Fanfics Brasil - . A arte da sedução (adaptado)

Fanfic: A arte da sedução (adaptado) | Tema: Vondy


Capítulo: .

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— Estou contente que tenha esperado até que pudesse passar um tempo com você apropriadamente — murmurou Ucker, um pouco depois.


Dulce sorriu quando ele ergueu a cabeça para olhá-la nos olhos. Ela passou a palma no rosto dele. Tudo parecia diferente agora, ela pensou, olhando para o rosto do homem com quem acabara de dividir a experiência mais mágica possível.


Um senso de intimidade ainda pairava entre eles, como se para provar que o ato tinha sido mais do que apenas uma experiência física. Ela sentiu uma forte conexão forjada entre eles. De repente tudo ficaria bem? Eles encontrariam uma forma que servisse a todos?


— Foram semanas agitadas — disse Ucker. — Mas trabalhei duro para deixar um espaço para nós. Haverá tempo para discutir os problemas que você mencionou antes.


— Obrigada. — Dulce sorriu com alívio, acreditando nele. Tinha muita coisa na cabeça, mas naquele momento ela só podia sentir os dedos de Ucker em sua pele.


— É importante para mim que você e Danny sintam que pertencem a este lugar — disse ele. — Esta é sua casa agora, e deve ter tudo que precisa.


O brilho nos olhos dele disseram a ela exatamente o que ele pensava que ela precisava. E como se a mensagem não fosse clara o suficiente, ele a puxou para seus braços e a beijou.


Na manhã seguinte, Dulce estava feliz caminhando até a praia. Ucker estava com ela. Ele empurrava o carrinho de Danny.


Ela fizera o mesmo caminho com Danny no dia anterior, mas agora tudo mudara. O senso de proximidade que tinha sentido com Ucker ainda estava lá. Todos aproveitaram o café da manhã na sacada e, pela primeira vez, ela sentiu que eles estavam realmente se transformando em uma família.


— Ontem à noite, você disse que tinha uma coisa que queria conversar. — Ucker sorriu, enquanto falava.


— Sim, tinha... Quero dizer, tenho. — Dulce o olhou, achando difícil se lembrar do que a pressionava na noite anterior.


— Mencionou que Danny precisa de amigos de sua idade — disse Ucker. — Tenho muitos primos com filhos.


— Ah...


— Mas achei que seria melhor se nós passássemos um tempo juntos, primeiro, nos conhecendo melhor antes de freqüentarmos reuniões em família. Ao menos que você pense que ele precisa de contato mais cedo.


— Não, não. — Dulce se sentiu aliviada com a intenção de Ucker de esperar. — Seu plano de não apressar nada parece sensível.


— Sei que ele vai precisar de outros amigos também — continuou Ucker.


— Obrigada. — Dulce se virou e encontrou o portão de metal que os separava da praia.


Era um dia lindo. O mar estava azul como o céu, e as oliveiras brilhavam sob a luz do sol.


— Vamos para a água. — Ucker apanhou Danny de seu carrinho e pegou algumas pedras.


Dulce os seguiu, tendo dificuldade em acompanhar os passos rápidos de Ucker, que aceleraram por causa do entusiasmo de Danny.


Ele parou, tirou os sapatos e a olhou com um sorriso.


O coração de Dulce se encheu de amor, e ela parou de andar. O calor do sorriso de Ucker tomou conta dela, enchendo sua alma de felicidade. Ela se sentiu tão bem por estar lá.


Nunca se sentira daquela maneira. Nunca ficara tão feliz por apenas sorrir para alguém.


O momento poderia ter durado para sempre, mas, de repente, Danny foi em direção à água.


— Oh! O que quer fazer? — Ucker riu, quebrando o contato visual com Dulce e segurando Danny mais firme.


— Ele gosta da água — disse Dulce.


Por que dividir um sorriso com Ucker a fez se sentir tão estranha?


— Ele quer se molhar! — exclamou Ucker. — Vou tirar os sapatos dele e molhar seus pés.


— Vai ser difícil só molhar os pés dele, então não se preocupe porque tenho outras roupas.


Ucker se sentou, enrolou a calça de Danny e tirou seus sapatos e suas meias. E começou a caminhar em direção à água, mergulhando os pés de Danny.


Dulce olhou os ombros poderosos de Ucker. O movimento dos músculos bem definidos sob a blusa preta capturou seu olhar, fazendo seu coração disparar ao se lembrar da sensação que eles proporcionavam em suas mãos quando ele fizera amor com ela.


Seu olhar baixou para suas pernas. Depois, ela pensou sobre como aquelas pernas fortes tocaram suas coxas.


Seu corpo tremeu ao repetir as sensações que ela sentira antes. Ela queria se sentir daquela maneira novamente e se deitar nos braços de Ucker noite após noite.


— A água ainda não está quente — disse Ucker. — Mas você vai adorar aqui no verão. Será perfeito.


Dulce parou de caminhar e o olhou confusa. Ela estava tão preocupada em fazer amor com Ucker que não tinha certeza do que ele acabara de falar.


Ele se virou e andou em direção a ela. Passou a mão em seu rosto, colocando uma mecha de cabelo para trás. Um frio automático correu sobre ela, que se inclinou para descansar sua bochecha na palma dele.


