Fanfics Brasil - parte 2 Milionário do mês

Fanfic: Milionário do mês | Tema: Vondy


Capítulo: parte 2

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"Olá, eu sou Meri, a caseira. Estou muito ocupada, por isso não estou aqui no momento, e é bem provável que você não me encontre durante a sua estada por aqui. Esta é a chave da casa. A cozinha está muito bem abastecida. A cidade de Hunter`s Landing fica a apenas 20 minutos de distância, caso precise de mais alguma coisa. Espero que você e os outros que virão em seguida aproveitem muito bem o lugar."


 


Christopher amassou o bilhete sem pensar e o apertou com força.


Os outros.


Voltou então 10 anos no tempo, retornando a uma época em que ele e os seus amigos chamavam a si mesmos de Os Sete Samurais. Haviam acabado de se graduar em Harvard, depois de quatro anos difíceis que os haviam tornado mais próximos que irmãos de sangue. Tinham a vida inteira pela frente com uma gloriosa estrada rumo ao sucesso. Ele se lembrou da noite em que haviam tomado umas cervejas a mais e jurado construir uma casa juntos para voltarem a se encontrar nela 10 anos depois. Cada um deles passaria um mês na casa e depois todos se reuniriam no sétimo mês para brindar as suas conquistas.


Pelo menos aquele era o plano...


Christopher balançou a cabeça, tentando afastar as imagens do passado. Colocando a chave na fechadura, ele abriu a porta, entrou na casa e se deteve logo no foyer. De lá, pôde ver uma sala enorme, com paredes de madeira brilhantes, uma grande lareira, onde o fogo já crepitava, e vários móveis que pareciam bem confortáveis.


Aquilo era melhor do que uma cela, pensou ele. Lembrou-se então da caseira e da cidade que ficava próxima e torceu para não ser incomodado por muita gente durante a sua estada. Já era suficientemente ruim ter que ficar enfiado ali. Ele não precisava de companhia para piorar ainda mais as coisas.


Seu intuito não era o de fazer amigos, e sim honrar o desejo de um amigo que havia perdido tanto tempo atrás.


Cerca de uma hora depois, Dulce Maria pegou a enorme cesta que havia trazido consigo no banco do carona e saiu de seu carro, batendo a porta. Suas botas escorregaram no chão lamacento, mas ela enterrou os saltos na neve e conseguiu se equilibrar. A última coisa de que precisava agora era encontrar o primeiro convidado da casa de Hunter Palmer toda suja e molhada.


— Que bela primeira impressão eu causaria — murmurou ela, enquanto olhava para a casa.


A luz vertia das altas janelas para cair sobre o chão em raios douradas. A fumaça que saía da chaminé de pedra subia em espirais ao sabor do vento gelado que soprava do lago. A neve havia se acumulado no teto inclinado da casa e nos numerosos pinheiros do jardim da frente.


O frio e o silêncio que a neve trazia consigo sempre haviam parecido mágicos para Dulce. Tudo o que ela queria, naquele exato momento, era estar no conforto de sua casa, em Hunter`s Landing, sentada ao lado de sua própria lareira, com uma taça de vinho branco e um bom livro.


Em vez disso, porém, ela estava lá para cumprimentar o primeiro dos seis homens que passariam 30 dias, cada um, na mansão do lago. Dulce sentiu um frio na barriga, mas lutou para superar a própria ansiedade. Aquilo era importante demais para a sua cidade, e para ela, pessoalmente.


Segundo a carta oficial que recebera há duas semanas, referente ao espólio de um homem chamado Hunter Palmer, nos próximos meses, seis homens diferentes chegariam à cidade de Hunter`s Landing para passar, sucessivamente, trinta dias na linda mansão. Caso todos cumprissem o acordo e passassem, cada um deles, um mês inteiro na casa, a cidade receberia uma doação de 20 milhões de dólares, além da própria casa, que seria transformada num centro de recuperação para pacientes em tratamento de câncer.


Dulce respirou fundo mais uma vez para acalmar os seus nervos. Como prefeita de Hunter`s Landing, era seu dever assegurar-se de que os seis homens se ativessem às regras estipuladas no testamento de Hunter Palmer. Ela não podia permitir que a sua pequena cidade perdesse a oportunidade de ganhar uma soma em dinheiro que lhe permitiria reformar a clínica, construir uma nova cadeia...


Ela sorriu em meio aos seus devaneios. Agarrou então a cesta com mais força, puxou as lapelas de sua jaqueta preta, e se empertigou, preparando o seu melhor sorriso para conhecer o primeiro dos homens que poderia mudar o destino de sua cidade.


Determinada, ela inspirou o ar frio e rumou para a porta da frente. No caminho, porém, tropeçou num pedaço de gelo e escorregou.


— Oh, não!


Com os olhos arregalados, ela se agarrou à cesta e agitou os braços numa tentativa desesperada de recuperar o equilíbrio. Seus pés, porém, não conseguiram se firmar.


— Oh! — gritou ela, ao cair no chão com tanta força sobre o traseiro que seus dentes trincaram. A cesta caiu para o lado e ela chegou a rosnar, esperando que ao menos o seu conteúdo estivesse bem embalado.


