Fanfics Brasil - . A arte da sedução (adaptado)

Fanfic: A arte da sedução (adaptado) | Tema: Vondy


Capítulo: .

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Dulce suspirou, olhou em volta e viu Ucker parado na praia, atrás dela.


Ele sorria largo. Foi uma linda visão, que ela nunca o tinha visto mostrar antes e, de repente, seu estômago começou a formigar.


Ela sorriu de volta, instintivamente, encontrando a expressão calorosa dele, e uma onda de excitação percorreu seu corpo. Dulce passara os últimos cinco dias se ressentindo da falta dele, mas de alguma forma o sorriso de Ucker tinha o poder de levantar seu humor. Dulce foi tomada pelas lembranças de amor entre eles, e seus olhos percorreram o corpo dele com uma onda de puro prazer.


Ucker estava de jeans e camiseta preta, e parecia incrível. Vestia-se da forma mais casual que Dulce já tinha visto, mas o estilo combinava com ele.


— Olá — disse ele, sorrindo. — Como está? Como está Danny?


— Estamos bem. Ele está cheio de energia hoje.


— Que bom. Sempre gostei daqui. — Ele se ajoelhou perto deles e tentou chamar a atenção de Danny. — Olá, o que tem feito?


Dulce os assistia com um sentimento curioso. Pelo que ela lembrava Ucker nunca tinha falado diretamente com Danny. Parecia como se ele quisesse pela primeira vez interagir com o sobrinho.


— Hum... Aprendendo a jogar pedras — disse Dulce.


— Todo mundo gosta de jogar pedra na água — disse Ucker, ainda mantendo contato visual com o bebê. — Apenas teremos que lhe ensinar a ser cuidadoso quando tiver pessoas ao redor, não é, Danny?


O bebê sorriu e levantou os braços, como se quisesse que Ucker o pegasse. Ucker olhou para Dulce e então pegou Danny.


— Vamos caminhar. — Ele se levantou e seguiu pela areia em direção à água.


Dulce caminhou atrás deles, sentindo-se ainda mais deslocada que antes. Era bom que Ucker estivesse se esforçando com Danny, não era? Então por que ela se sentia tão estranha? Ela se casou Ucker por causa de Danny. Deveria estar satisfeita por ele começar a formar um relacionamento com o menino.


— Eu costumava jogar pedras com meu irmão — disse Ucker, sobre o ombro e caminhando mais devagar até que ela o alcançasse. — Sempre fomos muito competitivos em relação a isso.


— Não sou muito boa. — Dulce percebeu que era a primeira vez que Ucker falava sobre Leônidas de maneira pessoal.


— Praticávamos muito. Queríamos ser os melhores.


— Nesta praia? — perguntou Dulce, perguntando-se sobre a infância deles.


— Não, mas era uma praia muito similar, na propriedade dos meus pais na ilha principal. Eu comprei este lugar há alguns anos, para quando precisasse sair da cidade.


Dulce mordeu o lábio. Falar sobre a família a lembrou de algo que a incomodava havia um tempo, mas que ela não sabia como ele reagiria caso perguntasse.


— Como foi saber de Danny apenas algumas semanas atrás? — perguntou ela.


Ucker estacou e a olhou. Ele tinha um quê de emoção desconhecida no olhar.


— Não falava com meu irmão fazia um tempo. Não imaginava que ele tinha casado com sua prima e se tornara pai. Não soube de sua morte até depois do funeral.


— Mas seu pai sabia. Ele foi ao funeral — afirmou Dulce. — E ele decerto sabia sobre Danny.


— Ele não me disse Dulce. Meu pai apenas me falou que Leônidas morrera, e só depois do funeral.


— Não entendo por que ele não lhe daria essa notícia tão importante. — Mas mesmo antes de terminar de falar, Dulce sabia o por que.


Cosmo não queria reconhecer Danny como um Uckermann. Ele devia saber que havia uma chance de Ucker gostar que o filho de seu irmão fosse parte da família.