— Você parece tão cansada — disse ele, inclinando-se e a beijando. — Sente-se e descanse enquanto eu brinco com Danny.


Ela ficou surpresa com a ternura do beijo e aceitou oconselho.


— Tudo bem. Só por alguns minutos. — Ela se virou e foi em direção a um lugar confortável para se sentar.


Ucker sorriu para ela, como se suas ações lhe dessem prazer, e se voltou para mergulhar Danny.


A linda vista não chamava sua atenção. Ela apenas queria olhar Ucker e absorver tudo sobre como ele se parecia, como se movia.


Apenas olhá-lo fez um sentimento engraçado correr sobre Dulce, e ela não estava pensando em fazer amor. Apenas ficar perto dele fazia Dulce feliz, e vê-lo brincar com Danny a enchia de esperança sobre o futuro. Ele era um excelente pai para Danny. E seria para seu próprio filho, se tudo desse certo entre eles.


Dulce suspirou e colocou a mão na boca. Ela estava em Corfu fazia três semanas e não tinha menstruado ainda. Ucker havia feito amor com ela no dia seguinte em que chegaram, e eles não usaram nenhuma proteção.


Ela estava grávida!


Um frio percorreu seu corpo, e ela se abraçou, apesar do calor do sol grego.


Ela poderia estar grávida, disse a si mesma severamente, tentando ficar calma. Compraria um teste de gravidez, e então saberia com certeza.


Mas como conseguiria um teste de gravidez? Ucker a mantinha ali como prisioneira. Ela não podia sair da propriedade. Nem mesmo para ir à farmácia comprar um teste.


Uma mistura de raiva e desespero a atravessou, causando-lhe náuseas. Esse era certamente um sinal de gravidez, ela pensou, ignorando que um minuto atrás ela não se sentia enjoada.


Ela sempre quis seu próprio filho. Mas não dessa maneira. Não tão cedo.


Ucker controlava tudo. A vida de Danny, a sua. Ele até mesmo controlava sua possibilidade de descobrir se estava ou não grávida. Se ela tivesse um bebê, estaria ainda mais sob o controle dele.


E se não desse certo entre eles? Se ele não desistia do filho de seu irmão, ele nunca desistiria de seu próprio filho. Ele pegaria a criança de Dulce tão brutalmente quanto a forçou a se casar com ele para ter a posse de Danny.


Ela olhou para Ucker malignamente. Um momento atrás estava cheia de felicidade enquanto o assistia brincar com Danny. Agora estava cheia de emoções horrorosas. Tinha de descobrir se estava ou não grávida.


— Preciso fazer compras — ela chamou Ucker. Começou a se levantar, mas suas pernas se sentiram fracas, e ela ficou sentada, vendo-o se virar e caminhar em sua direção.


— Eu a levo depois do almoço. — Ucker a estudava com uma expressão questionadora nos olhos.


— Quero ir sozinha. — Dulce não gostava da ideia de que ele estivesse vendo através dela, de que talvez tivesse notado algo diferente nela.


— Eu a levo — disse ele. — Se Danny estiver dormindo, podemos deixá-lo com Irene.


— Não quero deixar Danny aqui sozinho — falou ela, rígida.


— Por que está desse jeito? Pensei que as coisas estivessem bem entre nós. Ontem à noite...


— Ontem nós fizemos amor — interrompeu-a. Ou melhor, aquilo não foi exatamente fazer amor. Não tivemos uma conversa apropriada. Nada de significativo aconteceu entre nós.


— Fazer amor não significa nada para você? — perguntou ele.



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Autor(a): Beea London

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— O que significaria alguma coisa para mim seria um pouco de respeito, um pouco de liberdade. Você me tem aqui, contra minha vontade, e eu nem posso fazer compras sozinha. — O que tem de tão importante em fazer compras? — Ele estava mantendo o nível de voz, mas Dulce podia escutar um tom de suspeita. — Você pode ter qualquer ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 25



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  • stellabarcelos Postado em 17/11/2015 - 05:41:22

    Amei a história! Muito linda

  • alwaysvondy Postado em 22/08/2013 - 21:44:14

    pena q acabou :/ mas amei a web :D

  • tahvondy Postado em 22/08/2013 - 19:25:08

    ah que pena que ja acabou mas eu amei a web ela é linda perfeita parabens

  • beeal Postado em 21/08/2013 - 21:47:29

    tahvondy :) Eu vou postar o resto todo amanhã. Aí termina a web :/

  • tahvondy Postado em 21/08/2013 - 21:08:38

    ah que pena que já esta acabando eu amei essa web posta mais

  • beeal Postado em 21/08/2013 - 19:19:34

    Pois é gente, ta acabando. Amanhã eu posto a última parte p. vocês :)

  • alwaysvondy Postado em 20/08/2013 - 22:25:10

    aff esse ucker ¬¬ já tá acabando a web? :(

  • bida Postado em 20/08/2013 - 22:21:58

    putz tadinha dela :( poste mais!

  • tahvondy Postado em 20/08/2013 - 21:46:57

    posta mais

  • crisslucas Postado em 20/08/2013 - 20:39:35

    UAU!!!!!!!!!!!!! muito fodas.....posta mais!!!!!!!!!!!!!!!


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