da escola desde o começo do ano. Acabamos por virar amigas, devido aos meus constantes atrasos. Ela era realmente muito bonita. Seus cabelos eram de um castanho claro, cacheados nas pontas, uma pele pouco dourada pelo sol e olhos também castanhos. Estagiava, al&eacut ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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bellam. Postado em 15/08/2013 - 16:47:39
desculpa não comentar nos últimos dias uahsuahsua, mas é que eu tô sem pc, ai eu entro pelo cel só que os meus comentários não chegam aqui :(( esse negocio de ser forçada a ir por causa dos amigos não é legal, na boa rs. Eu achava que a dulce ia se ferrar, ai posta maissss!
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bellam. Postado em 11/08/2013 - 14:22:53
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bellam. Postado em 10/08/2013 - 18:41:18
Obrigado *-* vondyaline, não consigo gostar de portiñón nenhum pouquinho kkk mas web me chamou muito a atenção. Tô gostando de mais! Tô amando essa Dulce u.u (tão eu há quatro anos atrás - tirando a parte gay, claro kk) Que ingenua ela, ou sou eu que vê malicia em tudo: 'coisa da minha cabeça' mmm, ai quando ela menos esperar ele vai lá e agarra ela, sempre assim, ou nem AOJDJOIJKJDOJDAOWJ mas pfvr, quem não vai dar em cima/ se insinuar pra Dulce? Baixinha, goxxxtosa, peituda, diva, absoluta e do Ucker /parei KKKK Obrigado por dedicar o capítulo! *u* posta mais!
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bellam. Postado em 09/08/2013 - 18:08:33
a primeira web DyA que eu vou ler... Me sinto como se estivesse traindo o Christopher e o Velasco (Sim, eu sou Portillasco tb) enfim, vou me att e já comento *-*