Fanfics Brasil - Capitulo 2 Um amor para recordar - Portiñón -adaptada

Fanfic: Um amor para recordar - Portiñón -adaptada | Tema: Portiñón


Capítulo: Capitulo 2

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 Acordei terrivelmente bem. O céu estava azulado e coberto por nuvens brancas, exatamente iguais a algodões, que tampavam o brilhante, ardente e quente sol. – Era um dia lindo! – mas, ainda sim, isso não mudava o fato de que eu não queria levantar daquela cama.


 


Olhei para o pequeno relógio em cima do meu criado mudo, e marcava 6:30 hrs.


 


– Dulce! Levanta filha! – berrou minha mãe espancando a porta do lado de fora.


 


– Que saco! – murmurei – Já estou indo! Só mais cinco minutos? Por favor? – usei meu tom mais dengoso enquanto cobria minha cabeça com o edredom.


 


– Ok! Só mais cinco minutos! Eu já estou indo trabalhar e, nem pense em faltar na escola. Ouviu bem, garota? – berrou outra vez.


 


– Tá, tá, tá! Eu vou! Agora me deixe dormir. – enfie minha cabeça em baixo do travesseiro abafando qualquer outro ruído que ousasse me incomodar. Mas na verdade, pressionei tão forte o objeto sobre meu rosto, que fora capaz de quase me sufocar. Empurrei-o para longe de meu nariz, puxando o máximo de ar que conseguisse. Voltei a me virar para o canto a fim de dormir somente cinco minutos.


 


            Durante esse tempo, até então desconhecido, sonhei com a tarde anterior ao dia que perdia meu pai. Fora um dia tranqüilo e inesquecível. Ele era alto, pele levemente bronzeada, olhos castanhos e cabelos castanho claro. Trabalhava como neurocirurgião na mesma clínica em que conheceu minha mãe até então residente. Ela ainda mantém a mesma aparência jovial das fotos antigas; cabelos longos e lisos, escuros feito a mais bela noite, até a altura do meio das costas. Sua pele quase pálida, apesar do forte sol carioca, faz contraste com a cor dos cabelos. Sou ela literalmente versão dezesseis anos, mas carrego os genes de olhos castanhos de meu pai.


 


            Voltando ao meu sonho: naquela tarde fomos ao parque, perto do nosso condomínio, fazer piquenique. Depois de quase toda a comida e disposição acabadas, ele nos levou até o Shopping Cassiano Atlântico e pediu, sem mais nem menos, que o esperássemos na praça de alimentação. Como já havíamos comido no piquenique, ficamos eu e minha mãe olhando o movimento em nossa volta. Passados aproximadamente trinta minutos, ele volta dizendo que já poderíamos ir embora. Eu até tentei perguntar o que ele tinha feito, mas disse apenas que logo eu saberia. Como era pequena, não contestei, só aceitei. Voltamos para minha casa, não muito longe, e logo que entramos, meu pai foi dizendo para eu subir para o sótão. – Nessa época ainda morávamos em uma casa – Como era criança, corri feito uma desesperada até lá em cima. Chegando lá, havia um piano de calda preta, lindérrimo, no meio do cômodo. Agradeci com milhões de beijos e abraços quando os vi passado pela porta. Meio sem jeito, caminhei até o banquinho, ainda pequeno para mim, e comecei a apertar todas as teclas, desajeitadamente. No dia seguinte, seria a comemoração do meu nono aniversário. Papai tinha ido buscar o bolo, mas ele demorou mais do que deverei. Fiquei um certo tempo esperando ele voltar até cair em um confortável sono. Os dias foram se passando, mas ele ainda não voltava. E mesmo depois de tanto tempo, agora que eu entendo, sei que não voltará.


 


            Acordei suando por conta dessa lembrança, passava a mão na testa e me sentei para pegar o mesmo relógio de antes, só que agora marcava 8:50 hrs.


 


– Droga! – gritei e me lancei para fora da cama – Mas que merda. Eram para ser somente mais cinco minutos! – gritava comigo mesma ao mesmo tempo em que pegava meu uniforme e me trocava em um minuto.


 


            Terminado de me arrumar, peguei minha mochila e corri fechando a porta do apartamento indo em direção ao elevador. Apertei umas quinze vezes, freneticamente, o botão, mas, não consegui esperar aquela lata velha subir.


 


– Odeio a lei de Murphy! – gritei enquanto cambaleava entre um degrau e outro. Sorte que meu apartamento ficava no quarto andar.


 


            Estava ofegante quando passei pelo hall de entrada e o Seu Lucas me deu um bom dia. Acenei para ele e depois para o táxi que passava. – Esse era o lado positivo de se morar em Copacabana, aquele lugar nunca para!


 


            Durante o trajeto até a minha escola, olhava para meu relógio de pulso de cinco em cinco minutos. O motorista devia ter percebido meu desespero, e sempre olhava de esquio para o retrovisor. Nem mal estacionou o carro em frente ao colégio, e eu joguei um bolo de notas para ele dizendo um breve bom dia.


 


            Estava totalmente vazio do lado de fora. Meu coração começou a palpitar mais rápido e eu corria feito louca em direção a entrada.


 


– Bom dia Dulce! – grunhiu a inspetora Letícia me olhando com censura.


 


            Parei por um momento e pensei se deveria virar-me por completo e encarar seus olhos em mim. Mal parei para cogitar nessa possibilidade que ela me interrompeu.


 


– Dulce Maria! Bom dia! – soltei um sorriso descarado e já ia me virando novamente até ela perguntar.


 


– Aonde pensa que vai? – ela apoiou uma das mãos na cintura, e me olhava com uma sobrancelha elevada.


 



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Autor(a): vondyallyne

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • bellam. Postado em 15/08/2013 - 16:47:39

    desculpa não comentar nos últimos dias uahsuahsua, mas é que eu tô sem pc, ai eu entro pelo cel só que os meus comentários não chegam aqui :(( esse negocio de ser forçada a ir por causa dos amigos não é legal, na boa rs. Eu achava que a dulce ia se ferrar, ai posta maissss!

  • bellam. Postado em 11/08/2013 - 14:22:53

    posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*posta mais *-*

  • bellam. Postado em 10/08/2013 - 18:41:18

    Obrigado *-* vondyaline, não consigo gostar de portiñón nenhum pouquinho kkk mas web me chamou muito a atenção. Tô gostando de mais! Tô amando essa Dulce u.u (tão eu há quatro anos atrás - tirando a parte gay, claro kk) Que ingenua ela, ou sou eu que vê malicia em tudo: 'coisa da minha cabeça' mmm, ai quando ela menos esperar ele vai lá e agarra ela, sempre assim, ou nem AOJDJOIJKJDOJDAOWJ mas pfvr, quem não vai dar em cima/ se insinuar pra Dulce? Baixinha, goxxxtosa, peituda, diva, absoluta e do Ucker /parei KKKK Obrigado por dedicar o capítulo! *u* posta mais!

  • bellam. Postado em 09/08/2013 - 18:08:33

    a primeira web DyA que eu vou ler... Me sinto como se estivesse traindo o Christopher e o Velasco (Sim, eu sou Portillasco tb) enfim, vou me att e já comento *-*


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