Fanfics Brasil - Último capitulo: 33 Uma vez mais com ternura - AyA - Adaptada - FINALIZADA.

Fanfic: Uma vez mais com ternura - AyA - Adaptada - FINALIZADA. | Tema: AyA


Capítulo: Último capitulo: 33

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Insistiu ele e começou a andar, arrastando-a atrás. Anahi podia sentir o peso dos olhares acompanhando os dois. Surpresa, prazer e ansiedade cederam lugar à fúria.
— Quer fazer o favor de me soltar? — ordenou em voz baixa e ríspida. — O que está havendo com você, afinal de contas? Não pode me arrastar desse jeito contra a minha vontade. — Ele não lhe deu ouvidos e apertou ainda mais os dedos em torno da mão dela. — Alfonso, pare com isso. Não vou me sujeitar a um papel tão ridículo. Estamos em um lugar público. Solte-me imediatamente.
Ele parou de andar e se voltou para ela. Aproximou o rosto a ponto de suas respirações se confundirem.
— Está bem, a escolha é sua. Eu posso dizer tudo aqui mesmo, no meio do restaurante, se preferir. — A voz soou clara e firme dentro do silêncio mortal que descera sobre as pessoas do salão. Era muito fácil perceber a violência naqueles olhos verdes. Anahi podia sentir a mão dele apertando a sua com força. Eles seriam notícia no dia seguinte, isso ela podia apostar. Só que, desta vez, as reportagens seriam diferentes daquelas que sucederam ao show de Nova York. Respirou fundo.
— Eu acompanho você. — Anahi tentava sair daquela situação com dignidade. Abaixou ainda mais a voz e prosseguiu: — Não há necessidade de fazer cenas, Alfonso.
— Ah, minha filha, estou louco para fazer uma cena daquelas. Pouco me importa toda essa gente à nossa volta.
Antes que ela pudesse retrucar, ele lhe deu as costas novamente e puxou-a para fora. Havia um Mercedes esperando por eles na saída do restaurante. Alfonso praticamente jogou-a lá dentro.
Anahi se endireitou no banco e, logo que ele entrou no carro, revidou:
— Ah, você quer cenas, não é? Pois vai ter uma. Como ousa...
— Cale a boca! — cortou-a com rispidez. — Fique quieta até chegarmos ou serei capaz de estrangulá-la no caminho.
Deu a partida e arrancou a toda velocidade, fazendo com que o corpo de Anahi fosse arremessado para trás.
"Está certo, seu estúpido, seu grosso. Vou ficar calada por enquanto", pensou, ressentida e cheia de raiva. "Vou calar a boca enquanto penso exatamente em tudo o que tenho a lhe dizer."
CAPITULO XV


