Fanfic: Uma vez mais com ternura - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA
Talvez tivesse sido a discussão, ou quem sabe a chuva batendo na janela, ou ainda os trovões e relâmpagos. 0 pesadelo era um amontoado de lembranças da infância, sons e imagens que flutuavam na escuridão do sono. Sensações de medo, culpa e desespero sucediam-se vertiginosamente, fazendo Anahi gemer e rolar na cama, procurando com desespero a volta para o estado consciente. Foi então que um trovão pareceu estourar dentro do seu cérebro e um relâmpago clareou-lhe a visão, como um flash. Soltando um grito de pavor, ela se viu sentada na cama.
O quarto estava novamente-escuro quando Alfonso entrou, apressado. Conseguiu chegar até a cama guiado pelos soluços de Anahi.
— Anahi, estou aqui, amor. — Tão logo a alcançou, ela se atirou em seus braços e ficou agarrada a ele, trêmula gelada. Alfonso envolveu-a com a colcha e abraçou-a forte. — Não chore, Anahi. Eu estou aqui. — Afagava-lhe os cabelos, como se consola uma criança assustada com a tempestade. — Logo vai passar.
— Abrace-me. — Pressionou o rosto contra os ombros dele, buscando o contato daquele corpo quente. Alfonso estava sem camisa e era bom senti-lo daquele modo. — Por favor, abrace-me bem forte. — A respiração estava acelerada, queimando-lhe a garganta, enquanto ela buscava ar. — Oh, Alfonso, que sonho horrível!
Ele beijou-lhe a testa molhada.
— 0 que foi? — Lembrava-se de que, quando criança, gostava de contar os pesadelos para descobrir em seguida que tivera medo sem razão. Normalmente funcionava.
— Ela me deixou sozinha outra vez — murmurou. As palavras vinham tão rápidas e confusas como as imagens do sonho. — Como eu odiava ficar sozinha naquele quarto. A única luz era a de um prédio em frente, que acendia e apagava, fazendo o quarto ficar vermelho e escuro... vermelho e escuro. E todo aquele barulho que vinha da rua... Não adiantava fechar as janelas. Tão quente...
Eu não conseguia dormir naquele abafamento. Ficava esperando a luz vermelha voltar. Mamãe estava bêbada de novo. E trazia um homem com ela — acrescentou com voz de choro, enterrando os dedos no peito dele. — Eu tive que cobrir a cabeça com o travesseiro. Não queria ouvir nada.
Fez uma pausa para que pudesse respirar. Sentia-se protegida nos braços de Alfonso. A tempestade estourava com fúria na janela.
— Ela rolou a escada e quebrou o braço. Nós mudamos de lá, mas era sempre a mesma coisa. Quartinhos abafados, cheirando a gim e cigarro, um cheiro que não saía, por mais que eu lavasse o chão e as paredes. Paredes finas que me davam a impressão de estar morando com aquelas pessoas horríveis. Ela havia prometido que seria diferente. Arrumaria um emprego e eu iria para a escola... Mas, quando eu chegava em casa, ela estava novamente com um homem e com uma garrafa.
— Anahi. — Alfonso ergueu-lhe o queixo suavemente, fazendo-a olhar para ele. As lágrimas ainda molhavam-lhe o rosto, mas a respiração estava mais regular. Parecia aliviada com o desabafo. Ele mal podia vê-la naquela escuridão. — Onde estava seu pai?
Ela suspirou, desconsolada. Alfonso sabia que Anahi dissera tudo aquilo sob o impacto do sonho. Em outras circunstâncias, não teria se aberto tão facilmente. Agora, no entanto, via-a hesitar, mas era tarde para erguer novamente as defesas de antes.
— Eu não sei quem é ele. — Devagar, soltou-se dele e levantou-se da cama. — Nem ela tampouco. Eram tantos ...
Alfonso não disse nada. Enfiou a mão no bolso da calça que vestira apressadamente e encontrou uma caixa de fósforos. Riscou um e acendeu o castiçal sobre o criado-mudo. A chama fraca pulsava no escuro, mal iluminando o quarto espaçoso.
— Quanto tempo você viveu assim? — perguntou.
Anahi passou as duas mãos pelo cabelo e depois abraçou-se num gesto de defesa. Havia soltado coisas que não queria, mas agora não podia recuar.
— Não me lembro de ter visto minha mãe sem um copo nas mãos. Mas quando tinha cinco ou seis anos, não sei ao certo, as coisas ainda não haviam se deteriorado tanto. Ela possuía um certo controle. Naquela época, costumava cantar em boates. Coitada, tinha muitos sonhos e uma voz razoável, mas...
