Fanfic: A arte da sedução (adaptado) | Tema: Vondy

Ela deixou os dedos esfregarem o mamilo dele, de leve, depois o pegou.

Durante todo o tempo, ela olhava para Ucker. Seus olhos azuis profundos ficaram sombrios e suas pálpebras se fecharam. Não havia dúvida de que ele respondia ao toque dela, e esse pensamento aumentou o desejo.

— Você disse que não queria me tocar — disse Ucker.

— Não queria — afirmou Dulce. — Estava provando algo, como você queria que eu fizesse.

— Acho que já provamos tudo.

— Não — protestou Dulce. Então sua garganta secou quando ele se aproximou.

— Agora eu vou beijá-la — disse ele, inclinando-se. — Não... — Dulce suspirou, mas seu corpo já estava tomado de desejo.

— Eu pedi que me tocasse. E em troca disse que a beijaria. — Não foi assim. Você faz parecer como se... —... Fôssemos adultos, livres para expressar nossos desejos e dizer um ao outro o que queremos? Não se preocupe. Gosto disso em uma amante. Quero saber suas fantasias. Quero saber como satisfazê-la.

A mente de Dulce girava, e seu corpo gritava de desejo por Ucker. Mas sua resposta a ele, de repente, a assustou. Ela achava que podia jogar o jogo de Ucker, mas agora descobria que se enganara. Ele era um homem confiante e sexualmente experiente. Ela nunca teve nem um namorado sério.

Ela se afastou, de repente, andando para trás e ficando pressionada contra a moldura da porta.

Uma batida à fez pular e arrancar alguns botões da camisa de Ucker.

— Eu pedi serviço de quarto — disse Ucker, olhando para sua blusa rasgada ou surpreso pela repentina intrusão. Mas não se moveu para abrir a porta. — Achei que você não devia ter comido hoje.

— Serviço de quarto? — repetiu Dulce, confusa.

— Deveria se alimentar — disse Ucker, andando em direção a ela e abrindo a porta. — Tenho de trabalhar antes de irmos.

Dulce piscou quando uma bandeja foi trazida. Ela se inclinou contra a parede e tentou se recompor enquanto Ucker assinava pela comida e dava uma gorjeta.

— Não sabia do que você gostava — disse Ucker, aparentemente sem perceber a maneira como Dulce se sentia ao indicar a bandeja. — Coma o que quiser e, se eu tiver tempo, depois que terminar o trabalho, comerei um pouco.

Ucker não tinha a intenção de beijá-la, percebeu Dulce. Ele sabia que o serviço de quarto os interromperia. Só estava brincando com ela.

Dulce ainda estava abalada pelo que acontecera, e Ucker parecia completamente desligado. O desejo que ela pensou ter visto nos olhos dele e ouvido em sua voz tinha desaparecido por completo.

— Não estou com fome, Ucker. Vou dar uma olhada em Danny e depois tentar descansar.

Mesmo sem comer o dia inteiro, afastar-se de Ucker era a coisa mais importante.

— Antes de ir... — Ucker a chamou de volta. —... Precisarei de seus passaportes.

— O quê? — Dulce olhou confusa para ele.

— Para fazer os arranjos — explicou Ucker, sentando-se e abrindo seu computador.

— Ah... — Dulce quase se esquecera de que tinha concordado em ir para casa com Ucker. — Achei que estávamos indo em seu avião particular. Não precisamos de passagem para isso.

— Ainda estamos viajando de um país para outro.

— Certo — murmurou Dulce, de novo. — Aqui estão.

Ele não olhou para cima, e então ela os colocou sobre a mesa perto do computador e foi dar uma olhada em Danny.