Quando Alfonso parou o carro em frente ao luxuoso hotel onde estava hospedado, Anahi já tinha o discurso preparado e na ponta da língua. Ele saiu por um lado, ela por outro, e na calçada preparou-se para abrir a boca e dizer-lhe tudo o que estava entalado na garganta. Antes que tivesse tempo, porém, Alfonso chegou e agarrou-a pelo braço.
— Eu já disse a você para parar com isso — reclamou em voz alta, enquanto ele a puxava em direção à entrada.
— E eu já lhe disse para calar a boca.
Passaram pelo porteiro e atravessaram o saguão. Anahi tentava andar a passos normais, embaraçada com aquela situação e com o olhar curioso das pessoas.
— Não gosto que falem comigo desse modo. — E tentou, sem sucesso, soltar-se dele. — Quer me soltar? Eu não sou bagagem para você me arrastar assim.
— Estou cansado de jogar do seu modo, srta. Portilla — retrucou, voltando-se para ela. Agarrou-a pelos ombros e beijou-a com violência. — Eu dito as regras agora — afirmou com sarcasmo, ao levantar a cabeça. Os dedos dele afundavam-se na sua pele, fazendo-a queimar.
— Com quem você pensa que está...
A boca de Alfonso desceu novamente sobre a de Anahi, fazendo-a calar-se. Um beijo com gosto de ódio, como se ele quisesse desafiá-la, chamá-la para a luta. Quando se afastou dela, olhou-a demoradamente e então praguejou qualquer coisa em voz baixa. Virando-se, puxou-a para os elevadores.
Sem saber se por medo ou raiva, Anahi tremia incontrolavelmente dentro do elevador. Alfonso podia sentir-lhe a pulsação forte e acelerada, enquanto lhe segurava o braço. Praguejou novamente, mas ela continuou firme onde estava, sem se dignar a dar-lhe atenção. Quando as portas se abriram na cobertura, ele a puxou para o hall.
Não trocaram palavras enquanto Alfonso enfiava a chave na fechadura. Soltou-lhe o braço e com um gesto mandou que entrasse. Ela obedeceu sem protestar e parou no centro da sala.
A suíte, decorada à moda antiga, era elegante e luxuosa, forrada por um carpete alto, destacando-se em uma das paredes uma pequena lareira de tijolos. A porta bateu atrás de Anahi, que ouviu Alfonso atirar a chave sobre a mesa. Engoliu em seco e voltou-se para ele.
— Alfonso...
— Não, eu falo primeiro. — Chegou até ela e encarou-a com o olhar penetrante. — Eu dito as regras, lembra-se?
Ela ergueu o queixo. O braço ainda trazia a marca dos dedos dele.
— Não me esqueci disso — respondeu.
— Então vamos lá. Primeira regra: chega de ir aos pouquinhos. Não vou me contentar mais em ter você pela metade. — Os dois continuavam em pé e estavam bastante próximos. Agora que o choque e a surpresa estavam passando, Anahi percebia os sinais de stress e fadiga no rosto de Alfonso. As palavras saíam tão rapidamente da garganta dele que não havia como interrompê-lo. — Você fez a mesma coisa comigo cinco anos atrás, mas naquela época nós não tínhamos o relacionamento de agora. Você estava sempre se escondendo. Nunca teve coragem de confiar em mim.
— Não. — Anahi meneou a cabeça, tentando se defender. — Não, isso não é verdade.
— Como não? Claro que é — retrucou, segurando-a pelos ombros. — Você me contou sobre sua mãe naquela época? Disse como estava se sentindo, o que pensava?
Você me deixou entrar na sua vida? Permitiu que eu a ajudasse ou, pelo menos, procurasse confortá-la?
Anahi não esperava ouvir aquelas coisas. Só conseguiu levar uma das mãos à testa e balançou a cabeça novamente.
— Não, aquilo era uma coisa que...
— Que você não queria dividir comigo — completou ele, deixando cair os braços. — Eu sei disso. — O tom de voz, embora baixo, não escondia a ira. Alfonso puxou um cigarro. Sabia que precisava ocupar as mãos, caso contrário seria capaz de machucá-la novamente. Percebera quando Anahi, inconscientemente, massageara o braço no local que ele agarrara. — E desta vez, Anahi, você também não teria me contado nada se não estivesse sob o efeito daquele pesadelo. Desminta se tiver coragem. Se você não estivesse assustada e ainda meio adormecida, teria confiado em mim?
— Eu não sei. — Parecia confusa. — Minha mãe não era um assunto que eu gostasse de discutir com as pessoas. Era algo que não tinha nada a ver com você.
