Fanfic: A arte da sedução (adaptado) | Tema: Vondy
Dulce chegou logo à rua. Seus dedos estavam surpreendentemente trêmulos ao abotoar a jaqueta, e ela teve de resistir à tentação de olhar para trás e ver se Christopher Uckermann deixara a festa também.
Por que ele estava em Londres? Viera para terminar o que seu pai tinha começado no funeral? Talvez ele quisesse que ela assinasse documentos dizendo que nunca procuraria uma ligação com a família Uckermann.
Dulce se sacudiu e se forçou a parar de pensar sobre isso. Não poderia estar aborrecida quando pegasse Danny. Não seria justo com ele.
Foi uma longa caminhada, mas com alguma sorte ela conseguiria chamar um táxi. Virou a esquina, na rua principal, e o primeiro táxi para o qual acenou parou. Ela deu ao taxista as direções e entrou no carro, dando-se conta de que ele estava olhando suas pernas. Não foi difícil imaginar por que ela conseguira um táxi tão facilmente.
Minutos depois, ela pagou ao taxista e entrou na multidão de Londres, apressando-se. Passou por uma porta e tocou a campainha.
— É Dulce Maria — disse ela. — Sinto muito por estar atrasada. Com um longo e baixo som, a porta se destrancou e ela pôde entrar no prédio. Alguns lances de escada e Dulce chegou à creche de Danny.
— Danny! — disse ela, pegando o bebê. Lágrimas encheram seus olhos. Foi muito bom abraçá-lo apertado. Tinha certeza de que não poderia amá-lo mais, mesmo que fosse seu próprio filho.
Christopher Uckermann perdera seu tempo vindo a Londres. Leônidas sempre dissera que não queria que Danny tivesse nada com sua família grega. Ele até fizera Sophie prometer que, se alguma coisa lhe acontecesse, ela nunca os deixaria colocar as mãos nele. Agora, depois de conhecer Cosmo e Christopher, ficou fácil para Dulce entender as razões.
— Sinto muito pelo atraso — disse ela, beijando a cabeça de Danny e olhando para o rosto da assistente que mostrava a ele um álbum de fotos.
— Tudo bem — afirmou a garota. — Estávamos vendo uma boa história, não é, Danny?
—Encontrará uma multa por atraso em sua conta, Srta. Saviñón. Dulce estremeceu com o tom da gerente da creche, mas colocou um sorriso no rosto antes de olhar em volta. Ela quase nem conseguia pagar a conta da creche.
— Desculpe-me, Sra. Plewman. Fiquei presa. — Hum. — A Sra. Plewman não estava impressionada, sem fazer questão de esconder sua desaprovação ao olhar as roupas que Dulce ainda vestia.
Foi sorte ela ter abotoado a jaqueta para esconder o decote.
— Não gerencio caridade, Srta. Saviñón. Tente fazer com que isto não se repita de novo. Tenho de cuidar de meus empregados; mas desta vez deixarei a multa passar.
— Muito obrigada, Sra. Plewman. Tenha uma boa noite. — Dulce colocou a bolsa de Danny nas costas, junto a sua mochila. Não via à hora de chegar a casa, no conforto e segurança de seu flat.
Ucker estava do lado de fora do prédio, com as sobrancelhas franzidas e um nó na garganta. Era uma sensação não familiar. Ele estava prestes a ver seu sobrinho órfão pela primeira vez, mas por que isso deveria fazê-lo se sentir tão desconfortável?
Tentou adivinhar como era o bebê, mas não conseguia imaginar com quem ele se pareceria.
Até que viu Dulce Maria com um bebê de cabelos escuros em sua cintura, e um carrinho de bebê na outra mão. Ucker olhou ao redor da rua, mas os pedestres o impediam de ter total visão.
Seus olhos estavam fixos no bebê, filho de seu irmão morto, e uma dormência peculiar o arrepiou. Aquele bebê era sua família. Era tudo que seu irmão Leônidas deixara.
Começou a caminhar mecanicamente em direção a eles, observando Dulce abrir o carrinho com o pulso e tirar a trava de segurança com o pé. Durante todo o tempo ela segurava o bebê, distraindo sua atenção com conversa e sorrisos.
— Você vai aqui dentro, Danny — disse ela, segurando a forte criança no assento. — Nós iremos... De metrô ou ônibus? O que acha? — Ela olhou para a fila do ônibus.
— Ainda precisamos conversar — falou Ucker, aproximando-se dela.
Autor(a): Beea London
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Dulce suspirou de surpresa. Mas a mudança da linguagem corporal dela o fez ter certeza de que ela reconhecera sua voz antes de olhar para o lado. — Todos pensariam que você está me perseguindo! Ucker a olhou. Seus olhos em formato de amêndoa eram verdes, emoldurados por sobrancelhas arqueadas e acentuados por longos cílios pretos. Ele ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 25
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stellabarcelos Postado em 17/11/2015 - 05:41:22
Amei a história! Muito linda
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alwaysvondy Postado em 22/08/2013 - 21:44:14
pena q acabou :/ mas amei a web :D
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tahvondy Postado em 22/08/2013 - 19:25:08
ah que pena que ja acabou mas eu amei a web ela é linda perfeita parabens
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beeal Postado em 21/08/2013 - 21:47:29
tahvondy :) Eu vou postar o resto todo amanhã. Aí termina a web :/
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tahvondy Postado em 21/08/2013 - 21:08:38
ah que pena que já esta acabando eu amei essa web posta mais
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beeal Postado em 21/08/2013 - 19:19:34
Pois é gente, ta acabando. Amanhã eu posto a última parte p. vocês :)
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alwaysvondy Postado em 20/08/2013 - 22:25:10
aff esse ucker ¬¬ já tá acabando a web? :(
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bida Postado em 20/08/2013 - 22:21:58
putz tadinha dela :( poste mais!
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tahvondy Postado em 20/08/2013 - 21:46:57
posta mais
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crisslucas Postado em 20/08/2013 - 20:39:35
UAU!!!!!!!!!!!!! muito fodas.....posta mais!!!!!!!!!!!!!!!