Fanfic: A arte da sedução (adaptado) | Tema: Vondy

Dulce corria em direção à creche de Danny. Fora um dia cansativo, e tudo em que ela pensava era pegar Danny e levá-lo em segurança de volta para seu flat. Normalmente, ela amava o trabalho, mas estava tão cansada e estressada depois de uma noite mal dormida, pensando no que Christopher queria fazer, que o dia parecia sem fim.

Ela disse a si mesma que Ucker não pretendia levar Danny para longe dela. Pois se ele estivesse realmente interessado nisso, na certa teria aparecido antes. E mesmo que quisesse Danny, não poderia simplesmente pegá-lo. Ele podia ser rico e poderoso, mas ainda teria de fazer arranjos nos canais apropriados, ou seria seqüestro.

Dulce começava a se arrepender de ter deixado a noite anterior sem nada resolvido. Não saber as intenções de Ucker a estava matando, e ela passou o dia no limite, esperando que Ucker a procurasse a qualquer momento. Agora, enquanto caminhava através da multidão ao longo da ma, sentia-se desesperada para pegar Danny em segurança.

De repente, parou em seu caminho. Ela olhou do outro lado da rua, momentaneamente incapaz de acreditar no que via.

Christopher Uckermann estava diante da creche de Danny, inclinado para frente como se estivesse falando no interfone.

Ônibus e táxis ofuscavam sua visão, tomando difícil ver claramente. Dulce não poderia estar certa. Estava tão estressada que seus olhos lhe pregavam peças.

Não, era real. A porta pesada se fechava atrás de Christopher Uckermann, mas foi quando se fechou que ela o viu subir as escadas. Ele estava indo pegar Danny!

O coração de Dulce saltou, e ela começou a correr entre as pessoas, acelerando em direção ao cruzamento. As luzes mudavam de vermelho para verde, e as quatro linhas de tráfego começaram a ser preenchidas enquanto os últimos pedestres atravessavam. Ela atravessou de qualquer maneira, ignorando as buzinas enquanto se focava na porta da creche. Se Ucker voltasse segurando Danny, ela teria que alcançá-lo rápido. Não podia perdê-lo na multidão.

Ela derrapou ao parar na porta de entrada e pressionou impaciente a campainha, ofegante.

— É Dulce Maria — sussurrou. — Por favor, deixe-me entrar. Ela estava quase se inclinando na porta e, no momento em que a tranca foi aberta, entrou. Dulce não podia deixar Christopher Uckermann pegar Danny.

Explodiu através da porta, no topo das escadas, e foi em direção ao quarto dos bebês. Danny estava lá, no tapete de brincar... Seguro.

Dulce chamou o nome dele, e o bebê olhou ao redor, mas no momento em que os olhos dele encontraram os dela, os olhos de Dulce se encheram de lágrimas.

— Venha para cima, meu pequeno — disse a assistente, pegando-o antes que Dulce fosse capaz de abrir a trava de segurança e entrar no quarto. — Ele não foi o mesmo hoje — continuou ela, falando com Dulce. — Danny esteve de mau humor o dia inteiro. Acho que estão nascendo os dentes.

— Pobrezinho... — Dulce estendeu os braços para pegá-lo. Ela o abraçou com cuidado, sentindo a ansiedade diminuir ao pressionar o rosto contra o cabelo dele.

Vozes vindas do corredor, de repente, chamaram sua atenção, e ela se lembrou de que Chitopher Uckermann ainda estava no prédio.

— E esta é nossa unidade de bebês — ela ouviu a Sra. Plewman dizendo atrás dela. — Tem excelentes instalações, e o mais importante: uma pessoa para cada dois bebês.

Dulce se virou e encarou Christopher Uckermann. Ele parecia completamente indiferente ao fato de ela o ter descoberto na creche, e sua preocupação sobre a presença dele se tomou raiva.