— Como pode dizer isso? Como pode falar uma coisa dessas com tamanha tranqüilidade? — Deu-lhe as costas e foi até o bar. — Droga! — praguejou entre os dentes, enquanto se servia de uma dose de bourbon. Bebeu-a de um só gole. — Talvez eu devesse ter me mantido afastado de você. — Era visível o esforço que fazia para manter a calma. — Você já me expulsou da sua vida há cinco anos.
— Eu expulsei você? — Levantou a voz. — Eu? Você me deixou a ver navios porque não fiz as suas vontades, porque não me sentia preparada para um relacionamento com sexo. — Caminhou até o bar. — Você saiu da minha vida sem dar a menor satisfação. Nem um bilhete sequer. Tudo o que vim a saber a seu respeito foi por meio dos jornais. Não demorou muito para que você se recuperasse nos braços de outras mulheres. Várias outras mulheres.
— Estive com tantas quanto pude — concordou ele, servindo-se de mais bebida. — Tão rapidamente quanto pude. Usei mulheres, bebida e jogo, tudo numa tentativa desesperada de esquecer você. — Olhou para o copo e só então levou-o aos lábios. — Não adiantou — reconheceu, pensativo. Deixou o copo de lado e olhou novamente para ela. — Eu sabia que precisava ser paciente.
Os olhos de Anahi ainda estavam sombrios. Era horrível estar passando por tudo aquilo novamente.
— Não venha me dizer que fui a responsável por você ter me abandonado.
— Eu não a abandonei. Você me expulsou, isso sim. — Segurou-a pelo pulso, forçando-a a olhar para ele. — Nós estávamos sozinhos, lembra-se? Maitehavia viajado.
— Eu me lembro de tudo perfeitamente — Anahi respondeu sem se alterar.
— Ah, é? — Levantou uma das sobrancelhas. Tanto os olhos como a voz estavam frios novamente. — Mas existem algumas coisas que você não sabe. Aquela noite, quando cheguei à sua casa, estava disposto a pedir que se casasse comigo.
Uma corrente elétrica atravessou o corpo de Anahi numa fração de segundo. Não conseguia dizer nada, apenas olhar para ele, atônita.
— Surpresa? — Soltou-lhe o pulso e procurou pelo maço de cigarros no bolso. — Aparentemente nós estávamos com perspectivas diferentes naquela noite, não? Eu amava você. — Aquelas palavras soaram como uma acusação. — E, por Deus, todas aquelas semanas em que estivemos juntos eu me mantive fiel. Nunca toquei outra mulher. — Acendeu o cigarro e acrescentou baixinho: — Quase fiquei louco.
— Você nunca me disse isso — murmurou ela com voz trêmula. — Você nunca disse que me amava.
— Como poderia? Você nem me deixava chegar perto! — replicou. — Eu sabia que você não havia estado com outro homem antes. Lia o medo nos seus olhos, embora não conseguisse entender o porquê dele. — Lançou-lhe um olhar penetrante. —Se eu tivesse dito o quanto te amava, talvez as coisas fossem diferentes. Mas você não confiava em mim e isso me magoava e me deixava inseguro.
— Alfonso...
— Naquela noite — prosseguiu ele —, você estava carinhosa e acessível e não havia ninguém em casa exceto nós dois. Eu sentia que você me queria. Estava ficando louco. Bom Deus, tentei ser gentil e paciente, ao mesmo tempo em que o desejo que sentia por você me corroia por dentro. — Tenso, passou a mão pelos cabelos. — E você se derretia quando eu a tocava, lembro-me disso. De repente, sem que eu conseguisse entender, começou a lutar como se fosse uma criança aterrorizada, empurrando-me como se eu quisesse matá-la, dizendo-me que não a atacasse. Você jogou na minha cara que não suportava as minhas carícias.
Olhou para ela, mas os olhos não tinham a frieza de antes.
— Você foi a única mulher capaz de me machucar daquele jeito.
— Alfonso... — Anahi fechou os olhos. — Eu tinha vinte anos apenas e havia tantas coisas...
— Sim, eu sei disso agora. Mas não sabia na época. — Anahi abriu os olhos e tentou falar, mas ele sacudiu a cabeça, impedindo-a de abrir a boca. — Eu não terminei. Como já lhe disse antes, não via outra solução para nós, a não ser que eu me afastasse por algum tempo. Queria dar-lhe tempo para amadurecer. Não podia ficar em Los Angeles, nos seus calcanhares, à espera de que você mudasse de idéia. Nesses cinco anos, dediquei-me à carreira. Você fez o mesmo.