Fez uma pausa para enxugar as lágrimas com as costas da mão, e então prosseguiu:
— Quando eu estava com oito anos, o álcool já havia tomado conta dela. Ela sempre trazia aqueles homens para as espeluncas onde costumávamos morar. Precisava deles do mesmo modo que precisava da bebida. Alguns eram melhores do que os outros. Um deles até me levou algumas vezes ao zoológico...
Interrompeu a fala, com a voz embargada. Alfonso via a luz da vela atravessar o tecido fino da camisola.
— E ela piorava dia a dia — continuou. — Acho que era frustração, por perceber que a voz estava sumindo. Também, só vendo o quanto ela abusava dos cigarros e da bebida. Era um círculo vicioso: o desgosto a fazia beber e fumar cada vez mais. Havia momentos em que eu a odiava. E sentia o quanto ela própria se odiava.
Começou a andar pelo quarto. Precisava se movimentar, como se aquilo soltasse de uma vez todas as coisas que estavam entaladas na garganta.
— Ela chorava, me agarrava e implorava para que eu não a detestasse. Fazia promessas, mas nós duas sabíamos que nenhuma delas seria cumprida. "Desta vez" era o começo favorito da chuva de promessas. Ah, como eu me esforçava por acreditar nela! — Soltou um suspiro sentido. — Ela me amava quando estava sóbria e se esquecia completamente de mim quando estava embriagada. Era como viver com duas mulheres diferentes, ambas de personalidade difícil. Quando estava consciente, exigia que o nosso relacionamento fosse o tradicional entre mãe e filha. Eu havia feito as lições? Por que tinha chegado mais tarde da escola? — Estremeceu e murmurou: — Está frio aqui.
Alfonso levantou-se e começou a preparar as achas e o carvão para acender a lareira. Anahi caminhou até a janela para ver a tempestade cair sobre o mar escuro. Relâmpagos iluminavam o céu esporadicamente, mas a violência da chuva e dos trovões começava a diminuir.
— Certa ocasião ela conseguiu emprego como garçonete em um piano-bar de Houston. Eu tinha dezesseis anos na época. No dia do pagamento não desgrudava dela, para ter a certeza de que o dinheiro não seria gasto com bebidas. Havia tantas contas a pagar... E precisávamos comer. Naquele tempo, coitada, até que ela se esforçou. Trabalhou seis semanas direitinho e começou a namorar o gerente do bar. Ele foi um dos melhores. Eu costumava brincar com o piano quando o local estava fechado. Um dos amantes da minha mãe tinha sido músico e me ensinou as posições básicas. Dizia que eu tinha bom ouvido. Mamãe gostava de me ver tocar.
A voz estava mais calma. Alfonso viu-a traçar um desenho na vidraça.
— Bem, o gerente me perguntou se eu gostaria de tocar durante a hora do almoço. Disse que eu poderia cantar também, desde que não atrapalhasse a conversa dos clientes. Foi assim que eu comecei. — Passou a mão na testa. Atrás dela o fogo começava a crepitar. — Saímos de Houston para Oklahoma. Eu menti sobre a minha idade e consegui me empregar como cantora em um night-club. Foi uma época terrível para mamãe. Havia vezes em que eu temia deixá-la sozinha, mas ela não estava trabalhando e eu precisava cuidar do nosso sustento.
Parou de falar. Não queria ter ido tão longe. Pressionou a testa contra o vidro, esperando que os pensamentos se ordenassem.
— Nós precisávamos de dinheiro, por isso, embora fosse arriscado, eu era obrigada a deixá-la sozinha. Acho que trocamos os papéis durante um certo tempo — murmurou. — Uma das coisas que aprendi desde muito cedo e da qual jamais me esqueci é que, se tiver dinheiro na mão, um alcoólatra vai em busca de bebida. Por isso, não lhe deixava nada. Eu é quem comprava tudo o que precisávamos. Uma noite, entretanto, enquanto eu me apresentava, ela apareceu e fez o maior escândalo. Não é preciso dizer que fui demitida.
Anahi saiu da janela para ficar mais perto da lareira.