— Meu pai era um homem difícil — replicou Ucker. Dulce esperou, querendo que ele continuasse a conversa. Ela queria saber como a família deles tinha ficado tão bagunçada para que dois irmãos não se falassem durante anos e para que o pai deles tivesse rejeitado o próprio neto.


Houve uma longa pausa, mas ele não continuou. No final ela quebrou o silêncio, esperando que, se ela compartilhasse informação sobre sua infância, ele também o fizesse:


— Meu pai também não é fácil de lidar. Durante toda minha infância eu quis conhecê-lo, mas sempre me desapontei.


— O que aconteceu? — perguntou Ucker.


Dulce olhou para ele e pensou que estava verdadeiramente interessado em saber sobre sua história. De alguma forma, Dulce tinha a impressão de que ele evitava aquele tipo de discussão pessoal, mas talvez estivesse preparado para abrir uma exceção para sua mulher.


— Quando eu estava crescendo, ele sempre pareceu arrumar trabalho o mais longe possível. Ele é um engenheiro da marinha, e seu trabalho o fez viajar pelo mundo. Minha tia e meu tio desaprovavam, afirmando que ele podia amimar um trabalho perto de casa, se quisesse. Eles o chamavam de viciado em trabalho e diziam que colocava isso na frente de sua filha. Eu sabia que eles nunca me quiseram, mas ficavam felizes com os cheques que meu pai enviava para minhas despesas. Eu me sentia como se estivesse presa por causa de dinheiro.


— Deve ter sido difícil.


— Foi. Ele me desapontou muitas vezes. Meu pai nunca se lembrou do meu aniversário ou qualquer coisa importante. Eu apenas queria conversar com ele, mas ele nunca estava lá.


— Você o vê agora? — quis saber Ucker.


— Raramente. Ficou mais fácil quando saí de casa, quando fiquei independente. Quando fiz 18 anos, ganhei uma pequena herança da minha mãe. Foi o suficiente para o depósito do meu flat em Londres, e comecei a trabalhar com boa forma. Sempre fui boa em esportes.


Ucker ainda a estava escutando, prestando atenção ao que ela dizia. Dulce teve a sensação de que ele entendeu o quão difícil tinha sido sua infância em alguns momentos.


— Meu pai sempre esteve consciente sobre seu dever como um bom pai. E ele fez questão de que Leônidas e eu soubéssemos nosso dever como filhos. Meu pai nunca perdeu nenhuma data significativa. Acho que sua secretária enviava a ele um bilhete para lembrá-lo. Mas nunca tivemos a chance de conversar com ele.



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Autor(a): Beea London

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— Leônidas disse que ele só queria saber sobre seu sucesso na escola ou em outras realizações que provassem que ele honrava o nome Uckermann — disse Dulce. — Leônidas não queria que Danny crescesse sendo julgado pelo quão bem-sucedido ele fosse. Era algo que eu tinha em comum com seu irmão — conti ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 25



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  • stellabarcelos Postado em 17/11/2015 - 05:41:22

    Amei a história! Muito linda

  • alwaysvondy Postado em 22/08/2013 - 21:44:14

    pena q acabou :/ mas amei a web :D

  • tahvondy Postado em 22/08/2013 - 19:25:08

    ah que pena que ja acabou mas eu amei a web ela é linda perfeita parabens

  • beeal Postado em 21/08/2013 - 21:47:29

    tahvondy :) Eu vou postar o resto todo amanhã. Aí termina a web :/

  • tahvondy Postado em 21/08/2013 - 21:08:38

    ah que pena que já esta acabando eu amei essa web posta mais

  • beeal Postado em 21/08/2013 - 19:19:34

    Pois é gente, ta acabando. Amanhã eu posto a última parte p. vocês :)

  • alwaysvondy Postado em 20/08/2013 - 22:25:10

    aff esse ucker ¬¬ já tá acabando a web? :(

  • bida Postado em 20/08/2013 - 22:21:58

    putz tadinha dela :( poste mais!

  • tahvondy Postado em 20/08/2013 - 21:46:57

    posta mais

  • crisslucas Postado em 20/08/2013 - 20:39:35

    UAU!!!!!!!!!!!!! muito fodas.....posta mais!!!!!!!!!!!!!!!


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