Fez uma pausa e prosseguiu lentamente:
— Olhando para trás, eu vejo que foi melhor assim. Você precisava consolidar a sua carreira e eu queria procurar novos caminhos para a minha. Quando comecei a ler freqüentemente seu nome nas colunas, achei que já era hora de voltar. — Não deixou que ela o interrompesse. — Por favor, espere. Ainda tenho coisas a dizer. Depois você poderá esbravejar à vontade.
Anahi olhou para o lado, procurando manter-se sob controle.
— Certo, continue — conseguiu dizer, forçando-se a voltar os olhos novamente para ele.
— Eu Vim para os Estados Unidos sem qualquer outra intenção a não ser me encontrar com você. Só aqui entraram em contato comigo a respeito do trabalho em Fantasia. Eu então usei essa desculpa para tê-la de volta — declarou simplesmente, sem pedir desculpas. — Por que não daria certo? Eu a procuraria de qualquer maneira, mas aquela oportunidade veio de bandeja às minhas mãos. Como recusá-la? Por outro lado, já havíamos composto juntos uma vez, com sucesso. Claro que só você poderia ser a minha parceira. Enquanto isso, trataria de reconquistá-la. — Caminhou até a janela. — Naturalmente, não estava pensando apenas em levá-la para a cama.
Anahi sentia a garganta arder.
— Alfonso. — Engoliu em seco e fechou os olhos. — Eu me arrependi das coisas horríveis que lhe disse. Nunca me envergonharei tanto de uma coisa, ainda que viva mais cem anos. Eu sei que o que fiz foi imperdoável, mas esperava que você... tivesse me desculpado.
Ele se voltou e estudou-a por alguns instantes.
— Talvez se você não tivesse partido tão bruscamente...
— Mas eu precisava. Você não leu o bilhete? Expliquei tudo nele.
— Que bilhete? — Olhou intrigado para ela.
— Eu deixei uma mensagem para você em cima do piano — respondeu, meio incerta.
— Não vi bilhete algum. Não vi mais nada depois que você foi embora. — Suspirou fundo. — Fiz as malas e parti também.
— Maite me telefonou logo depois que você saiu, para me avisar do acidente.
Ele arregalou os olhos.
— Que acidente?
Anahi manteve-se em silêncio.
— Sua mãe? — perguntou então, lendo a resposta nos olhos dela.
- Ela havia sofrido um acidente. Eu precisava voltar imediatamente.
Alfonso enfiou as mãos nos bolsos.
- Por que não me esperou?
- Eu queria, mas não havia tempo. Enquanto fazia as malas, rezava para que você aparecesse. — Apertou as mãos, aflita, como se estivesse passando por tudo aquilo novamente. — O médico disse que era questão de horas. — Fez uma pausa e olhou para o outro lado. — De qualquer modo, não adiantou nada. Cheguei tarde demais.
— Anahi — murmurou, penalizado. — Sinto muito, eu não sabia.
As lágrimas que ela não conseguira derramar até então nublaram os seus olhos. Tentou dizer qualquer coisa, mas a garganta estava fechada.
— Eu fiquei aturdido quando voltei e não a vi em casa — Alfonso falava com mais cuidado agora. — Fiquei desesperado no instante em que percebi que você havia partido. Não sei ao certo o que fiz primeiro. Lembro-me de ter bebido muito antes de fazer as malas e partir para os Estados Unidos. Pensei em voltar para Londres e esquecê-la de vez. Mas não podia. Persistia dentro de mim um argumento inquestionável. — Voltou-se para ela. — Eu te amo, Anahi.
— Alfonso... — murmurou com a voz embargada.
Quando ele fez um movimento para se aproximar, ela o impediu com um gesto. — Espere, agora é a minha vez. Escute-me, por favor. Se você me tocar, não conseguirei dizer tudo.
Ele ficou onde estava.
— Está bem — concordou. — Eu tive a minha chance de falar. É justo que você tenha a sua.
— Há cinco anos — começou ela. — Há cinco anos, existiam coisas que eu ainda não era capaz de entender. Eu vivia maravilhada por tudo. Pelo sucesso, pela carreira, pelas luzes que se acendiam sobre mim por onde quer que eu passasse. — As palavras vinham fáceis e rápidas. Anahi sentia-se mais forte agora. — Tudo aconteceu de uma só vez, sem que eu tivesse tempo para me habituar a tantas mudanças. De repente eu me vi apaixonada por Alfonso Herrera. — Riu e enxugou as lágrimas com as pontas dos dedos. — O admirado Alfonso Herrera. Você precisa entender isso. Num minuto você era uma imagem, um rosto e um nome numa capa de disco. No minuto seguinte, deixou de ser o artista famoso e se transformou num ser de carne e osso. Eu me apaixonei imediatamente.