— Fomos para outras cidades, cantei em várias boates, mas sempre acontecia o mesmo. Ela aparecia bêbada, fazia cenas e eu me via no olho da rua. Um pouco antes de completar dezoito anos, eu a deixei. — A voz tremeu, mas Anahi lutou para devolver-lhe a firmeza. — Eu cheguei do trabalho uma noite para encontrá-la caída sobre a mesa, ao lado de uma garrafa vazia. Tantas vezes a mesma cena, mas naquele instante não pude agüentar. Eu não merecia aquilo. Não me pergunte onde ela conseguiu dinheiro. Sempre dava um jeito. Eu mal me lembrava de tê-la visto sóbria um dia. Sabe o que fiz? Coloquei-a na cama, arrumei as malas e saí, deixando todo o dinheiro que tinha comigo. — Cobriu o rosto com as mãos, os dedos fazendo pressão sobre os olhos. — Foi como respirar pela primeira vez.
Andou pelo quarto, sem prestar atenção para onde ia.
— Fui até Los Angeles. Lá, Henderson me viu cantar e se ofereceu para ser meu empresário. Eu nem sabia direito quais eram as minhas ambições, mas assinei o contrato assim mesmo. Foi tudo muito rápido. Daí vieram as apresentações, os shows, os discos, a primeira tournée pelo país. As portas se abriam para mim. Foram os meses mais maravilhosos de toda a minha vida. Henderson me deu publicidade e eu cheguei às paradas de sucesso. Mal podia acreditar que tudo aquilo estivesse acontecendo. Foi então que recebi uma chamada de um hospital em Memphis.
Começou a andar em círculos. Ocasionalmente, levava a mão à testa.
— Eu precisava ir até lá, naturalmente. Ela estava muito mal. 0 último amante a tinha espancado e sumiu com o dinheiro. Cheguei no hospital e a encontrei aos prantos. Oh, Deus, as promessas de sempre: que sentia muito, que me amava, que nunca mais poria uma gota de álcool na boca, que eu era a única coisa decente que ela havia feito na vida. — As lágrimas começavam a inundar-lhe os olhos, mas, desta vez, Anahi não tentou reprimi-las. — Assim que ela obteve alta para viajar, eu a levei comigo. Maite encontrou um sanatório em Ojai e um médico muito sério e competente, embora bastante jovem. Justin Randolf Karter. Não é um nome e tanto, Alfonso? — perguntou com amargura, sentindo o gosto salgado das lágrimas. — Um nome pomposo, um médico respeitável. Ele me levou até o consultório e me explicou qual o tipo de tratamento adequado para o caso de minha mãe.
Anahi parou de andar e virou-se para Alfonso, os ombros sacudidos pelos soluços.
— Eu não queria saber o que ele ia fazer. Queria simplesmente que fizesse o melhor, mas que não me desse detalhes, pelo amor de Deus! Ele me disse para não ter esperanças demais e eu retruquei que não tinha esperança alguma. Deve ter me achado fria e cínica, pois não demonstrei a menor reação ao ouvir o nome das associações que ele me aconselhava a consultar. Lembrou-me de que o alcoolismo é uma doença e que minha mãe era uma vítima. Vítima uma pinóia! Eu era a vítima. Eu! Eu é quem vivia com ela e com suas mentiras, com sua doença e com aqueles homens que ela arranjava para amantes. Era tão fácil para ele dizer aquilo, atrás daquelas roupas impecavelmente brancas! Tão compreensivo, tão cheio de psicologia! Eu a odiava por tudo o que ela havia feito comigo. E ela era considerada a vítima?! — Fechou os olhos e bateu os punhos nas pernas. — Droga, mas eu a amava tanto! E ainda amo — acrescentou num murmúrio.
Deprimida, chegou perto do fogo e colocou as mãos espalmadas diante das chamas.
— O Dr. Karter deixou que eu gritasse à vontade e procurou me consolar quando desatei no choro. Voltei para casa e eles iniciaram o tratamento. Dois dias depois conheci você, naquela festa em Hollywood.
Anahi só percebeu que Alfonso estava atrás quando sentiu as mãos dele segurarem os seus ombros. Sem dizer nada, virou-se e foi para os braços dele. Alfonso ficou abraçado a ela até perceber que os tremores diminuíam pouco a pouco. Lá fora, a tempestade se transformara numa chuva fina e mansa.
— Anahi, se você tivesse me contado isso antes, eu saberia compreender certas coisas a seu respeito. Tudo teria sido mais fácil.
Ela meneou a cabeça e enterrou o rosto no peito dele.
— Não, eu não queria tocar naquela parte da minha vida. Não me sentia forte o suficiente para isso. — Respirando fundo, afastou-se um pouco para olhar nos olhos dele. — Eu tinha medo de que você não quisesse mais nada comigo, se viesse a saber dessas coisas.
— Anahi. — Havia mágoa e uma leve censura na voz de Alfonso.