— Ora, ora, mas isso não é mesmo perfeito?


A porta da mansão se abriu, lançando luz sobre Dulce. Ela piscou várias vezes, olhando para o homem cuja silhueta se delineava na entrada. Meu Deus! Não era assim que ela havia planejado se apresentar a Christopher Uckermann.


— Quem é você? — perguntou ele, sem fazer nenhuma menção de ajudá-la a se levantar.


— Eu estou bem. Muito obrigada pela sua preocupação — disse ela, encolhendo-se ao sentir o frio se infiltrar em seu jeans. Lá se ia a boa impressão que ela queria causar. Talvez fosse melhor rastejar de volta até o carro e começar tudo de novo.


— Se você veio pedir alguma coisa, fique sabendo que não sou o proprietário desta mansão — disse ele.


— Uau! — Por um momento, Dulce esqueceu completamente de fazer qualquer tentativa de se levantar... e que aquele homem, assim como os outros cinco que viriam depois dele, poderia significar uma herança inesperada para Hunter`s Landing. Ficou simplesmente sentada, olhando para ele com espanto. — Que imbecil!


— Como?!


— Eu falei em voz alta?


— Sim.


— Sinto muito.


Droga! Nada estava saindo conforme o planejado.


— Você se machucou?


— Não, só o meu orgulho — admitiu ela, embora seu traseiro estivesse doendo bastante e o gelo que se derretia embaixo dela não ajudasse muito também. Ela, contudo, tinha que tirar o melhor proveito daquela situação. Dulce ergueu uma das mãos na direção dele. — Pode me dar uma ajuda aqui?


Ele resmungou alguma coisa, desceu os degraus com cuidado e a ergueu num único e rápido movimento.


Os dedos dele eram fortes, quentes e muito agradáveis ao toque. Bem, ela não esperava por isso. Ele soltou sua mão como se tivesse sido queimado, e ela ficou se perguntando se ele também havia sentido aquele lampejo de algo quente e interessante ao tocá-la.


Dulce deu umas batidinhas para limpar a sujeira enquanto olhava para ele. Por algum motivo, ela havia esperado um homem mais velho, mas não era o caso. Alto e esbelto, ele tinha uma cintura estreita, ombros largos e pernas longas. Considerando a facilidade com que a havia erguido do chão, ele devia ser forte também. Não que ela fosse pesada, mas certamente não era do tipo magricela como certas mulheres tão na moda hoje em dia.


Um homem como aquele normalmente era mais do que suficiente para fazer seu coração saltar pela boca. A expressão séria em seu belo rosto, porém, bastava para fazer com que até mesmo ela pensasse duas vezes. Seu cabelo preto chegava até o pescoço, num corte moderno. Seus olhos azuis estavam apertados e focados nela, cheios de suspeita. Seus lábios estavam cerrados numa linha implacável, deixando bem claro o quanto ela não era bem-vinda ali.


— Nossa! Você está mesmo tão mal-humorado ou isso é só comigo?


Ele bufou.


— Quem quer que você seja — disse ele, resmungando baixinho —, eu não a convidei para vir aqui, nem estou interessado em conhecer os vizinhos.



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Autor(a): Beea London

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— Isso é muito bom — disse Dulce, sorrindo diante da óbvia irritação dele —, uma vez que você não tem nenhum vizinho. A casa mais próxima daqui fica a quilômetros, ao norte. Ele franziu as sobrancelhas. — Então quem é você, afinal? — Dulce Saviñón — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 117



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  • lelema Postado em 03/05/2016 - 18:08:07

    Ameiiiiii

  • stellabarcelos Postado em 18/11/2015 - 01:31:39

    Amei amei amei! Muito lindos!

  • mundovondy Postado em 19/09/2013 - 20:47:49

    ooi eu só queria dizer que eu amei muuuito essa fic achei uma pena ser curta :( espero q tenha bastante ideias p uma mais além parabéns de vdd eu amei

  • anapvondy Postado em 14/09/2013 - 19:44:45

    Oii Beea!! Passando para avisar que sua fanfic foi divulgada em nossa página do facebook Estórias de Gente Vondy!Caso a divulgação seja indesejada pode informar a nossa equipe que excluiremos o post em questão ;)

  • mundovondy Postado em 14/09/2013 - 16:00:04

    AAAANWWW Q LINDOOOOS *---* ay mds q amorzinho os dois

  • larivondy Postado em 14/09/2013 - 11:28:28

    ameeeeeei a web, perfeeita!!

  • mundovondy Postado em 14/09/2013 - 10:56:39

    SOCORRO christopher admitiu q a ama o/o/o/ anw q lindos ay to chorando

  • alwaysvondy Postado em 09/09/2013 - 18:55:13

    nem preciso dizer q amei a web né? sahushausha pena q chegou ao fim :/

  • beeal Postado em 09/09/2013 - 14:09:39

    obrigada por não me esquecer. haha' Super lindo esse final, sou apaixonada pelo lado romântico do Christopher. Aliás, sou apaixonada por todos os lados dele. (66

  • alwaysvondy Postado em 09/09/2013 - 14:05:46

    aaaaah q bom q apareceu nena *-* sem problemas... ele falando q ama ela<333333


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