Molhou os lábios e se moveu até a janela, onde ele estava.
— E minha mãe... minha mãe era responsabilidade minha, você entende, Alfonso? Sempre me senti assim, era algo que não podia mudar de uma hora para outra. Não conseguia me abrir com você, não porque não quisesse, mas porque não podia. Eu tinha muito medo e não estava segura do que você sentia em relação a mim. Você nunca disse que me amava.
— Eu tinha medo — murmurou Alfonso. — Muito medo do que sentia por você. Você foi a primeira mulher que eu amei, Anahi. — Sorriu com amargura. — E estava sempre me evitando. Eu era capaz de ler uma placa na sua testa: Não ultrapasse. Sempre que tentava me aproximar, a placa aparecia.
- Você sempre quis demais. — Abraçou-se, num gesto de autodefesa. — Mesmo desta vez, na Cornualha, nunca parecia ser o suficiente. Parecia que você estava esperando mais.
— O seu corpo não era o suficiente para mim, Anahi. Não foi apenas para dormir com você que eu esperei tanto tempo.
Devagar, ela chegou mais perto. Olhou para ele, captando cada detalhe daquele rosto tão querido: as sobrancelhas escuras e espessas, os olhos azul-esverdeados, o contorno dos lábios, o semblante cansado, de quem não dorme bem há vários dias. Ela o amava muito mais agora do que antes. Como mulher, não como a criança de cinco anos atrás. Uma mulher podia amar sem medo, sem restrições. Ergueu a mão e tocou-lhe o rosto com as pontas dos dedos.
Então estavam novamente nos braços um do outro, bocas coladas. As mãos de Alfonso acariciavam-lhe os cabelos. Murmurava coisas que ela não precisava entender, aprofundava o beijo com voracidade. Depressa e com impaciência, começaram a despir um ao outro. Nada de palavras. Para quê?
Ansiavam pelo contato nu de seus corpos, queriam entregar-se sem reservas, preencher o vazio daqueles dias.
Deitaram-se sobre o tapete, pele contra pele, trêmulos de ansiedade e expectativa. A boca de Alfonso não era mais ávida do que a dela. Consumiam-se no mesmo fogo, derretiam-se no mesmo desejo. Abraçaram-se, sôfregos e desesperados. Anahi implorou entre sussurros que ele viesse logo, que não demorasse, que não prolongasse aquela tortura. Ela o queria tanto, amava-o tanto...
Moviam-se num ritmo alucinante, gemendo de agonia e paixão. Corpos unidos, úmidos, entrelaçados. Respirações se confundindo. Cada vez mais alto, cada vez mais rápido...
— Alfonso! — gritou ela ao atingir o clímax, e abraçou-o com força.
Por alguns instantes não se moveram, nem falaram nada. O tempo perdia toda a sua extensão quando estavam juntos. Tensão, raiva e desespero, tudo havia passado. Sobrara apenas o contentamento, a satisfação.
— Alfonso — murmurou, deixando os lábios acariciarem a pele dele.
— Hum?
— Acho que ainda tinha algo a dizer, mas fugiu da minha cabeça.
Alfonso levantou a cabeça e sorriu.
— Não devia ser nada importante.
— É, talvez não. — Sorriu também e acariciou-lhe o rosto. — Era qualquer coisa relacionada a amar você e não querer mais nada na vida a não ser ficar ao seu lado. Nada de importante.
Alfonso inclinou a cabeça para os seios de Anahi, detendo-se neles por alguns segundos.
— Não tivemos tempo para mais nada — murmurou ele.
— Eu estava com pressa de ter você dentro de mim.
— Eu também tinha pressa, mas desta vez... — Começou a beijar-lhe o pescoço, os ombros, o colo. — Desta vez nós vamos bem devagar. O que acha se diminuirmos o compasso e colocarmos um pouco mais de orquestrarão? — sugeriu maliciosamente, enquanto os dedos se detinham em um dos mamilos.
— Concordo; mais orquestração, Alfonso... — As palavras se confundiram com um gemido de prazer quando a língua de Alfonso encontrou o lóbulo da orelha. — De novo, meu querido, devagar e com sentimento — sussurrou, e perderam-se definitivamente no compasso do amor.
A parceria haveria de durar para sempre.