— Eu sei que agi errado, mas procure entender: tudo parecia estar acontecendo ao mesmo tempo comigo. Eu precisava refletir. Precisava decidir como viver a minha vida, como conciliar a carreira com os meus problemas. — Apertou os braços dele. — Eu não era ninguém num dia; no outro já me via cercada de fãs. Ouvia a minha voz no rádio a toda hora. Você deve saber do que estou falando.
Alfonso afastou-lhe um mecha de cabelo do rosto.
— Sei — confirmou e sentiu que ela parecia mais descontraída.
— No meio de todas essas coisas que estavam acontecendo comigo, eu me apaixonei por você. Eu te amava muito, Alfonso — murmurou, tão baixo que ele mal pôde ouvi-la. — Mesmo assim, não podia suportar a idéia de virmos a ter uma relação mais completa.
Alfonso olhou para ela, estendeu uma das mãos para tocá-la, mas desistiu.
— Por quê, Anahi?
— Porque eu seria igual a ela — confessou em tom inaudível, virando o rosto.
— Você não acredita mesmo nisso! — Segurou-lhe os ombros, mas Anahi balançou a cabeça, sem responder. — Você tem o hábito de condenar crianças pelos erros dos pais ?
— Não, mas...
— Então não faça isso com você.
Ela fechou os olhos, cansada.
— Eu sei que não sou igual a ela, mas...
— Nada de mas. Você sabe muito bem que é diferente.
— Eu... eu queria ficar com você — conseguiu dizer com voz trêmula. — Quando você me beijava e me tocava, eu... Oh, Alfonso, você foi o primeiro homem que eu quis. — Tentou dar firmeza à voz, mas ela continuava a tremer. — Então me lembrava daqueles quartinhos encardidos, de todos aqueles homens desfilando na cama de minha mãe... — Não conseguiu terminar.
Alfonso segurou-lhe delicadamente o rosto com as duas mãos.
— Meu amor, dormir com um estranho é diferente de dormir com alguém de quem se gosta.
Ela umedeceu os lábios.
— Eu sei disso, mas...
— Sabe? — A pergunta fez com que Anahi se calasse. Ela não pôde fazer nada além de deixar escapar um suspiro. — Então deixe-me mostrar a você.
Autor(a): ayaremember
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O olhar de Alfonso prendeu o dela. Anahi sabia que ele a soltaria tão logo ela fizesse um gesto negativo. Mas como repeli-lo, se sentia o desejo correr forte nas veias? Ergueu as mãos e acariciou-lhe os pulsos.— Mostre-me como é, Alfonso. Eu quero ser amada por você. Agora.Mais uma vez ele lhe afastou os cabelos do rosto e então beijou ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 34
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traumadarbd Postado em 23/09/2013 - 15:05:30
que historia mais linda, uma das mais lindas que já li aki na fanfics, arrasou, adorei tudo, Los As mais do que perfeitos
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isajuje Postado em 10/09/2013 - 17:13:16
Eu errei ''/ não teve nada de casamento, só o casamento que o Alfonso iria propor antigamente e que revelação, hein? É tão bom ler histórias assim em que tem os seus baixos, acontecem umas tragédias (inevitável na vida, né), mas eles conseguem superar e viver um amor. Obrigada por compartilhar mais esta história conosco <3
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lyu Postado em 10/09/2013 - 00:42:31
AMEEEI
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isajuje Postado em 09/09/2013 - 14:29:10
CASAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMENTO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' estou apostando nisso, nem falo mais nada U_U
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steph_maria Postado em 08/09/2013 - 13:41:20
Kddddddddddddd vc???? morrendo por saber kd o Alfonsoo genteee????
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lyu Postado em 08/09/2013 - 01:07:09
ain eu tambem quero saber aonde ele ta, acho q ele nao encontrou o bilhete dela. UI HOT a proxima web
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isajuje Postado em 06/09/2013 - 11:52:31
Não vou tirar conclusões precipitadas sobre o Alfonso, mas eu quero saber... Onde está esse bendito desse homem? Será que ele sofreu algum acidente quando saiu com aquele carro? KKKKKKKKKKKKKK é, acho que não porque a mídia já teria conhecimento disso. Eu acho. Se eu fosse a Anahí eu teria pego já um avião de volta para lá U_U
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steph_maria Postado em 05/09/2013 - 19:49:03
Pelo amor de Deus kd o Alfonsooo?? muita covardia dele deixar a Anahi sozinha uma hora dessas =/
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lyu Postado em 05/09/2013 - 02:46:05
ain meu coração
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isajuje Postado em 04/09/2013 - 11:43:02
Posta mais u.u (via celular haha)