FIM




 


 



  • MANUAL DA CONQUISTA - AyA - Adaptada : 
    Ele vai conquistá-la capítulo a capítulo! 

    Não há nada que a professora Anahi Portilla deseje mais do que uma noite selvagem com o vizinho do andar de baixo, o sexy jornalista Alfonso Herrera. Ao descobrir, acidentalmente, que ele comprou um manual para aprender a satisfazer as mulheres, ela se convence de que sua noite selvagem não irá acontecer nunca! Porém, para sua surpresa, Alfonso a procura para ter aulas particulares. Por ser uma mulher generosa, Anahi se vê na obrigação de contribuir para o bem de todas as mulheres e transformar Alfonso no melhor amante de todos os tempos, Para isso, eles terão de fazer como manda o manual... 
    Mas Anahi não sabe que Alfonso é o verdadeiro autor de Sexo para idiotas completos. E muito menos que ele é um amante sem igual. Felizmente, para ele, o mal-entendido cria uma grande oportunidade, que Alfonso não deixará passar. Anahi é professora, e dificilmente recusaria o pedido de um aluno... com uma pequena diferença: essa matéria será muito mais picante do que as da sala de aula! 
    http://fanfics.com.br/fanfic/27007/manual-da-conquista-aya-adaptada-aya


 



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • traumadarbd Postado em 23/09/2013 - 15:05:30

    que historia mais linda, uma das mais lindas que já li aki na fanfics, arrasou, adorei tudo, Los As mais do que perfeitos

  • isajuje Postado em 10/09/2013 - 17:13:16

    Eu errei ''/ não teve nada de casamento, só o casamento que o Alfonso iria propor antigamente e que revelação, hein? É tão bom ler histórias assim em que tem os seus baixos, acontecem umas tragédias (inevitável na vida, né), mas eles conseguem superar e viver um amor. Obrigada por compartilhar mais esta história conosco <3

  • lyu Postado em 10/09/2013 - 00:42:31

    AMEEEI

  • isajuje Postado em 09/09/2013 - 14:29:10

    CASAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMENTO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' estou apostando nisso, nem falo mais nada U_U

  • steph_maria Postado em 08/09/2013 - 13:41:20

    Kddddddddddddd vc???? morrendo por saber kd o Alfonsoo genteee????

  • lyu Postado em 08/09/2013 - 01:07:09

    ain eu tambem quero saber aonde ele ta, acho q ele nao encontrou o bilhete dela. UI HOT a proxima web

  • isajuje Postado em 06/09/2013 - 11:52:31

    Não vou tirar conclusões precipitadas sobre o Alfonso, mas eu quero saber... Onde está esse bendito desse homem? Será que ele sofreu algum acidente quando saiu com aquele carro? KKKKKKKKKKKKKK é, acho que não porque a mídia já teria conhecimento disso. Eu acho. Se eu fosse a Anahí eu teria pego já um avião de volta para lá U_U

  • steph_maria Postado em 05/09/2013 - 19:49:03

    Pelo amor de Deus kd o Alfonsooo?? muita covardia dele deixar a Anahi sozinha uma hora dessas =/

  • lyu Postado em 05/09/2013 - 02:46:05

    ain meu coração

  • isajuje Postado em 04/09/2013 - 11:43:02

    Posta mais u.u (via celular haha)


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